Capítulo 48 - O que é meu
❤️▫️BRUNNA▫️❤️
Aquele quase beijo com a Ludmilla não me deixou dormir bem, eu dormia e sempre quando pegava no sono acabava sonhando com o quase beijo que dei na Ludmilla, mas dessa vez no sonho eu a beijava, e o beijo era tão bom quanto antes e tão realista, ela está perturbando meus sonhos. Acordei sonolenta e pensando na Ludmilla, tomei um café reforçado e logo depois acordei os meus filhos, Luna estava animada, enquanto Theo estava sonolento.
- O que vão querer? - meus filhos estavam sentados na mesa da cozinha.
- Cereal! - disse Theo
- Cereal - minha filha também quis.
- Ufa! então todos vamos comer cereal, não vou precisar cozinhar - não sou tão boa na cozinha quanto a Ludmilla mas sei me virar, passar fome não vou passar e só comer congelados também não vou.
Peguei a caixa de cereal e coloquei em 3 pratos e despejei leite nos três também, me sentei junto com os meus filhos, eu adorava cereal e eles também. Como era a Ludmilla que fazia as compras da casa a primeira coisa da lista que eu colocava era cereal, não podia faltar, e quando ela estava fazendo compras eu ligava lembrando. Mas porque estou pensando tanto nessa mentirosa.
- Como foi passar o dia com a mãe de vocês quando vocês foram pra casa dela? - perguntei prós meus filhos que logo se agitaram querendo falar o que eles fizeram lá.
- Foi muito legal mamãe, a mama fez pizza! e nós que colocamos o recheio - disse Theo - O meu era de pasta de amendoim, Nutella e geleia de morango - fiz uma cara de nojo e Luna fez o mesmo me fazendo rir.
- Tava muito bom, eu comi tudo, pensei em trazer um pedaço pra você, mas acabei comendo o seu pedaço, mas da próxima vez eu prometo que trago mamãe.
- Não precisa - me apressei - não precisa, e da próxima vez pode comer tudo sozinho, tá tudo bem - só de pensar nessa mistura toda me dá um embrulho no estômago.
- O mais legal foi fazer as compras! - foi a vez da minha filha falar - eu fiquei dentro do carrinho enquanto a mama me empurrava, foi muito divertido, mas chegou uma mulher e deu um cartão pra mama.
- Que mulher? - essa conversa está ficando interessante.
- Uma mulher loira de olho azul, tava falando com a mama, e chamou ela pra tomar café e deu um cartão, disse que lá tinha o número. - apertei a minha colher com força, estava morrendo de raiva, a Ludmilla é uma safada, mal terminamos e ela já está marcando de tomar café com outra mulher?
- Ela era bonita?
- Era sim. - isso me deu mais raiva ainda, essa filha da puta me paga, a Ludmilla não apareça na minha frente porque não vai sobrar nada.
- Mais que a mamãe?
- Não mamãe, você é mais bonita que ela - se essa loira é bonita com certeza deve ter chamado a atenção dela, diz que não gosta de ruiva mas nunca me falou que não gostava de loira, se ela casada já atraia vacas como essa agora solteira uma fazenda vai vir atrás dela.
- Vou resolver isso.
Depois de tomar café da manhã levei meus filhos pra casa do meu pai, e agradeci aos céus por Alice estar ali, deixei meus filhos com a minha irmã e segui até o apartamento da Ludmilla, ela me deu o endereço pra caso se houver uma emergência, e agora é uma emergência. Assim que cheguei na frente do seu apartamento logo após ser anunciada pelo porteiro, comecei a apertar a campainha várias vezes sem parar, estava brava e irritada e isso tudo por culpa dela.
- Brunna! - falou assustada assim que abriu a porta - aconteceu alguma coisa com os gêmeos, eles estão bem? o que houve?
- Não tem nada haver com os gêmeos. - falei entrando no apartamento, Ludmilla fechou a porta logo depois e me encarou, ela ainda estava assustada mesmo depois de ter falado que não tem nada haver com os gêmeos.
- Então o que houve?
- A Luna me contou tudo.
- Tudo?
- Tudo o que você não me contou, contou que você anda por aí marcando encontro com mulheres.
- O que? da onde a Luna tirou isso, é claro que eu não estou fazendo isso, foi ela quem falou isso?
