Off the Charts #7
Olá olá pipocaaas! Tudo bom?
Então, mandando a real aqui:Vocês querem que eu continuem ripando essa bagaça ou não? Depende de vocês. Se ninguém se manifestar ou disser que não, eu paro.
Mas esse aqui vou ripar! Let's gooooo
(PS: se vcs decidirem que não querem mais, eu vou terminar de ler e conto pra vocês como terminou)
CAP VI - Noite de pipoca com brigadeiro
(Sakura)
- Eu não acredito que voce foi sem mim, testuda! {Essa é a amiga barraqueira.}- sou recebida por uma loira transtornada assim que entro em casa.
Suspiro caminhando em direção à cozinha. Depois de ficar me esgoelando para que minha voz alcançasse todos naquele saguao, o que mais preciso nesse momento é de um copo d'água e nao dá porra de uma bronca. {E nem merece, porque dessa vez você tá certa.}
- Deus, Ino! Por favor! Esse é um problema que eu tinha que resolver com ele sozinha. - digo sentando no sofa ao seu lado. Nao quero discutir com ela, mas nesse momento o que menos tenho é paciência. {Somos duas, kirida.}
- Eu só queria estar com você, ingrata. {Ô drama de novela mexicana...}- seu tom de voz sai melancólico. É sempre assim quando ela começa a fazer drama. - Eu sou sua melhor amiga. {Muito drama...}Queria estar lá para garantir que ele nao vai te dar um golpe.
- Não se preocupe, loira. Nós conversamos, ele vai investigar para ver se eu realmente não estive com ninguém e…
- Como assim investigar? Quem ele pensa que é? {Tô digitando com os pés porque com a mão to aplaudindo.}Ele acha que você é uma prostituta que quer dar o golpe da barriga? - diz levando-se do sofá indignada.
- Bom, ele é um dos melhores advogados do país e rico, então não é estranho que ele pense que é um golpe. Mas tudo bem. Ele vai descobrir que não é e vai me ajudar. {Olha, a Sakura consegue ser iludida até em fanfic ruim.}- digo tentando passar tranquilidade para a loira. Quando Ino fica nervosa parece uma tempestade capaz de colocar barranco abaixo. E termos uma de nós nervosa é o suficiente para mim.
- Isso nao faz com que ele seja menos idiota, Sakura. {Ouça sua amiga.} Espero que ele nao tente fugir da responsabilidade. - ela está se fazendo de desentendida.
- Não se faça de louca, porra!
- quando penso que posso manter a calma, ela sempre tem o talento de me mostrar o quão errada estou - Ino, você sabe muito bem de qual ajuda preciso dele, mas vou te dizer a mesma coisa que falei quando o encontrei - aponto o dedo em sua direção - Se ele demorar demais em confirmar o que eu disse ou se recusar a me ajudar, eu farei tudo sozinha. {Aiai...}
- Deus, Sakura! Ter um filho nao é esse pesadelo todo. {Falou a mãe de dez filhos né.}Imagina ter uma menininha com seus cabelos correndo por aqui te chamando de mamãe. - ela suspira e dar um sorriso triste. - Seria incrível participar disso com você, amiga. {Carrega o filho então. :)}Sabe que eu seria uma otima madrinha. - uma lagrima escorre por sua bochecha. {Pita que pariu.}
Me aproximo dela lentamente e levo minhas mãos até seu rosto secando-o. - Eu sei, amiga. Você seria incrível, mas nesse momento eu preciso que você aceite a minha decisão e esteja do meu lado. {*bocejo* já vi que vão rolar vários nada nesse capítulo.}Eu nao quero isso para minha vida. Voce sempre soube disso.
- Ok. - balança a cabeça cedendo em nao rebater. Coisa que é difícil de acontecer, geralmente ela debate com a pessoa até ter o que quer, quase sempre consegue por cansaço da outra pessoa. Porem, infelizmente para ela, esse nao é um debate ao qual eu vá ceder. {Primeira decisão prudente que você toma, talvez?}
- Sabe o que me deu vontade de comer agora? - ela nega com a cabeça. - Seu maravilhoso brigadeiro de panela. {O filho nascer com cara de brigadeiro não parece nenhum problema pra mim.}
- Oh, meu Deus! O primeiro desejo. - é nessas horas que vejo que a garota ainda tem seu lado menina, {????????}quando saltita batendo as mãos.
