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"Comprando o silêncio"

~ 4 anos depois ~

Brunna's POV:

Hoje era o quinto aniversário dos gêmeos, confesso que os dois andam mais travessos e espertos há cada dia. Michael continua não gostando de Caio, as vezes até acho que Dayane contou algo para ele sobre Ludmilla, mas ela jura que não. Talvez isso seja algo dele mesmo, ainda não parei para conversar com ele sobre isso.
Jasmine é bem esperta e costuma ser calma, mas quando Michael e ela se juntam para aprontar, ninguém consegue controlá-los, nem mesmo eu.
Eles eram gêmeos bivitelinos, ou seja, não eram idênticos, apenas nasceram quase na mesma hora.
Jasmine se parecia comigo fisicamente e até mesmo sua personalidade, já Michael... Michael se parecia com Ludmilla cada dia mais, parecido até mesmo no fato de ser marrento e teimoso igualmente ela.
Pelo fato dos dois serem agitados, eu fiz faculdade de medicina durante esse tempo, eu tinha medo de que eles se machucassem, então tratei logo de escolher uma carreira que me ajudasse a cuidar dos dois caso algo acontecesse, me especializei em cirurgia geral.

Camila & JASMINE:

Camila & MICHAEL:

Dayane's POV:

Eu estava andando pelo jardim, quando escuto meus afilhados conversando:

- Jasmine, o que acha de executarmos nosso plano hoje? - Diz Michael, que me fez ficar curiosa sobre o que eles fariam.

- Eu acho uma perda de tempo, ele é nosso pai, Michael. - disse Jasmine.

- Qual é Jas, nem você acredita nisso! Olha pra gente, nós não parecemos exatamente nada com ele.

- Eu me pareço com ele!

- Você se parece com nossa mãe e olha pra mim, eu tenho olhos castanhos, nem mamãe e muito menos ele têm esses olhos que tenho.

- Eu só vou fazer isso pra você parar de encher minha pequena cabecinha.

- Certo, então vai lá e chama ele de pai só pra gente ver a reação dele.

- Acho que ele vai desmaiar, porque nunca fizemos isso.

- Eu também acho, e eu vou até com você para poder rir mais de perto.

Observei os dois indo até Brunna e Caio, olhando os dois se observarem e acenarem um para o outro, eu não perderia aquela cena por nada!
Essas crianças eram espertas demais, inclusive Michael, que era bastante observador, assim como Ludmilla, sorri ao lembrar que estava cada vez mais perto de trazer minha amiga de volta.

Cheguei perto e escutei Jasmine dando início ao plano maligno de Michael.

- Mama, Papa! - disse a pequena pulando no colo de Caio, que faltou se derreter.

- Oi, filha! - disse Caio, a abraçando forte e olhei para Brunna que estava parada feito uma estátua, logo a vi pegando Jasmine do colo de Caio, observei tudo calada.

- Jasmine, não o chame assim, ele não é seu pai! Agora vá brincar com Michael e seus amigos, por favor, hija. - disse Brunna praticamente os expulsando do lugar e me surpreendendo com a ação.

Vi os dois passando por minha pessoa se gloriando-se pela conquista.

- EU FALEI QUE ELE NÃO ERA NOSSO PAI!

- Eu já sabia que ele não era, mas eu só não queria acreditar que moramos com um estranho.

- Tecnicamente ele não é estranho, ele é nosso podrasto.

- Padastro, Michael. Fale direito, pelo amor de Deus.

- Aaaaah, para de bancar a sabichona, eu falei certo você quem está falando baboseiras.

- Eu não vou discutir, porque você é teimoso, vamos logo brincar!

Ri daquela cena e do fato de Brunna ter sido enganada por duas crianças de apenas 5 anos.

Brunna's POV:

Estava conversando com meu marido sobre o que daríamos de aniversário para os gêmeos quando de repente Jasmine pula no colo de Caio e o chama de pai, aquilo me assustou, pois nenhum dos gêmeos jamais tinham o chamado assim.
Por algum motivo que eu não descobriria tão cedo, o meu primeiro instinto foi pegar Jasmine no colo e sem querer soltei coisas indevidas.

- Jasmine, não o chame assim, ele não é seu pai! Agora vá brincar com Michael e seus amigos, por favor, hija. - vi meus filhos se afastando e olhei para Caio que estava boquiaberto.

- Por que fez isso?

- Caio, aqui não!

- Pois então venha aqui! - disse me puxando para dentro de casa.

- Brunna, o que foi aquilo? É a primeira vez que um deles me reconhecem como pai e você diz para eles que não sou!

- Porque você não é!

- Eles não tem necessidade de saber disso! - disse alterando o tom de sua voz.

- Caio, eu jamais vou esconder quem é o verdadeiro pai deles, por mais que não seja uma boa pessoa, continua sendo o pai deles. Eu sei que você se sente como pai, e eu não te culpo por isso, afinal você quem está criando eles comigo. Mas uma hora ou outra eles iam descobrir isso, eles são espertos demais Caio. Você acha que Michael do jeito que é pé atrás contigo nunca questionou com a irmã o porque dele ter olhos verdes e você não ter ou muito menos alguém de nossos familiares? Eu prefiro que descubram pela minha boca do que pela dos outros. Espero que entenda isso!

- Você fala como se não quisesse que eu fosse pai deles. Como se quisesse ela aqui e não me amasse.

- Ei! - segurei em seu queixo, olhando diretamente em seus olhos. - Eu te amo sim!

Eu queria que eles fossem realmente seus, e que eu não tivesse partido meu coração com Ludmilla e ela ter me deixado com os filhos dela em meu ventre. Mas eu os amo, os amo imensamente, são partes de mim, independente de serem dela também, mas eles também são partes da sua vida, e você está fazendo um ótimo trabalho como padastro espero que saiba disso. Porém não podemos engana-los dizendo que eles são totalmente seus filhos, porque você sabe como ninguém o quão espertos eles podem ser, um dia eles descobririam toda a verdade, se é que já não sabiam. Você é extremamente importante em minha vida e na vida deles também, eu te amo muito, e não fica inseguro só pelo fato de serem de Ludmilla e não seus, ela é meu passado, você é meu presente e será meu futuro, até que a morte nos separe. - falei o puxando para um beijo e logo escutei Dayane tossindo perto de nós dois, assim cortando nosso beijo.

- Bru, posso falar contigo?

- Claro. - disse Caio observando.

- Eu não sabia que você se chamava Brunna. - falei cerrando os olhos.

- Não comecem vocês dois, Caio, nos deixe a sós. - e assim ele saiu.

- Como você se sente por ser enganada por duas crianças de 5 anos? - falou rindo.

- Como assim? - perguntei totalmente confusa.

- Michael quem armou todo esse plano de Jasmine chamar Caio de pai, o garoto tem a inteligência de Ludmilla, isso você não pode negar.

- Como ele sabia disso? Você contou algo a eles?

- Não precise contar nada, ele apenas notou que não se parece nada com Caio e muito menos a irmã dele. Não tenho culpa se o menino tem o QI mais alto que o nosso. - disse morrendo de rir.

- Chega, não vamos mais falar sobre isso.

- Você sabe que eles vão perguntar sobre o verdadeiro pai e se você não contar, vai dar um jeito de descobrir! - afirmou e eu tinha absolutamente certeza disso, afinal, meus filhos realmente eram sorrateiros, conseguiam enganar todo mundo.

- Eu sei disso, Dj, sei muito bem disso. Um dia eu irei contar.

Ludmilla's POV:

Lá estava eu mais um dia transando com uma mulher qualquer, na tentativa de sentir algo, algo que me fizesse perceber que eu estava viva, qualquer sentimento que fosse, porém essa foi mais uma tentativa falha. Eu não sentia nada, não sentia nada com nenhuma dessas mulheres, não sentia nada com Isabelly, honestamente isso era impossível.

Estava me levantando e começando a me vestir, para ir embora e encarar Isabelly, quando escuto a porta do quarto se abrindo.

- Então é aqui que você está trabalhando até tarde? Você é uma vagabunda, Ludmilla! - disse Isabelly vindo para cima de minha pessoa.

- Você acha mesmo que isso nunca aconteceria? Você como ninguém sabe o motivo de isso acontecer contigo, eu não te amo, Isabelly. Eu te desprezo como todas as minhas forças. Você fez eu largar o amor da minha vida e por incrível que pareça, ela ficou tão magoada e quebrada que já está casada, já têm filhos, então não adianta nem abrir a porra da boca para me chantagear com essa história de Brunna, ela nunca voltará comigo e eu jamais estragaria uma família ou o amor de duas pessoas, não sou igual você! Então lide com isso!

- Eu vou mandar matar Brunna agora mesmo! - me ameaçou e por mais que meu coração doesse, eu tinha que fingir que não ligava mais para aquilo, porque ela perceberia que me chantagear não funcionava mais, ao menos foi o que Dayane me pediu para fazer. Então lá vamos nós:

- Mata, manda matar mesmo, eu não me importo nenhum pouquinho sequer, não estou nem aí. Vai, liga logo, manda matar ela! - Isabelly me olhou assustada com minha resposta e eu logo pude perceber em sua feição que havia funcionado.