- Foi ela sim e você sabe muito bem que a nossa filha não mente, eu acreditei nela, quando estávamos juntas as vacas ficaram babando atrás de você, e agora que está livre deve ser bem maior que antes. Luna disse que vocês foram no mercado e você marcou um encontro com uma tal loira do olho azul - Ludmilla começou a rir, não sei qual é a graça que ela tanto achou aqui, pra chegar a gargalhar.
- O que é isso, é ciúmes? - perguntou quando parou de rir.
- Não, é claro que eu não estou com ciúmes, não temos nada - é claro que estou me mordendo de ciúmes, não consigo imaginar outra mulher ao lado da minha.
- Brunna, eu não estava fazendo nada disso que você está imaginando, você está afim de saber o que aconteceu?
- Mas é claro que sim, foi o que eu vim fazer aqui.
- Então se isso não é ciúmes é o quê então? - ela riu mais uma vez.
- Olha quer saber, eu não vou aturar desaforo, já que não quer contar, não conta! - me apressei a ir até a porta mas antes Ludmilla segurou no meu braço.
- Só estava brincando com você linda, eu vou te contar o que aconteceu, senão vai acabar perdendo a viagem, e irei adorar a sua companhia. - ela se sentou no sofá e eu em outro sofá, ela me olhava com aquele grande e branco sorriso lindo que ela tinha, aqueles dentes era o charme dela, era impressão minha ou ela era mais bonita que a Michelle.
Autora On: Brunna mas não são gêmeas carai?
- Eu estava no mercado fazendo compras porque como eu tinha acabado de me mudar e não tinha nada aqui, estava parada no meio do corredor esperando Theo escolher logo a pasta de amendoim, e quando uma moça foi virar o corredor acabou esbarrando no meu carrinho. Conversa vem e conversa vai ela acabou me chamando pra tomar café, e me deu um cartão que eu nem lembro onde eu coloquei. Mas eu não dei em cima de ninguém Brunna, ela que deu em cima de mim, mas quer saber eu não quero, só tenho olhos pra você, mesmo que você não tenha mais pra mim.
- Ludmilla eu...- iria dizer que só tinha pra ela também, mas eu me segurei a tempo antes de abrir a minha boca grande.
- Nada, agora que eu já ouvi a verdade vou embora.
- Não quer ficar e almoçar? vou fazer risoto de camarão - Puta que pariu! ela tocou no meu ponto fraco que é risoto de camarão, ela sabe que eu adoro e quer me provocar.
- Eu não quero não, e quer saber eu não gosto da sua comida. - já que ela me machucou eu quero machucar ela também, mas em vez de ficar triste ela riu.
- Não é isso que diz a sua barriga, ela acabou de roncar, Buh não minta pra mim, você sabe que você não consegue. Quando eu fazia esse risoto você comia e repetia, sempre me elogiou, agora vem dizer que é ruim? - colocou a mão no queixo e me analisou de cima a baixo, aquilo estava me dando tesão, esse olhar em cima de mim me deixava com calor, e que calor.
- Eu já vou. - tive que me pronunciar senão iria acabar sentando no seu colo e fazer sexo com ela ali mesmo no sofá.
- Ok, te levo até a porta - abriu a porta pra mim - volte sempre, e se mudar de ideia tem dois pratos na mesa, um pra mim e outro pra mulher mais linda do mundo.
- Tchau, Ludmilla. - sai praticamente correndo dali se não iria me jogar nos braços dela e não posso fazer isso, ela me enganou, ela mentiu pra mim.
[...]
- O que estamos fazendo aqui? estamos aqui a uma hora. - reclamou Patrícia.
- É só você ter mais um pouco de paciência, te garanto que no final vai valer a pena .
Estávamos em frente o prédio onde a Ludmilla mora, em uma lanchonete que fica de em frente ao prédio dela, aproveitamos pra fazer um lanche, Patrícia já comeu dois lanches e agora está reclamando.
- Enquanto tinha comida aqui você não estava reclamando.
- Não estava porque tinha algo pra me ocupar, agora o que eu vou ter aqui? a não ser olhar pra esse prédio, que aliás não saiu nem uma alma daí, você tem certeza que ela vai sair daí de dentro?
- É claro que tenho, ela vai ir pra academia, só que tá atrasada.
- Você tem certeza disso? talvez hoje ela acabou dormindo demais.
- Você sabe o quanto a Ludmilla se preocupa com o corpo, ou você acha que aquele braço e aquele abdômen ela tem porque perdeu a hora da academia. Só espera mais um pouco Patrícia.
- Eu não acredito que você tá fazendo isso por causa de um cartão. - Depois que sai da casa da Ludmilla fui pra casa do meu pai esperar Patrícia chegar do trabalho pra vir me acompanhar, ela perguntou o que eu queria fazer aqui e disse que entraria no apartamento da Ludmilla pra achar o cartão daquela loira e rasgar.
- Vou fazer mesmo, o que ela tá pensando? que pode sair assim dando em cima das pessoas, e já que a Ludmilla não tá achando vou achar pra ela e rasgar.
- Isso é ciúmes, a Ludmilla é uma mulher solteira, você não tem nada que ficar entrando na casa dela pra jogar fora número de mulher, ela pode ter quantas mulheres quiser.
- Para de dizer besteira, eu não quero nem imaginar ela com outra.
- Então vai imaginando ela pegando outra mulher, beijando outra mulher e até transando com outra mulher, tendo filhos com outra mulher, tendo uma família com outra mulher...
- Patrícia! já deu, para de ficar dizendo essas coisas. - Patrícia queria me provocar e estava conseguindo, só de pensar na possibilidade da Ludmilla com outra mulher começo a suar frio e sentir um medo gigante disso acontecer.
- Brunna, se você ficar nessa de fazer o seu cu doce achando que a Ludmilla vai ficar se rastejando atrás de você pra sempre, você pode ir tirando o cavalinho da chuva, continua fazendo esse cu doce, que o cu doce que a Ludmilla vai comer vai ser de outra - abri a boca chocada com o que a Patrícia disse, como ela foi capaz de dizer isso?
- Patrícia! como você pôde? - dei um tapa nela.
- Pode me bater, eu só falei a verdade pra você. Sei bem que a Ludmilla já teve você por trás. - fiquei vermelha assim que ela falou.
- Eu sabia! Além da gritaria que foi você gritando de meia em meia hora de dor e prazer e xingando a Ludmilla de tudo quanto é nome falando que tava doendo, e no dia seguinte andou igual a uma pata - ela gargalhou me fazendo ficar ruborizada. Ludmilla sempre elogiou a minha bunda e em algumas transas ela foi ousada e foi me atiçando atrás colocando a ponta do dedo, até que em uma momento bem quente e um pedido dela me fez ceder, mas aquilo dói pra caramba, pensei até que eu iria morrer naquela hora, o que iria ser uma vergonha morrer logo desse jeito, mas foi só no início, ela sabe fazer e fez tão gostoso.
- Foram alguma vezes, só algumas, não muitas, mas como você sabe disso?
- Dormi na sua casa porque briguei com a Emilly, e você gritou tanto que não teve como não escutar, garota você grita demais.
- Lógico, dói muito P, pensei até que iria morrer - ela riu.
- Imagina só o que vai estar na causa da morte "Morreu ao dar o cu" ela morreu de rir enquanto eu dava tapas nela, mas mesmo com os tapas ela não parou de rir.
- Vai, ri, foi engraçado.
- Tá bom, até que foi - ri junto com ela.
- Olha ela saindo - Ludmilla saiu do prédio arrumada com roupa de academia, eu odiava quando ela usava regata, chamava muita atenção para os músculos nos quais eram só meus!
- É hora de entrar.
- E você tem a chave?
- A Ludmilla sempre deixa a chave em baixo do tapete.
- Você confia nisso? vai que ela tenha esquecido.
- Ela tinha essa mania quando estávamos juntas e aposto que todas as manias não pararam.
- Fique aqui e de olho, se a Ludmilla chegar eu saio correndo do apartamento, me liga se ver ela.
A sensação do frio na barriga é tão grande, parece que estou em uma daquelas séries polícias e enquanto a policial Brunna está agindo a policial Patrícia está de vigia. - ri com isso.
- Já volto, serei rápida. - Atravessei a rua e fiquei de frente ao prédio da Ludmilla, o porteiro estava distraido olhando o jornal, aproveitei pra entrar correndo e me escondendo atrás de uma parede, ele olhou ao redor e depois voltou a atenção pro jornal, essa foi a minha deixa pra entrar no elevador e subi até o andar da Ludmilla.
Vou procurar o cartão dessa tal loira e vou rasgar, ela nunca vai ligar pra essa mulher, o que ela tá pensando? que pode tirar de mim o que é meu?
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