Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 16

Shinobu:

Eu menti. Pra falar a verdade, eu não estava nada bem. Estava exausta. Tudo que eu fiz o resto do fim de semana foi dormir, comer e chorar. Só isso. Não tinha vontade de fazer nada, nem ao menos levantar da cama.

T: Shinobu... o que você vai fazer hoje? Quero dizer, a respeito do... Douma.
S: Nada. Não vou falar, nem chegar perto dele. Cortar relações por completo, entende?
T: Entendo.

Ele desviou o olhar por um momento, provavelmente pensando sobre aquilo que eu acabara de dizer. "Ah não..."

S: Você... tá bravo comigo? Se tá, me d-

Fui interrompida.

T: Não, não, não. Não tô bravo. Tá tudo bem. Pode ficar tranquila.
S: Então... vai voltar tudo ao normal?
T: Acho que sim.

Será mesmo? Ele realmente me perdoaria tão fácil? Eu duvidava muito disso.

T: Mas você tem que me prometer uma coisa. É só o que eu vou te pedir.
S: O que?
T: Eu... só quero que você não se envolva mais com ele. Pode fazer isso?
S: Sim, eu te prometo.

Estendo o dedo mindinho, em sinal de promessa.

T: Você ainda é criança?
S: Eu tô te prometendo de dedinho! Vem logo.
T: Tá...

Ele estende o mindinho também, e então, fizemos a promessa.

S: Bom, eu acho que a aula já vai começar, então...
T: É, vamos prestar atenção.

No intervalo:

Eu estava no intervalo. Sozinha. Não tinha muita coragem de ficar do lado do Tomioka, com medo de ficar o incomodando.

Por acaso, eu tinha levado meu caderno, e começei a rascunhar alguma coisa.

Me sinto um pouco perdida
Ainda não consegui me encontrar
Tantos problemas na minha vida
Como vou os solucionar?

É com os problemas que a poesia vem. E neste momento eu tinha milhões deles pra resolver. Como eu faria isso? Não fazia a menor idéia.

E então bateu o sinal, e voltei pra sala.

~

Já era a hora da saída. Só queria ir embora logo, então peguei minhas coisas, e saí, a caminho da minha casa. Fui caminhando um pouco rápido demais, tropecei e não caí (por sorte) mas cheguei em casa logo.

Abri a porta com a minha chave, e fui pra cozinha, pegar algo pra comer. Não queria comida, então fiz um lanche mesmo. Quando terminei de comer, me levantei da cadeira em que estava sentada, e estava a caminho do meu quarto, mas, inesperadamente, ouvi batidas na porta. Quem poderia ser a essa hora? A abri, e ao ver quem estava do lado de fora, fiquei um pouco surpresa. O Tomioka estava lá. Por quê? Não fazia a menor idéia.

S: Ah, oi.
T: Oi.
S: Entra aí.

Abro espaço para que ele entre, e então fecho a porta novamente.

S: Precisa de alguma coisa?
T: Na verdade não... eu vim te devolver isso.

Ele me mostra um caderno. O meu caderno. Como eu sou esquecida, devia ter deixado no colégio.

S: Ah, obrigada.
T: Err... no caminho pra cá, eu meio que dei uma folheada nele e... vi umas coisas.
S: O que? O que você viu?
T: Uma poesia depressiva. Isso não é nem um pouco sua cara. Você tá bem, de verdade?

Ele havia percebido. É claro que ele havia percebido. É o Tomioka-san afinal. 

S: Quer a verdade sincera ou a meia verdade?
T: A verdade sincera, claro. Pode me contar o que precisar, ok?

Respiro fundo, tentando encontrar as palavras certas.

S: Ok... não, eu não tô nada bem. Tudo começou naquele sábado. E tô me sentindo culpada. Acho que você não poderia me perdoar tão fácil como você disse. Eu não fiz nada direito e acabou acontecendo aquilo. Eu... eu...

Foi neste momento que eu percebi minhas bochechas molhadas. "Ah não" Eu estava chorando de novo. E pra piorar, na frente do Tomioka.

Sinto suas mãos quentes nos meus ombros. Seu toque me faz fechar os olhos e ter um pequeno flashback daquele maldito dia de sábado.

T: Olha, eu disse que te perdoei, e eu não tava mentindo. Tá tudo bem, de verdade. Não precisa se sentir culpada, até porque nada disso foi culpa sua. Sabe, eu também tava me sentindo mal por causa do que tinha acontecido, e... eu percebi que não adiantaria continuar assim. O melhor é que a gente... deixe isso pra trás.

O que tinha de tão especial no jeito em que ele falava? Eu não sabia dizer. Mas sua voz e aquelas palavras... me deixaram um pouco mais tranquila, mais confortável.

T: Ei, eu quero que você olhe aqui.

Volto minha vista um pouco para cima, na altura de seus olhos. Sinto ele passar seu polegar no meu rosto, bem de leve, secando algumas das lágrimas que ainda teimosamente escorriam.

T: Eu sei que é difícil pra você. Também é díficil pra mim, mas... nós podemos superar isso.

"Nós? Ele disse nós?"

Num impulso, cheguei mais perto do Tomioka e o abracei, como nunca havia abraçado antes.

S: Sim, claro que podemos. Obrigada... obrigada de verdade...
T: Tá agradecendo pelo o que?

Apertei um pouco mais aquele abraço e depois, o soltei, voltando a olhar em seus olhos.

S: Você sempre sabe exatamente o que me dizer. Como?
T: Eu... apenas falo o que me vem na mente. Não sei o que você acha de tão especial nisso.
S: Aff, seu idiota, você não entende mesmo, né.
T: Não.
S: Isso não foi uma pergunta.

Rio, apesar de tudo. Ele conseguiu me fazer rir, sendo que eu não dava sequer um sorriso - pelo menos, nenhum verdadeiro - haviam dias.

T: É bom te ver sorrir... me deixa feliz também.
S: A-ah, que bom, eu acho.
T: Eu... posso fazer uma coisa?

Não tive tempo de o responder. Tomioka me pega pela cintura e me ergue, só até eu ficar na ponta dos pés, quase na altura dele. E começa a aproximar seu rosto do meu, aos poucos. Um centímetro por vez. Até chegar tão próximo, que pude sentir sua respiração quente contra minha pele. Ele respira fundo e me pergunta, quase num sussurro.

T: Eu posso te beijar?
S: Pode. Claro.

Sinto seus lábios encostando nos meus, e um arrepio me percorre todo o corpo. Eu sentia tudo. Seu cheiro, seu toque, seu carinho, seu cuidado. Tudo, naquele momento. Naquele beijo. Era tão bom tê-lo ali. Apenas nós dois, curtindo um ao outro.

Eu não queria que aquilo acabasse. Para falar a verdade, eu ficaria ali com ele pra sempre. Mas... infelizmente tinhamos de respirar. Então, nos afastamos, só um pouquinho.

T: Sabe por que eu te perdoei?
S: Por quê?
T: Porque... porque eu te amo.

Continua...

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro