Sem rumo
Ficar perdida dentro do corpo
esse deserto noturno
qual não conheço o céu
constelações baladas distantes que não devo alcançar
problema pra resolver
antes dos badalos dissonantes do despertar
por horas só ouvir os pesados rastros
pegadas rasas no cascalho
que engole os pés sem paladar
e o vento apagará
pedalando nas pernas
sozinho num mundo vazio
sem portas sem vizinho
sem atalho que atrapalhar
só o frio abraçará
a um sufoco se entregar
perdendo a gravidade
um desmaio cavará sua cova
e na queda
descobrir que não saiu do lugar
numa mágica estranha
ver a esquina de casa
em algum desses poros ósseos
do meu esqueleto engessado
é que devo morar
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