*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.*.

Isabelly's POV:

Eu estava a caminho para dar início ao meu grande plano, Ludmilla seria minha mesmo que forçadamente.

- Atrasada como sempre.

- Eu gosto de fazer uma entrada dramática.

- Que seja, desembucha o que quer pois não tenho tempo.

- Ludmilla Oliveira não é uma santa e isso é óbvio, mas ninguém sabe do que Ludmilla já foi capaz.

- Do que está falando?

- Ludmilla já matou uma pessoa.

- E o que te faz pensar que conseguiríamos provar que ela já fez isso? A mulher consegue cobrir tudo de errado que faz, inclusive conseguiu cobrir isso.

- Eu vou conseguir que ela confesse isso e você irá mandar cartas ameaçando matar a namoradinha dela caso ela não termine e suma da cidade, tenho certeza que ela terminará para salvar a garota. Você faz ela sumir, consegue uma boa grana e deixo a garota de presente para você.

- Faça isso e me mantenha informado, começarei a organizar as questões da chantagem. Temos um acordo.

- Eu sabia que você não resistiria.

[...]

Ludmilla's POV:

Brunna e eu passamos alguns dias juntas na antiga casa de minha avó e confesso que aproveitamos cada momento como sempre.

Confesso que ando aproveitando muito tempo até com a família de Brunna, todos além do pai dela eram bem tranquilos, Jorge ainda não conseguiu me perdoar pelo o que falei, mas creio que um dia irá.

Gosto de brincar bastante até com a irmã de Brunna, me apeguei bastante a pequena Sofia, que é a cópia fiel da irmã.

Saí de meus pensamentos quando Larissa adentrou minha sala.

- Senhorita Carvalho.

- Essa correspondência chegou para a senhora.

- Obrigada. Senhorita Carvalho, você está solteira?

- Sim, senhora. Por que?

- Você fica com mulheres?

- Senhora... eu prefiro que isso não aconteça entre nós, porque preciso muito desse emprego.

- Não, não estou perguntando isso por interesse meu, senhorita. Dayane, ela é a interessada e confesso que não aguento mais ela sempre me pedir para lhe perguntar isso, mas creio que deveria dar uma chance a ela se também for de seu interesse.

- Perdão por achar que era um interesse seu senhora, mas enfim, pode passar meu número para ela.

- Certo, obrigada mais uma vez.

- Disponha.

Observei a carta e logo comecei a abri-la.

"Espero que entenda que isso realmente é algo pessoal! Tenho dois pedidos para você, o primeiro: se afaste de Brunna Gonçalves.
Segundo: Suma de Miami.
Caso não obedeça, matarei ela da pior forma possível e farei você assistir toda a cena. A escolha é sua! Você pode ter parado de usar minhas drogas, mas sinto falta do seu dinheiro, então desembolse cem mil reais em minha conta, não preciso falar o número, você já deve saber de cor.
Caso não cumpra, matarei a garota e ainda soltarei seu segredinho para o mundo.
~ Com amor, Raul. ~"

Comecei a congelar, sentir o meu mundo girando e tentando entender o que tinha acontecido.
Por que? Qual o motivo dele estar fazendo isso?
Eu nem falava com ele há um bom tempo, eu havia pago tudo o que eu consumia na época e muito mais.
E que porra de segredo era esse que ele sabia? Será que... Não, não pode ser! Só duas pessoas sabiam disso, Dayane e Isabelly. Dayane jamais usaria isso contra minha pessoa e não creio que Isabelly tenha chegado a esse ponto, eu só estou sendo paranóica, tenho que dar um jeito de resolver isso.

- Está tudo bem, Ludmilla?

- Isabelly, o que faz aqui?

- Que sem educação, eu perguntei primeiro.

- Eu estou bem! Agora o que está fazendo aqui? Não tenho tempo para suas brincadeirinhas.

- Que pena, porque hoje eu realmente vim afim brincar. Eu sei do seu segredinho, Ludmilla.

- Isabelly, hoje não é um bom dia. Então por favor, não me venha com suas palhaçadas.

- Eu sei que você matou aquela garota, Oliveira.

Era só o que faltava, para eu começar a surtar, e sim comecei a surtar internamente e a transpirar de uma forma que eu jamais havia transpirado na minha vida.

- Do que você está falando?

- Não banca a desinformada, você sabe do que estou falando. Naquele dia em que estávamos dormindo juntas você teve um pesadelo a respeito disso e você me contou ou se esqueceu? Mas enfim, agora me escuta bem, você vai terminar com Brunna e obviamente não vai explicar para ela o porque, caso tente fazer isso eu acabo com ela, prosseguindo: vai casar comigo, sair de Miami e seremos felizes para sempre ou eu soltarei seu segredinho para o mundo inteiro e Raul irá mandar matar Brunna. E caso você tente avisar algum policial ou algo do tipo, saiba que você está sendo vigiada e ouvida por todos os lugares em que frequenta. O que me diz?

- Você é nojenta, Isabelly. Desprezível!

- Eu avisei que você se arrependeria.

- Você não pode provar isso a ninguém.

- Uma pena que eu gravei toda a conversa, só para deixar avisado, você tem vinte e quatro horas para se livrar dela e mudar para outra cidade comigo ou ela morre. Bye bye.

E foi naquele momento em que eu comecei a me desesperar totalmente, senti meu rosto ardendo de tanta raiva e minha garganta se fechando para conter o meu choro, eu estava feliz pela primeira vez na vida e infelizmente estava sendo obrigada a revogar tudo isso, mas eu faria de tudo para que isso não acontecesse, logo tratei de ligar para minha advogada.

- Dayane, eu preciso de você, urgente.

- O que aconteceu?

- Pessoalmente, Dj.

- Certo, estou a caminho.

A espera por Dayane estava me deixando cada vez mais nervosa, porém de repente sinto meu celular vibrar em meu bolso.

~ Ligação on ~

- Oi amor. Eu te liguei porque senti uma sensação estranha, queria saber se está tudo bem. - minha vontade era de chorar e contar tudo para Brunna, porém nem tudo o que queríamos era o que poderíamos ter.

- Oi Bru, está tudo bem sim. Eu já ia te ligar, preciso te ver hoje.

- Eu também preciso te ver, estou com saudades amor.

- Eu também. Você pode ir ao meu apartamento?

- Claro que posso.

- Certo, vou mandar o motorista te buscar.

- Tudo bem.

- Bru?

- Sim, Lolo.

- Eu só queria te dizer que independente de qualquer coisa que acontecer, eu sempre vou te amar.

- Eu também sempre vou te amar, sol. Por que isso parece ser uma despedida?

- Nada, é só impressão, agora vou desligar porque tenho uma reunião. Eu te amo.

- Tudo bem, eu te amo.

~ Ligação off ~

- E aí palmito. - olhei para Dayane e apenas comecei a digitar em meu celular.

"Vamos para um lugar em que eu nunca tenha ido contigo ou sozinha, mas um lugar que só poderá estar nós duas"

Ela me olhou e apenas se levantou para sair de minha sala.

[...]

- Pronto, você nunca veio na minha casa nova. Desembucha o que está acontecendo?

Olhei para ela e comecei a retirar toda minha roupa.

- Eu já sabia que você era tão fácil assim, mas não precisava me mostrar essa anaconda aí, misericórdia como Brunna aguenta isso?

Olhei para ela com a sobrancelha arqueada a repreendendo. Digitei em meu celular novamente.

"Vamos para outro cômodo da casa e lá explico"

Logo vi Dayane se dirigindo à outro cômodo.

- O que diabos aconteceu?

- Isabelly e Raul estão me ameaçando.

- O desgraçado que te viciou em drogas e a louca da Isabelly? Como? Com o que?

- Isabelly contou meu segredo para ele, se eu não sair de Miami, terminar com Brunna e me casar com Isabelly, eles vão soltar meu segredo para todos e matar Brunna. Dayane, eu preciso de ajuda!

