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Capítulo Quatro

"Me dê combustível, me dê fogo
Me dê o que eu desejo"

— Metallica

Narração por: Lewis Hamilton
Circuito de Sakhir, Bahrein
28 de fevereiro de 2025

O ronco do motor já ecoava na minha mente antes mesmo de eu colocar o capacete. O calor do Bahrein era quase sufocante, o ar seco parecia vibrar com a antecipação. Caminhei até o carro enquanto a equipe ajustava os últimos detalhes. A carenagem brilhava sob o sol inclemente, cada detalhe perfeitamente polido, refletindo o esforço de meses de trabalho.

Subi no cockpit com o ritual de sempre: primeiro o pé direito, depois o esquerdo, afundando no assento moldado exatamente para o meu corpo. O volante já estava posicionado, os botões coloridos como uma mistura de videogame e painel de controle de foguete. Apertei os cintos, puxando-os com força, sentindo a segurança apertada em volta do meu peito. Era como se o carro fosse uma extensão do meu corpo.

Niccolo se aproximou, curvando-se ao lado do cockpit. — Ok, vamos para a primeira saída. Foco na calibragem dos pneus e no equilíbrio aerodinâmico. Faça três voltas e volte para ajustar.

Assenti com a cabeça, já sentindo o suor acumulando na base do pescoço. O visor do capacete bloqueia a luz direta, mas a temperatura ainda era implacável. Pressionei o botão no volante para confirmar que estava pronto, e a equipe removeu os aquecedores de pneus. O carro foi abaixado, e a sensação de estar conectado ao chão voltou instantaneamente.

Os últimos dias têm sido muito positivos em relação a minha adaptação na equipe a tudo – equipe nova, motor novo, carro novo, etc – e graças ao trabalho em equipe do meu time, e o principal: a fé e confiança que Julie, Niccolo, Fréderic – e até de Leclerc colocam em mim, me fazem ficar cada vez mais em casa.

Lewis? Tudo bem? — A voz da minha engenheira soou em meus ouvidos.

— Sim.

Ótimo... O motor está ligado. — Julie falou e eu apertei o botão de ignição, e o rugido tomou conta. Era ensurdecedor, mas ao mesmo tempo, como música para quem vive disso.

Saí dos boxes devagar, respeitando o limite de velocidade. Assim que cruzei a linha branca, pisei fundo. O carro reagiu imediatamente, como se estivesse ansioso para ser testado. O volante transmitia cada mínima imperfeição da pista, e o vento, mesmo seco e quente, parecia uma explosão de liberdade.

As primeiras curvas foram para sentir o carro, os pneus ainda frios pedindo paciência. Mas a reta principal se aproximava, e eu não pude resistir. Engatei as marchas com precisão, cada mudança acompanhada por uma explosão de potência. O DRS abriu, e o carro disparou. O mundo ao meu redor virou um borrão.

A temperatura dos pneus está subindo. Feedback do equilíbrio? — A voz de Julie veio pelo rádio.

— A traseira parece um pouco solta nas curvas de alta. Talvez possamos ajustar a asa traseira. — Respondi, ajustando ligeiramente meu traçado para compensar.

Completei a primeira volta e já me sentia conectado ao carro. Era como dançar – cada movimento, cada pressão no pedal, cada giro do volante, tudo precisava ser perfeito. No Bahrein, o limite não é apenas do carro, mas também do piloto. E eu estava determinado a encontrar esse limite.

Mantive o pé cravado no acelerador até o último instante antes da curva 1. Reduzi de oitava para quarta marcha em um piscar de olhos, sentindo a traseira do carro se mover sutilmente, exigindo precisão máxima. O equilíbrio ainda não era o ideal, mas era algo esperado para a primeira saída.

Entendido, Lewis. Vamos monitorar o comportamento nas próximas curvas. — Julie respondeu com a calma de sempre.

Avancei pelo segundo setor, encarando o trecho sinuoso que exigia transições rápidas entre os pedais e o volante. O carro reagiu com firmeza, mas senti um leve subesterço na curva 8. Ajustei a abordagem para compensar, saindo um pouco mais largo para ganhar tração na saída.

