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DADDY COM JUROS pt.1💵🎀


Esta é uma nova versão desse conto. O Wattpad excluiu o meu antigo perfil e eu acabei por perder tudo, tendo que escrever novamente.

Se você é nova/o aqui, não se esqueça de me seguir e dar uma olhada em outras obras.

Boa leitura!

_________________________________________

Acho que preciso de alguém mais velho
Apenas um pouco mais frio
Para tirar o peso dos ombros dele
Acho que preciso de alguém mais velho

Isabel LaRosa, em Older.

💵🎀

Se eu sinto falta dos meus pais após três anos da morte deles? Sim, eu sinto, e sei que a dor nunca irá passar.
Meus pais eram tudo para mim e nós tínhamos uma família feliz. Tudo se escapuliu por entre os meus dedos quando naquele fatídico dia, o carro perdeu os freios e o resto é algo que eu simplesmente não consigo lembrar.

Só sei que sinto a falta deles todo dia, e só tem se intensificado à medida que o tempo passa e a minha vida vai ficando mais desinteressante. Isso porque eu vivo com um robô. Isso mesmo, meu tio, Eros, um grande amigo do meu pai, é simplesmente a pessoa mais travada que eu já conheci na vida.

As únicas palavras que trocamos no dia são "bom dia, boa tarde e boa noite". Ele era bem mais agradável quando eu vim morar aqui, mas depois do meu aniversário de dezoito tudo mudou. Ele se tornou um homem ainda mais fechado e nem se dava o trabalho de olhar para mim. E agora, prestes a fazer vinte, eu me sinto invisível nessa casa, e mesmo que às vezes goste disso, de passar despercebida, confesso que gostaria de ter um pouco mais da atenção dele.

Mas por que eu vivo com ele? Perguntam vocês. Primeiro: meus avós, que são a família mais próxima que eu tenho, moram fora do país e eu simplesmente não quis abandonar tudo. Segundo: aqui eu tenho tudo que eu quero, e mesmo não tendo ninguém para compartilhar, eu tento me convencer de que não é tão horrível assim. É tolerável.

- Claro, como se você fosse me vencer no Street Fighter - zombo com Carlos, meu único amigo na universidade - Eu venci nas últimas duas vezes.

- Aquilo foi sorte de principiante. Quero a revanche - retruca e eu posso ouvir os botões sendo esmagados pelos seus dedos do outro lado da linha - Vem hoje pra' minha casa. A gente aproveita e faz um lanche.

- Não sei, Carlos - subitamente receosa, me viro para a posta da cozinha para me certificar de que não há ninguém ouvindo.

E com "ninguém" eu quero dizer: Eros Galvão.

O homem parece uma cobra, se esgueira sem ser percebido e sempre sabe tudo o que acontece na sua propriedade. Além de ter segurança máxima e cães de guarda à volta. Talvez seja porque é advogado ou maníaco por controle.

- Ah, vamos! - Carlos insiste - É sábado. Não vai me deixar sozinho num sábado, né'?

- Você sabe, é que...

- O seu tio, eu sei - me interrompe, bufando - Você não precisa dizer que vem para cá, diz que vai na casa de uma amiga...

- Ele não é meu tio! - exclamo, sentindo um formigueiro na nuca. Nunca gostei de me referir a Eros como meu tio - E a minha única amiga é você.

- Coloco cílios postiços, se quiser - brinca - Mas por favor, vem pra' cá. Eu não fico bem sem essa revanche.

Mordo o lábio inferior e me apoio na bancada de mármore, pensando se vou ou não para casa do meu amiga e em que desculpa dar para não ser pega.

- Tudo bem, eu vou. Mas não se anima muito porque serão apenas duas horas - digo, por fim, pousando o celular na bancada depois de desligar.

Estico o braço e tiro uma banana da fruteira. No mesmo minuto, Eros entra na cozinha.

- Boa tarde - ele murmura com sua voz grave, sem dirigir o olhar para mim, e vai até a geladeira para pegar água.

- Boa tarde - sibilo e descasco a banana, observando-o enquanto bebe a água apressadamente.

- Com quem falava? - para o meu espanto, ele pergunta e ergue o olhar na minha direção.

Noto o seu pomo de Adão se mover ao meu ver com os lábios rodeando uma banana de forma idiota. Imediatamente corto a fruta e dou um jeito de engolir em tempo recorde.

O azul escuro e cristalizado das suas íris me fita. É tão bonito.

- Erh...uma amiga - minto, desviando o olhar - Ela me convidou para ir à casa dela.

Eros pousa o copo na bancada e apoia os cotovelos no mármore. O bíceps se acentuam contra o tecido da camisa e eu não consigo mais deixar de olhar.

- Quantos anos você tem, Valentina? - pergunta.

- Dezanove - imediatamente respondo.

- E acha que ainda tem idade de mentir quando quer se encontrar com o seu namorado? - chuta, com a expressão neutra e uma veia pulsando no seu pescoço.

Engulo em seco.

- Eu não estou...- tento mentir dizendo que não menti.

- Você vai com um guarda-costas - me corta, já se afastando para sair da cozinha.

- N-não, não precisa. Eu...

- Já disse, Valentina. Obedeça.

A minha garganta se fecha, incapaz de proferir qualquer palavra que seja. Vejo as suas costas largas abandonarem a cozinha, e o seu belo traseiro arrebitado contra os jeans. Um súbito calor me toma e eu sou obrigada a beber o resto a água do seu copo.

💵🎀

Mais tarde, nesse dia...

- Você é um idiota, sabia? - balbucio, minha voz embargada pela quantidade de licor que bebi na casa do Carlos - Você fez batota e mesmo assim ganhei!

- Tá' bom, você é melhor do que eu. Está feliz assim?

Ele me ajuda a andar com um braço na minha cintura, enquanto o guarda-costas atrás de nós abre a porta para entrarmos.

Somos recebidos por gritos do outro lado da casa, que ecoam até aqui, no hall. Imediatamente me coloco ereta, sabendo que é o Eros furioso por alguma coisa do trabalho, de novo.

Por mais estressante que seja ser advogado, eu não consigo mudar de ideia sobre o que eu quero. Nesse tempo em que vivi com Eros, eu passei a admirá-lo, e com essa admiração veio a vontade de seguir a sua carreira, de ser uma advogada. Talvez ele não saiba, mas eu tenho mais do que respeito por ele. Tenho fascínio.

Aos poucos, os gritos vão ficando cada vez mais altos e mais próximos, até que ele surge no nosso campo de visão com nada mais vestido que um robe de seda.
Minha visão se multiplica em torno dele e a minha boca saliva. Ver um Eros com o peito exposto é uma coisa, ver cinco Eros com o peito exposto é o paraíso.

- Que merda é essa?! - ele berra. Penso que é para o celular, mas ele simplesmente avança na nossa direção de forma ameaçadora - Ela está bêbada?

- Senhor, eu...- Carlos tenta falar, mas é empurrado para longe.

Eros me pega pela cintura e me aperta contra o seu corpo. Um corpo quente, cheiroso e grande. Eu ficaria nos seus braços para sempre. É a porra do paraíso.

- Saia - Eros cospe para Carlos - Eu não quero mais ver você perto dela, moleque. Saia daqui!

Carlos baixa a cabeça, cabisbaixo, e se vira, sendo encaminhado para fora pelo meu guarda-costas.

- Own - faço beicinho, triste pelo meu amigo - Ele foi embora.

- Sim, ele foi. E você também vai, se começar a me dar trabalho, garota - Eros ameaça é intensifica o aperto na minha cintura, o que me faz soltar um gemido fraco.

- Teria coragem de me colocar pra fora de casa? Eu acho que não - rio de um jeito estranho e tenho até a ousadia de apertar a bochecha de Eros, que me segura pelo pulso e repreende com o olhar.

- Acho que tem razão - ele diz, depois de me fitar por um tempo - Eu não teria coragem.

Eros me sustenta nos seus braços e me carrega escada acima. Eu aproveito para tirar uma casquinha dele e cheiro o seu pescoço. Não sou completamente inocente. Estou bêbada, mas sóbria o suficiente para saber que o que estou fazendo é errado.

Mas apesar disso, apesar de ser errado, eu não consigo parar.

Ele é muito mais velho que eu, tem idade de ser meu pai. Temos vinte anos de diferença, e no entanto, não consigo me manter longe. Sinto que sou a Tate Mcrae em Greedy ou a Isabel LaRosa em Older.

No quarto, ele me pousa no chão com cuidado. Se certifica de que eu consigo ficar de pé sozinha antes de se afastar.
Eu sorrio, abobalhada com a sua preocupação, já que ele nunca perguntou se eu estava bem antes. Mas meu sorriso rapidamente se transforma em uma careta quando o meu estômago e eu tenho a certeza de que vou vomitar.

- Meu Deus, tá' vindo - balbucio enquanto me viro para correr até o banheiro.

Ouço os passos do Eros atrás de mim e depois as suas mãos de dedos longos envolverem o meu cabelo quando me curvo no vaso sanitário e coloco tudo para fora.
Sentiria vergonha, se não estivesse sentindo algo muito diferente. Um calor deturpar que ocupa lugares muito suspeitas do meu corpo.

Com o movimento das suas mãos puxando o meu cabelo num rabo de cavalo, as pontas frias dos seus dedos tocam a pele nua do meu pescoço, me causando arrepios.

- Acabou? - ele pergunta ao ver que nada mais sai da minha boca.

Não, não acabou, não pare de me tocar, por favor.

- Huhum - murmuro e ele me ajuda a levantar - Que vergonha...

- Levanta daí, você precisa de um banho.

- Só levanto se for você a me dar o banho - solto, agarrando os seus bíceps com força.

Seu maxilar se trinca em resposta e ele simplesmente me ergue do chão e ajuda a sentar no tampo do vaso.

Distraído, ele começa a preparar a banheira para mim.
Eu trato de tirar a roupa. Minha saia desliza pelas pernas e a blusa dá um pouco de trabalho, mas acaba por sair no fim. Em seguida, tiro o sutiã.

- A banheira está pronta. Agora eu vou sair pra...

A voz de Eros se perde na fala quando ele se vira e me olha, sentada no tampo, com os melões de fora e apenas uma calcinhas para contar história. Imediatamente ele se viram e xinga, colocando as mãos na cintura.

- Caralho, garota, o que você fez?! Por que tirou toda roupa?

- Não tirei toda roupa, ainda tem a calcinha - guincho em defesa, com ele virado de costas.

- Você está nua!

- Não estou não - olho para baixo e tenho uma ideia - Pode virar, já coloquei a blusa.

Ele suspira em alívio e quando se vira, estou apenas eu, já sem calcinhas e com os peitos ainda de fora. A sua cara de aflição me faz rir.

- Aaah, te peguei - brinco.

- Eu vou sair e você vai tomar um banho, sem mais gracinhas. Entendeu? - determina, se virando com os olhos cobertos pela mão.

- Mas eu queria que você me desse o banho, daddy - faço beicinho, mas ele parece não se importar.

- Do que você me chamou?!

- Daddy. Não é isso que você é? - franzo o sobrolho, confusa - Você banca tudo que eu peço, afasta os garotos de mim e é tão, tão sexy...eu posso ser a sua baby.

Não ouço nada nos minutos que se seguem. Eros fica calado e paro como uma estátua.

- Faça o que eu mando, Valentina - grunhe e fecha a porta num estrondo quando sai.

Observo a banheira cheia com bolhas de sabonete líquido, e entro nela. A água está morna e gostosa.
Meu corpo entra em estado de relaxamento quando me estiro na banheira. É como ter o orgasmo que eu nunca tive.

E com esse pensamento na cabeça, eu desço a mão pela minha barriga até alcançar o meu moranguinho. Lá, eu giro o meu dedo põe toda a extensão, provoco o meu clitóris até sentir as ondas de prazer inundarem o meu corpo. Eu me contorço, gemendo baixinho na banheira, com os olhos fechados e pensando nele. No meu daddy.

Como eu queria que ele fosse meu, que me tocasse, que me olhasse...ai, como eu queria.

Mordo o lábio inferior, intensificando os movimentos na minha buceta, e quando sinto que estou quase lá, duas batidas na porta me interrompem.

- Está tudo bem aí? - Eros pergunta do outro lado.

- S-sim, está tudo bem - respondo, afobada e frustrada por não ter gozado. Mas feliz por ele não ter ido embora.

- Mandei trazerem o seu jantar pro quarto. Saia para se vestir.

Obediente, eu saio seda banheira e me enrolou na toalha. Ignorando a leve tontura do banho pós porre, saio do banheiro e me deparo com Eros sentado na minha cama.
Trocamos breves olhares por poucos segundos. Ele olha diretamente para a minha mão acima do peito, que segura a toalha, e as minhas bochechas.

Corro até o closet para esconder o meu constrangimento. Lá, escolho um conjunto de dormir leve na cor verde para combinar com os seus olhos e saio.

Me aproximo da cama e ele se levanta, como se não quisesse ficar perto de mim. Me sinto triste por isso, mas tento não demonstrar, afinal, nós não temos nada, nunca tivemos.

- O seu cabelo...está úmido. Pode pegar um resfriado assim - ele adverte, enquanto me aconchego nos lençóis.

- Obrigada pela preocupação, daddy, mas não é nada - respondo, sorrindo à toa.

- Pode, por favor, parar de me chamar assim? Você não tem a porra do seu namorado? - rosna, puxando os cabelos com fúria.

- Aquele que você chutou a pontapés? - gracejo - O Carlos não é meu namorado. Eu não teria um namorado tendo você.

- O que você quer dizer com isso? - me fita.

- Eu quero dizer, daddy, que se permitir que eu seja sua baby... - me movo na cama para ficar de joelhos, então engatinho até ele, gostando de ser observada de cima pelos seus olhos incisivos - ...eu posso ser o que você quiser. Doce, inocente e pura. Fraca e frágil. Por você, eu posso ser suave e sutil. Posso ser perfeita. Posso ser o que você quiser.

Quando termino de falar, a minha respiração me falha, se acelerando cada vez mais. Eros está tão próximo, que eu posso sentir a sua colónia intoxicante adentrar as minhas narinas e se envolver em minhas entranhas. Sinto tudo. Eu quero tudo.

- Coloque a porra da cabeça na almofada e durma! Depois disso, nem o jantar você vai ter.

Eros me fulmina com o olhar e bate a porta do quarto quando sai, sem me dar brecha para falar mais nada. Me sinto subitamente triste, minha empolgação indo por água abaixo. Eu adoraria tê-lo como daddy.

Dou um suspiro e mergulho nos lençóis, caindo num sono fácil logo depois.

💵🎀

Passei o dia me escondendo nas paredes depois de ter acordado e lembrado da noite passada.
Toda vez que passa pela minha cabeça que eu chamei o Eros de Daddy, o meu corpo se contorce em vergonha pura e eu sinto vontade de me matar.

Não é mentira que ele me atrai muito e que aqueles poucos fios brancos no cabelo e barba me deixam fraca. Eros é a porra de um pecado de capital. Se houvesse um oitavo, teria que se chamar Eros. E o pior é que eu sempre o associo ao deus grego. E como não? O seu nome e aparência dizem tudo.

Mas admitir isso na cara dele e ainda pedir de joelhos que ele me permita ser sua baby foi humilhação além da conta, e agora eu só quero cavar um buraco e me esconder.

Retomo a escrita, depois de mais uma sessão de vergonha alheia de mim mesma, com as costas apoiadas na cabeceira acolchoada e óculos de leitura postos, eu acompanho as letras.
Eu até mesmo escrevi uma poesia sobre ele.

Ele olhou para mim uma única vez e eu escrevi uma fodida poesia sobre ele!

Duas batidas na porta ecoam pelo quarto e eu dou permissão, achando que é Madalena trazendo o jantar. Mas me engano terrivelmente quando é Eros que cruza a porta e a tranca.

O seu semblante está endurecido e as mãos enfiadas nos bolsos. A roupa completamente formal e preta me diz que vai sair, já que não foi essa a roupa que usou pro trabalho hoje cedo.

- Da...Eros! - corrijo a minha falha, quase soltava a bomba de ontem. Ele parece notar, mas não menciona - Seja bem-vindo.

- Vim ver se está recuperada da ressaca. Madalena me disse que acordou com dor de cabeça - ergue uma sobrancelha, com ar autoritário e tom de voz inquisidor.

- Estou muito melhor. Obrigada - desvio o olhar, sentindo as bochechas ficarem quentes.

- Ótimo - acena - Ouça bem o que eu vou dizer. Não quero que beba daquele jeito novamente. O álcool nos torna vulneráveis e brinca com a nossa consciência. Não quero que isso aconteça de novo, ok?

- Ok - assinto, ainda com o olhar noutro lugar.

- Olha, Val...

Val. Ele nunca me chamou assim antes.

Eros tira as mãos dos bolsos e se senta na beira da da minha cama. Dessa vez, ele não olha de forma dura para mim. Dessa vez, eu vejo algo mais terno, vejo carinho.

- Pode não parecer, mas eu me preocupo com você - ontem ele demonstrou isso muito bem - Eu me comprometi a cuidar de você quando os seus pais morreram, e é isso que vou continuar a fazer.

- Eu gostei de quando cuidou de mim ontem - murmuro, largando o caderno entre os lençóis - Quero que cuide de mim sempre.

- Claro, eu estou aqui para isso.

- Não desse jeito, Eros - continuo, é agora ou nunca - Eu repito tudo o que disse ontem.

Suspirando, Eros se levanta e me lança um olhar que não consigo identificar. Sua musculatura tensa e contida me diz que ele quer, só preciso insistir um pouco mais.

- Você tem uma...coisa por homens mais velhos ou assim?

- Eu tenho uma coisa por você - chuto, sem mais.

- Você é como uma sobrinha para mim, me chamava de tio há até dois anos!

- Eu não sou sua sobrinha e você não é meu tio. Sou uma mulher adulta que quer ser sua. É tão difícil assim de entender?

A medida que falo, vou saindo da cama até parar na sua frente. Ele não se afasta.

- Eu tenho quarenta anos. Você podia escolher o caminho fácil e ficar com um garoto da sua idade - sua voz fica mais baixa dada a proximidade e a tensão que cresce entre nós.

- Garotos da minha idade são jovens demais para mim. E o caminho fácil não é tão atrativo se você não estiver no fim dele.

Eros abre a boca para responder, mas nada sai. Ótimo, consegui deixá-lo sem palavras. Agora preciso deixá-lo sem roupa também.

- Eu quero ser sua baby, em todos os sentidos - falo com uma voz manhosa.

Ele se aproxima mais, até que ficamos com os corpos colados, e ergue a mão para tocar o meu rosto. Eu me inclino contra o toque, suspirando de prazer apenas por ser tocada por ele, depois de anos sendo ignorada.

- Ah, Valentina, você não imagina as coisas que eu faria contigo se você fosse minha... - Ele vagueia pelo meu rosto até chegar ao meu cabelo, que acaricia do mesmo jeito.

- Então me faça sua - digo entre os suspiros.

- É isso que você quer?

- É tudo que eu quero - digo, decidida - Me faça sua.

Mal termino de falar, Eros agarra o meu cabelo com tudo menos carinho, e me força a cair de joelhos. Gemo de dor com o atrito dos meus joelhos no chão, mas não tenho tempo de reclamar, pois ele me faz olhar para cima, para ele, para o seu lindo rosto agora contorcido com a emoção que me assola nesse momento. Tesão.

- Tira o meu cinto.

Espalmo as mãos na suas coxas, estudando as suas reações e procurando as melhores maneiras de fazer isso. Eu não quero apenas fazê-lo gozar. Eu quero sugar a sua alma comigo, para que seja minha.

E apesar de nunca ter chupado um pau, eu sinto que com ele será diferente.

Desço o seu cinto junto com as calças. Abro a boca, arfando com a protuberância escondida pela cuecas boxer. Algo dentro de mim se acanha no mesmo momento que outro lado festeja. Está acontecendo, está realmente acontecendo!

- Se você quer tanto ser uma baby, faça o que um bebê faz. Mama.

Não preciso de ouvir mais nada. Deixo a minha boca banhada de saliva e molho os meus lábios, envolvendo o pau grosso e aveludado em seguido. Sinto o gosto meio salgado do líquido transparente na ponta, o que me faz mover a língua para lamber tudo, ao que Eros responde com um gemido gutural. Minha carne se contrai e deixa a calcinha ainda mais encharcada.

