Viver a narrativa
Fugitiva da realidade pra não garantir a desilusão
não crer em ninguém, não ter escolha na multidão
apostar em nada, nem deixar-se persuadir
o mundo é só meu e dele não posso sair
Que das coisas que vagueiam
nada se perca dentro de mim
girando o mundo se deixa
que nenhuma promessa se possa cumprir
Tudo mudou em tão pouco tempo
ver-se na face de um lago
e de reflexo passar a ser gente
forjado em alfinetadas salgadas
coração espremido e pulmões contidos
na pouca destreza pra guerrear
um herói perdido que desistiu de ir lutar
Esquecendo as palavras que o levou a jurar
lealdade à perfeição
expondo suas fragilidades
diante da própria pretensão
da liberdade à sorte
Mas não se pode fugir
da eterna dúvida
que há entre morrer e dormir.
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