— Está um pouco travado na frente na curva 8. Preciso de um pouco mais de resposta na dianteira. — Comuniquei pelo rádio.

Copiado. Podemos mexer na distribuição de freios quando você voltar. — Julie respondeu.

O terceiro setor veio como um sopro de adrenalina. A sequência de curvas de alta velocidade testava não só a aerodinâmica do carro, mas também a minha confiança. Inclinei o corpo levemente para dentro da curva, mesmo sabendo que o carro fazia todo o trabalho. Meus olhos estavam fixos no ponto de frenagem seguinte, enquanto minhas mãos moviam o volante com precisão cirúrgica.

Ao cruzar a linha de chegada, apertei um botão no volante para ativar o rádio novamente.

— Primeira volta concluída. O carro está vivo, mas podemos melhorar a estabilidade traseira.

Recebido, Lewis. Faça mais duas voltas no mesmo ritmo e depois traga o carro de volta. — Julie orientou.

Afundei novamente o pé no acelerador, deixando a adrenalina guiar meus movimentos. O motor rugiu com intensidade renovada, e naquele momento, nada mais importava. O mundo exterior desapareceu. Só existia eu, o carro e a pista.

Mais duas voltas e já tinha um entendimento melhor do carro. Apesar dos pequenos ajustes necessários, ele mostrava potencial. Ao entrar nos boxes, reduzi a velocidade, sentindo o motor ronronar em desaceleração enquanto os mecânicos já se posicionavam para receber o carro.

Assim que parei no local indicado, Julie veio imediatamente até mim, um olhar atento por trás dos óculos de grau.

— O que achou? — perguntou.

Soltei o volante e tirei as luvas antes de responder.

— Promissor. Se ajustarmos a traseira e melhorarmos um pouco a resposta na frente, podemos tirar um tempo significativo. — Respondi, sentindo o suor escorrer pelo rosto.

Julie anotava tudo em seu tablet, enquanto Fréderic se aproximava com um sorriso discreto.

— Parece que temos um bom ponto de partida. Vamos fazer os ajustes e te colocar de volta na pista em alguns minutos. — Disse ele, e eu assenti.

Respirei fundo, sentindo a pulsação diminuir levemente. O trabalho estava só começando. Mas se havia algo que eu sabia, era que cada volta me aproximava mais do carro perfeito. E quando isso acontecesse, ninguém poderia nos parar.

— O que você acha que precisa melhorar no carro? — Ela ajeitou os óculos em seu rosto, enquanto movia o olhar do tablet para meus olhos.

Jesus Cristo.

Como que essa mulher consegue ser bonita fazendo algo tão simples?

Por um breve instante, perdi o foco. Meu coração já estava acelerado pela adrenalina das voltas na pista, mas agora parecia ganhar um novo ritmo. Julie nem sequer percebia o efeito que tinha sobre mim, ou talvez percebesse e escolhesse ignorar. Ela era profissional ao extremo, e eu precisava manter a compostura.

Pisquei algumas vezes, voltando minha atenção para o tablet dela. Foque, Lewis. O carro.

— A traseira ainda está um pouco solta nas curvas de alta. Sinto que estou compensando demais com a direção para manter o equilíbrio. — Passei a mão pelo rosto suado antes de continuar. — Se conseguirmos mais aderência sem perder velocidade nas saídas, acho que podemos ganhar tempo precioso.

Julie assentiu, mordendo levemente o lábio enquanto anotava algo. Meu olhar foi automaticamente atraído para o movimento, e precisei desviar antes que ela percebesse. Isso estava começando a se tornar perigoso.

— Certo. Podemos ajustar a asa traseira e testar uma configuração diferente na suspensão. Talvez mexer um pouco na distribuição do diferencial também ajude. — Ela disse, seus olhos fixos na tela enquanto digitava rapidamente.

Frédéric interrompeu o momento, se aproximando com uma expressão ponderada.

— Fizemos algumas simulações baseadas no seu feedback. Podemos tentar aumentar um pouco a carga aerodinâmica na traseira para estabilizar o carro sem comprometer sua velocidade nas retas. O que acha? — Ele perguntou, cruzando os braços.

