Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

3 capitulo

Pessoal, a fanfic tem uma playlist no spotfy que eu criei para ajudar vocês a encontrarem as músicas que eu vou indicar que vocês ouçam em alguns capítulos. O link dela está no meu, já está com 2 músicas e eu vou adicionando conforme eu for escrevendo pode ser?

Essa já é a att de sábado, mesmo que ainda falte 20 minutos. Boa leitura

Camila Cabello point of views

Na manhã seguinte, ao me mexer na cama acabo por soltar um gemido dolorido quando esbarro um pé no outro. Enquanto arregalava meus olhos, eu puxava o edredom de cima do meu tornozelo vendo o mesmo um pouco inchado mas, pelo menos, não estava roxo. Isso era um bom sinal.

Me sento na cama colocando meu pé no chão com cuidado, sem saber se isso me faria sentir uma dor insuportável. Apoio minha mão na mesinha da cabeceira e levanto sentindo um leve incomodo no tornozelo torcido. Vou mancando até o guarda-roupa para procurar uma tornozeleira, ao encontrar o pedaço de pano no fundo de uma gaveta, não penso duas vezes em colocar em meu pé dolorido.

Ao sair do quarto, vejo a movimentação rotineira do apartamento. Alícia, Vanessa e Janet se arrumando para saírem, algumas para seus estágios e outras para a universidade.

- Bom dia. - murmuro de mal humor entrando na cozinha.

- Wow, o que aconteceu com seu tornozelo?

- Tentaram me assaltar e eu torci o pé. - minto.

Não poderia dizer: "Parece que eu quase fui morta por um vampiro assustador mas do nada surgiu uma outra vampira que me salvou e arrancou o coração dele na minha frente... Não, espera! Não acaba por ai, ela recebeu uma mordida de um outro vampiro assustador mas só com um gesto ela prendeu ele na parede e adivinha? Matou ele também! Ela me ajudou a sair dali e é meio esquentadinha, além de me salvar ela me trouxe até aqui e me ajudou a chegar até a portaria! Mesmo que parecesse que ela estava odiando me ajudar. Ah, vocês sabem quem é ela? É uma garota que estuda na mesma faculdade que eu! Incrível, né?". Óbvio que eu não podia falar isso, elas iriam me colocar em uma camisa de força e me jogarem em um hospital psiquiátrico sem pensar duas vezes.

- Caralho, Mila. Você está bem? - Vanessa, com seu jeitinho protetor para ao meu lado colocando a mão sobre meu ombro.

- Estou, foi só uma torção... Em alguns dias meu pé vai estar melhor. - forço um sorriso olhando nos olhos azuis da mulher.

- Se você quiser, eu posso te dar uma carona até a sua faculdade, Mila. - Janet se oferece com sua típica caneta vermelha entre seus dedos.

- Eu acho que hoje eu não vou, vou ficar de repouso... Talvez amanhã eu vá. - dou de ombros pegando uma torrada que Alícia me estendia.

- Tem analgésico para dor na caixinha de primeiros socorros. - Vanessa aponta para a caixa que ficava sobre a geladeira.

- Nada disso, ela não pode se entupir de remédios. - Janet protesta - Usa erva. Chá de erva doce ajuda.

- Usa um ibuprofeno ou um paracetamol que é sucesso. - Alicia, a nossa futura médica sugere.

- Erva é melhor. - Janet, a de cabelos cacheados se vira para a ruiva.

- Ervas não tem tanta eficácia para dor como um remédio. - Alícia rebate.

- Gente... - falo antes que elas comecem a brigar - Vou tomar Tylenol caso for necessário. - Janet revira os olhos, Alícia sorri satisfeita e Vanessa ri baixinho ao meu lado.

- Mila, vai se deitar porque você não deveria estar de pé. - Alícia deposita sua xícara sobre o balcão que estava rodeado por nós quatro - Vou levar o sei café da manhã na cama junto com o remédio.

- Ei, comigo você não faz isso. - Janet protesta com indignação.

- Você não foi quase assaltada e torceu o tornozelo. - manda língua para a namorada que revira os olhos.

- Gente, eu vou indo. - Vanessa se pronúncia com um as risonho - Tchau meninas. - acena se afastando. Em uníssono nós nos despedimos e suspiro olhando para o casal a minha frente.

- Quer ajuda pra voltar para o quarto? - Janet questiona.

- Eu consigo andar, não dói tanto como ontem. - nego com a cabeça colocando a torrada em minha boca.

Alícia passa a reclamar com a sua namorada que por qualquer coisa, ela já mandava alguém fazer um chá ou usar ervas medicinais enquanto a outra defendia o seu ponto de vista. Eu solto um na risada voltando pelo caminho que eu tinha feito até chegar na cozinha.

Pego minha mochila que ainda estava no chão. Por um instante, eu agradeço mentalmente por ela ser de couro e não ser tão impermeável como outras de pano ou meus livros, fones e tudo o que tinha ali dentro estariam destruídos. Vou em busca do livro que eu lia no dia anterior mas junto as sobrancelhas vendo que ele não estava ali.

- O que... - vira a mochila de cabeça para baixo deixando toda a zona que ficava dentro da mesma cair sobre a poltrona - A fala sério! - choraminga - Não acredito que eu perdi... A bibliotecária vai comer o meu cu. - jogo a mochila vazia em cima do entulho de papéis, canetas, embalagens de chiclete e várias outras coisas.

Ando até minha cama, sento na beirada para me arrastar até o centro da cama, arrumo o travesseiro em minhas costas e o outro o coloco em meu pé para o deixar elevado. Não muito tempo depois, Alícia entre em meu quarto com uma bandeja com um café da manhã básico junto com Janet atrás com uma caneca térmica que tinha chá de erva doce dentro antes de irem para suas respectivas faculdades me deixando sozinha no apartamento.

Depois de me deliciar daquele café da manhã e do chá, repenso a idéia de me machucar mais vezes para receber esse tipo de tratamento das minhas colegas de apartamento.

Puxo meu notebook para o meu colo com a idéia de vampiros existirem martelando na minha cabeça. Entro na aba do google, antes de digitar qualquer coisa para pesquisar, seguro a risada me sentindo a Bella de Crepúsculo que havia ido em uma biblioteca na casa do caralho, pegou o livro, abriu em uma página aleatória, viu a palavra "vampiros" e foi pesquisar.

Ao começar a pesquisar, não encontro nada diferente do que eu já havia encontrado a anos atrás quando ainda era adolescente. Minha mente começa a vagar para o dia anterior; os dentes amarelados e pontiagudos, o olhar maníaco e faminto, a saliva escorrendo entre as presas, suas mãos ásperas e horrendas, as orelhas pontiagudas como seus dentes, os olhos vermelhos e o cheiro de morte que o acompanhava.

Sinto meu corpo estremecer por me lembrar disso mas quando minha mente vai para a vampira que me salvou, eu percebo a diferença entre os dois. Diferente do monstro assustados, Lauren tinha uma beleza hipnotizante, não havia muitas mudanças em seu rosto, apenas as quatro presas, duas em cima e duas em baixo, seus olhos escuros assim como ao arredor deles com algumas veias escuras.

Volto a pesquisar sobre espécies de vampiros diferentes vendo que havia quatro espécies; os originais, que reza a lenda, que foram transformados por um punhal mortal e só poderiam ser mortos por esse mesmo punhal. Eles estavam no topo da cadeia dos vampiros mais fortes. Suas características eram idênticas as de Lauren; olhos pretos, quatro presas, veias escuras em volta dos olhos. Os transformados pela mordida que só eram mortos por uma estaca de madeira, uma bala de prata ou decapitação, eles tinham características físicas parecidas com as dos originais, só mudavam os olhos que eram vermelhos todo o tempo. Tinha o da espécie que quase me matou que só podia ser morto se tirassem o seu coração. E por fim, tinha os que mais se aproximavam dos tradicionais; eram parecidos com o Drácula, eram vampiros da noite pois não podiam sair no Sol ou morreriam, e também não tinham reflexo.

Meu coração acelera e minha mente passa a se questionar se aquilo era verdade. Bom, ao menos duas das espécies que eu já havia visto, as características físicas batiam mas não sabia do resto, como os poderes ou coisas do tipo.

Eu precisava conversar com Lauren sobre isso. Se ela não me matou quando teve a oportunidade, não era agora que ela iria me matar, certo?

A voz da minha consciência no fundo da minha cabeça passa a gritar falando "não" e que eu iria acabar morrendo. Porém a minha curiosidade falava mais alto, bem mais alto do que a voz da razão que avisava para eu ficar longe.

O barulho de uma batida na porta de entrada do apartamento chama a minha atenção fazendo com que eu prenda a respiração. Eu não estava esperando ninguém.

Fecho o notebook, o deixo sobre a cama e me levanto da cama, vou mancando e soltando resmungos baixos até a porta, olho pelo olho mágico não vendo ninguém ali. Olho desconfiada para a porta da cor branca, viro minhas costas para voltar para meu quarto mas uma batida mais forte faz com que eu pare de andar, volte a olhar pelo olho mágico não vendo ninguém novamente.

Levo minha mão até a chave que ficava na porta, rodo destrancando a mesma e abro com cuidado. Olho para frente do apartamento não vendo ninguém. Minha atenção vai para o objeto no tapete de entrada e junto as sobrancelhas reconhecendo o objeto: o livro Carmilla.

Abro a porta por completo, solto um suspiro ao me abaixar para pegar o livro, olho para os dois lados do corredor procurando algum ser vivo mas só encontro a janela que ficava localizada no fim do corredor aberta.

- Estranho... - murmuro voltando para dentro do apartamento, trancando a porta.

Poucos dias se passam desde o incidente, nesses dias eu optei por não ir a universidade, e sim, ficar de repouso. Eu não queria que o meu tornozelo piorasse vendo que ele estava a um passo de ficar roxo. Com isso, eu pude adiantar alguns trabalhos da universidade e que os professores passavam enquanto eu estava de repouso que minhas colegas me mandavam. Isso estava me distraindo e não permitindo que eu fique completamente obcecada pelo fato de ter uma vampira tão perto de mim.

Na outra semana quando meu tornozelo já estava quase recuperado por completo, eu peguei minhas coisas, Janet me deu carona até a universidade mesmo que seja fora do trajetória habitual da mulher e me ajudou a chegar mais cedo, em vista que eu estava tão ansiosa quanto nervosa para chegar até lá.

- Obrigada, Janet. - agradeço quando o carro da mulher estaciona na frente do extenso gramado.

- Não há de que. - lança uma piscadela cúmplice em minha direção. Isso era uma mania dela que no começo, me fez pensar que ela estava dando em cima de mim mas não, era puro hábito - Tome cuidado na hora de voltar, pelo amor de Deus. - pede assim que eu abro a porta para sair.

- Hoje eu volto de carro.

- Manda uma mensagem para a Alícia falando isso porque ela estava surtando mais cedo. - solta uma risadinha ao falar da namorada.

- Mando sim, boa aula. - bato a porta com cuidado, aceno com minha mão direta e ando para dentro do campus.

Ao chegar na parte mais alta onde dava para ver todo o estacionamento, olho para todos os carros a procura do modelo que Lauren tinha. Prendo minha respiração, passo minhas mãos pela calça jeans que eu usava na esperança de tirar o suor que começava a aparecer nelas.

Viro meu pescoço para a entrada do estacionamento vendo dois carros luxuosos entrando; um era o mesmo modelo do carro da vampira e um outro parecido. Meu corpo vibra em animação sabendo que eu poderia sanar todas as minhas dúvidas mas minha razão gritava para que eu corresse o mais rápido que pudesse.

Observo os carros entrarem em duas vagas, uma ao lado da outra até que uma morena alta, com o corpo robusto e cheio de curvas, cabelos castanhos com alguns cachos abertos sair do carro da cor branca. Ela joga seu material de qualquer maneira sobre a capota do carro e se vira para o carro preto que estava ao seu lado. Segundos depois, uma mulher com a pele alva, cabelos castanhos e longos com um macacão jeans com uma blusa preta por baixo.