- Vamos para casa! - disse sem mais nem menos.

[...]

Assim que chegamos em casa tratei de me esconder no jardim enquanto ela entrava em casa, e liguei para Dayane.

~ Ligação on~

- Dayane, deu certo! Ela acreditou que eu não ligo o mínimo para Brunna, o que tem um pouco de verdade, já que não irei estragar a família dela e de Caio. Mas ao menos poderei voltar para a minha família de verdade, meus pais, meus irmãos.

- Está mais perto do que nunca. Eu sei que você não gosta de conversar sobre isso, mas tenho que comentar isso contigo.

- O que?

- É sobre Keana.

- O que isso tem haver? Eu odeio conversar sobre isso, você como minha melhor amiga deveria saber disso e nunca tocar nesse assunto, já não basta Isabelly me chantageando com isso. - falei raivosa.

- Ludmilla, ao que tudo indica, a culpa não foi sua. - e aquilo me deixou parecendo um fantasma de tão branca e totalmente sem palavras.

- Ludmilla? Ludmilla, você está aí? Oliveira?
- Como assim?

- Antes que eu te conte algo que te dê esperanças de se livrar desse peso, vou precisar de uma amostra de DNA de Isabelly, pode ser um cabelo, uma digital, unha ou até mesmo a saliva dela, da um jeito de me conseguir isso e assim que conseguir me ligue, que te passarei o endereço para entregar e só assim poderei te dar a certeza de algo.

- Do que está falando? Por que está me pedindo isso?

- Só faz o que te pedi.

- Tudo bem, eu vou desligar, porque se ela desconfiar de algo ela vai inventar de me chantagear querendo matar alguém, como sempre. Dayane, se cuide, ela têm pessoas observando todos que amo de perto, então por favor, continue não contando nada a ninguém e cuidando de todos por aí.

- Se cuida Gasparzinho, eu vou cuidar de todos por aqui. Tchau!

- Tchau! - falei desligando e me virei para ir em direção à porta da casa quando dou de cara com Isabelly.

- Estava falando com quem?

- Com um cara que insiste em me fornecer coisas que não tenho interesse.

- Certo, vamos dormir?

- Vou tomar um banho e após irei para o escritório trabalhar, você sabe o caminho da cama e pode ir dormir sozinha. - vi a mesma saindo bufando e em passos largos.

Caminhei até o banheiro do quarto de hóspedes, eu não queria tomar banho perto da mesma.

Durante o banho comecei a ter flashbacks sobre Keana.

- Flashback on -

- Ludmilla, eu não gosto que você aposte corridas, além de ser ilegal isso é perigoso, não vai, por favor.- disse Keana, segurando em meu rosto e me beijando.

- Qual é, você sabe que eu adoro essa adrenalina, bebê.

- Eu sei que somos adolescentes, mas da pra por favor tentar pensar como uma adulta ao menos uma vez?

- Keana, pare com isso. Nunca aconteceu nada de errado.

- Mas um dia irá.

- Você vai ou não comigo?

- E eu tenho escolha? Eu irei, mesmo não querendo.

- Oi, Ludmilla . Que dia vai me dar um beijo? - disse Isabelly aproveitando que Keana estava falando com outras pessoas.

- Não estou afim Isabelly, você sabe que estou com sua melhor amiga, tenha mais respeito

- Ela nem te da o que eu posso dar.

- Vai caçar outra pessoa para encher a paciência, que agora estou me preparando para correr.

- Flashback off -

Naquela noite o freio de meu carro não funcionou em um cruzamento, e um carro acertou em cheio o lado do passageiro onde se encontrava Keana.
Ela faleceu imediatamente e eu não pude fazer nada, tudo aquilo era minha culpa, não só por imprudência minha de estar fazendo corridas ilegais com meus amigos, mas o fato de não ter revisado meu freio antes da corrida como eu sempre fazia.
Esse era meu segredo obscuro, eu matei Keana Marie, a garota que lutava para despertar algum sentimento em mim, e que hoje em dia, jamais sairá da minha cabeça.
Naquela mesma noite minha avó encobriu todo o acontecimento, pagando pelo silêncio de seus pais, minha avó fez isso para que o nosso sobrenome e muito menos nossa empresa não fosse jogado no lixo com esse escândalo, eu os pago até hoje, mas não por seu silêncio e sim por não saber como realmente me desculpar com os mesmos.

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