- Ino.. – suspiro passando as mãos no cabelo.
- Me deixa! Se essa vai ser a unica chance que terei de aproveitar a posição de madrinha, então não me enche. Liga para a Hinata - grita quando chega a cozinha.
- Mas é so uma vontade normal - cochicho para mim mesma quanto pego o telefone para ligar para a morena. {Vontade normal de brigadeiro não existe. Ou você mataria por um brigadeiro ou você não quer um brigadeiro.}
Sempre que estamos nos dias em que viramos uma cachoeira de sangue com uma enxurrada de emoções, {Que frase enorme pra não dizer "menstruada"}nos reunimos para uma noite de brigadeiro, revezando entre a casa da Hinata e a nossa. Ou, como agora, quando uma de nós está passando por algum momento complicado e precisa do colo das outras para ficar bem.
Normalmente, eu seria a que cede o colo, {Mas a vida dá voltas.} porém dessa vez sou a que mais precisa de um. Nao quero que elas passem a mão na minha cabeça. Só preciso saber que elas estarão lá para me segurar quando eu cair. Por que, independente de estar certa da minha decisão, eu sei que vou cair. Afinal, ainda é um filho. O meu filho. {Tadinha da Sarada.}
Quando saio do banho sinto o cheiro de chocolate que me faz lembrar de casa, invadir o quarto. Faz dois anos que moro em Tokyo, as vezes meus pais vêm me ver,{Mas A gente nunca, NUNCA, vê eles.} e quando estou de férias ou tem algum feriado eu vou para casa. No começo, tinha dias que a saudade era tao grande que eu ligava para eles chorando pedindo para que viessem me ver. {Credo menina.}Mas eu entendia quando eles diziam que nao podiam.
Meu pai é mecânico ha quase trinta anos, e nao pode largar o trabalho para trás com sua responsabilidade de homem de confiança do chefe. Minha mãe é professora de primário, {Essa é uma mulher que merece aplausos muito fortes.}entao claro que não pode abandonar as aulas. Quando eu perguntava se ela nao se cansava de trabalhar com crianças barulhentas, ela sempre respondia que cada uma delas lembrava-a de quando eu era menor e assim ela poderia matar um pouco da saudade que tinha desse tempo. {Agora ela vai ter uma neta pra matar a saudade yeeeey.}
- Venha logo cinderela!{Que?} A Hina ja chegou! Se demorar muito eu mesma contarei a novidade! – Ino grita do lado de fora. Fofoqueira como sempre!
Termino de colocar a camisola rosa bebê, que ganhei da minha mãe antes de vir para cá, e vou para sala encontrando Hinata, em seu moletom cinza e Ino com seu babydoll, {cuja cor pelo visto não importa.} sentadas no chão encostadas ao sofá com a panela sobre a mesinha de centro.
- Já está tudo pronto: o dvd no aparelho, o chocolate uma delícia, a pipoca estourada. Só faltou você abusada do caralho. {Eu li essa frase errado da primeira vez é agora não consigo desver.} "Bora"! Tô com fome - Ino diz enchendo a mão de pipoca e engasgando em seguida.
- Morre não desgraça - bato em suas costas enquanto rio. - Qual é o filme? Nada de choradeira, por favor.
Hinata rir manifestando-se - É de comedia: "Se beber, não case". Mas antes, qual é a tal novidade? {Música de suspense.}
Por um momento penso se devo ou não contar, o clima está tão bom e eu não quero que isso mude.
- Vai, testuda conta! - Ino empurra meu ombro.
- Estou grávida - digo suspirando. - do cara da boate, lembra?
Hinata acena com a cabeça quando leva a mão direita até a boca. - Mas eu achei que você não quisesse..
- E não quero, Hina. Eu não vou ter essa criança. Hoje eu encontrei o Uchiha e conversamos. - explico a ela que continua com a mão sobre os lábios. {Conversar é um eufemismo.}
- Por falar nisso, você não me contou como foi. Quero detalhes. {KKKK.} - Ino tenta saltitar enquanto senta-se de joelhos.