Respiro fundo pedindo para que Deus me ajude a não morrer porque uma coisa que eu não aceito é morrer no último ano da universidade. Eu não estudei feito uma condenada os últimos 20 anos da minha vida passado pelo ensino fundamental I, o ensino fundamental II, ensino médio e a universidade para morrer no momento que eu iria me livrar de tudo para começar uma carreira.

Observo a mulher colocar um óculos aviador em seu rosto, fechar a porta do carro e trocar algumas palavras com a mulher que tinha chegado junto com ela. Aperto meus lábios começando a questionar se a outra também era vampira ou era humana.

Fico tentando acalmar meu nervosismo vendo as duas caminharem sem pressa alguma para perto de onde eu estava. Prendo a respiração vendo Lauren jogar seu material no chão e continuar a sua conversa com a morena.

- Você vai morrer. - murmuro para mim mesma em forma de advertência.

Me aproximo em passos rápidos tomando cuidado para não tropeçar pois seria uma tragédia levando em consideração que minhas pernas estavam bambas.

- Você é uma vampira. - disparo parando atrás de Lauren atraindo atenção das duas mulheres.

- O que? Dá onde você tirou isso? A fantasminha aqui é branca mas não e uma vampira. Você está louca. - a morena dispara com rapidez - Wow espera... - murmura baixinho me encarando.

- Você pode responder alguma das minhas perguntas? - ignoro a mulher parando meus olhos sobre Lauren vendo uma pequena cicatriz em sua bochecha e a outra em sua garganta.

- Não. - nega com a cabeça se abaixando para pegar a mochila que estava jogada no chão - E se você não sabe, deveria manter distância.

- Ela sabe? - a mulher que eu não sabia o nome pergunta olhando para Lauren - Espera, como você sabe?

- Você também é?

- Dinah, vamos. - Lauren ordena marchando para longe.

- Você... - a tal Dinah me encara com os olhos arregalados intercalando o olhar entre Lauren que se afastava e eu.

- Dinah, vamos.

A morena anda atrás de Lauren mas sem parar de me olhar com uma expressão surpresa.

Solto um suspiro frustrado, respiro fundo e corro atrás de Lauren sentindo meu tornozelo reclamar por não estar 100% curado.

- Eu só quero fazer algumas perguntas. - explico vendo a expressão carrancuda de Lauren.

- Não sou Google. - se limita a dizer fazendo Dinah rir ao seu lado.

- Me responde uma única coisa e eu não encho mais o saco. - levanto meu dedo indicador. Lauren bufa irritada, para de andar e me encara tirando o óculos escuro do seu rosto.

Dinah abre a boca como quem não estava entendendo a reação de Lauren e solta um "ah" surpreso.

- Uma pergunta.

- Quantos anos você tem e porque me salvou? - questiono.

- Foram duas perguntas. - Dinah se inclina para frente ao dizer.

- Te salvei porque se aquela praga te matasse, eu arranjaria problemas.

- Com quem? - junto minhas sobrancelhas.

- Você já fez três perguntas. - cruza os braços.

Encaro seus olhos incrivelmente verdes percebendo que ela estava visivelmente irritada e desconfortável, talvez por estar respondendo aquelas perguntas ou por eu saber quem ela era.

Meus olhos param sobre a cicatriz em sua bochecha, aperto meus lábios sentindo algo ruim em meu peito. Solto o ar que eu prendia em meus pulmões e afirmo com a cabeça.

- É que eu tenho muitas perguntas. - justifico.

- Você não podia simplesmente me agradecer por ter te salvado e fingir que nunca me viu? - estreita os olhos franzindo sua testa.

- Não. - nego com a cabeça.

Lauren revira os olhos soltando um suspiro frustrado, aperta a alça da sua mochila e volta a marchar para longe. Encaro Dinah que apenas da de ombros.

- Ela é assim mesmo. - comenta como se não ligasse - Tente na próxima. - da um tapinha em meu ombro me deixando perceber que sua mão era tão fria quanto uma noite de inverno em Nova York.

Olho para Lauren que se afastava aparentando estar apressada enquanto Dinah se punha a correr atrás da mulher.

- Acho que ela não gosta de mim. - constato vendo Lauren me olhar sobre o seu ombro, bufar e continuar a andar com pressa.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro