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"Não me odeie"

1 semana depois...

Ludmilla's POV:

Já se faziam uma semana desde que Brunna havia me ligado para que eu pudesse ouvir que ela estava conseguindo seguir em frente perfeitamente com Caio.

E durante toda essa semana eu não a atendia, não falava com ela quando precisava ir buscar as crianças e definitivamente eu não a olhava.
Ela até pediu para que Dayane e Larissa conversassem comigo sobre o que estava acontecendo, e então eu contei para elas o que havia acontecido e pedi que elas não falassem nada para Brunna e elas assim me respeitaram.

- Ludmilla? - escuto a voz de Renatinho adentrar meu escritório, saio de meus pensamentos e a observo.

- Renatinho, o que faz aqui?

- Eu só queria ver minha melhor amiga, posso?

- Já está aqui não é mesmo? Como está? - perguntei.

- Ora ora, que mau humor é esse? A bonitinha ali do lado de fora não anda te dando? - revirei os olhos e olhei seriamente para Renatinho.

- Desculpa, não está mais aqui quem falou. - disse levantando as mãos para o alto.

- Do que realmente se trata sua vinda aqui, Renatinho? Estou trabalhando, seja rápido!

- Eu percebi que você está de mau humor ultimamente, você quer conversar sobre o que houve ou vai ficar guardando toda essa mágoa para sí? - olhei para Renatinho e pude perceber que ele realmente estava preocupado, me xinguei mentalmente por ter a tratado mal.

- Renatinho, me desculpe. É que semana passada aconteceu uma coisa que realmente me tirou do sério. - observei a mesma que apenas me olhava com seu olhar de "prossiga".

- Semana passada Brunna me ligou durante a transa dela com Caio e eu sei que é errado, mas eu quis matar ele por estar tocando ela, por estar fazendo ela geme o nome dele e não o meu, enfim... não é só isso, a questão é que eu mereço respeito, eu jamais faria isso com ela, eu jamais ligaria no meio da minha transa com Emily ou qualquer outra mulher.
O que mais me estressa é que ela está agindo como se nada tivesse acontecido, tentando sorrir pra mim e conversar comigo como se estivesse tudo numa boa. Eu já estou cansada dela agindo como uma santa, eu juro que se ela tentar mais uma vez ser "gentil" comigo, eu vou acabar explodindo e jogando tudo isso na cara dela, porque minha paciência está por um fio. - olhei para Vero que estava com a boca aberta em espanto.

- Eu honestamente não consigo acreditar que Brunna tenha feito isso, mas, se você diz que ela fez, eu vou acreditar em você. Porque você é minha melhor amiga e só a sua opinião importa, mas não sei se consigo acreditar que ela tenha feito isso sem motivo.

- Dayane e Larissa disseram o mesmo, mas acho que ela fez isso pra me provocar pelo fato deu estar namorando com Emily, e além do mais eu levei as crianças pra passarem o dia das mães comigo e Emily no dia em que ela fez isso.

- Pode ser que seja isso, caralho Ludmilla, como você tira os filhos de uma mãe no dia das mães? Você também não se ajuda! Parece que tem merda no lugar do cérebro.
Mas ainda assim, isso está bem estranho, Brunna não é tão pervertida assim. E se é, bom... eu simplesmente não conheço esse lado dela.

- Tanto faz, mas enfim, estou com o horário do almoço livre, vamos almoçar juntas?

- Claro, Gasparzinho!

- Emi, estou indo almoçar com a Renatinho, mais tarde volto. - falei dando um selinho na mesma.

- Tenha um ótimo almoço, amor.

Brunna's POV:

Essa infantilidade de Ludmilla me ignorar estava me levando à loucura, aquilo era totalmente desnecessário, eu entendo que escondi os nossos filhos dela, mas já tem mais de um mês que ela descobriu sobre a existência deles e não esquece dessa história.
Eu já tinha pedido que Dayane e Larissa conversassem com ela, porém elas disseram que Ludmilla as pediu para não falarem o motivo disso tudo para mim, e eu as entendo, eu não pediria para Dayane me contar e perder a confiança de Ludmilla que ela acabou de reconquistar, após não contar para ela sobre as crianças. Pedi até mesmo para Renatinho, mas eu sabia que mesmo ele concordando, ele não me contaria nem se ela quisesse, ele é totalmente leal a Ludmilla.
Então eu já tinha decidido que eu mesma tiraria essa história a limpo, porque eu não aguento mais ser gentil e ser tratada como uma qualquer.
Assim que eu saísse do trabalho eu passaria em seu apartamento e faria ela me escutar mesmo que não quisesse.

