Capítulo 10
Shinobu:
Alguns dias passaram desde que o Douma havia entrado na nossa escola, e até que ele não estava sendo tão problemático.
Era o que eu pensava.
Bom, vou contar desde o começo. Era terça-feira outra vez, e eu estava totalmente sem ânimo pra sair da cama, porém, eu queria ver o Tomioka-san... de novo. Eu sei que nós nos vemos quase todo dia, mas... ficar sem ele é algo tão ruim, que chega a ser até torturante as vezes. Então, eu decidi me levantar de vez, para ir ao colégio.
(No colégio)
D: Bom dia Shinobu-chan! Você está tão bonita hoje!
"Nem vem com esse seu papinho furado, seu idiota!" Pensei. Do jeito que eu conhecia o Douma, já sabia que ele tava tramando algo.
S: Hum... bom dia.
D: O Giyu ainda não chegou? É que ele sempre entra com você.
S: É, eu estou esperando ele.
Abandonei a conversa, indo em direção a minha carteira, e continuei esperando pelo Tomioka-san. Um tempo depois, ele chegou. Porém, quando ele passou pela porta, acabou esbarrando com o Douma.
T: Ei! Olha por onde anda!
D: Caaaalma estressadinho. Eu só tava passando.
Ele diz num tom provocativo. O Tomioka-san pareceu ficar irritado com isso, mas, ao ver que eu estava observando eles dois, disse algo pro Douma (algo que eu não entendi) e veio na minha direção, se sentando na carteira na frente da minha.
T: Bom dia Shinobu.
Ele disse, agindo como se nada tivesse acontecido.
S: Bom dia. Tá... tudo bem?
T: Tá tudo bem, e você?
S: Igualmente.
Quebra de tempo:
A 2° aula tinha acabado de começar. Eu estava prestando atenção na explicação da professora, contudo, percebi que o Tomioka estava encarando o Douma. Ele ainda parecia bravo. Isso tava me incomodando um pouco, então decidi falar com ele.
S: Ei, Tomioka, tá bem?
T: Hm? Ah, sim, eu tô bem. Só tô tendo um dia ruim.
S: Relaxa, não se preocupa com o idiota do Douma. É melhor você focar na aula agora. Ok?
T: Ok, vou tentar.
Depois de um tempo, ele voltou a focar na atividade.
Quebra de tempo 2:
Já era a hora da saída! O tempo passou voando. Eu passei o dia inteirinho fora de casa, pois eu estava sem nada pra fazer, então, eu fui visitar vários lugares. Eu estava sozinha. As vezes é bom passar um tempo assim.
Já era o fim da tarde. Eu estava a caminho de casa, e não havia ninguém comigo. Até que, literalmente DO NADA, o Douma surgiu atrás de mim. "Esse desgraçado me seguiu até aqui?" Me perguntei.
D: Ei, Shinobu-chan! Espera aí. Precisamos conversar!
S: O que foi Douma? Eu estava indo pra casa.
D: Então... errrrrr... bem, é que...
S: Fala logo, eu tô com pressa.
D: É que eu ainda gosto de você.
Ele disse, sendo mais direto do que eu pensava. "Sério isso?"
S: Vai me dizer que ainda não superou o fora que eu te dei há... deixa eu ver... 1, 2, 3, 4... 5 anos atrás? Ah, e quer saber? Que você se dane. Te odeio mesmo... por mim, tanto faz o que quer ou não. A vida é sua, não é mesmo?
D: Ah é? Então é assim? Pois bem, agora as coisas serão do meu jeito.
Ele me põe contra a parede.
S: Ei! O que você tá fazendo?!
D: Shhhh. Cala a boca, borboletinha. Quem vai falar agora sou eu.
Tentei empurrá-lo, para sair daquela situação constrangedora, mas não obtive sucesso.
D: Você não vai sair, até que eu mande você sair.
Ele se aproximava cada vez mais. Não gostei nada daquilo. Senti nossos rostos quase se tocando, quando ouvi uma voz conhecida.
T: Solta... ela.
D: Ah, que fofo. Seu príncipe veio te salvar, borboletinha.
O Douma diz, se afastando apenas um pouco, ainda assim, não me dando espaço para sair.
T: Eu disse pra soltar ela! Não ouviu?!
Desta vez, ele se afastou um pouquinho mais, me deixando fugir dali. Saí de perto dele, indo até o lado do Tomioka-san.
T: Shinobu, você tá bem?
Ele diz, me observando com um olhar meio preocupado.
S: S-sim, eu tô bem. Eu só quero sair daqui... por favor.
Disse, enquanto algumas lágrimas escorriam pelo meu rosto.
T: Tá bem, vamos embora
Ele diz, me abraçando. Nós dois saímos andando dali, mas antes, o Tomioka-san se virou para o Douma, e disse a ele:
T: E você, não ouse mexer mais uma única vez com ela. Ou se não, vai pagar caro.
Nós íamos na direção oposta da minha casa, ou seja, estávamos a caminho do apartamento do Tomioka-san. Eu ainda chorava um pouco.
T: Ei, tá tudo bem agora. Eu tô aqui com você. Tá bom?
S: T-tá bom.
T: Eu não gosto de te ver assim. Isso me deixa mal...
Ele diz, secando algumas das minhas lágrimas que insistiam em cair, com sua mão.
S: Você não precisa ficar assim por minha causa. Eu vou ficar bem.
Abri um pequeno sorriso, tentando me acalmar um pouco.
T: Tem certeza que vai ficar bem?
S: Sim, tenho certeza. Afinal, como você mesmo disse, você está comigo, não é?
T: Claro. Eu sempre vou estar com você.
Continua...
Genteeee, desculpa a demora pra postar, meu cllr tinha bugado mas eu consegui recuperar a conta aqui. Obg por ler!!💗
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