Capítulo 64 - Penúltimo capítulo
❤️▫️BRUNNA▫️❤️
Estava trabalhando em uma nova campanha da revista do meu pai, quando ouço alguém pedindo licença.
- Com licença moça, mas preciso limpar aí.
- Claro - não olhei pra mulher apenas me afastei como ela pedindo, mas por alguns segundos os meu cérebro iluminou e eu me lembrei de quem é essa voz. Olhei pra mulher não acreditando no que eu estava vendo, Ludmilla estava ali com um esfregão na mão varrendo o chão - Ludmilla? que você tá fazendo?
- Meu novo emprego, as balas não estavam dando conta das minhas contas então eu arrumei outro emprego.
- Ludmilla, você vai no banheiro agora tirar essa roupa! onde já se viu Ludmilla, você é minha esposa, eu não vou deixar você trabalhar com isso, onde já se viu?
- Brunna, esse é o meu trabalho, o horário do seu intervalo já chegou, seu relógio não para de apitar e eu preciso limpar aqui - sai bufando de raiva, me sentei em uma mesa ali mesmo e pedi dois sanduíches porque Patrícia estava ao meu lado.
- Vai dizer que você sabia disso?
- Nem nos meus sonhos mais profundos imaginei uma cena dessas, eu vi junto com você, fiquei surpresa tanto quanto você, e essa safada não me falou nada.
- É claro que não, você iria falar pra mim, e eu nunca que deixaria isso acontecer, a minha mulher trabalhar limpando o que eu sujo, onde o meu pai estava com a cabeça, eu vou brigar tanto com ele - nossos sanduíches chegaram mas estava tão estressada que não queria comer nada - Ludmilla! - a chamei.
- Bru, nós não vamos conversar assuntos pessoais aqui.
- Não é assunto pessoal, quero te fazer uma pergunta - ela me olhou e eu quase suspirei, vi ela hoje de manhã e já estava com saudade - você quer o meu lanche? fiquei sem fome.
- Estou morrendo de fome - ela veio até mim e se sentou conosco - só vou aceitar porque estou com fome porque não deveria estar aqui, deveria estar trabalhando.
- Eu vou falar sério com o meu pai, você era vice presidente Ludmilla, você também comandava isso aqui agora tá limpando chão? isso não é certo, isso não está certo não mesmo.
- Amor, o seu pai não tem nada haver com isso, os funcionários da limpeza são terceirizados, ele não faz a menor ideia de quem entra e sai daqui.
- Sério Lud? limpeza?
- Bru, eu não tenho medo de nada e muito menos de trabalhar.
- Mas Lu...
- Sem mas Bru, esse é o meu trabalho, não irei largar ele, e desfaz esse bico. Você vai comer sim, não pode ficar sem comer o dia todo, em casa nós conversamos.
E em casa conversamos mesmo durante um bom tempo, dessa vez os gêmeos não interromperam porque estão viajando com o Chris, por isso que dessa vez esclarecemos tudo o que tinha que esclarecer, Ludmilla disse que não iria largar o emprego, era um trabalho bom e que ganhava bem. E mais uma vez ela entrou na minha cabeça e me fez mudar de ideia.
Nesse momento estou na cozinha procurando algo pra comer, estou com preguiça de cozinhar e Ludmilla também está muito cansada. Meu celular começou a tocar mas eu não dei muito atenção, estava dando mais atenção a minha fome.
- Bru, eu não tô conseguindo assistir o jogo, atende esse celular - peguei o celular e atendi na mesma hora.
Brunna: Jonathan? tudo bem? novidades?
Jonathan: estou bem Brunna, está tudo bem com você também? eu tenho algumas novidades.
Brunna: então me conta - Ludmilla olhou pra mim por cima do ombro - então pai, me conta logo as novidades - ela ficou um tempo me analisando, não parecia estar acreditando - Nossa que legal pai, irei adorar ir jantar aí, adoro a comida da Elena, principalmente a lasanha - voltou a olhar pra frente só que ainda desconfiada - Oh mulher ciumenta essa que eu fui arrumar.
Jonathan: Tá ficando louca?
Brunna: A Ludmilla tá aqui do lado, ela não pode desconfiar de nada esqueceu?
Jonathan: Agora eu entendi. Bru, eu fiquei pensando muito em uma ideia e hoje de madrugada eu tive uma ideia brilhante.
Brunna: O que é? me conta - falei baixo pra Ludmilla não escutar, mas ela nem estava mais prestando atenção na conversa só queria saber do jogo que passava na TV.
Jonathan:Só trás a Ludmilla pra jantar aqui hoje e deixa que eu cuido do resto.
Brunna: Ok, então vou me arrumar e convencer a Ludmilla a ir. Até mais Jonathan.
Jonathan: Até mais minha linda, me dê uma chance eu...- Desliguei na cara dele.
- Conversando com o seu pai? - Ludmilla perguntou, fui até ela.
- Sim - me sentei ao seu lado - me contou algumas coisas mas enfim, estou com fome.
- Quer que eu faça algo pra você comer?
- Não, você tá cansada.
- Mas tem macarrão instantâneo faço em alguns minutinhos.
- Não Lud, eu tô afim mesmo de comer uma comida francesa, no restaurante francês, quero ir e quero que você vá comigo.
- Tudo bem amor, nós vamos - Ufa! ela aceitou então é meio caminho andando.