Ludmilla's POV:

- Amor, hoje eu não posso ir pro seu apartamento, eu vou ter um jantar de família, porque alguns parentes meus estão vindo de New York. - disse Emily para mim e honestamente eu suspirei em alívio, pois eu estava cansada demais e precisava de descanso.

- Tudo bem, meu bem. Eu só não me proponho a ir contigo, pois estou muito cansada hoje.

- Tudo bem, até amanhã, amor!

- Até, Emi. - falei e recebi um selinho.

Então desci para que meu motorista me levasse até meu apartamento.

[...]

Cheguei em meu apartamento e tratei de tomar meu banho, jantar e escovar meus dentes.
Estava deitada em meu sofá assistindo tv quase adormecendo quando então escuto minha campainha soar, achei estranho porém caminhei até a porta e apenas a abri, e então eu quis me matar por não ter olhado no olho mágico de quem se tratava.

- O que faz aqui?

- Ludmilla, já chega dessa infantilidade. - disse adentrando meu apartamento.

- Sim, Gonçalves, pode entrar no meu apartamento, eu não ligo. - falei ironicamente.

- Nada mudou por aqui. - disse observando tudo e sentando em meu sofá, eu apenas a observei.

- Brunna, você pode por favor se retirar? Está tarde, eu tive um dia muito corrido e cansativo, não tenho energia pra brigar contigo.

- Eu tenho, tenho energia para nós duas, então vamos sentar aqui e conversar sobre o que está acontecendo. Porque nós temos filhos juntas e eu não quero dar esse exemplo de duas mães que não se suportam, porque eu consigo fazer isso e sei que você também, então não torne as coisas difíceis para nós duas, seja adulta e madura o suficiente para lidar com essa conversa, vamos parar com essa sua hipocrisia e esse seu espírito vingativo, não vai nos levar a nada e...- escutei tudo aquilo tentando me controlar, mas então eu não consegui.

- Quem é você pra me falar sobre hipocrisia, sobre ser madura e até mesmo sobre espírito vingativo? Você me ligou durante sua transa com seu maridinho e eu ainda fui obrigada a ouvir você gemendo o nome dele e você vem na minha casa me chamar de imatura e hipocrita? Se olha no espelho, Gonçalves. Eu jamais faria isso contigo, eu jamais faria isso, porque eu não sou esse tipo de pessoa e eu jamais pensei que você fosse também. Mas você fez apenas para se vingar já que eu peguei as crianças no dia das mães e porque não aceita que estou com Emily, muito madura você.

- Ludmilla, do que está falando? Eu jamais faria isso, ainda mais com você! Eu não faria isso pelo simples fato de você estar com aquela mulherzinha e muito menos por você os levar para passar o dia das mães com você, porque você estava certa, eu já tinha tirado muitos dias das mães de você, então eu me conformei com aquilo, outros anos virão, mas ainda espero que acredite quando eu digo que não fiz isso.

- Brunna, pelo amor de Deus, para de dar uma de santa! Se não foi você quem me ligou do seu próprio celular, quem foi? Checa suas ligações recentes de uma semana atrás! Você agiu como uma vadia, Brunna. - olhei para Brunna que já estava colocando as mãos na cabeça e então eu saquei tudo o que havia acontecido, tinha sido Caio e não ela, Brunna então pegou seu celular e começou a vasculhar até achar a ligação.

- Ludmilla... me perdoa por isso, eu não queria que você ouvisse aquilo, nunca na sua vida, você não merece isso, sinto muito.

- Eu te perdoo porque sei que não foi você e sim o seu marido "perfeito". - falei a olhando.

- Há cada dia que se passa eu percebo que ele está longe de ser perfeito, estou te pedindo desculpas pelo comportamento dele, mas honestamente, você não tem o direito de me chamar de vadia, quando eu te conheci, achei que tinha encontrado a pessoa com quem eu iria passar o resto da minha vida. E você me deixou, você escolheu me deixar de fora de tudo o que estava acontecendo entre você e Ariana. Agora eu terminei de colar os pedaços, mas eu não vou te pedir desculpas pela forma com que eu consertei o que você quebrou. - respirei fundo e olhei para Brunna e então deixei meus sentimentos tomarem conta de mim.

- Brunna, talvez eu não tenha te superado cem porcento, talvez tenha uma parte de mim que nunca vai te superar. - falei me aproximando de Camila, que estava parada me observando.

- E honestamente em todo aquele tempo eu não sei o que doeu mais, te deixar e ter que ir embora, depois de algum tempo realmente te ver indo embora da minha vida quando eu descobri que você estava com Caio ou saber que depois da minha escolha você nunca mais iria querer ficar. E mesmo que eu diga que não, eu percebi que eu não quero viver longe de você. Quero dizer... viver sem falar contigo, sem saber como foi seu dia, o que você fez, como está se sentindo ou o que as crianças aprontaram contigo. Até porque, longe fisicamente de você eu já estou. - falei acariciando seu rosto e vendo Brunna fechar seus olhos com meu carinho e então os abrir novamente.

- Eu tentei te odiar durante todo esse tempo em que estou aqui, mas odiar você é mais exaustivo que tudo. E eu não quero mais te odiar. - e então vi Brunna chegando um pouco mais perto de mim e pude sentir sua respiração se misturando com a minha, e aquilo foi o suficiente para fazer todo meu corpo se arrepiar.

- Então não me odeie, me ame, esteja sempre comigo, nunca mais saia de perto de mim, nunca mais me abandone, nunca mais deixe de me mandar uma mensagem perguntando do meu dia, e...

- não esperei que Brunna dissesse mais nada, a puxei para um beijo e ela não demorou um segundo sequer para corresponder, nossas bocas se encaixavam perfeitamente, e por Deus... como eu senti falta daquilo, de seu beijo, de seu cheiro, da sensação de sua respiração se misturando com a minha, de nossas línguas travando uma batalha incansável.

Ficamos alguns minutos nos beijando até que o celular de Brunna toca.
Nós então paramos de nos beijar e Brunna pega o mesmo.

- Oi, tudo bem, eu já estou a caminho de casa.

Ok, até mais.

Ela me olha e eu já entendo de quem se tratava.

- Caio não consegue mais fazer Jasmine muito menos Michael tomarem um banho e descerem para jantar desde que você voltou. - disse sorrindo leve para mim.

- Eles puxaram a implicância de mim, eu sei.

- Ainda bem que não precisei dizer nada dessa vez. - disse me fazendo rir.

- Até mais, Bru. - falei e a vi abrindo o maior sorriso desde que voltei. E então estranhei.

- O que? - perguntei.

- Você me chamou de Bru, você nunca mais tinha me chamado disso.

- Bom, eu acho que posso voltar a fazer isso.

- Eu adoraria que fizesse isso. - disse se aproximando e me dando um selinho e um abraço longo e apertado.

- Eu preciso ir, se cuide, Lolo.

- Até mais, Bru.

- Espera, mas antes de ir, quero que fique com isso. - disse Brunna me estendendo a mão, peguei o que estava em sua mão confusa e a olhei.

- Uma chave?

- A chave lá de casa, quando quiser ir, só ir. - disse piscando para mim.

- Então se é assim, espere um minuto. - falei levantando para buscar uma chave reserva assim voltando e entregando para ela.

- Tome a sua também. - falei sorrindo e a vi saindo para ir embora.

Eu não acredito que tudo aquilo havia acontecido.

Brunna's POV:

Por mais que aquilo parecesse certo, não era nada certo. Eu trai Caio que sempre cuidou tão bem de mim e me ajudou durante todo o processo, mas o fato de que ele errou armando para que Ludmilla ficasse chateada comigo não sai de minha cabeça, talvez Caio não seja uma pessoa tão boa quanto se parece ser, então agora mesmo eu estava com uma pulga atrás da orelha sobre ele.