- Puta que pariu! Ludmilla, eu não creio que seu segredo seja algo demais, até porque você ligou para a ambulância ou seja não deixou de prestar socorros. Mas, ainda acho que isso não seria bom para sua imagem e a família da vítima poderia comover as pessoas para que você cumprisse algum tempo na cadeia, o que tenho certeza que você não se negaria. Mas o fato deles ameaçarem Brunna é algo bem sério, eles podem ser presos por isso. Raul é um dos traficantes mais procurados de toda Miami e por ele estar envolvido nisso ele pode pegar mais tempo na prisão e Isabelly iria junto, então escuta o que vamos fazer: Você vai cumprir tudo o que ela pedir.

- NÃO! Eu não vou deixar Brunna, eu não consigo.

- Cala a boca e não me interrompe mais! - Apenas assenti assustada. - Você vai cumprir tudo o que ela pedir e eu vou pedir para um amigo do FBI dar entrada com os papéis para a investigação, eles vão começar a investiga-los e você vai ajudar com algum tipo de escuta ou tentar gravar ela confessando algo que incrimine os dois. Mas vou ser sincera, uma investigação não demora apenas uma semana ou duas, pode chegar a meses ou anos. Se você quer mesmo Brunna viva, terá que aguentar o barco.

- Dayane, ela me deu vinte e quatro horas para terminar com Brunn e para ir embora de Miami, como você acha que vai conseguir montar tudo isso em tão pouco tempo?

- Não vou, mas assim que já estiver bem instalada lá, alguém vai aparecer no seu prédio da empresa do local que estiver para conversar com você e resolver tudo isso, até lá, eu cuido de Brunna para você.

- Eu não tenho nenhuma outra opção? Eu vou procurar outra opção.

- Infelizmente não e você sabe que sou a melhor advogada de Miami e que eu tenho contatos para agilizar seu processo, você tem que confiar na minha palavra.

- Eu confio em você, mas eu não vou conseguir terminar com Brunna.

- Então conta pra ela!

- Eu não posso contar para ela porque estou sendo vigiada e escutada, por isso fiz esse show de exibicionismo para você. Não sei onde colocaram escutas, mas não quis arriscar, eu não posso contar porque não quero que nada de ruim aconteça com ela.

- Eu acho que posso contar.

- Não, não quero te colocar em risco, eles já devem saber que estou contigo só não sabem o que estamos conversando e isso já é o suficiente para desconfiarem, então quando eu voltar eu irei contar, isso é algo que ela tem que saber da minha boca e não da sua.

- Você quem sabe, enfim, vamos! Preciso dar início no processo.

- Muito obrigada por estar me ajudando, por mais que eu não queira dizer isso, eu vou sentir sua falta, Dayane.

- Por mais que eu não queira ser recíproca, eu também vou sentir sua falta.

- Eu só preciso te pedir mais um favor... - logo como se ela tivesse lido minha mente me interrompeu.
- Eu vou cuidar dela, Ludmilla. Eu prometo que irei e vou lhe manter informada a cada momento.

Nos abraçamos por um longo tempo e começamos a andar em direção a saída do local.

Voltei para casa e não precisei arrumar mala alguma, afinal, eu iria para uma casa que eu obtinha em LA e lá tinha roupas e muitas outras coisas. Por isso não precisei me incomodar com nada disso.
Fui para o meu banheiro tomar um banho para que eu pudesse esperar Brunna vir para meu apartamento.

[...]

Escuto a campainha soar e vou em direção da mesma.

- Cheguei!! Eu estava com saudade de você. - disse Brunna pulando em meus braços e me beijando, retribui o beijo na mesma intensidade.

- Oi meu amor, eu também estava com saudades.

- Então não vamos perder tempo! - disse Brunna começando a tirar suas roupas.

- Você é incrível, Bru.