Suspiro passando as maos no rosto. - Bem, eu cheguei lá e o vi conversando com um loiro, muito bonito por sinal, nao mais que o moreno, mas bonito tambem. {Que frase de merda é essa.}Quando eu disse que precisávamos conversar, ele disse que nao tinhamos nada para falar um com o outro e se eu estava ali para pedir dinheiro eu poderia ir embora, pois ele não me daria.{No fim cê tava né.}Ai entrou no elevador e foi para a sala. - termino quase sem folego.
- Aquele moreno delicia, gostoso pra caralho é um estúpido. {Não da pra ser perfeito, mas o Sasuke original quase consegue.}Entao ele te dispensou assim que você chegou la. - sinto a raiva voltar em sua voz.
- Sim, aquele filho de uma… mãe - luto interiormente para nao xingar a senhora que o colocou no mundo. - Mas eu nao fui lá a toa, entao fui ate a mesa da parte de espera do saguao e subi em cima. Falei varias coisas dele, disse que tinha chule e cecê, e que adorava um banheiro publico. - nao consigo evitar de rir quando lembro da cara que o moreno fazia quando saia do elevador e me viu {os erros de concordância dessa frase me dão arrepios.} - Quando eu ia falar sobre um suposto affair dele com o amigo loiro, ele me tirou de cima da mesa e me levou para o escritório.{Apesar de todo mundo saber que aquilo era verdade.}
Paro de falar esperando alguma reação por parte das meninas, mas ambas permanecem caladas esperando a continuação da historia.
- Entao eu disse para ele que estava nessa situação - coloco a mao na barriga e aliso-a por alguns segundos - No começo ele disse que nao cairia no velho golpe da barriga, entao eu joguei os testes de gravidez sobre a mesa dele e disse que ele tinha métodos de saber se eu estive com algum outro cara.
- Nao acredito que voce fez isso - Ino desata a rir - Nao acredito que nao estava lá para ver a cena de tu em cima da mesa gritando que nem uma feirante. {Rolou um delay na reação dela Kkkkkkkkkk.}E ainda jogou os testes na mesa. Puta que pariu! Eu tinha que está lá gravando. - Ino se joga no chao como se isso fosse a história mais engraçada que ela ouvira na vida.
- Vai se fuder, porca! Nao sei como nao mandei ele tomar no olho daquele cu pálido dele. - cruzo os braços me arrependo de nao o ter feito quando tive a chance.
- Continue, Sakura. - Hinata ficou tao quieta que acabei esquecendo-me que ela tambem estava ali ouvindo. {É a Hinata, bebê.}
- Bem... - suspiro por que sei que essa vai ser a parte mais dificil de contar para ela. - Eu disse que quando ele confirmasse era para me ajudar a resolver o problema. - abaixo o olhar nao conseguindo encarar seus olhos perolados. {Capital do Tocantins pra essa descrição.}
Nao que Hinata seja o estilo freira puritana, mas ela com certeza é a mais pura de nós três. A que fica vermelha só de ouvir a palavra sexo. Ou que gagueja cada vez que um cara bonito fala com ela. As vezes eu esqueço que ela é uma mulher de vinte e três anos, se formando em psicologia. {Todo mundo tem que ser mente podre que nem eu agora. }
- Mas resolver como? O que quer dizer Sakura? – quase não escuto a voz da morena quando me questiona já com lágrimas nos olhos.
- Eu sinto muito, Hina. – deixo as lagrimas voltarem a cair e me jogo nos braços da minha amiga. {A Record podia contratar elas pra uma novela.}– Eu sei que você é contra, mas não quero ter essa criança. Você sabe que eu nunca quis.
- Eu sei, amiga. Estarei do seu lado sempre. – nossos soluços misturam-se e ficam cada vez mais altos. Sinto Ino unindo-se a nós no abraço.
- Ok, ok! Chega dessa viadagem. {Olha o vocabulário homofóbico mais uma vez.}– a loira diz batendo palmas enquanto se afasta.
- A porquinha está certa.{Eu não entendo porque chamam a Ino de porca. } Fim dessas lágrimas. Vamos comer nossa pipoca com o brigadeiro e rir pra caralha com esse filme. – digo limpando os olhos.
O resto da noite seguiu como eu desejava: com as minhas melhores amigas ao meu lado, enquanto nos enchíamos de chocolate e riamos das desventuras de uma despedida de solteiro. {Eu nunca vi esse filme, mas dizem que é muito bom.}
É isso gente! Beijinhos!
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