— Parece um bom caminho. Quero testar com um pouco mais de downforce primeiro, ver como o carro responde nas curvas de alta. — Respondi, já mentalizando o próximo stint*.

Julie trocou um olhar rápido com Fred antes de falar de novo:

— Vamos fazer essas mudanças agora. Você quer revisar os dados do treino enquanto isso? — Ela perguntou, ajeitando os óculos mais uma vez.

Outra vez aquele gesto. Como algo tão simples conseguia ser tão hipnotizante?

Engoli em seco e forcei um sorriso descontraído.

— Claro. Mas me promete que não vai me encher de estatísticas demais. Quero manter um pouco do mistério na pilotagem. — Brinquei, tentando aliviar a tensão no ar.

Ela riu suavemente, balançando a cabeça.

— Sem promessas, Hamilton. — E com isso, virou-se para a equipe, já organizando os ajustes.

Soltei um suspiro discreto e segui para a sala de análise, tentando ignorar o fato de que, pela primeira vez em muito tempo, algo fora da pista estava me deixando inquieto.

Ajeitei a camisa vermelha da Ferrari em meu corpo e coloquei o boné da mesma cor, bebendo um longo gole de energético, enquanto ia para as entrevistas do dia.

Caminhei pelo paddock com passos firmes, ainda sentindo o peso das voltas intensas na pista. O suor já secava em minha pele, mas a adrenalina ainda estava lá, pulsando em minhas veias. As entrevistas eram parte do trabalho, algo que eu já dominava há anos, mas hoje, minha mente estava dividida.

Quando cheguei à área de mídia, uma pequena multidão de jornalistas já estava reunida. Luzes, microfones e câmeras se voltaram para mim assim que parei diante do painel da Ferrari, onde os patrocinadores estampavam seus logos. Respirei fundo e sorri de forma controlada. Era hora do jogo de palavras.

— Lewis, como foi o primeiro dia oficial de testes com a Ferrari? Quais foram suas primeiras impressões do carro? — Um dos repórteres perguntou, segurando o microfone próximo ao meu rosto.

— Foi um bom começo. Ainda temos bastante trabalho pela frente, mas o carro mostrou um grande potencial. Fizemos alguns ajustes e conseguimos melhorar a estabilidade. Agora é continuar refinando cada detalhe para estarmos prontos para a temporada. — Respondi com naturalidade, mantendo um tom otimista.

Outra jornalista levantou a mão, chamando minha atenção.

— Você sentiu muita diferença na adaptação para a Ferrari, comparado aos anos anteriores na Mercedes?

Soltei uma leve risada antes de responder.

— Toda mudança exige um período de adaptação, mas estou confortável. A equipe me recebeu de braços abertos, e estou trabalhando bem com os engenheiros. Cada carro tem sua própria personalidade, e entender isso é parte do desafio. Mas estou gostando muito dessa nova fase.

As perguntas continuaram, algumas mais técnicas, outras tentando extrair alguma declaração polêmica. Mas eu sabia como navegar nesse ambiente. Mantive as respostas neutras, focando no carro e no trabalho da equipe. No entanto, em meio à multidão, um olhar familiar me chamou a atenção.

Julie estava de pé ao lado da zona de entrevistas, segurando um tablet contra o peito, observando tudo com sua expressão analítica de sempre. Seus olhos encontraram os meus por um breve instante, e senti um leve formigamento no estômago. Logo ela desviou o olhar, digitando algo rapidamente na tela, provavelmente anotando pontos do nosso treino.

Sacudi mentalmente a cabeça, voltando minha atenção para o repórter à minha frente.

— Lewis, você acredita que a Ferrari pode lutar pelo título este ano? — A pergunta veio carregada de expectativa, como sempre.

Sorri de canto, sentindo o peso do que estava por vir.

— Estamos aqui para isso. A Ferrari tem uma história incrível na Fórmula 1, e estou comprometido em dar o meu melhor para trazer vitórias para a equipe. O campeonato é longo, mas estamos trabalhando para estar na briga desde a primeira corrida. — Disse, deixando no ar a confiança necessária.

Após mais algumas perguntas, a equipe de mídia da Ferrari sinalizou o fim da sessão. Agradeci aos jornalistas e me afastei, entregando meu boné a um dos membros do time enquanto caminhava para fora da zona de entrevistas. Antes de seguir para o motorhome, senti uma presença ao meu lado.

— Nada mal, Hamilton. Você já tem as respostas na ponta da língua. — Julie comentou, com um pequeno sorriso no rosto.

— Você acha que depois de todos esses anos eu ainda cairia em alguma pegadinha da imprensa? — Brinquei, arqueando uma sobrancelha.

— Nunca se sabe. Às vezes, o calor do momento pode nos fazer dizer coisas inesperadas. — Ela disse, cruzando os braços, um brilho curioso nos olhos azuis.

Engoli em seco, lembrando-me de como, mais cedo, o "calor do momento" havia me distraído de um jeito que nada na pista conseguia fazer. Ajeitei o boné na cabeça, tentando disfarçar.

— Então, cadê o Charles? — Coloquei as mãos nos bolsos, olhando para a morena em minha frente.

Ela levantou a mão e apontou para o outro lado do paddock, quando eu olhei, percebi um grupo com dez pilotos dando uma coletiva de imprensa.

— Por que separaram a gente? — Desviei o olhar para Cavatti novamente.

— Ficamos curiosos em saber se vocês dois terão respostas positivas sobre o carro, caso fiquem separados. — Ela sorriu e eu assenti.

Eu e Julie ficamos mais alguns minutos conversando e algum tempo depois, Charles se aproximou de nós com um olhar estranho, como se estivesse anestesiado.

— Tudo bem, mano? — Perguntei para Charles que assentiu, com um sorriso bobo no rosto.

Olhei para Julie e apontei para o meu colega — Ele fica assim normalmente?

— Não. — Ela cruzou os braços — O que deu em você?

— Tô apaixonado. — Leclerc respondeu.

— Apaixonado? — Julie perguntou com a testa franzida, e Leclerc assentiu.

— Por quem? — Perguntei.

— Pela repórter que me entrevistou... — Ele suspirou e continuou sorrindo, em seguida olhou para Julie — Ela é do seu país, Cavatti.

A morena ao meu lado franziu as sobrancelhas — Você está apaixonado pela Mari Becker? Você sabe que ela é casada, não é?

Nesse momento eu tapei a minha boca com a mão, evitando rir e Leclerc revirou os olhos e cruzou os braços.

— Eu sei que a Mariana Becker é casada, mas eu não tô falando dela. — Ele olhou para trás e apontou, discretamente, para alguém — Eu tô falando daquela mulher.

Olhei na direção que ele havia apontado e vi uma mulher negra de estatura média, ela tem o cabelo cacheado e está usando fones de ouvido, ela está usando uma camisa azul, igual a que Mari costuma usar.

— Não conheço ela. — Julie falou.

— Também não conheço. — Comentei.

— Ela é linda, não é? — Charles falou.

— Deve ser costume do país. — Falei e olhei para Julie de canto de olho.

Cavatti, aparentemente, ficou envergonhada e rapidamente olhou para algo em seu tablet — Sim, Charles. Ela é muito bonita.

— Vou pegar o número dela. — Charles disse com um sorriso.

— Por que você acha que ela vai te dar o número dela? — A morena perguntou.

— Por que ela não daria?

— Porque ela provavelmente está ocupada trabalhando, Charles. — Julie respondeu, com um tom de voz que tentava equilibrar a seriedade e o humor. — E, além disso, você não pode simplesmente chegar em alguém no meio do paddock e pedir o número dela. Isso não é um filme romântico.

Charles revirou os olhos novamente, mas o sorriso bobo não saía do rosto. Ele parecia completamente perdido em seus próprios pensamentos, como se já estivesse planejando o primeiro encontro.

— Você está subestimando meu charme, Julie. — Ele disse, com uma confiança que só alguém como Leclerc poderia ter. — Além disso, eu sou um piloto da Ferrari. Isso conta pontos, não conta?

Eu não pude evitar uma risada. — Charles, acho que você está confundindo o grid de largada com o Tinder. Mas, se você está tão determinado assim, pelo menos tente ser discreto. A última coisa que precisamos é de uma manchete dizendo que você está tentando flertar com uma repórter no meio dos testes.