Brunna começou a me beijar freneticamente e logo pude sentir sua mão direita apertando meu membro por cima de minha calça de uma maneira que me fez arfar no mesmo momento, então pude sentir sua mão deslizando para dentro de minha cueca, assim começando a apertar e passar sua mão lentamente por ele apenas para me provocar.
Comecei a apertar sua bunda bastante forte, por uma fração de segundos fechei meus olhos totalmente e quando os abri Camila estava ajoelhada no chão olhei para a mesma que umedeceu seus lábios com a ponta da língua, ela começou com movimentos lentos deslocando a boca por todo o meu membro, porém ela logo começou a aumentar a intensidade, assim chupando com muita vontade, inclinei a cabeça para trás de tanto prazer em que eu estava sentindo.

Abaixei a cabeça olhando para Brunna que estava sem roupa nenhuma e logo me pronunciei.

- Para... eu preciso entrar em você.

- Seu pedido é uma ordem, meu amor.

Comecei a me masturbar lentamente até Brunna colocar uma perna de cada lado do meu corpo, começando a se abaixar devagarzinho, esfregando sua vagina em mim lentamente, apenas para me provocar.

Antes de tudo, encaminhei meus dedos para a entrada de Brunna passando os mesmos por toda a extensão de sua intimidade, percebendo o quão molhada e louca para me ter dentro de si ela estava, levei meus dedos a minha boca para sentir o gosto dela, percebi que Brunna gemeu ao ver a cena.

E aquilo me deixou com muito mais vontade de estar dentro dela, levei meu membro até encostar em seu clitóris, assim começando a esfregar lentamente e sem aviso prévio algum penetrei ela de uma vez só, Brunna gemeu alto assim começando a arranhar minhas costas.

Ela começou a rebolar devagar em cima de mim, porém não demorou muito para que ela começasse a quicar rapidamente em cima de mim. Levei minhas mãos até a cintura de Brunna e comecei a empurrar ela um pouco mais forte contra meu membro.
Já estávamos completamente suadas e com toda certeza com vontade de gozar o quanto antes. Ouvi Brunna gemendo alto e senti seu líquido escorrendo pelo meu membro, porém eu não parei de penetrá-la forte, até que de repente senti que gozei também.

- Ainda vamos ter mais rodadas, porém eu preciso comer algo, estou com fome amor.

- Eu pedi pizza, deve estar chegando.

- Você parece sempre ler meus pensamentos!

- Sempre! Bru, não esquece de tomar o anticoncepcional, porque eu gozei dentro, ok?!

- Pode deixar, amor.

[...]

Eu não conseguiria fazer aquilo, eu não terminaria com Brunna pessoalmente.

Então sim, eu terminaria com ela do jeito mais cafajeste que alguém poderia terminar, escrevi uma carta para ela.

"Eu sei que esse é o jeito mais convarde de se terminar com alguém e acredite isso não é do meu fetiche. Infelizmente não podemos continuar juntas, você é a mulher mais incrível em que conheci em toda minha vida, você é linda; inteligente; engraçada; carinhosa e muito mais.
bru, a minha ideia era casar contigo, acredite! Um dia ainda iremos, isso se você me perdoar por sumir desse jeito... mas saiba, que tenho um motivo para isso e que não fiz por vontade própria, mas eu te amo, Brunna. Eu sempre te amarei, talvez demore meses ou até mesmo anos para que eu possa voltar para Miami, mas quando eu voltar, pode ter certeza que você será a primeira pessoa em que eu irei procurar!
Por favor, se cuida e independe do lugar e da distância eu ainda continuarei te amando, mas infelizmente não poderei manter contato, para a sua segurança e para a minha. Entenda que não estou lhe pedindo para me esperar, afinal, não sei quando terei liberdade para voltar, mas se fizer isso, lhe compensarei o resto da vida. Se cuida, sol. Até um futuro próximo."

Mandei uma mensagem para Dayane, explicando o que eu queria que ela fizesse.

" Dayane, entregue essa carta a Brunna, por favor. Não consigo deixar isso aqui apenas para ela acordar e ler isso de uma vez, até mais Dj"

E foi assim que deixei Brunna Gonçalves coelho, dormindo em minha cama, abraçada em meu travesseiro, com lágrimas caindo de meu rosto e um beijo prolongado em seus lábios.