Tomamos banho e nos trocámos e depois de alguns minutos já estávamos no restaurante, pensei que o plano do Jonathan iria agir, mas até agora nada e já estamos jantando.
- Bru, tá tudo bem com você? parece que tá procurando alguém e também está preocupada.
- Eu? - ela me conhecida tão bem - estou normal amor, nada demais, isso é apenas impressão sua. Está com saudade das crianças? - mudei de assunto, estava preocupada mesmo, o Jonathan não aparecia.
- Saudade? saudade é pouco pra explicar o que estou sentindo, até falta do cheiro do Theo eu estou sentindo - ri do seu comentário.
- Nem me fale, estou morrendo de saudade do meu príncipe - um garçom veio até nós.
- A minha sobremesa ainda não chegou - Ludmilla reclamou - e poxa, já faz uma meia hora.
- Desculpa senhorita, mas o nosso chefe não está se sentindo bem, sente forte dores no peito - me assustei mas o garçom logo piscou pra mim - ele teve um arquétipo cardíaco - esse é o plano do Jonathan - ele me pediu pra colocar as coisas em ordem mas eu não sei fritar um ovo, o restaurante tá um caos e a cozinha então...
- Lud, você pode ajudar.
- Não Bru, eu não posso, eu já trabalhei em restaurante mas não conheço os pratos daqui e não sei como é a dinâmica.
- Lu, é claro que você conhece, acabamos de pedir macarons, você adora fazer isso pra mim.
- Bru, eu não sei se eu consigo...
- É claro que consegue amor, eu confio em você, confio de olhos fechados.
- Uma coisa é você gostar da minha comida outra coisa é esse monte de gente gostar, amor você não tem ideia de como isso é difícil.
- Eu estou desesperado - o garçom falou - não dou conta da comida, eu não sei cozinhar.
- Mas e o subchefe? e o assistente do chefe? eu que era subchefe tinha um assistente.
- E tem, só que ele faltou.
- Lu, ajuda o rapaz.
- Tudo bem, eu ajudo.
E ajudou porque ela fez os pratos que estavam a espera, e até os pratos que os clientes que chegavam ela preparou, quando o garçom disse que era melhor fechar o restaurante Ludmilla não quis e disse que dava conta, 1 milhão de elogios seria pouco pra tantos que ela recebeu nessa noite. E depois desse dia cansativo pra Ludmilla voltamos pra casa, ela quis ir dormir na casa dela mas é claro que eu não deixei, talvez eu tenha chorado, feito bico, ficado em baixo da cama, talvez, é só um talvez.
- Você sabe que aquilo que você fez não foi correto - Ludmilla estava preparando nosso café da manhã enquanto eu olhava uma revista de moda.
- O que eu fiz?
- Bru, você sabe muito bem o que você fez.
- Só porque eu fiquei de bico? você que não resistiu, o que eu posso fazer?
- Você sabe que não foi isso que aconteceu não sabe? Bru, você pareceu a Luna, se enfiou embaixo da cama! e o choro? eu quase não consegui te tirar dali.
- Lógico, você queria ir embora me deixar sozinha eu não queria isso!
- Mas temos um acordo, fizemos um acordo e você aceitou, o acordo era eu morar na minha casa e você na sua, não viveríamos uma vida de casadas, iriamos nos conhecemos melhor, tipo namoradas...
- Mas você disse que não iria transar comigo e ontem nós transamos por exemplo, Ludmilla eu não consigo isso que você me propôs, mas a sua proposta também em! eu não podia dizer não, você disse que essa era a condição de você voltar pra mim então eu disse sim, pra qualquer outra proposta eu diria sim, foi basicamente uma pergunta retórica que você me fez - ela colocou ovos com bacon no meu prato e no dela, Ludmilla se sentou na minha frente e começamos a tomar café da manhã.
- Bru, eu tô tentando fazer você me conhecer melhor sabia? eu já te falei isso mas você não colabora comigo, vive me chantageando pra ficar.
- Mas eu te amo, e quero passar muito, mais muito tempo do seu lado.
- Agora vamos passar, estou trabalhando com você, limpando o seu estúdio.
- Ainda está com isso.
- Com isso o que Brunna, o meu trabalho? é o meu trabalho eu já disse pra você.
- Tudo bem amor, não vamos mais discutir isso, vamos tomar café sem brigas, mas quero te fazer uma proposta.
- Pode falar.
- Como os gêmeos não estão aqui comigo eu me sinto muito sozinha, como a Luna por exemplo, ela assistia desenhos comigo, quem vai assistir Miraculous comigo agora? sinto falta até da bagunça do Theo, pelo menos eu tinha alguma coisa pra fazer que era arrumar a bagunça dele, mas e agora? o que eu vou fazer? não tenho nada pra fazer e me sinto sozinha, então fica aqui comigo pelo menos até os gêmeos voltarem.
- Bru, que proposta é essa que você tá me fazendo - abaixei a cabeça triste - que resposta seria a não ser um sim - gritei e pulei na cadeira.
- Sério?
- Mais que sério, Bru - pulei no colo dela e comecei a beijar seu rosto, a minha felicidade é tão grande que eu não consigo descrever.
- Eu amo você.
- Eu também te amo. na verdade eu amo bem mais, meu amor é tanto que quando faltar terá uma reserva.
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