Meu cabelo é envolvido pelas duas mãos de Eros, que me incentivam a começar a me mover. Eu não fiz isso, eu não sei como é, então, quando tento descer até à base pela primeira vez, Eros grunhe e puxa o meu rabo de cavalo pra trás, me impedindo de continuar.

- Cuidado com os dentes, baby - o apelido sai com uma entonação meio forçada, o que me diz que ele ainda não está totalmente convencido com o teor da nossa relação.

Então eu faço de tudo para afastar os dentes e usar apenas os lábios e a língua para lhe dar prazer. Faço uma promessa interna para mim mesma. Ele vai me chamar de "baby" por prazer ainda esta noite.

Dou tudo de mim, trabalhando com a língua e sugando tudo até a garganta. Vou apanhando o ritmo e ignoro a dor na minha mandíbula. Seus gemidos são o combustível que me faz continuar a chupar o seu comprimento como se a minha vida dependesse disso.

Eros deixa apenas uma mão no meu cabelo, enquanto a outra desce pele meu pescoço, deixando um leve aperto ali, e continua a trilha até o meu peito. Ansioso, ele simplesmente rasga a alça do meu baby doll. Meus seios pulam para fora e eu me sinto dentro de um dos hentai que Carlos me mostrou.

Meus seios estão pesados e meus bicos completamente duros e sensíveis. Quando ele os toma nas suas mãos, eu solto um gemido sofrido que faz o seu pau imenso vibrar na minha boca. Fecho os olhos, sentindo os seus polegares e indicadores puxarem os meus mamilos com força.
Ao notar que parei de chupá-lo, Eros empurra e quadril na minha direção. Grunho, chegou até na minha garganta, bem no fundo.

- Daddy...- choramingo, afastando a cabeça. Seu pau salta da minha boca.

Definitivamente não consigo fazer o boquete com ele acariciando os meus seios.

- Se toca - ele ordena, pegando as minhas mãos e levando-as aos meus seios - Deita no chão.

Apesar de um pouco confusa, eu me deito. Minhas mãos seguram os meus seios juntos, e os polegares afagam os mamilos enrijecidos. Enquanto isso, Eros se ajoelha e afasta as minhas pernas para se colocar entra elas. Tudo isso sem tirar os olhos de mim. Acho que eu não era a única desesperada por esse momento.

- Isso é errado - diz, mas em contraste, despe a sua camisa e a joga no chão.

- Eu nunca vi um errado tão certo na minha vida - respondo, entre os suspiros de prazer, que só se intensificaram com a visão de Eros sem camisa, e agora, se livrando da parte de baixo também.

- Eu não deveria estar aqui - continua, se inclinando na minha direção.

Sua respiração quente pairando pelo meu peito me faz arfar e desejar a sua boca no lugar dos meus polegares.

- Aonde? Aqui, no meu quarto - Eu falo, erguendo a mão para emaranhar os dedos no seu cabelo escuro - Ou aqui?

Forço a sua cabeça para baixo, fazendo com que os seus lábios se fechem ao redor do meu mamilo esquerdo. Eros não perde tempo e o abocanha com fome, lambendo e mordendo à medida que as suas mãos passeiam pelo meu corpo, procuram a barra do calção fino e o puxam para baixo.

Estou nua em baixo dele. Sua boca quase mutila os meus seios, deixando-os estampados com chupões vermelhos, até que cobre a minha. Eros me beija. Algo que eu achei que ele pensaria que é íntimo demais. Ele me beija e enfia a língua na minha boca, morde o meu lábio inferior e o chupa. É só o melhor beijo que alguma vez dei, o que não foram muitos.

- Eu não vou ser gentil. Eu vou foder você tão fundo, que você vai implorar para que eu pare, e quando isso acontecer, eu irei mais fundo ainda - solta os meus lábios num estalo, e avisa, agarrando os meus joelhos para abrir ainda mais as minhas pernas. Eu solto um gemido rouco.

Com uma mão, ele passa a agarrar a minha perna no alto e com a outra, Eros rodeia o meu pescoço de forma pouco carinhosa.

- Não quero que seja gentil - respondo, um pouco trêmula - Quero que f...

Não consigo terminar a minha frase, pois sou interrompida por um grito estridente que corta a minha garganta quando Eros rasga a minha florzinha. Dói tanto, que por mais que eu esteja encharcada para ele, lágrimas escorrem pelos cantos dos meus olhos.
Aperto bem os olhos, me preparando para a próxima estocada, mas ela não vem.

O aperto no meu pescoço afrouxa.

Abro os olhos. Ele está lá, com o olhar horrorizado em cima de mim. Engulo em seco, Ele parece estar com raiva.

- Valentina, que merda é essa?! - rosna, se referindo ao facto de que eu ainda estava lacrada antes dele me arrombar com um maníaco.

- Oops...? - solto, sem saber o que dizer.

Eros solta a minha perna e tenta sair de dentro de mim, mas eu o impeço com um movimento rápido, rodeando as pernas na sua cintura para trazê-lo de volta no lugar.

- Por favor, não, não saia...- peço, engolindo o choro pela ardência quase insuportável.

Eu achava que seria como nos livros. Que eu sentiria dor apenas nos primeiros cinco segundos e que depois passaria. Mas não é! Dói pra caralho.

- Eu tenho que sair. Você é virgem, porra! - exclama e agarra o meu queixo com força.

- Era - corrijo - Você tratou de me tirar esse título. Por isso não saia, por favor, continue.

- Eu devo ter magoado você. Não é assim que...- dá uma pausa e fecha os olhos por um segundo -...não é assim que deveria a sua primeira vez, nem comigo.

- É a primeira vez perfeita, eu não podia desejar mais - digo com toda a sinceridade que habita em mim - Por favor, daddy, me foda. Me foda e me faça esquecer essa dor.

Eros olha no fundo dos meus olhos por longos segundos, até que me agarra pela cintura e me coloca de quatro com um movimento rápido demais para processar. Ele empurra minhas costas para baixo e me força a empinar a bunda.

- Sinto muito pelo que eu vou fazer agora.

Mal consigo pensar no que a sua fala quer dizer, pois, toda minha capacidade de pensamento some quando Eros volta a entrar com tudo, muito mais forte dessa vez. Sinto-o me invadir sem pena e nem remorso. Meu cabelo está preso na sua grande mão e a outra distribui tapas ardidos na minha bunda arrebitada.

Queria poder gemer de forma dócil como as outras babys que vi nos meus vídeos ilícitos, mas não consigo. A dor e o prazer se mistura e distribuem ondas de calor pelo meu corpo, cada poro da minha pele se dilata para recebê-lo, e ele vai mais, mais fundo, cada vez mais. E eu ainda nem implorei que ele parasse.

- Como eu pude evitar isso...por tanto tempo? - Eros rosna entre as estocadas selvagens, alternando com um e outro tapa e puxões no cabelo.

- Oh, sim, daddy...mais fundo, mais forte! - peço, mesmo com a buceta ardente e doendo, o prazer é mais. Eu quero mais.

- Eu vou te machucar, garota.

- Eu quero, quero tudo - choramingo, dando um grito alto depois - Me dê tudo, por favor.

E ele me dá. Por incrível que pareça, Eros aumenta a velocidade e a força das suas investidas. Ele me fode como eu nunca achei que podia ser fodida.
Sinto o amontoado de tesão crescer e crescer, chego a um ponto em que tudo o que sai da minha boca são palavras desconexas e baba. Sim, um fio fino de saliva escorre da minha boca ao chão.

- Ai, meu Deus, eu acho que eu vou gozar...- aviso, sentindo a avalanche chegar.

- Ainda não, baby. Você goza quando eu quiser.

Com uma última estocada dura, Eros se retira de dentro de mim e me vira para cima de novo. Ficamos cara a cara. Devo estar um desastre, mas ele me beija, mais profundo dessa vez, e engole o meu gemido quando me penetra nessa posição.

Posso olhar nos seus olhos e ver toda a tesão reprimida por tanto tempo, tantos dias vivendo sob o mesmo tempo, desejando um ao outro, estão sendo descarregados aqui, numa foda que eu nunca li nem vi em lugar algum.

Sinto muito, Tate e Isabel, acho que eu peguei a sorte grande.

E a sorte grande está nesse momento se deliciando dos meus seios sem parar de me foder. Grunhidos se espalham pelo ar, seu suor se mistura ao meu e as nossas mãos percorrem o corpo um do outro com ansiedade. Nos agarramos, olhos nos olhos, partilhando gemidos e confissões silenciosas.

- Por favor, me deixe gozar - imploro, completamente acabada.

- Goza, Valentina. Vem pra mim!

Não preciso de mais. Me entrego ao orgasmo avassalador, que me toma em uma sensação que inibe todos os meus sentidos. Os sons ao meu redor se tornam ruídos abafados, a minha visão fica totalmente escura e o grito esganado que parecia querer sair pela minha garganta, fica por lá mesmo.
Solto apenas um grito silencioso, lágrimas escorrem pelos meus olhos e buceta.

Fico tão inerte, que quase não me dou conta de que tenho um squirt. Eu gozo tão forte na minha primeira vez e até tenho um squirt!

- Daddy! - solto, estarrecida mo chão.

- Baby...- Eros solta num gemido rouco, com o prazer consumido-o.

Eros me fode por alguns segundos mais, até que sai da minha buceta com pressa e se posiciona rente o meu rosto. Vejo quando ele goza com a cabeça jogada para trás e libera o esperma em jactos potentes e banham o meu rosto e boca.

- Engula - manda e é o que eu faço.

Grande parte do seu gozo foi depositado na minha boca, que eu engulo sem cerimónias. E a outra parte, que foi apenas um fio na minha bochecha, eu tiro com o dedo indicador e chupo, olhando diretamente nos seus olhos, mesmo que com as pálpebras quase se fechando.

- Você gostou? - ouço ele perguntar.

- Eu estou sem palavras - suspiro, exausta - Podemos repetir?

Eros solta uma risada baixa e gostosa.

- Acho que não, pequena. Eu preciso de um tempo para me recuperar, e você precisa descansar.

Com isso, ele me pega no colo. Fecho os olhos e o abraço, enfiando o rosto no seu peito suado.

- Vamos pro banho.

- Hmm, não, eu quero mais - murmuro, manhosa, e ele ri. Sinto o seu peito vibrar.

- Banho - repete, sem mais, e me pousa na banheira.

A água morna começa a escorrer e quando está no nível certo, Eros entra na banheira e se senta atrás de mim.

- Hm, que gostoso...- murmuro com seus braços ao redor do meu corpo.

- A água? - pergunta, com uma rouquidão tentadora na voz.

- Você - respondo, erguendo o rosto para cima para olhá-lo de perto.

É tão bonito.

Eros me ajuda no banho e depois, na hora de vestir, e até aconchega na cama. O lençol me cobre até ao pescoço, mas eu preferia estar coberta pelo seu corpo.

- Dorme comigo - peço, vendo ele recolher as suas roupas do chão.

- Pequena...- diz em tom de aviso.

- Só essa noite, por favor.

- Tudo bem, vou só pegar cuecas limpas no meu quarto.

Aceno em confirmação com um sorriso pequeno brincando nos meus lábios.
Vejo ele sair do quarto vestido com um dos meus roupões, que é pequeno demais para a sua estatura.

Sonolenta, fecho os olhos e espero ele voltar. Mas o sono me vence no fim e eu acabo por adormecer sem ele ao meu lado.

💵🎀

Ele não voltou naquela noite, nem apareceu nas noites seguintes.
Eu esperei por ele. Penteei o cabelo, tomei inúmeros banhos premium, minha colónia até acabou mais rápido pela forma que eu usei nos últimos dias. E nem um só sinal dele.

Não o vejo pelas manhãs, não tem rastro dele pelas noites. É como se ele tivesse sumido depois daquela noite.

E eu o odeio por isso. Está me corroendo de dentro para fora pensar que ele se arrependeu do que fizemos, ou pior, que não gostou. Eu não sou experiente e talvez não tenha lhe proporcionado o prazer esperado.

Esse sentimento de insegurança e de não saber o que fiz de errado é horrível.

Nem o copo de água gelada me ajuda a empurrar o caroço na minha garganta para baixo.

- Oh, parece que o senhor Galvão chegou mais cedo! - ouço Madalena exclamar ao meu lado, espreitando pela janela grande que dá para o jardim da frente.

Corro até ela e vejo o Bentley preto fosco estacionar ao lado da fonte e dele descer Eros.

Empolgada e um pouco nervosa, eu dou meia volta e saio da cozinha. Corro até o hall de entrada e coloco as mãos cruzadas na frente do corpo, um sorriso tímido baila nos meus lábios e quando a porta se abre, o sorriso se alarga. Mas não dura muito, pois, atrás de Eros, uma mulher alta e muito bonita surge, entrelaçando o braço no dele depois da porta se fechar. Rebecca.

Não consigo controlar a expressão assassina que se forma na minha face instantaneamente, muito menos a vontade de quebrar o seu pulso quando se aproxima e acaricia a minha bochecha como se eu fosse uma criança.

- Olá, querida. Que bom ver você de novo. Angelina, não é? Ela está tão crescida, Erozinho!

Você esteve aqui há dois meses, piranha. A única coisa que cresceu em mim foi a vontade de te encher de porrada. E que apelido de merda é esse? Erozinho?! Sério que ele permite um ultraje desse?
E que voz de salafraria é essa? Pelo amor de Deus.

- É Valentina - corrijo, com uma doçura ensaiada na voz.

- Não, não, querida. O meu nome é Rebecca - ela solta essa pérola e eu só não rio na cara dela porque estou demasiado ocupada pensando nas formas de desmembrar um corpo.

- Claro - forço um sorriso, fitando a loira burra, e depois me viro para Eros, que nos observa sem paciência - Podemos conversar?

Ele ergue uma sobrancelha inquisidora e balança a cabeça negativamente.

- Agora não - responde, sem mais e puxa Rebecca consigo - Vamos.

Observo eles se afastarem sem poder fazer nada. Sobem lado a lado, e eu sou deixada para trás como um brinquedo sem utilidade.

E só pra piorar no meu estado, surge a brilhante ideia de subir e tentar ouvir ou ver o que eles vão fazer.

Já na frente do quarto principal, o fodido quarto do Eros, eu coloco a orelha contra a porta, mas não ouço nada. Está tudo em completo silêncio.

Até que, do outro lado do corredor, um dos quartos de hóspedes se abre, e de dentro dele sai Rebecca, usando o robe de seda preto de Eros.
Meu sangue chega a ferver e eu vejo vermelho.

- Angelina, querida - ela sussurra e grsticula para eu me aproximar. Eu vou relutantemente. Olho para o lado e vejo Eros pela fresta da porta, deitado na cama, apenas de boxer - Eros está com dor de cabeça e pediu que eu fosse até a cozinha e pedisse um analgésico à Madalena. Você pode fazer isso por mim?

Cruzo os braços acima do peito, pensando em como responder essa pergunta sem ser a pessoa mais mal educada da galáxia.

- É Va-len-ti-na. E infelizmente, eu não trabalho como criada. Você vai ter que ir até lá mesmo, Rebecca - tento manter a minha postura que se continuar assim, em pouco tempo irá pelos ares.

- Olha aqui, Angelina - seu sorriso morre e um indicador em riste é apontado na minha direção - Eu sou a namorada do Eros, e acho que é melhor você ir já se acostumando com a minha presença nessa casa e na sua vida. E com "se acostumar", eu quero dizer pra você tirar dessa cabecinha oca que ele vai olhar pra você com outros olhos que não sejam de um tio amoroso.

Aperto os punhos e solto uma lufada de ar para me controlar.

- Oh, que fofa, você achou mesmo que ele podia gostar de você? Que faria contigo o mesmo que vai fazer comigo hoje? Que pena, talvez só nos seus sonhos mesmo!

Infelizmente para ela e felizmente para mim, eu não bato muito bem da cabeça.
E às vezes, só às vezes, eu deixo a minha raiva levar a melhor. Ai, como eu queria que esse não fosse um desses momentos.

Mentira. Eu estou louca para sentar a mão na cara dessa mulher há tempos!

Tomada pela raiva, eu a agarro pelos cabelos e a jogo no chão. A parte de cima do robe se abre e eu noto que ela está sem nada por baixo. Ótimo.

O estrondo do seu corpo sendo jogado no chão é o suficiente para Eros pular da cama e vir até nós para ver o que se passa. Ele abre a porta de rompante e me vê arrastando a sua namoradinha pelo corredor.

- Valentina?! Que porra é essa?

- Eros, me ajuda. Ela quer me matar - a salafraria choraminga, tentando se soltar do meu aperto.

Ele está de boxers, então retorna ao quarto, provavelmente para colocar alguma roupa.

- Me solta, garota louca! - ela berra, eu sorrio.

Enquanto isso, eu aproveito o tempo e a arrasto pelo corredor até às escadas, onde eu não meço esforços para puxá-la comigo. Desço as escadas rapidamente, ouvindo o barulho do corpo magro da mulher embater contra cada degrau. Ela começa a chorar, coitadinha.

Continuo o caminho até sair pelo jardim da frente, onde eu a largo no chão e me sento em cima dela.
Ela tem um ataque de histeria, típico de salafrarias, e tenta me arranhar. Imediatamente a travo com uma mão e estalo um tapa bem dado na cara dela com a outra.

Vejo pelo canto do olho, um dos seguranças da casa se aproximar, sendo seguido por outros. Quando olho para ele e vejo a arma no seu coldre, tenho a ideia mais louca que alguma vez tive na vida.

- Me dê a arma - peço, e Eros chega no mesmo momento, vestido com outro robe preto, o que me deixa enlouquecida, ver os dois com a mesma roupa - Me dê a porra da arma, caralho!

O segurança olha para Eros buscando por intervenção ou aprovação da sua parte, e para minha surpresa, Eros acena em confirmação, permitindo que a arma seja entregue a mim.

Recebo o revólver e sem Rebecca notar, o descarrego. Posso querer assustá-la um pouco, mas não sou capaz de matar ninguém.

Saio de cima dela e aponto a arma no seu peito, ela estremece de medo e se encolhe, ficando contorcida como uma minhoca no anzol.

- Tira o robe - mando, ela me olha de soslaio, com a cara lavada em lágrimas e o rímel escorrendo junto - Tira o robe agora!

Ninguém diz nada, nem mesmo Eros. Todo mundo assiste a cena sem me interromper, e isso me dá uma sensação de poder que eu nunca senti antes. Rebecca, com medo de ser alvejada, abre o robe entre lágrimas e súplicas de misericórdia. Ela está vestida apenas com uma calcinha minúscula.

Odeio ter que fazer isso com outra mulher, mas não consigo engolir o seu desrespeito sem revidar. Se ela acha que ainda sou uma pirralha, bom, eu vou mostrar do que essa pirralha é feita.

Mais uma vez, sento em cima dela e coloco o cano da arma colado à sua testa.

- Ai, não, por favor. Não me mate, n-não me mate... - seu choro se intensifica.

- Eu poderia descarregar cinco balas nessa porra do seu crânio e ver a vida se esvair dos seus olhos agora mesmo - pressiono mais o cano na sua pele, ela chora mais, um pequeno corte começa a se formar no local - Seria tão fácil porque olhe, o Eros não se importa com você, ele nem sequer tenta me impedir. Uma, só uma bala seria suficiente...

- Por favor, não...- ela suplica, a voz se perdendo no ar.

- Oh, que bobinha, você achou mesmo que o Eros ia te ajudar? - falo, no mesmo tom condescendente que ela falou comigo mais cedo - Que te pegaria no colo e limparia as suas lágrimas, sua vadia?! Que pena, talvez só nos seus sonhos, filha da puta!

Bato a arma na sua testa com força e quando vejo o fio fino de sangue escorrer pela sua têmpora, me sinto satisfeita. Sorrindo, saio de cima dela e atiro arma ao chão, junto das balas, que se espalham pelo seu corpo.

Após um olhar demorado, ignoro o sentimento de pesar ao passar por ela. Evito contacto visual com Eros ao entrar em casa, e também os seus chamados atrás de mim.

💵🎀

FIM DA PARTE 1.

Então? Gostou? Já deixa um like e um comentário bonitinho.

Continua no próximo capítulo. Boa leitura e espero que gostes.

Valentina:
19 anos
(Rayan Xasan)


Erozinho, haha:
40 anos.
(Jeffrey Dean Morgan)

A vibe deles:

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