Quando o tédio abre a boca
boçal
seu bocejo me engole
neutraliza a coluna
vertebral
o cérebro prestes a cuspir
meu olhos próprios
sangue morno arrastado pela linfa
sonhos meu ser sereia
mergulhada em nuvens
ser ninfa
não serpente
escondida na lama
mas há quem me ama
há quem me ama

E se não há 

Pelo menos ao meu mundo

Um nome lírico chama