Fantasma na Atmosfera
Não abandono por quê?
Essa capa gelada
já totalmente sugada
a que chamam de pele?
Não abandono enfim
essa vida passiva
que nos esmaga e aspira
como a uma nuvem de pó
Que eu os deixe sorrir
no esquecimento de mim
num sonhado porvir
que se escorre e lateja
Que eu desapareça
me derreta à francesa
com se fosse uma mancha de suor
em cima da cama ou no chão.
e então que se cale quem chama
silenciar todo o drama
por um sono melhor.
já absorvida
pela terra faminta
que me flutua de volta
a esse mundo idiota
quem nunca deixo de ser...
não troco com ninguém
o meu direito de morrer
um dia na sala de espera
me verão da janela
solta e plena
lá só um fantasma
na atmosfera
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