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O STRIPPER pt.1🪩🍼

Esta é uma nova versão desse conto. O Wattpad excluiu o meu antigo perfil e eu acabei por perder tudo, tendo que escrever novamente.

Att: contém lactofilia.

Se você é nova/o aqui, não se esqueça de me seguir e dar uma olhada em outras obras.

Boa leitura!

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Vou abrir o zíper do vestido para vê-lo cair
Enquanto beijo o seu pescoço e ombros
Não tenha medo de mostrar tudo
Estou aqui pronto para te abraçar
Você sabe que é perfeita da cabeça aos pés
Não fique confusa com o meu sorriso
Porque nunca fui tão sincero

Bruno Mars, em Versace on the floor.

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Ser mãe pode ser a melhor e a pior coisa que pode acontecer com uma mulher. E por mais feio que isso possa soar, às vezes, eu imagino como seria a minha vida se não tivesse filhos, pois, a minha vida é um grande misto das duas implicações de ser mãe: o pior e o melhor.

Nesse momento, trato de amamentar o mais novo enquanto o embalo para dormir. Ele me fita com os olhos bem abertos, com um olhar de "desista, mãe, eu não irei dormir agora". Suspiro, olhando os brinquedos espalhados no chão e Lucas, o mais velho, sentado entre eles, envolto no seu mundo imaginário.

Eu amo os meus filhos com todo meu coração, eles são a minha vida, mas de um tempo para cá, tenho me sentido vazia de um jeito que nem eles conseguem preencher por completo. E eu me sinto uma mãe horrível por isso.
Acrescente o meu querido marido, que supostamente foi subido de cargo, o que aumentou suas horas de trabalho, nunca me olhou com um pingo sequer de carinho e provavelmente me trai. Sem falar nas vezes em que tenho que cumprir o meu papel de esposa, como ele mesmo diz, e satisfazê-lo sexualmente. Mesmo que eu não esteja no clima.

É extenuante.

- Essa criatura só fica com o bico na torneira? Meu Deus - ouço a voz repreendendo Nico, meu bebê, que se estiver com a boquinha na teta, é o ser mais tranquilo do mundo.

Em contrapartida, eu fico com os mamilos todos esticados como uma vaca leiteira. Eu mereço.

- Ao menos, está com o berreiro fechado - respondo com a voz baixa, deixando um beijo na testa de Nicolas.

- Não acredito que está chegando a minha vez disso.

Com imensas sacolas penduradas nos braços, Natália, minha melhor amiga, se senta de qualquer jeito ao meu lado e tira os óculos escuros, jogando o cabelo para trás em seguida.

- Não é tão mau quanto parece, você se acostuma - tento minimizar a situação, mas o meu tom de voz cansado não me ajuda, e o bocejo que me escapa depois também não.

- Eu não quero me acostumar a passar o dia com o cabelo desgrenhado, blusa e calça de estampas diferentes e olheiras desse tamanho - ela abre as mãos bem abertas para dar ênfase ao tamanho das minhas olheiras - Eu quero ser uma mãe dedicada e que ainda cuida de si mesma, que sai, se arruma, se diverte...

Natália cutuca o meu braço e eu aceno em confirmação, conhecendo o seu discurso de cor.

- Sinto muito se eu não posso suprir as suas expectativas de maternidade, Nati - respondo, com certa mágoa disfarçada de humor.

- Você pode! Pode sim, amiga - ela diz e eu suspiro, sabendo que o que vem aí não é coisa boa - Hoje a noite. Olha, eu comprei alguns brinquedinhos pra gente usar...

Natália pisca um olho cúmplice e abre uma das sacolas para me mostrar. Vejo um par de algemas, algumas penas coloridas e um cordão estranho com tiras de couro na ponta, entre outros objetos que eu não consigo identificar. Olho para ela com estranheza, não sabendo para que ela comprou essas coisas, mas sem me deixar perguntar, ela continua tagarelando.

- Eu passei lá na boate e está tudo lindo, só esperando por nós! - exclama, entusiasmada - Essa vai ser a melhor despedida de solteira de todas.

Reprimo o suspiro de surpresa que ameaça sair quando me dou conta de que esqueci que hoje seria a despedida de solteira da minha amiga. E o pior de tudo é que eu sou a melhor amiga dela e serei a madrinha do casamento daqui a uma semana.

- Vai, vai sim - murmuro, dando um sorriso amarelo.

- Quer que eu mande te buscar? Sei que o seu carro está quebrado.

- Não, não precisa, eu...aiii! - solto um grito de dor ao sentir a mordida no meu mamilo - Meu Deus, Nicolas, isso magoa a mamã.

O bebé olha para mim com a sua inocência característica, como se não tivesse tentado arrancar um pedaço do meu seio.

Exausta mental e fisicamente, me jogo no sofá, ouvindo Nati falar sem parar ao meu lado. Fecho os olhos. Esse dia vai ser longo demais...

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A busca por uma roupa adequada pra um ambiente festeiro não corre como eu achei que correria. Achei que chegaria na frente do armário e pegaria uma peça aleatória, como todas as personagens femininas dos livros que leio e filmes que vejo, mas, infelizmente, eu e elas temos algumas diferenças. Eu não me arrumo há muito tempo, e grande parte das minhas roupas de festa já estão desactualizadas ou não servem mais em mim.
Nunca tive o corpo magro, meu peso sempre esteve um pouco acima da média, e com a gravidez do Nicolas, a tendência foi aumentar.

E agora, aqui estou eu, jogando os cabides de roupas desaprovadas no chão e suspirando de frustração a cada peça descartada. Até que Ricardo entra, e os meus suspiros se tornam mais audíveis e a frustração evolui para um sincero repúdio repentino.
O cheiro enjoativo do perfume feminino que ele exala me obriga a fechar os olhos para me controlar e não explodir agora mesmo. Primeiro porque tenho que me arrumar para uma saída importante, e segundo porque tenho duas crianças adormecidas do outro lado do corredor.

- Boa tarde, minha linda - ele sussurra, asqueroso, vindo para me abraçar por trás.

Tento fingir que vou experimentar a roupa na frente do espelho para poder me livrar dele, mas ele me segue e beija o meu ombro. Me encolho de leve, esperando que ele entenda que não estou no clima.

- Você parece tensa, está tudo bem? - pergunta, me observando através do espelho.

- Comigo está tudo ótimo - forço um sorriso - E com você?

- Está prestes a ficar - ele sorri, enviesado e me vira, atacando a minha boca num beijo desajeitado em seguida.

Ele geme contra a minha boca e eu tenho que dar tudo de mim para não me afastar e cuspir na sua cara. Ricardo apalpa as minhas pernas, sobe até a minha bunda e barriga, enquanto vai me empurrando para saírmos do closet para o quarto.
O vestido cai estirado no chão. Ricardo beija o meu pescoço e deixa lambidas cheias de saliva por onde passa. E como se não fosse o bastante, ele agarra a minha perna no alto e quase me faz dar um tombo. Arfo, me segurando na beirada da cama quando me deito, resignada, pronta para dar o que ele quer para que tudo acabe logo.

- Quero você por cima, mas acho que vai ser difícil - ele diz, dando uma boa olhada no meu corpo antes de se colocar entre as minhas pernas e arrancar a minha calça de malha.

Sei que ele comentou aquilo pelo meu corpo, o que eu tenho que ignorar com todas as minhas forças, desviar o olhar e manter a boca calada.

Sem se dar o trabalho sequer de me estimular, Ricardo afasta a minha calcinha pro lado, abre o zíper da sua calça e, depois de colocar o pau pra fora, se enfia em mim. Solto um leve grunhido de dor, por estar mais seca que o deserto do Saara. Porém, nenhum som mais abandona a minha boca, enquanto Ricardo vai investindo em mim uma e outra vez, buscando pelo próprio orgasmo de forma egoísta.

Com os olhos bem apertados para evitar uma só lágrima de cair, eu sinto ele gozar poucos minutos depois, depositando tudo em mim como se eu fosse um tanque pronto a ser enchido.
Mal sabe o desgraçado que eu já me livrei da maldição de ter mais bebés dele, sendo que, poucos meses após o nascimento de Nicolas, eu implantei um chip anticoncepcional, que só será retirado quando eu estiver pronta para procriar novamente. O que quer dizer: nunca.

Já tive dois filhos para satisfazer o ego do Ricardo, do pai dele e do meu próprio pai, e por sorte minha, tive dois meninos. Para eles, não fiz mais do que o meu dever, e para mim, eu me entreguei a um casamento arranjado porque achava que o meu namorado na época era um bom partido. Me enganei, pelo vistos. Ricardo era publicidade enganosa.

Vejo a minha publicidade enganosa levantar da cama e cruzar o quarto em direção ao banheiro, sem sequer olhar para mim. É só isso que eu sou para ele, uma forma de se aliviar, um caminho fácil e sempre disponível.

Mordo o lábio inferior ao me levantar e pegar o vestido no chão. Olho para a peça preta, de mangas longas, tamanho midi e uma fenda gritante na perna esquerda, revelador demais, mas perfeito para a noite de hoje.

Quando vou me levantar para pegar sapatos e bolsa, vejo o celular de Ricardo se acender na mesa de cabeceira, o que chama a minha atenção. Porém, o que me prende por completo é o conteúdo da mensagem na tela. Não preciso pegar o aparelho para ler "deu positivo, você vai ser papai". A mensagem continua, mas tudo que eu preciso ler, eu já li.

O pequeno pedaço intacto que ainda sobrava do meu coração, acaba por se despedaçar em pedaços milimétricos. Eu já desconfiava, mas não há nada na traição parecido a receber finalmente a confirmação. E o pior é que essa confirmação vem acompanhada de uma surpresa ainda maior, a mulher com quem ele me trai está grávida. Grávida! É um baque imenso, que eu sinto o meu corpo flutuar por breves segundos, meu ar evaporando e a pressão indo com Deus.

Bom, só Ele vai saber do que acabei de descobrir, por enquanto.

Engulo o choro, vendo Ricardo sair da ducha depois do que pareceu uma eternidade.

- Vai sair? - fita a mim e ao vestido na minha mão, com a toalha amarrada na cintura.

- S-sim, vou - gaguejo, e me obrigo, mais uma vez, a engolir o choro - Você também, eu vejo...

- Vou, tem a despedida de solteiro do Bruno, por isso, acho melhor você ficar. Pelas crianças, sabe...

Ele se vira e entra no closet. Eu o sigo, ainda mantendo a calma, por mais que milhares de xingamentos estejam a passar pela minha mente nesse exato momento.

- E que tal você ficar? - me apoio no batente da porta, ele me observa com uma sobrancelha erguida - Eles não ficam com o pai há tempo demais.

- Ah, isso é porque você é muito melhor com eles, eu só vou fazer merda.

Você só faz merda, você é um merda.

- Como você acha que eles vão te conhecer? - tento afetá-lo, o que parece resultar - Que vão...gostar de você?

Não posso negar que Ricardo ama os filhos, apesar de ter uma forma de amar um tanto quanto superficial, mesmo se tratando de duas crianças de 5 e 1 ano e meio.

- O que você quer dizer? Eles são meus filhos, eu sou pai deles! - resmunga, balançando o pau murcho ao secar as costas com a toalha.

- Eu sou a mãe deles, e você...você é um doador de esperma - ergo uma sobrancelha do mesmo jeito que ele fez e dou as costas, pronta para me trancar no banheiro - Vou chamar a babá.

Dito isso, cruzo a entrada do banheiro e tranco a porta. Abro o chuveiro, tiro a minha roupa, ao som dos berros de Ricardo do outro lado, gritando comigo sobre o que eu disse sobre ele ser um doador de esperma.

Às vezes, só às vezes, eu digo coisas que surgem da minha mente, sem arrependimentos. E de tudo que eu digo nesses momentos, nem uma só coisa era mentira. Por isso, por mais escassos que fossem, haviam momentos que eu conseguia tirar o meu marido do sério, e esse é um deles.

Daqui em diante, estou disposta a fazer isso com mais frequência, e se isso significar me divertir como nunca antes nessa despedida de solteira, que seja, nem que isso signifique perdê-lo. Até porque eu já o perdi muito antes de o ter, esse é só um pedido de devolução de tudo o que eu abdiquei nesses oito anos de relacionamento.

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Cruzando a porta de entrada da boate, toda a coragem para me divertir essa noite, se esvai. É um ambiente totalmente novo para mim. Nem quando eu ainda era solteira, eu frequentava esses lugares. Sempre fui de preferir uma cafeteria tranquila com um livro, do que a agitação e barulho estridente de uma boate.
Acrescente os gritos ensurdecedores das meninas que vão cada vez mais à loucura ao verem homens quase pelados rebolando para elas no palco.

Não entendo por que isso às diverte. Posso não ser a pessoa mais festeira do mundo, mas tenho a certeza de que ter um homem com a pele oleosa e suada esfregando a bunda na minha cara, não vai me fazer sorrir como faz minhas amigas.

- Amiga, você chegou!

Vejo Natália correr na minha direção com um vestido minúsculo na cor branca com muitos brilhantes. Ela me puxa para um abraço e eu posso sentir o cheiro de couro e óleo de bebé nela. Dá pra ver que ela já andou se esfregando com um dos dançarinos.

- Desculpe pelo atraso, Nati - pedi, ajeitando a corrente da minha bolsa preta - Chamei a babá e tive que esperar por ela e organizar as coisinhas do meninos, você sabe...

- Eu sei, eu sei. Isso não importa. O que importa é que você está aqui, e olha para isso...está linda!

Me retraio um pouco, tentando puxar o vestido para baixo para não evidenciar tanto a coxa, pois, está quase mostrando o que não deve ser mostrado, mas Natália me impede e me puxa pela mão.

Sou obrigada a quase correr em cima dos saltos de tiras finas, que não são muito altos, mas contando que eu estou há uma eternidade sem usar saltos, digamos que já perdi a experiência.

- Olhem só quem chegou! - ela berra para as outras meninas, que também vêm até mim, entusiasmadas.

Por vários minutos a fio, sou abraçada e beijada, interrogada e posta sentada no meio delas. Mesmo me sentindo ligeiramente incomodada, forço a mim mesma a me enquadrar no meio pelo resto a noite.

O barman traz outra rodada de bebidas, mas parece tudo muito alcoólico, então eu peço um coquetel sem álcool. Estou amamentando então não posso beber.

Dou um gole e saboreio a bebida doce e frutada, assistindo o show itinerário de quatro homens pelados se esfregando contra minhas amigas, a barra de pole dance e contra eles mesmo. É selvagem, e eu agradeço por não virem até mim.

Me movo ao som da música da melhor forma que posso, mesmo enferrujada. Acabo a bebida e logo o barman se aproxima com mais uma, que parece uma das que as meninas estão a beber, e não a minha. Essa tem uma azeitona dentro e eu sei que é gin.

- Ah, não, prefiro algo sem álcool mesmo - balanço a mão, mas ele se aproxima para sussurrar no meu ouvido.

- É uma oferta do dom. Ele pediu que eu fizesse especialmente para você.

- O dom?! - faço cara feia. Será que tem um velho maníaco me observando aqui?

Ele deixa a bebida na mesa a minha frente e se vai. Quando sai do meu campo de visão, avisto sentado num dos banquinhos do bar, um homem. E ele não é só um homem, ele é "o homem". Deve ter quase dois metros de altura, pela forma como mal consegue se sentar no banquinho, tem o cabelo crespo cortado à escovinha, a pele de ébano reluz sob as luzes néon, parcialmente coberta pelas calças jeans, ténis brancos, regata branca e jaqueta de couro. Devo admitir que é o homem mais gostoso que alguma vez vi na vida, e olha que nem estou bêbada.

Trocamos olhares intensos, que para mim significam muito. Ele me despe só com o olhar, uma das suas grandes mãos cobrindo parcialmente a sua boca.
Meu peito sobe e desce, provavelmente pela sensação estranha que toma conta de mim, como um calor, uma onda de arrepios inundando a minha espinha.

Sou obrigada a desviar o olhar e, no impulso, pegar a taça de gin e empurrar o líquido garganta abaixo. Desce queimando e não serve de nada, senão aumentar ainda mais o fogo que corrói as minhas entranhas.
Bebo o líquido das taças dispostas na mesinha, pertencentes às minhas amigas, e elas me fitam com estranheza. Acho que não contavam que eu teria um surto de álcool do nada. Imagino que quando souberem o que me deixou assim, vão ficar ainda mais surpresas. Eu nunca fui de cobiçar homem algum.

Eu me jogo no sofá, respirando profundamente. Até que Amanda, que está sentada ao meu lado, grita para que um dos dançarinos venha dançar para mim.
Me encolho no lugar quando o homem se aproxima e toca o meu rosto.

As meninas gritam palavras de incentivo para mim e o rapaz chega mais perto, começando a passar as mãos nos meus ombros. A gota de água é quando ele puxa a minha cabeça pra frente e tenta esfregar a virilha no meu rosto.

- Eita...- me levanto num pulo do sofá, sorrindo nervosamente. Ele tenta se aproximar outra vez - Não, não, obrigada. Você foi...muito...sensual. Obrigada, tá?

