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Capítulo 46 - Ela fez o que?

♥️▫️LUDMILLA▫️♥️

A pizza já havia ficado pronta e agora estamos comendo pizza sentados na mesa.

- Gostou, Theo? - Perguntei pro meu filho que já havia comida toda a mini pizza que ele mesmo fez. Ele inventou fazer uma pizza de pasta de amendoim com geleia de morango e ainda colocou Nutella, porque disse que era muito pouco recheio. Já Luna fez uma de Nutella com granulado colorido, a dela eu até comeria, mas a do Theo eu queria era distância.

- É a meulhor pizza do mundo! - Ele falou alegre e com a boca cheia de chocolate me fazendo rir, eu amo esse garoto, e não posso ficar longe dele, não posso ficar longe dos dois.

- E você Filha? como está a sua? - Ao contrário de Theo ela preservava as boas maneiras, e mesmo a pizza sendo de Nutella ela não estava suja de chocolate, e a cada mordida limpava a boca, passar tanto tempo com a Brunna deu nisso.

- A minha tá uma delícia Mama, eu adorei fauzer pizza, quelo fauzer mais vezes - Nunca fiz pizzas com eles, apenas cupkakes mas agora vou aderir isso, já que eles gostaram da ideia.

- Vamos fazer mais pequena, com certeza vamos fazer mais vezes, só que da próxima vez vamos fazer donuts.

- Os dois arregalaram os olhos e gritaram juntos, parece que alguém gostou da ideia - Eu adorava passar momentos assim eles, a guarda agora vai ser da Brunna, poderei vê-los, mas ainda estou triste com isso, porque a minha vontade era ver os meus filhos todos os dias, e não só alguns dias no mês.

Depois que terminarmos de jantar dei mais um banho no Theo e fomos até o apartamento da Brunna, Theo estava com um bico, ele não queria voltar pra casa, ele queria dormir no meu apartamento, ele gostava da Brunna, ela nunca mal tratou ele ou bateu nele, ele apenas queria passar essa noite comigo. Mas pra não dar problema com a Brunna resolvi deixar ele em casa mesmo, pedirei pra Brunna qualquer dia ele dormir comigo, ele é muito apegado a mim, é ele quem mais vai sofrer nessa separação. Toquei a campainha e Brunna atendeu, estava só de camisola, uma camisola que ficava super sexy nela, branca e transparente.

- Oi, meus amores - Abraçou os gêmeos que estavam no chão, entrei no apartamento e fechei a porta atrás de mim - Como vocês estão?

- De barriga cheia - disse Luna- não aguento nem água.

- Eu aguento! - disse Theo fazendo eu e Brunna rir, com certeza puxou a Brunna, ele é a minha cara mas isso da gula puxou da Brunna. Sempre depois do jantar ela vai na cozinha beliscar alguma coisa.

- Vão pro quarto os dois, já está na hora de dormir e amanhã os dois não tem aula, mas não é por isso que vão ficar acordados até tarde. Depois vou ir lá dar um beijo de boa noite em vocês - os dois obedeceram a mãe deles me deixando a sós com a Brunna.

- Precisamos conversar... - disse a ela.

- Não temos nada pra conversar sua mentirosa do caralho - falou com raiva me fazendo suspirar.- Eu não vou te perdoar.

- Eu não quero conversar sobre o nosso relacionamento, quero conversar sobre os meus filhos, e não vou deixar esse seu modo de pensar afetar os meus filhos, se depender de mim essa separação não vai fazer eles sofrerem. Vou ser direta com você porque sei que você não me quer aqui, é claro que isso dói porque eu amo você, mas não estou aqui pra falar sobre o nosso relacionamento, não agora. Brunna, quero ver os meus filhos, quero estar presente na vida deles, eu os amo, e amo demais e você sabe muito bem disso. Quero que você me diga se posso contar com você pra não fazer meus filhos sofrerem, porque na maioria das vezes quando o casal se separa, e eu não quero que isso aconteça.

- Não vai acontecer, somos adultas Ludmilla, eu tenho maturidade o suficiente pra saber que uma coisa não tem nada haver com a outra, temos não só um mais dois filhos, e eu sei que os dois são loucos por você, e não quero fazer meus filhos sofrerem. É claro que você pode ver eles sempre que quiser, eles moraram aqui comigo mas se você quiser pode visitar o dia da semana que quiser, ou levar eles algum dia pra dormir com você.

É por coisas como essas que me fez ser louca por ela.

- Então é só isso, e eu também trouxe essa pizza - levantei a sacola - Está aqui nesse recipiente, trouxe pra você, como já comemos muito por hoje as crianças não vão querer sentir nem o cheiro - deixei a sacola em cima da mesa.

- Pode deixar, vai ser um prazer jogar no lixo.

- Ficarei triste se isso acontecer, mas o que vale foi a intenção, foi o seu sabor favorito, e como sei muito bem que você não fará isso então me conta o que achou da pizza na próxima visita que fizer as crianças. Tchau Brunna..- Dei um beijo na bochecha dela e sai correndo antes de levar um tapa, ela gritou e abriu a porta e veio atrás de mim, entrei correndo no elevador e apertei o botão pro térreo, Brunna
veio correndo em minha direção e antes das portas se fecharem mandei um beijo pra ela. Nossa! como eu adorava provocar ela, mas dá próxima vez que aparecer ela vai me matar.

(.........)

No dia seguinte acordei bem disposta e resolvi ir trabalhar, tinha que continuar a viver, não podia ficar em um quarto chorando, tenho que viver a minha vida, por mim e pelos meus filhos, a esperança é pequena, mas ainda tenho esperança de ter a Brunna nos meus braços novamente, eu sei cuidar dela, ninguém mais vai ter a capacidade de cuidar bem dela e de conhecê-la como eu conheço, daria a vida por ela, e dar pra contar nos dedos quantas pessoas fariam o que eu faria.

Depois de vestir o meu terno vermelho com a gravata preta saí de casa pra ir trabalhar, e na ida até o trabalho chamava a atenção de muitas mulheres, até alguns homens me olhavam, Brunna odiava isso e sempre quando acontecia ela me batia, me dava tapas no braço sendo que eu não tinha culpa disso, e na verdade eu realmente não tenho, mas quem vai ser a doida que vai falar isso pra uma latina brava como a Brunna?

Assim que cheguei na empresa cumprimentei a todos que passavam por mim, entrei no elevador e apertei o andar da sala do meu chefe. Falei pra secretária me anunciar, e a secretária não era mais a sua esposa, na verdade ele tinha trocado de secretária. A esposa dele terminou a faculdade de direito, se formou advogada criminal, e hoje é uma grande advogada e tem o seu próprio escritório. Jorge uma vez me disse que ela está crescendo tanto que daqui a pouco ela vai querer sustentar ele, porque está ganhando mais.

- Ele autorizou a sua entrada - disse a secretária.

- Ok, obrigada - Bati antes de entrar e Jorge me recebeu com um sorriso o que já foi estranho, não nos vemos desde o dia em que a Brunna descobriu toda a verdade, pensei que ele iria me dar uma surra então já vim preparada pra algo assim.

- Ludmilla - Se levantou - Esse é o seu nome?

- Sim, sou Ludmilla Oliveira. - Estendeu a mão pra mim e nos cumprimentamos.

- Muito bom te ver, sente-se.

Me sentei na cadeira

- Eu já sei de tudo, fiquei sabendo pela Brunna que no dia chorou feito um bebê, foi como se tivesse voltado no tempo quando a minha pequena filha tinha seus 3 anos de idade, que se machucou no escorregador do parque e veio chorando até mim dizendo que o escorregador era um bobão. Só que dessa vez a Ludmilla quem foi uma bobona.

- Eu sinto muito Jorge, eu realmente sinto muito por tudo.

- Eu não tenho que te desculpar, não foi comigo que esteve enganando a 4 anos. Mas Ludmilla, a minha filha é muito importante pra mim, eu quero o melhor pra ela ou você acha que eu gostei da ideia dela se casar com a Michelle? Ela chorou e eu compartilhei da sua dor, eu envolvo sim a minha vida pessoal com o trabalho porque eu realmente não consigo ser duas pessoas, eu sou uma só pessoa, e quando estou com problemas em casa o meu trabalho aqui fica uma porcaria. Mas dessa vez você não é uma pessoa ruim, porque se fosse ruim você não seria a pessoa na qual soube tratar a minha filha, ela nunca foi tão bem tratada em toda a vida dela, eu gosto de você Ludmilla, eu te acho uma boa pessoa, nos tornamos bons amigos nesses anos, e sinto que você deve estar muito arrependida disso, que está pagando caro agora que perdeu a minha filha. Mas cá entre nois, estou torcendo pela volta de vocês, você ama a minha filha e ela te ama, e um amor assim não acaba. Se você veio aqui saber sobre o seu emprego fique sabendo que está garantido.

Isso que ele falou foi contra todas as coisas que imaginei que iria acontecer, Jorge não me bateu ou me xingou de tudo quanto é nome. Mas nos tornamos bons amigos nesses anos, saíamos pra tomar cerveja juntos, assistíamos a jogos de futebol juntos, fomos até jogar golfe.

- Fico feliz que você pensa assim depois de tudo que eu fiz, sua filha é uma mulher incrível, não tem como eu tratar ela mal, não consigo fazer isso, ela simplesmente é incrível. Mas não vim aqui perguntar se ainda estarei trabalhando aqui, vim aqui pra falar que não irei mais trabalhar aqui, estou me demitindo, e aqui está a carta de demissão - entreguei a ele.

- Está falando sério?

- Nunca falei tão sério.

- Como assim, Ludmilla? - perguntou assustado - que absurdo é esse, não faça isso, você é uma grande funcionária, me ajudou durante todos esses anos, tirou a minha empresa do vermelho, não posso deixar você sair assim. Quer voltar pra Nova York? se for isso eu tenho filiais em vários outros estados, inclusive em nova York, tenho duas filias. Você pode morar lá mas continua trabalhando comigo, nos tornamos amigos Ludmilla, estamos lado a lado.

- Eu sei, e a nossa amizade não vai ser afetada, se depender de mim não vai ser afetada. Não vou me mudar pra Nova York, tenho filhos e não quero me afastar deles, também não me vejo assim tão afastada da Brunna, mesmo que a nossa relação tenha acabado. Jorge, com toda a sinceridade, isso aqui não é pra mim, eu não estudei, não sei nada como jornalismo, e essas pessoas que estão aqui batalharam pra estar aqui, enquanto eu não fiz nada, o que eu sei mesmo é cozinhar, e até sou boa com números, mas isso de trabalhar em uma revista não é pra mim.

- Ludmilla, você tem ótimas idéias.

- Mas eu não sou jornalista, isso aqui não é pra mim, eu estou me demitindo.

- Não aceito isso - ele rasgou a minha carta - você fica.

- Não, Jorge, eu não fico, tenha um bom dia. Marcamos alguma coisa pra fazer final de semana, talvez o golf novamente. Eu sinto muito mas isso aqui não é pra mim- Me despedi e sai da sala dele.

Eu não estudei pra isso e trabalhar aqui é injusto eu trabalhar em uma empresa dessa sem estudo pra isso, as minhas ideias eram boas mas também era só isso, Jorge e as outras pessoas ficavam a frente dos meus projetos já que eu não entendia nada daquilo, é aí que já começa a injustiça, eu praticamente não fazia nada.

❤️▫️BRUNNA▫️❤️

Deixei meus filhos com a minha irmã Alice pra ir no centro resolver algumas coisas, e já que estava no centro resolvi fazer uma visita pro meu pai. Assim que cheguei na sua sala ele me recebeu com bastante alegria, pediu café pra nós dois. Enquanto tomávamos café conversávamos sobre assuntos aleatórios, até sobre a minha mãe conversamos, e quando o silêncio se fez presente eu disse:

- E a Ludmilla? ela tá por aqui? - é claro que eu não queria saber da Ludmilla, só comentei por comentar mesmo.

- Ela não está aqui agora, nem amanhã e nem depois.

- Porque? - perguntei curiosa, só de pensar que ele pode ter demitido ela meu coração bate mais rápido, se isso aconteceu não irei poder fazer as minhas visitinhas relâmpagos, semana passada vim todos os dias aqui afim de esbarrar com ela.

- Porque ela se demitiu.

- Ela fez o que?!

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