"Infelizmente sim"
Flashback on
Já se faziam 5 meses de gravidez e ultimamente os meus enjoos andavam piorando cada vez mais.
Caio frequentemente estava comigo, junto à Dayane, sempre me ajudando durante minha gravidez.
Óbvio que os dois ainda não se batiam muito bem, e na verdade acho que isso nunca vai acontecer.
Confesso que ando sentindo algumas coisas por Caio e talvez isso sejam apenas somente os meus hormônios de grávida falando, mas independente disso, nós dois estamos tentando ter um relacionamento sério.
Eu pensei em esconder de meus pais que os gêmeos eram de Ludmilla. Sim, gêmeos! Durante minha penúltima consulta pude ter a oportunidade assustadora de descobrir que eu seria mãe de não só uma e sim duas crianças. Mas o fato de que as datas não bateriam por que eles achariam que eu a traia faria com que eles descobrissem da minha mentira e isso me forçou a contar toda a verdade, hoje em dia meus pais odeiam Ludmilla.
Minha barriga já estava grande o suficiente, e independente dos gêmeos serem de Ludmilla, meus pais já os amavam assim como eu.
~ 1 ano depois ~
Brunna's POV:
Após o nascimento de meus filhos Caio e eu decidimos que estava na hora de nos casarmos, os meus pais já apoiavam a ideia e eu também havia começado a me acostumar com isso.
Estava tudo perfeitamente lindo, Caio quis arcar com todas as despesas sozinho e eu não pude convencê-lo a tirar essa ideia de sua mente.
- Eu, Caio Peter Mendes recebo a ti, Brunna Gonçalves Coelho, como minha legítima esposa, prometo ser fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, por todos os dias da nossa vida, até que a morte nos separe.
- Eu, Brunna Gonçalves Coelho recebo a ti, Caio Peter Mendes, como meu legítimo marido, prometo ser fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, por todos os dias da nossa vida, até que a morte nos separe.
Logo então o padre ordenou que nos beijássemos para selar nossa união, e eu estava feliz, estava seguindo em frente.
Eu estava com Jasmine em meu colo e Caio com Michael.
Michael já mostrava que obtinha a personalidade bem forte mesmo com apenas 1 ano e 3 meses, por algum motivo que só Deus sabe, ele não se dava muito bem com Caio, quando o mesmo o pegava ele começava a chorar sem parar e eu sempre tinha que pegar Michael e deixar Jasmine com Caio.
Jasmine era mais tranquila e risonha, diferente de Michael que era agitado e birrento
Michael era literalmente Ludmilla Oliveira na versão masculina e isso me assustava, todas as vezes em que eu o olhava era como se eu estivesse a vendo ali em meus braços, e as vezes pensar nisso me deixava feliz ou até mesmo me machucava fortemente.
Eu tentava esquecer ou ao menos não lembrar da mesma todos os dias de minha vida, mas Michael era exatamente sua cópia e isso dificultava bastante o meu plano.
Quando os dois nasceram eu escolhi seus nomes emotiva demais.
Escolhi o do menino como: Michel, pelo fato de Ludmilla ter me dito que esse seria o nome que seus pais lhe dariam caso ela tivesse nascido totalmente homem, e da menina como Jasmine, que significava "esperança" porque eu era extremamente trouxa e tinha esperança de que ela um dia voltasse e isso não passasse apenas de um grande pesadelo.
Ludmilla's POV:
Já estou casada com Isabelly faz um bom tempo e honestamente não resistia mais a isso, talvez Dayane e seus amigos ainda tentassem me libertar de Isabelly ou não, francamente isso não me importava mais, afinal, com o passar dos tempos eu havia me acostumado a essa vida.
Sair da empresa, ir a alguma boate, beber até não lembrar do meu nome, transar com alguma mulher que não fosse Isabelly. Chegar em casa bêbada, usar o cansaço como desculpa quando ela estava em casa ou até mesmo as vezes transar com ela bêbada, para não me arrepender no momento e até mesmo evitar as ameaças de que ela machucaria Brunna, caso eu não cedesse.
Sim, ainda penso em Brunna todos os dias de minha miserável vida, e infelizmente nunca tive chance de conseguir contar a Brunna o que realmente aconteceu naquela noite em que fui embora.
Ariana continuava me monitorando, mas não tanto quanto no começo de nosso casamento. Por incrível que pareça agora ela confia em minha pessoa, e honestamente não sei como ela consegue fazer isso.
Ela nunca descobriu de nenhuma traição, mas descobriu que eu mantinha contato com Dayane, então tive que cortar totalmente nosso contato.
Mas lembro que na última vez que nos falamos ela disse que não desistiria de me tirar daqui.
Desde em que fiquei sabendo que Brunna estava grávida de Caio e iria se casar com ele, eu nunca mais perguntei dela para Dayane, eu ainda a amava, mas eu estava tentando me blindar de sofrer mais uma vez com alguma notícia sobre a mesma. Então eu fingia que eu nunca havia conhecido Brunna Gonçalves, mesmo que ela estivesse em meus sonhos todos os dias.
Brunna's POV:
Estava tomando um drink quando Dayane se aproximou.
- Você está feliz?
- Que tipo de pergunta é essa? Claro que estou feliz!
- Brunna, já sou sua amiga há bastante tempo para saber quando algo de errado está acontecendo contigo.
- Eu estou bem, estou feliz. Só não me imaginava nessa situação.
- Você se imaginou casando com ela hoje não é?
- Se eu dissesse que isso não é a verdade eu estaria mentindo não apenas para você como para eu mesma.
- Michael é a cara dela.
- Eu acho que ele não vai puxar apenas a cara, como a personalidade também.
- Isso é verdade, ele odeia Caio tanto quanto a outra mãe. - disse me fazendo rir com ela.
- Ele vai superar isso, Caio os ama como se eles fossem dele, mas eu não vou guardar segredo sobre quem realmente é a outra mãe deles.
- Você ainda a ama? - Dayane perguntou me olhando atentamente.
- Infelizmente sim.
- Ela também sente o mesmo. - olhei para Dayane tentando entender o que ela dizia sem que eu tivesse a vontade de matá-la .
- Como assim ela sente o mesmo? Se ela sentisse ela não teria me deixado aqui com duas crianças em meu ventre e casado com outra escondido! Não teria terminado por uma merda de carta sem ao menos me explicar o porquê, apesar deu já saber que eu era apenas mais uma na lista, ela deveria ter sido corajosa o suficiente para dizer tudo aquilo na minha cara.Eu sei que você ainda é amiga dela, mas eu não quero que traga informações dela a minha pessoa, porque ela não pertence mais a minha vida. - falei deixando um silêncio constrangedor entre nós duas.
- Eu deveria me calar perante a tudo isso que você disse, mas você não está sendo justa com ela desde o princípio. Ludmilla têm duas crianças contigo e ela nem ao menos sonha com isso, então ela não te deixou aqui grávida, ela te deixou e só Deus sabe o motivo, porque ela nem sabia da sua situação, mas enfim, não tenho informações dela, até porque faz tempo que não nos falamos mais.
- Vamos beber alguma coisa. - mudei de assunto totalmente.
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