Começando a suar frio, provavelmente pelo álcool que ingeri sem freio, me dirijo até à saída. Mas antes, olho para o bar no intuito de ver o homem misterioso ali, mas ele já não está mais.
Penso que talvez seja fruto da minha imaginação, que formatou o tipo perfeito de homem para mim.

Já fora do recinto, abraço o meu próprio corpo e esfrego os braços. Está frio. Deixo que as rajadas de vento sequem o suor que se acumulou em partes nada humildes, e quando vou abrir as pernas para deixar passar ar entre elas, a porta se abre atrás de mim.

- Você não parecia estar se divertindo. Não gostou dos rapazes?

Aérea e me sentindo um pouco tonta, ouço a voz reverberar na minha cabeça como uma alucinação. Era só o que me faltava, beber pela primeira vez e ficar bêbada com tão pouco.

- Ah, não, aquilo não é para mim - solto uma risadinha fraca, sem me virar - Os esfregaços, o couro, o óleo de bebé...como alguém consegue gostar daquilo? Eu não gosto...

A voz não volta tão cedo, o que me faz pensar que definitivamente, é obra da minha mente estimulada.

- E do que você gosta? - ouço, rente ao meu ouvido dessa vez.

Sou obrigada a me virar, dando de cara com o homem do bar, parado na minha frente, olhando fixamente para mim. Ele é muito maior visto assim de perto, não de altura, apesar de ser claramente mais alto do que eu, mas de estatura. Ele tem o corpo todo malhado, os gominhos do abdómen até se marcam no tecido da regata.

Engulo em seco, ele é lindo de morrer e cheira divinamente bem.

- De você - respondo num ímpeto. Ele sorri - N-não, é...bom, não é isso que eu quis dizer, acho que...

- Então não gosta de mim? - ele faz um beicinho e dobra o pescoço levemente para o lado.

- Não é isso! Eu gosto! - guincho - Você...por favor, não faça isso comigo.

- Mas eu não fiz nada - diz, dando um passo na minha direção, deixando os nossos corpos colados - Ainda.

Minha pressão desce repentinamente e o calor retorna, mais forte, concentrado entre as minha pernas. É delicioso.

- Me desculpa, eu...eu sou casada - murmuro, sentindo o amargor das minhas palavras na língua.

- Mas está em uma despedida de solteira - rebate.

- Que não é minha - devolvo, já me preparando para voltar pra dentro.

- Mas pode ser - ele insiste, me pegando pelo cotovelo - Se não gosta dos meus rapazes, pode gostar do Dom.

Eu abro a boca, embasbacada. Mas que raio de Dom é esse e por que parece que todo mundo quer me oferecer a ele?! Sei que sou um bom pedaço de carne, dos grandes, se me entendem, mas não sou uma oferenda.

- Espera, seus rapazes? - franzo o cenho - E quem raios é Dom?

Então, ele se afasta poucos centímetros e estende a mão na minha direção.

- Prazer, eu sou o Dom. Dono, gerente e treinador da boate.

Ai.meu.Deus! Ele é o Dom!

Foi ele que me mandou a bebida mais cedo.

- T-treinador? Então, você também é stripper?!

Agora a ideia de ver um homem envolto em óleo de bebé, jeans e couro já não me parece tão revoltante. Pelo contrário, me parece bem apelativa.

- Sim, eu sou stripper - ele sorri abertamente, um sorriso charmoso e que me deixa de pernas bambas - Se não gosta dos meus rapazes, talvez goste de mim.

A ideia não me parece nada má. Tenho um homem gostoso na minha frente, se oferecendo para me fazer um show particular e que, de bónus, ainda conseguiu me deixar toda molhada. Algo que eu nunca experienciei antes.

Olho para a sua mão estendida, à espera que eu pouse a minha.
Quando o faço, a minha mão se perde dentro da sua, em um aperto morno e gentil.

Ricardo não se importou quando decidiu engravidar outra mulher, e eu não vou me importar de partilhar uma noite ardente com um homem. Mesmo que não saiba bem o que devo fazer. Acho que deveria parar de ler romances de época clichés.

Dom me puxa consigo, entramos na boate. Apressado, ele me encaminha para o lado oposto de onde minhas amigas estão, e eu não continuo sem antes fazer um tchau para Natália, que me incentiva a fazer o que quer que esteja prestes a fazer, com dois polegares erguidos.

De mãos dadas, eu e Dom percorremos um corredor que vai ficando cada vez mais escuro. As paredes parecem não terem acabamento, pois, estão ásperas e meio esburacadas, mas logo noto que faz parte da decoração dessa parte da boate, que me parece ser a área dos quartos para quem tiver mais planos para a noite.
Penso que vamos entrar num dos quartos, mas Dom continua me puxando, até chegarmos ao topo de um lance de escadas. Olho em volta, está tão escuro que quase não consigo ver nada, o ar é rarefeito nessa parte da boate. Minha ansiedade se transforma em medo e tento me desvencilhar do aperto da sua mão.

- A-acho melhor eu voltar para as minhas amigas - digo, sentindo ele me prender no lugar.

- O que foi? Eu fiz alguma coisa que não devia? - ele pergunta, se virando na minha direção.

- Não, nada. Eu só...eu acho que não deveria fazer uma coisa dessas...- sorrio ironicamente - Quero dizer, eu sou casada e...

- Se o seu casamento estivesse firme, você nem aceitaria me acompanhar até aqui. Não acha? - ele murmura, erguendo o meu queixo com o polegar para olhar diretamente nos meus olhos - Eu não vou te obrigar a nada, só quero te proporcionar a diversão que você não parecia estar tendo com os rapazes e as suas amigas.

Engulo em seco. Nunca ouvi tanta verdade de uma só vez, ainda mais de alguém que eu mal conheço.

- E por que aqui? É tudo tão...recluso do resto.

E o pior é que ainda nem chegamos onde ele quer me levar.