Dirigi para casa com o pensamento apenas em Ludmilla e no que aconteceu esta noite, meu sorriso estava de orelha a orelha, mesmo sabendo que não deveria, uma parte de mim acendeu uma esperança extremamente grande de que nós duas poderíamos nos acertar e sermos uma família feliz com nossos filhos, Michael e Jasmine amariam isso e honestamente, eu também.

Assim que cheguei em casa pude ouvir as crianças descendo como uma furacão da escada.

- Olá meus amores, como vocês estão? - perguntei feliz e vi Michael se afastar devagarinho.

- A senhora não vai brigar comigo e com Jasmine por termos descido a escada correndo?

- Hoje não, filho. Eu estou muito feliz para isso. Nada vai me aborrecer hoje.

- Graças a Deus, porque eu quebrei a porta do quarto brincando com Jasmine hoje. - disse Michael sorrindo para Jasmine, e por mais que eu quisesse brigar com eles, eu não conseguia, eu os amava tanto e eu estava tão anestesiada pelo o que aconteceu entre Ludmilla e eu.

- Mama, nós estávamos te esperando para jantar e tomar banho, porque está feliz e porque demorou tanto? - disse Jasmine colocando a mão em sua cintura e comecei a rir de como ela se parecia comigo.

- A mama está muito feliz porque salvou a vida de duas pessoas que se amam muito hoje, e eu demorei por isso. - falei e vi que Caio se aproximava, o mesmo foi me dar um beijo e eu então apenas me abaixei novamente para beijar meus filhos.

- Eu não mereço um beijo? - perguntou confuso.

- Depois que eu tomar um banho, porque você não gosta de me beijar quando estou suada, esqueceu? - perguntei dando uma desculpa, eu não podia fazer aquilo hoje, eu não podia tirar o gosto dos lábios de Ludmilla e subsistir pelos de Caio, eu não queria aquilo.

- Isso é verdade, então espero até você tomar um banho. - falou saindo e indo para a sala.

- Mama, quando eu tiver minha esposa eu não quero ter essa frescura de não beijar ela quando ela estiver suada. - disse Michael baixinho me fazendo rir.

- Você vai ser um marido incrível, filho. - falei abraçando ele. - Vamos subir para vocês tomarem um banho, porque os meus dois porquinhos precisam jantar, escovar os dentes e dormir. Amanhã vocês têm aula, esqueceram?

- Não, eu estou muito animada pra amanhã, porque teremos prova! - disse Jasmine, me fazendo lembrar que aquilo era um comportamento meu.

- Você é mesmo minha irmã? Por que honestamente, estou totalmente desanimado. - e vendo Michael dizendo esse tipo de coisa, creio que isso era uma atitude de Ludmilla.

- Filho, você vai se sair bem nas provas, você tem que começar a gostar mais de estudar. - falei e o mesmo assentiu. - Agora subam para tomarem banho e depois jantarmos.

[...]

Após eu também tomar um banho, desci e jantei com meus filhos. Assim que terminamos os coloquei para dormir e também fui deitar, Caio estava mexendo em seu celular no sofá.
Então percebi que seria a hora perfeita para fingir que eu estava dormindo, para que ele não tentasse nada comigo esta noite.
Após um tempo eu já estava quase caindo no sono quando ouvi a porta do quarto ser aberta e escutei o mesmo dizendo algumas coisas:

- Essa droga de hospital está te consumindo tanto, que nós quase nem conseguimos mais transar direito, eu quero ter um filho contigo, Brunna. Ah, você já está dormindo. - disse passando a mão em meus cabelos.

- Um filho nosso e não esses projetos de Ludmilla Oliveira que você tem em casa. Eu quero um mini Caio correndo por aqui. - disse Caio e eu apenas continuei fingindo que estava dormindo.

Eu amava Caio, bom, pelo menos eu pensava que amava, porque honestamente, eu não queria ter um filho com Caio, a ideia disso me parecia extremamente estranha, eu não me via preparada para aquilo e pensando nisso, pude perceber que talvez... talvez eu não o amasse tanto quanto eu achava, porque se eu o amasse de verdade eu não teria me deixado levar pelo momento que tive com Ludmilla e muito menos acharia a ideia de ter um filho com ele algo totalmente estranho.

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