Capítulo 53 - Surpresa boa
♥️▫️LUDMILLA▫️♥️
Acordei com o meu celular tocando, não passava das 6 horas da manhã então corri pra atender poderia ser algo importante, e quando vi que Brunna me ligava eu atendi sem pensar duas vezes.
Ludmilla: Brunna, tão cedo assim? aconteceu alguma coisa, ou, você pensou bem no que eu falei e só deu a resposta agora?
Brunna: Não é nada disso Ludmilla, não é sobre a gente, é sobre o Theo.
Ludmilla: O que houve? o que aconteceu com o meu filho - falei já desesperada e fui até o closet arrumar uma roupa pra vestir já que estava apenas de cueca.
Brunna: Calma.
Ludmilla: Como calma Brunna? você me liga as 5 da manhã pra falar sobre o meu filho e me pede calma, não tem como ficar calma. Me conta logo o que houve se não vou acabar caindo dura aqui.
Brunna: O Theo está doente, levei ele pro hospital por conta da febre, mas não se trata de uma dor de garganta ou de alguma outra coisa, ele está sentindo a sua falta, e não é só de uma visita, eu vou abrir mão do meu orgulho pelo meu filho Ludmilla. Ludmilla, vem aqui.
Ludmilla: Brunna, você não precisa nem pedir, tô indo agora.
Sai de casa correndo literalmente porque só de pensar que algo tenha acontecido com o meu filho eu já me desespero, acabei de levar várias multas por andar rápido demais e avançar o sinal, eu não quero saber de mais nada porque a única coisa que eu quero é o meu filho bem.
- Chegou rápido - Brunna falou assim que abriu a porta e deu de cara comigo.
- É claro, se trata do meu filho - falei entrando - o que se passa com ele? - ela fechou a porta e se sentou no sofá.
- Senta aqui.
- Eu não quero sentar, eu não quero saber mais de nada a única coisa que quero é o meu filho aqui, saber o que ele tem, quero ver ele.
- Acabamos de chegar do hospital, ele fez exame de sangue e tomou soro, agora tá dormindo em um sono bem profundo, ele tá bem Ludmilla. Senta aqui, precisamos conversar sobre o Theo - me sentei ao lado dela, meu coração já estava quase saindo pela boca de tão nervosa que eu estava
- O Theo está doente, sempre quando eu estou com ele, ele tem febre e não quer comer, e quando você chega ele muda, ele fica alegre, ele brinca, ele come e não tem febre. A alguns dias eu ando vendo isso, e Ludmilla isso quer dizer que ele sente a sua falta, e febre emocional que ele tem, e eu juro pra você que essa vai ser a decisão mais difícil da minha vida, mas pelo bem do meu filho eu terei que fazer - limpou as lágrimas que saíram.- Ludmilla, leva o Theo pra morar com você - tomei um susto quando ela disse isso, Brunna é tão orgulhosa em relação aos filhos, e ela me pedir pro Theo ir morar comigo é claro que iria me surpreender.
- Tá falando sério?
- Nunca falei tão sério, isso vai ser tão difícil sabe... - ela começou a chorar e foi naquele momento que o meu coração se despedaçou em vários pedaços.
- Não faz isso comigo não - a abracei e foi aí que ela chorou mais - ter que te deixar aqui sem o Theo está me dizendo também, mas nós duas sabemos que é o melhor pra ele - me afastei dela e beijei a sua testa, vai ficar tudo bem, vai lá se despedir dele que eu espero aqui.
Depois de um certo tempo Brunna saiu do quarto com Theo no colo e uma mochila estava nas costas do meu garoto, ele sorriu pra mim me fazendo sorrir de volta. Peguei meu filho no colo e recebi um beijo na bochecha.
- Você vai morar na casa da mamãe agora, vai ficar alguns dias lá até você ficar maior e entender como são as coisas. Mas obedece a sua mãe, e quando quiser me ver e ver a sua irmã é só pedir pra sua mãe te trazer, ok?
- Ok mamãe.
- Dá um beijo aqui - Theo beijou sua bochecha - agora vai, a mamãe ama você.
- Também te amo mamãe - foi triste ver a despedida dos dois mas vai ser o melhor pro Theo.