- Então é essa a sua preocupação - ele diz, tocando a ponta do meu nariz com o dedo. Sinto o meu rosto aquecer - Acredite, eu não sou tão burro para fazer algo contra você tendo tantas pessoas como testemunhas. Estamos aqui porque não quero arriscar que alguém nos ouça...

Dom se aproxima mais e desce a boca perto do meu ouvido, roçando de leve.

- Ou melhor, não quero arriscar que alguém te ouça. Quero que cada som que você proferir, seja apenas para mim.

Um arrepio empertiga a minha coluna, me deixando ereta, pelo prazer de ouvir palavras tão pretensiosas serem ditas para mim de um jeito que nunca foram antes.
Não consigo evitar me sentir desejada por esse deus grego na minha frente. Ele é um pedaço de mau caminho pelo qual eu quero desfilar de saltos.

- Se ainda tiver receio, é só me dizer e eu deixo você ir.

- Não é receio, eu só tenho uma pergunta - murmuro, respirando com dificuldade - Se vamos mesmo fazer isso, eu preciso saber o seu nome real. Não é mesmo Dom, né?

Ele dá uma risadinha gostosa enquanto o meu peito sobe e desce com antecipação.

- Mais ou menos. Eu o uso mais como título aqui na boate - ele dá um passo na minha direção, e depois outro, prensando-me contra a parede - Mas acho que não saber a identidade um do outro torna tudo mais atrativo.

O couro da sua jaqueta roça nos meus seios cobertos pelo tecido fino do vestido. Arfo, sentindo a umidade deliciosa crescer a cada segundo que passa. Ele joga sujo e eu fico encurralada, sem saber o que fazer.

- Preciso de um nome para gritar mais tarde - sussuro, sentindo a sua respiração em contacto com a minha.

Pelos vistos, a minha tentativa de parecer sexy surtiu efeito, pois, Dom sorri, um fodido sorriso de molhar calcinhas, e me beija. Ele cola os lábios nos meus com urgência e separa as minhas pernas com o joelho. Sua mão pousa no meu quadril e sobe, acariciando as minhas dobras. Sou obrigada a soltar um gemido quando ele cola o corpo no meu, sinto o calor emanando da sua pele para a minha. É extasiante, não consigo respirar. Seu cheiro me intoxica, como se eu fosse uma gata no cio e ele estivesse infestado de feromônios.

Nunca me senti tão desejosa assim, nunca fui tocada nem beijada desse jeito, na minha vida inteira.

- Meu nome é Domenico - ele diz, soltando o meu lábio num estalo.

Sinto a minha boca formigar e o meu centro úmido pulsar. Domenico se afasta e estende a mão mais uma vez. Dessa vez, eu não hesito. Lhe dou a minha e juntos, descemos o lance de escadas que termina numa porta de carvalho pesada, que noto ter reconhecimento digital, pois, ele coloca o polegar no leitor vermelho, que logo fica azul ao reconhecer a impressão do dono da boate.

Um barulho de destrancamento característico dá lugar à porta se abrindo lentamente para revelar um quarto um tanto quanto...peculiar. O lugar mais parece uma caverna, apesar de estar devidamente climatizado com o ar condicionado em uma temperatura gostosa. As paredes são grossas e brutas, sem pintura alguma. A decoração é vermelha e preta, com alguns toques de dourado.

Ele me deixa passar na frente e eu posso observar o quarto por completo. A cama é de dossel, também de carvalho, dando um ar medieval. Tem uma barra de pole dance ao lado, e eu me pergunto quantas mulheres já dançaram ali, porém, esses pensamentos somem tão rápido quanto vieram.
Toda a mobília é de carvalho puro e escuro. Gosto do ambiente, mesmo nao estando familiarizada.

Sinto que é um lugar onde eu poderia passar muito tempo. Claro, se a companhia fosse Domenico.

Ele espera que eu me associe ao lugar antes de fechar a porta. Gosto do seu cavalheirismo e já não me sinto insegura.

Para demonstrar que confio nele pelo menos por hoje, largo a minha bolsa no divã vermelho encostado à parede perto da porta, e caminho até à cama em seguida, onde me sento confortavelmente, unindo as pernas para poder controlar o revirar intenso da minha excitação.

- Meu nome é Melissa - digo, afastando uma mecha do meu cabelo curto, que volta novamente para o meu rosto - Mas todo mundo me chama de Mel.

- Eu já ia pedir, acho que também vou precisar para mais tarde - ele diz, despindo a sua jaqueta e piscando um olho para mim - O seu nome é lindo, igual a você.

Mordo o lábio inferior, incapacitada de despregar o olho da sua figura. É másculo e imponente, todo trabalhado nos músculos, que fletem deliciosamente a cada movimento singelo que ele faz.

Quero esses braços e mãos ao redor do meu corpo, me explorando.

Em seguida, ele despe também a regata, o que é o meu fim. Gemo baixinho, esperando que ele não tenha ouvido.
Ricardo nunca me proporcionou o prazer que Domenico me proporciona só por olhar para ele.
Como pode um homem ser tão lindo?

- Coloque-se à vontade, vai precisar para o que eu vou fazer.

- E o que vai fazer? - engulo em seco, vendo ele desabotoar a calça e baixar o zíper, mas sem a tirar.

A peça fica pendendo na sua cintura, revelando o V na virilha e a barra da boxer branca. A minha língua treme, ansiosa por poder fazer algo que nunca fiz.

- Disse que não gosta de striptease - ele diz, se livrando dos ténis - Vou te fazer mudar de ideia.

Ai.meu.Deus. Eu vou ganhar uma dança sexy particular com o stripper mais gostoso desse lugar. Se isso é um sonho, eu não quero acordar!

Tiro os meus saltos, deixando-os largados no tapete felpudo preto. Me coloco mais à vontade na cama, abrindo as pernas de maneira provocadora, o que ele responde com um sorriso enviesado.
Vejo nos seus olhos um monte de promessas para essa noite.

Antes de iniciar a dança, Domenico vem até mim, se inclina e toca o meu rosto com as duas mãos, acariciando como seu eu fosse um artigo delicado. Fecho os olhos, gostando do carinho.

- Mantenha a mente e os olhos abertos - sussurra, seu hálito mentolado e frutado me faz arfar - As pernas também, eu gosto delas assim.

Instintivamente, abro mais as pernas e ele deposita um beijo casto nos meus lábios.
Domenico vai até à cómoda no canto do quarto e mexe na pequena caixa de som em cima. Uma música lenta e sensual começa a tocar. Nunca ouvi antes, mas gosto da melodia.

A caverna é um refúgio etéreo e sombrio. A luz da lua lança sombras ondulantes nas paredes, criando um ambiente de mistério e desejo. O cheiro de incenso preenche o ar, doce e inebriante, fazendo meu coração bater mais rápido.

Ele está no centro, um homem de presença marcante. Seu corpo é uma obra de arte, cada músculo definido e reluzente sob a luz tênue.

Com um olhar intenso, ele começa a se mover, seus quadris balançando em um ritmo lento e controlado. Suas mãos deslizam pelo peito, cada toque é como uma promessa silenciosa. Seus dedos traçam o contorno dos músculos, descendo pelo abdômen até pararem no cós da calça. O desejo em mim cresce a cada movimento, um calor que se espalha por meu corpo.

Domenico dança com habilidade e confiança, cada passo é uma coreografia de sedução. Seus quadris giram suavemente, aproximando-se e afastando-se de mim, criando uma tensão palpável. Ele puxa a calça jeans levemente, revelando mais da boxer branca e provocando um arrepio em minha pele.

Seus olhos fixos nos meus, ele se aproxima, a respiração dele quase audível na quietude da caverna. Com um sorriso provocante, Dom desliza a calça jeans para baixo, parando logo acima dos joelhos. O contraste da pele castanha contra o branco da boxer é hipnotizante, cada movimento dele exalando sensualidade.

Ele se ajoelha diante de mim, os músculos de suas pernas tensos e definidos. A calça jeans agora em torno dos tornozelos, ele ergue o corpo lentamente, cada gesto calculado para aumentar meu desejo. Então, ele estende a mão, os dedos tocando suavemente minha pele, e sinto um arrepio percorrer meu corpo.

A proximidade dele é eletrizante, e o desejo dentro de mim se intensifica, uma chama que queima cada vez mais forte. Ele se levanta, os olhos nunca deixando os meus, e eu sei que estou sendo puxada para um momento de pura tentação, incapaz de resistir à atração magnética dele.

Eu adoro striptease.

Instintivamente, quando a música termina e Dom fica parado na minha frente, respirando erraticamente e com uma camada fina de suor na sua pele, eu estendo a minha mão e vacilo antes de tocar o seu peito.

- Pode tocar, gata - ele me pega pelo pulso, conduzindo a minha mão ao seu peito, descendo pelo abdómen, parando com um toque de suspense no cós da calça.

Tem uma protuberância enorme na sua boxer. Minha boca se enche de saliva. Eu não sabia que podia ser tão grande, e agora que sei, quero ir mais além.

Olho para cima, ele me olha de volta. Peço permissão com o olhar, trémula e desejosa. Quando ele acena em confirmação, eu uso as pontas dos dedos para baixar a cueca boxer, revelando o seu pénis ereto, que se liberta num pulo deixando um rastro de baba que pousa no meu rosto. Solto a língua e lambo uma parte, é salgado. Dom parece gostar de me ver lambendo o seu pré-gozo, então eu me inclino e lambo o resto que reluz na ponta do seu instrumento grosso.
A textura aveludada do seu pau combinada ao sabor salgado e morno da baba na cabecinha, é uma mistura pra lá de gostosa.

- Isso, assim. Me chupa, vai...- ele incentiva, agarrando meus fios curtos rente à nuca para impulsionar a minha cabeça.

Ele quer que eu vá mais a fundo e eu o faço, abrindo bem a boca, como Natália contou que fez no Bruno, estendo a língua e imagino que estou mamando um biberão.

Sem querer, minha mente vai parar no meu pequeno Nico. Abano a cabeça e Dom geme mais alto, mas a verdade é que eu fiz isso para afastar os pensamentos intrusivos. Não posso chupar o pau de um cara pensando no meu inocente bebê. Que pecado, meu senhor!

Mas não paro os movimentos e chupadas, vou mamando cada vez mais rápido e forte, engolindo o quanto posso para poder ouvir Domenico gemendo, e sentir ele puxar o meu cabelo com mais força. É delicioso.

Dom estica a mão para tocar os meus peitos por cima do vestido, e me apalpa, só então eu noto que estou parcialmente molhada no busto, pois, meu leite vazou. Provavelmente pelo tesão imenso que a dança de Domenico me proporcionou.
Agora gemo roucamente com o seu pau na boca, enquanto ele me apalpa e aperta os meus seios com suas mãos grandes. Mais leite vaza e é quando ele nota e para de me estimular.

- Não pare. Me alivie, por favor...- peço após afastar a boca do seu pau banhado com a minha baba.

- Isso é...- ele dá uma pausa e se afasta um pouco para olhar - Isso é leite?

- Sim, e-eu tenho um bebê. Desculpe por não ter avisado, eu...- eu gaguejo, tremendo de tesão e querendo que ele me toque mais.

Me deixando surpresa, Domenico se livra das calças e boxers de uma vez e se ajoelha na minha frente. Seu rosto afunda no meu peito, no vão estreito entre os meus seios e o ouço fungar com força, como se gostasse do cheiro do leite materno. Eu franzo o sobrolho, estranhando, e a minha surpresa só aumenta quando ele forma um bico com a boca e abocanha o meu mamilo mesmo por cima do vestido. Eu dou um grito de surpresa e prazer, pois estou sensível.

- Deixa, por favor - ele pede, seu tom desesperado e os olhos brilhando - Deixa eu te aliviar com a minha boca.

- Você quer mamar?! - exclamo.

Nunca vi um adulto do porte dele querendo mamar. Ricardo parou de sequer encostar nos meus seios quando comecei a produzir leite pro Nico.

- Huhum - assente, mordendo de leve o meu outro mamilo. Me contorço e me esfego contra ele - Você quer se aliviar, eu quero mamar. Podemos ajudar um ao outro.

- Mas por quê? Você é um adulto.

- Eu não sei - ele rosna, irritadiço e impaciente - Eu quero você. Quero tudo, até o seu leite. Por favor...

Demoro alguns segundos, mas assinto. Domenico não precisa de mais confirmação, ele simplesmente se levanta, passa as mãos por baixo dos meus braços e me ergue. Por mais incrível que pareça, ele me ergue como se eu não pesasse nada, e me pousa de volta na cama, deitada dessa vez.
Como uma pantera faminta, ele me ajuda a tirar o vestido rapidamente.

Quando estou apenas de calcinha, pois, não coloquei sutiã, uma certa insegurança me bate e eu me encolho na cama, cobrindo o que posso com os braços.

- Se isso significa que você tem algum problema com o corpo, me deixe dizer algo - ele começa, se deitando em cima de mim e começando a distribuir beijos no meu busto - Eu nunca vi uma mulher mais bonita e gostosa que você, e olhe que eu já vi muitas...Você tem um corpo magnífico, essas curvas, quero me perder nelas. Seus seios vão ser a minha perdição nessa noite, sua barriga é perfeita, só para não falar dessa buceta, que já deve estar pingando para mim...

Domenico diz cada palavra distribuindo beijos molhados pela minha pele. Sua voz grave e rouca me faz estremecer. Eu quero que ele se perca em mim.

- Está toda molhada, não está? - ele pergunta, descendo a mão pela minha barriga.

- Sim, eu estou - sopro, soltando um gemido depois.

- Então me deixe sentir, não se cubra para mim. Sou o maior fã do seu corpo, Mel.

Eu estico os braços, deixando que ele me explore por si só. A mão que descia encontra o caminho pra dentro da minha calcinha e começa com movimentos circulares, espalhando a minha lubrificação, que é vergonhosamente abundante. Estou tão molhada.

- Olha só o que temos aqui. Isso tudo é pra mim? Você vai me receber tão bem, minha deusa - ele diz, e eu amo o quanto ele é vocal.

Eu começo a gemer baixo e ele me beija para engolir os meus gemidos, agarrando o meu cabelo com a outra mão. Domenico me masturba com vontade, me trazendo arrepios e ondas de calor e prazer sem igual. Sua mão explora toda a extensão da minha carne pulsante, antes de penetrar um dedo em mim, e depois dois dedos. O vai e vem já começa frenético. Dom sabe que não preciso ser preparada antes, ele pode me comer com a velocidade e força que preferir.

Nossos lábios se separam por sua escolha e ele sorri ao me ver gemer com a boca completamente aberta. Lágrimas se formam nos meus olhos, sinto uma dorzinha se formar no fundo do meu ventre. É algo inigualável, sinto que vou explodir e que vou fazer xixi como uma incontinente. Conheço bem essa sensação, porque tive incontinência urinária na gravidez, e para evitar o transtorno de molhar os lençóis de Domenico, decido pará-lo.

Porém, ele mesmo para de me dedilhar antes, para se concentrar nos meus seios. Ou melhor, no meu leite.

Enquanto mama de um peito, brinca com o outro. Eu esguicho leite para a boca dele e para o ar, soltando pequenas risadinhas e gemidos por vê-lo tão entretido e tranquilo, e também, por me sentir cada vez mais vazia, o que é um alívio.

Ouço os sons da sucção e das goladas de leite que Dom engole, parecendo um bebê de verdade. É fofo vê-lo assim.

Ele me mama por mais algum tempo, dando atenção para o outro seio também, e quando se dá por satisfeito, volta a dar atenção para a minha buceta, agora mais seca, mas que logo fica encharcada novamente com seus estímulos fervorosos.

- Abra bem essas pernas, Mel. Me dê essa buceta - ele manda e eu faço.

Abro as pernas o máximo que posso e ele aprova. Minhas mãos são levadas ao topo da minha cabeça e presas lá pelos pulsos, enquanto a sua outra mão não pára o trabalho lá em baixo. Eu fecho os olhos, extasiada, murmurando palavras desconexas e sentindo aquela enxurrada novamente.
Eu não quero que isso aconteça, mas Domenino que fode com os dedos de um jeito tão gostoso, que é quase impossível evitar.

Solto um grito estridente quando, em substituição aos seus dedos, Dom me penetra fundo com o seu pau grosso, numa só estocada que me faz empertigar as costas. Não tenho tempo para me recuperar, ele não deixa, logo começa a se mover ferozmente dentro de mim, como se não bastasse tudo que fez comigo até agora.

- Oh, porra! - berro, sentindo ele me preencher por inteiro, nunca senti algo igual.

- Você gosta disso, ahm? - ele pergunta, mas sei que é retórico. É óbvio que eu gosto, eu adoro. Ele pode ver pela minha expressão.

As sensações são duplicadas, está tudo aumentando. Ele me fode forte e duro, e eu gemo alto a cada investida. Não consigo controlar.

- Oh, meu Deus...Domenico, mais devagar, por favor - peço, sentindo-o quase no útero, bem fundo.

Meu corpo balança, meus seios estremecem e ele afunda o rosto neles novamente. Vou começar a esguichar mais leite daqui a pouco, se ele continuar com isso.

- Isso ainda não é nada, minha deusa. Do jeito que você me engole, eu não tenho como te comer de outro jeito!