Julie concordou com um aceno, ainda digitando algo em seu tablet. — Lewis tem razão. Mantenha o foco no carro, Charles. A temporada está logo ali, e você não quer começar com distrações, certo?

Charles suspirou, mas pareceu ceder, pelo menos por enquanto. — Tudo bem, tudo bem. Vou me concentrar no carro... por enquanto. Mas não se surpreendam se vocês me virem por aí com um sorriso ainda maior da próxima vez.

Julie e eu trocamos um olhar, ambos tentando não rir. Era difícil não se divertir com a empolgação de Charles, mesmo que um pouco fora de hora.

— Bom, enquanto você decide se vai ou não se declarar para a repórter, eu tenho que voltar para a garagem. — Julie disse, fechando o tablet e ajustando os óculos mais uma vez. — Lewis, você vem? Precisamos revisar os dados antes da próxima sessão.

— Claro. — Respondi, seguindo-a enquanto Charles ficou para trás, ainda olhando na direção da repórter.

Enquanto caminhamos em direção à garagem, Julie soltou um comentário baixinho. — Ele é um caso perdido, não é?

Eu ri. — Charles? Ele sempre foi assim. Apaixonado pela vida, pelas corridas... e agora, aparentemente, por repórteres. Mas ele sabe separar as coisas quando precisa. Não se preocupe.

Julie balançou a cabeça, mas havia um sorriso no rosto dela. — Espero que sim. Porque se ele começar a perder tempo flertando em vez de pilotar, vou ter que intervir.

— E como você faria isso? — Perguntei, curioso.

Ela parou por um momento, como se estivesse considerando a pergunta. — Bem, eu poderia ameaçar cortar o acesso dele aos dados de telemetria. Ou talvez convencer Frédéric a dar a ele mais voltas de teste. Nada como algumas horas extras na pista para esfriar a cabeça.

Eu ri novamente, imaginando a cena. — Você é implacável, Julie. Mas acho que Charles agradeceria, no final das contas. Ele vive para pilotar, mesmo que às vezes se distraia com outras coisas.

— Como você, então? — Ela perguntou, com um olhar penetrante que me fez parar por um instante.

— Como eu? — Repeti, tentando entender o que ela queria dizer.

Julie encarou-me por um momento, como se estivesse avaliando se deveria continuar. — Bem, você também vive para pilotar, não é? Mas ultimamente, tenho notado que parece... distraído. É algo que eu deveria me preocupar?

Fiquei surpreso com a observação dela. Julie era incrivelmente perceptiva, mas eu não esperava que ela tivesse notado minha... inquietação. Tentei manter a compostura.

— Distraído? Não, não é nada. Só estou me adaptando à nova equipe, ao novo carro. É normal, não é?

Ela estudou meu rosto por um momento antes de responder. — Claro, é normal. Só não deixe que essas distrações atrapalhem seu desempenho, Lewis. A Ferrari está contando com você.

— Eu sei. — Respondi, com um tom mais sério. — E você pode contar comigo também, Julie. Estou aqui para dar o meu melhor.

Ela sorriu, e pela primeira vez, senti que havia algo mais por trás daquele sorriso. Algo que não era apenas profissional.

— Bom, então vamos lá. Temos um carro para ajustar e uma temporada para conquistar. — Ela disse, virando-se e continuando a caminhar em direção à garagem.

Eu segui-a, sentindo uma mistura de adrenalina e algo mais, algo que eu não conseguia nomear. Mas uma coisa era certa: não importava o que acontecesse, eu estava pronto para enfrentar qualquer desafio que viesse pela frente. Na pista ou fora dela.

OIIIIIII GENTEEEE!!!

Como estão, meus amores? Espero que bem!

OLHA SÓ, dessa vez eu não demorei tanto pra atualizar KKKKKKKKKKKK

Espero que tenham gostado do capítulo, e enfim ESTAMOS QUASE CHEGANDO A 1K DE LEITURAS AAAAAAAAAA

Enfim, amores, espero que possamos nos "ver" em breve, até depois 💋💋

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