[...]
Dias depois
Alguns dias se passaram desde o dia que Theo veio morar comigo, ele ficou super feliz e a febre acabou passando e até agora não deu mais febre, levo ele pra visitar a Brunna, a irmã e os avós, além de deixar ele passar um tempo com o padrinho dele, tudo o que Brunna fazia antes com ele eu também estou fazendo. Estou muito feliz pelo meu filho vir morar aqui comigo, e também não deixei de ver a minha filha, até trago ela pra ficar aqui com Theo, eles são tão unidos,agora que mudaram de endereço não vai ser diferente. Até agora não consegui emprego no ramo que eu procuro, sempre pedem algum curso sendo que eu não tenho nada, quero um emprego no ramo que eu gosto, não posso ficar trabalhando na empresa do Jorge sendo que eu não estendo nada de jornalismo, estou ocupando o lugar de uma pessoa que conhece e estudou pra trabalhar nesse ramo.
Ontem era sábado levei Theo pra dormir na casa da mãe dele, Brunna até quis dizer que eu fiz isso pra sair com a dentista, mas isso não é verdade, fiz isso porque sentia que o Theo tava sentindo falta da mãe. E quanto a dentista eu ando tão ocupada com o Theo morando aqui, e fico de um lado pro outro procurando emprego que não tenho tempo de atender as ligações dela, e não tenho ânimo algum pra isso já que não tiro a Brunna da cabeça. No nosso último jantar não rolou nada, nem um beijo se quer, e olha que ela estava jogando indiretas pra mim pra isso acontecer mas eu não queria, não iria fazer algo contra a minha vontade. Mas ficamos de marcar outro jantar só que eu nunca retornei a ligação dela, ela está interessada mas agora a única pessoa que tem o meu coração é a Brunna, e não só o meu coração como a minha mente também.
Assim que cheguei na frente do apartamento da Brunna parecia uma adolescente, estava nervosa e com um frio na barriga, só de pensar em ver o rosto mais lindo do mundo o meu coração se alegre, mas quando a porta se abriu e eu acabei vendo o meu rosto ali.
- Michelle? o que você faz aqui?
- Estou na casa da minha esposa, ainda sou casada com a Brunna ou você se esqueceu - não ouvi mais nada, agarrei aquela cara de pau pela Brunna e sai andando com ela até ela se debruçar na mesa da sala, levantei a minha mão pra dar um murro no rosto naquela safada, foi quando Brunna apareceu.
- Não faça isso Ludmilla, as crianças ainda estão dormindo, você vai acabar acordando elas brigando com a Michelle e isso nem vale a pena - soltei a Michelle mas ainda estava olhando pra ela com raiva e ódio, depois de um mês ela aparece com essa cara de pau, se a Brunna não tivesse me impedido teria dado uma bela surra nessa cara de pau.
- O que ela tá fazendo aqui?
- Ela veio pra conversar sobre o divórcio só isso, e ela já estava indo embora.
- Eu faço questão - fui até a porta e abri - da o fora daqui ou você prefere que eu te expulse de um jeito agressivo.
- Eu já vou indo Ludmilla, já conversei com a Brunna, e realmente parece que você fez ela se apaixonar por você, mas não se esqueça que ela é casada comigo - ela saiu do apartamento.
- Da próxima vez que ela cruzar comigo ela vai ver, e você não venha defender ela não.
- Eu defender ela? Ludmilla, eu quero mais que ela se dane, eu tô nem aí pra Michelle - foi até a geladeira e pegou uma jarra de suco.
- Então por que acabou de defender ela?
- Ludmilla, para com isso vai, eu não defendi ninguém, só não quis que os meus filhos vissem a mãe deles socando a cara da irmã, o que o Theo iria pensar?
- A Michelle tá merecendo, mas você tem razão não quero fazer meus filhos acabar pensando que eu sou uma pessoa violenta, a Michelle que me aguarde, eu terei paciência, deixa eu só encontrar ela em algum beco aí - isso fez Brunna rir.
- Agora vem cá senhorita nervosinha, vem tomar um suco - fui até um balcão e peguei um dos copos que tinha ali com suco de uva.
- Brunna, você não sabe o quão nervosa
estou hoje, meu coração parece que vai pular pela boca mas eu vou ter que dizer, eu vou ter que perguntar - fechei meus olhos por alguns segundos e respirei fundo - você ainda gosta da Michelle e quer voltar pra ela? - a reação de Brunna foi dar um passo pra trás e fazer uma cara de assustada e surpresa.
- Mas o que é isso Ludmilla? você pirou de vez? isso não faz o menor sentido, é claro que não. Ludmilla, ao meu lado eu quero alguém que me respeite, quero alguém que ao invés de me dar um tapa na cara me dê um beijo na testa, ao invés de me xingar que beije a minha mão e me fale todos os dias que eu sou linda e o quão sortuda ela é por me ter ao lado - Brunna acabou de me descrever, eu sou isso tudo pra ela e ela ainda não volta pra mim? pô Brunna, eu te quero tanto minha Latina.
- Então eu fico bem mais aliviada, se você não me quer de volta desejo algo bom pra ti e confie em mim a Michelle não é essa pessoa. Agora eu já vou indo, já que as crianças estão dormindo.
❤️▫️BRUNNA▫️❤️
Quando Ludmilla saiu pela aquela porta parece que a ficha de que ela tinha ido embora caiu naquele momento, parei pra pensar nos momentos juntas e colocar na balança, e vi que o Amor da Ludmilla por mim era maior que a mentira dela. Então não esperei mais nenhum segundo e sai de casa correndo literalmente, queria encontrar Ludmilla desesperadamente, passei tanto tempo pensando que ela já deve estar lá na casa dela.
Peguei um táxi na rua e mandei ele correr o mais rápido possível, mas fui xingando o motorista ao longo de todo o caminho, porque parecia mais uma tartaruga do que um ser humano, ele estava com medo de levar multa por ir tão rápido. Sai do táxi feito um foguete, dei 100 dólares pra ele, muito mais do que a corrida já que o apartamento da Ludmilla era perto do meu, mas de carro era mais rápido, e como estava nervosa não estava em condições de dirigir.
Toquei a campainha da Ludmilla várias e várias vezes sem parar, só parei quando uma Ludmilla com cara de sono abriu a porta.
- Buh? o que...- não deixei ela terminar de falar e me joguei nos braços dela, beijei seus lábios com desespero como se ela fosse sumir segundos depois. Ludmilla no começo se assustou mas logo colocou as mãos na minha cintura e me puxou pra mais perto, nos fazendo ficar ainda mais coladas e o calor aumentar, o meu ar faltou mas mesmo assim eu quis continuar, só parei quando Ludmilla parou, estava com tanta saudade que queria ficar beijando ela o dia inteiro.
- Que surpresa boa é essa? - ela falou ainda meio tonta.
- Ludmilla, eu parei pra pensar, eu pesei as duas coisas, a sua mentira e o Amor e olha no que deu, eu estou aqui nos seus braços outra vez, quero morar aqui, me dê a moradia que tinha no seu coração.
- Bru, eu sempre estive de braços abertos pra você, você não tem ideia do quanto esperei por isso, eu amo você, eu amo muito você.
- Eu também Lu, vamos ficar juntas, nada e ninguém vai nos separar, nunca mais!
- Isso mesmo, agora vem cá que estou com muita falta de você, e só quero ficar abraçada com você e sentir que você está aqui - fomos nos beijando até o quarto, Ludmilla me deitou na cama com delicadeza, se pos por cima de mim beijando o meu pescoço e passando a mão cuidadosamente pelo meu corpo.
Seus beijos eram molhados e quentes me fazendo ficar ainda mais molhada, Ludmilla conseguia ser carinhosa comigo de um jeito que nenhum outro alguém já foi, ela sabia onde me tocar, e era tão fofo a permissão que ela pedia antes de um contato mais íntimo, mesmo depois de 4 anos isso não mudou. Meu vestido já estava no chão e Ludmilla apenas de cueca ainda beijava meus lábios e passava a mão no meu corpo.
- Senti tanto a sua falta, vamos fazer amor e esquecer o mundo lá fora?
- É claro que sim, vim aqui pra isso, pra ficarmos juntas e esquecer tudo lá fora, eu te amo, agora faça o que você sabe fazer de melhor.
Ela tirou o meu sutiã e ficou admirando os meus seios até que tocou nos dois.
- Senti tanta falta deles, tanta - falou olhando hipnotizada me fazendo sorrir e assentir com a cabeça, era uma permissão que ela estava pedindo pra ter esse contato mais íntimo.
Ludmilla agarrou meu seio com a boca e começou a sugar, imagina o estado da minha calcinha nesse momento, estou sentindo tanto tesão que parece que fiquei anos sem transar, assim que Ludmilla parou de chupar meu seio esquerdo ela passou pro direito me fazendo eu jogar a cabeça pra trás e gemer.
- Tô com tanto tesão Bru. - falou assim que tirou a boca do meu seio.
- Imagina só eu amor, minha calcinha tá encharcada, se você torcer ela é capaz de encher um copo de água - ela sorriu e mordeu o lábio, era a visão mais sexy do mundo.
Ela tirou a sua cueca liberando o seu pênis duro que logo bateu na sua barriga, mordi o lábio com a cena, a minha intimidade a essa altura estava se fechando conta o nada, se competir com o pisca pisca é capaz dela ganhar sem esforço. Ludmilla desceu a mão até a minha vagina nua e tocou meu clitóris bem devagar me fazendo sentir um arrepio, e olha que ela nem mexeu, apenas tocou de um jeito leve, assim que Ludmilla começou a me masturbar bem devagar me fez abrir as pernas e a filha da mãe riu.
- Parece que alguém está com pressa - soltou aquela risada gostosa, senti tanta falta dessa risada de bebê.
- É lógico que estou, Ludmilla olha quanto tempo estou sem você baby - fiz carinho na sua bochecha - vem cá - chamei e ela que prontamente veio pra me dar um beijo quente.
Ludmilla penetrou um dedo em mim e começou a mover, seu dedo deslizava com facilidade por eu estar tão molhada, Ludmilla queria que eu ficasse mais molhada ainda pro seu pênis poder passar, sempre era assim, ela ainda não perdeu a mania e não quero que perca, Ludmilla sabe fazer e sabe fazer tão bem.
- Agora eu posso fazer o meu trabalho?
- Só não pode como deve - ela apoiou uma das mãos na cama e com a outra pegou seu pênis levando até a minha intimidade me fazendo arquear as costas e gemer seu nome, isso fez Ludmilla me olhar derrepente com um sorriso lindo no rosto e uma cara de surpresa.
- Repete Bru, eu sempre sonhei com isso, com você gemendo meu verdadeiro nome.
- É claro que faço, mas você vai ter que me levar a fazer isso.
- Só se for agora - ela passou a se mover dentro de mim, tirava o seu pênis só deixando a cabecinha e depois voltava pra dentro com tudo me fazendo revirar os olhos de prazer e gemer seu nome.
- Ludmilla...
- Porra Bru, eu quis tanto isso, que merda! posso gozar só de ouvir - voltou a me penetrar agora mais rápido e do mesmo jeito de antes.
Mordia seu braço e apertava só de olhar seus braços tão músculos a minha vagina se fecha contra o nada envolta do pênis da Ludmilla, ela adora isso porque grita sempre quando eu faço, além de fazer tão bem o trabalho dentro de mim ela também estimulava o meu clitóris e não teve como não gozar, gozei e Ludmilla logo depois, ela saiu de dentro de mim e se jogou ao meu lado.
- Isso foi demais, a saudade que eu tava de você estava me enlouquecendo.
- E eu já estava louca faz tempo - deitei minha cabeça no seu peito e suspirei, parecia um sonho mas não era - Ludmilla, promete que nunca vai me deixar.
- Eu já prometi isso faz tempo, eu nunca quis te deixar, e agora que estamos juntas sem nenhuma mentira eu vou cuidar de você tão bem que você nunca vai querer sair do meu lado.
- Mas você já faz isso, eu amo isso, eu amo você, e amo agora você! a Ludmilla, eu amo você Ludmilla.
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