Involuntariamente, eu contraio as paredes do meu canal, apertando-o dentro de mim. Ele geme roucamente e chupa os meus seios em estalos doloridos. Vou ficar vermelha pela manhã.

- Isso, porra! - rosna, parece um animal. Selvagem e primitivo.

Com uma mão apertando os meus pulsos para me imobilizar, Domenico leva a outra ao meu pescoço e me sufoca. Isso é novo para mim, estranho a princípio, mas logo sinto que a falta de ar no ato sexual só torna as sensações mais intensas, mais cruas. Eu gosto disso. Ele me come enquanto me sufoca e eu me estico toda contra os lençóis, gritando tão alto, que agradeço por ele ter um quarto cavernoso bem longe do resto da boate. Minhas amigas pensariam que estava sendo assassinada.

Domenico diminui as investidas, só para me agarrar pela cintura e me virar com brusquidão. Meu rosto vai contra os lençóis desarrumados e eu faço o máximo para me ajeitar na posição. Ele me ajuda a empinar a bunda e logo está dentro de mim de novo. Faço o máximo para ficar de quatro tal como Natália exemplificou uma vez.

Quero dar um beijo de agradecimento à minha amiga.

Dessa vez, consigo me agarrar a algo para me segurar e não cair, a cabeceira da cama. O carvalho parece resistente, apesar da cama se mover para frente e para trás com as investidas brutas de Domenico. Faço força e me agarro o máximo que posso, gemendo a cada estocada, mas quando ele começa a distribuir tapas ardidos na minha bunda, eu caio pra frente e o cabo que eu segurava se quebra.

Ele me agarra, enlançando o braço na minha barriga, para me manter na posição. Me surpreendo com o quão forte ele é, me comendo sem dó e ainda me segurando com um braço.

O xixi está vindo que eu não vou mais conseguir segurar. Eu preciso que ele me deixe ir ao banheiro para evitar qualquer constrangimento.

- Eu vou...vou molhar a sua cama de urina, Domenico...- aviso, respirando com dificuldade, mal consigo falar - Por favor, me deixa ir ao banheiro.

Então, ele me ajuda a ficar de joelhos na cama para sussurrar no meu ouvido: - Deixa sair, minha deusa. Vem pra mim.

Sua voz, combinada à forma com que ele me penetra uma e outra vez sem espaçamento, é o meu fim. Eu caio estarrecida na cama, quase convulcionando de tanto prazer que sinto. É como uma explosão de sensações, que me faz levitar.

- Dom! - grito o seu nome, como disse mais cedo que faria - Ahh, Domenico...

- Eu vou gozar - ele avisa, sem parar de me comer - Onde quer que eu goze, minha deusa?

- Goza em mim - murmuro. Sei que não vou engravidar e nada mais justo do que deixar um homem gozar dentro de mim, sendo que o meu marido gozou dentro de outra - Pode gozar dentro.

Dito é feito. Domenico goza dentro de mim. Eu sinto ele me encher com o seu esperma em jatos fortes. É delicioso.

- Porra, minha deusa...Mel...- ele geme roucamente, descarregando as últimas gotas antes de cair ao meu lado.

Não consigo tirar o rosto do colchão, agora tomada pela vergonha. Eu não consegui controlar a minha urina e agora a cama de um estranho está toda molhada por minha culpa!

- Me desculpe - murmuro, pois acho que ele deve estar pensando o mesmo.

- O quê? Por quê? - ele se levanta e se apoia no cotovelo para me olhar.

- E-eu urinei na sua cama. Não consegui controlar.

Quero que a terra me engula!

Então eu ouço a risada de Domenico, e só consigo me sentir pior. Ele ri por dez longos segundos.

- Isso não é urina, minha deusa. É squirt. Você gozou, só isso - ele diz ao fim de uma risada perturbadora.

- Eu gozei? - viro o rosto na sua direção, surpresa. Natália sempre falou sobre gozar, que Bruno já a fez gozar algumas vezes e que pode ser um pouco difícil para algumas mulheres.

Eu achava que era esse o meu caso. Que Ricardo pudesse me fazer gozar, mas que o problema estava em mim. Mas não, ele simplesmente não se importava com o meu prazer. Não como Domenico. Em uma só noite, ele me fez gozar com tanta facilidade e me proporcionou um prazer que nunca senti na minha vida inteira.

- Que incrível - murmuro, fitando o teto.

- Por que está tão surpresa? Nunca gozou antes? - ele se vira para mim e se apoia no cotovelo.

Eu fico de barriga para cima, mais à vontade que nunca. Estamos os dois nus e isso parece tão natural. Nem parece que nos conhecemos hoje.

- Digamos que eu não tenho o melhor marido do mundo...- dou um sorriso amarelo, não querendo falar muito sobre o meu casamento.

- Veja pelo lado positivo, você gozou pela primeira vez com um stripper gostoso que te fez gostar de striptease. Só vejo vantagens! - ele se vangloria e me faz rir.

- É, você tem razão. Striptease não é tão horrível assim - reviro os olhos com humor - Obrigada, Domenico.

Ele sorri para mim, mas logo desce o olhar para os meus seios. Entendo o ele quer, então estendo uma mão para recebê-lo.
Ele suga o meu mamilo e começa a brincar com o outro, como fez antes.

- Está gostoso? - pergunto, acariciando a sua cabeça.

- Huhum - ele assente, sem parar de mamar.

Fecho os olhos, aproveitando o momento e sentindo que alguma corrente na minha vida se quebrou. Essa noite serviu para eu me conhecer melhor, gostar mais de mim, e ganhar coragem para fazer algo que eu já deveria ter feito há muito tempo.

Continua...

🪩🍼

Gostou? Deixa uma estrelinha e um comentário pra parte 2!

A autoradeboralima me fez apaixonar por lactofilia em estórias, então decidi fazer a minha versão!

A deusa:
27 anos.


O stripper:
30 anos.


O lookinho dela na boate:

A vibe:

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