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10. Só estou feliz

Charlotte digitava frustrada uma resposta para Jackie. Seu ex namorado estava tentando fazer com que voltassem, porém ela já havia deixado claro que aquilo não iria acontecer e no momento o tentava convencer a não lançar a nova música com seu nome nela. A última coisa que precisava no momento era ter que ouvir Charlotte my love em cada lugar que fosse.

- Hum, você tem que ser mais dura com ele.

Levou um susto ao escutar a voz em seu ombro. Segurou seu celular antes que caísse ao chão, olhou completamente irritada para Henry que abriu um sorriso falsamente inocente.

- Pensei já ter dito para você não se esgueirar atrás de mim.

O Hart deu de ombros, sem se abalar por seu tom seco. Ele então deu a volta no sofá para ficar de frente para ela, Charlotte deixou o celular sobre a mesa e o encarou com um ar de indagação. Sabia que Henry queria algo, ele tentava demonstrar indiferença toda vez que queria pedir um favor; era como se ele pensasse que se ela acreditasse que não era nada muito importante, não se importaria em realizar o favor.

- Pelo amor de. - parou, bufando irritada. - Diz logo o que você quer!

- Quem disse que quero algo?

A Bolton ergueu uma única sobrancelha, Henry achava incrível quando ela fazia aquilo, já tinha tentado e tudo o que conseguia era parecer supreso com sua clara falta de habilidade naquele quesito. Quesito. Repetiu a palavra em sua mente, parecia algo que alguém fazia em uma competição.

- Hen?

Encarou a amiga que havia levantando do sofá e o encarava um tanto impaciente. Charlotte se aproximou mais alguns passos, porém tropeçou em algo e caiu para frente. O Hart esticou os braços e a segurou pela cintura, porém ela estava muito próxima quando tropeçou e ele arfou quando sentiu o corpo dela se chocar contra o seu.

- Eu falei pra vocês não deixarem esses pesos jogados.

Charlotte resmungou, olhando para o chão onde um dos pesos que Ray usava para se exercitar estava. As mãos de Henry ainda estavam em sua cintura e ela levantou a cabeça dando de cara com os olhos brilhantes do Hart. O garoto abriu a boca como se estivesse se preparando para dizer algo, porém foram interrompidos pelo som do elevador anunciando a chegada de alguém.

Os dois viraram a cabeça em direção ao som, as portas se abriram e Jasper os encarou petrificado. Seu rosto passou de assustado, confuso, entendimento, alegria e êxtase em questão de segundos. Um enorme sorriso lentamente se abriu em seu rosto e Charlotte se desvencilhou de Henry como se o garoto estivesse pegando fogo.

- Estou sem paciência para isso.

Apontou para seu outro melhor amigo que parecia estar preso em um grito mudo, então pegou seu celular e correu para os tubos. Henry a observou sumir querendo se bater por não ter feito a pergunta que queria. Se assustou quando Jasper aparentemente finalmente encontrou sua voz e preencheu a Caverna com um grito agudo de comemoração.

Henry tentava terminar sua lição, batia a testa contra o livro aberto e resmungava irritado. Não levantou a cabeça quando escutou a porta da frente ser aberta, pensava ser somente Piper voltando de seu encontro.

- Cheguei em uma má hora?

Levantou rapidamente a cabeça quando escutou a voz de Charlotte. Ela estava com os braços cruzados, o encarando meio sem jeito enquanto apoiava o quadril no balcão que dividia a sala da cozinha.

- Na verdade não. Já tinha desistido mesmo.

Afirmou, fechando o livro e a vendo olhar ao redor. Henry então se levantou e aproximou-se um pouco, a Bolton inspirou profundamente antes que encará-lo nos olhos.

- O que houve? - indagou preocupado, a inquietação brilhava nos olhos castanhos.

- Jackie lançou a música agora a tarde. - respondeu em um resmungo. - Estaria tudo bem se ele não tivesse dado um monte de pistas sobre qual Charlotte ele está falando.

- Sinto muito.

E sentia, sabia o quanto ela detestava exposição. Apertou o ombro dela levemente e tentou não se mostrar supreso quando Charlotte inclinou o corpo para frente e apoiou a testa em seu ombro. Henry deslizou a mão de seu ombro para suas costas e começou um leve carinho a ouvindo suspirar.

- Talvez não descubram que é para você a música. - tentou confortá-la, ouvindo um leve riso nervoso.

- Ele vai fazer um show aqui na próxima semana.

- Que droga.

Charlotte somente assentiu, retirando a testa de seu ombro para apoiar o queixo no lugar. Henry rodeou a cintura dela com seu outro braço e a puxou para mais perto, as mãos de sua melhor amiga logo estavam em suas costas.

- Se quiser podemos passar a noite assistindo aqueles filmes estranhos que você gosta. - propôs, a sentido rir. Seu coração esquentou ao ouvi-la.

- Por mais que seja tentador, tenho um projeto do LIMP para entregar amanhã. - informou, falando baixinho em seu ouvido.

Henry sentiu seu corpo arrepiar e tentou bloquear a sensação de ter Charlotte tão perto. Ela não ajudou em nada quando escondeu o rosto na curva de seu pescoço e o Hart teve a certeza de que iria jogar fora qualquer prudência se não se afastasse naquele momento.

- Henry, querido! Venha aqui!

O grito de sua mãe vindo do andar de cima trouxe a noção da realidade para os dois. Charlotte se afastou do amigo em um claro desconforto e Henry não sabia para onde olhar.

- Já vou mãe!

Gritou de volta para que ela não aparecesse no alto da escada o encarando irritada.

- Eu, hum, já vou indo. - avisou, apontando para trás e dando alguns passos de costas.

- É, ok, também tenho que. Você sabe. - quis correr para longe, sentia suas bochechas esquentarem e apostaria seu parco salário de que estava completamente vermelho.

Charlotte abriu um pequeno sorriso como se estivesse até se divertindo com a situação. Então parou, se aproximou novamente e inclinou-se para beijá-lo na bochecha. A Bolton quis rir quando o observou ficar sem reação.

- Até depois, Hen. E obrigada.

O Hart a observou partir, ainda paralisado sem saber direito o que havia acabado de acontecer. Por fim, suspirou frustrado quando notou que havia perdido outra oportunidade de fazer A pergunta que tanto queria.

Charlotte olhou para os dois lados do corredor, ao ter certeza de que não havia ninguém, saiu de dentro do armário onde estivera escondida desde o almoço. Ela sabia que o vídeo de Jackie iria resultar em sérias dores de cabeça para ela e pela primeira vez na vida queria ter estado errada.

Soltou o ar aliviada por finalmente ter um pouco de paz. Ela iria matar o Swagger por ter feito aquela declaração ao fim do lançamento da música, tinha praticamente implorando para ele não expor sua identidade, porém o garoto havia afirmado que havia prometido que iria levar seu romance a sério daquela vez. Quis socá-lo tão forte que ele perderia o senso de direção. Nunca quis que anunciasse seu namoro para o mundo, só que ele estivesse mais presente e a escutasse.

- Char.

Olhou para sua esquerda, um Henry claramente aliviado vinha praticamente correndo ao seu encontro. A Bolton sentiu um peso imenso sair de suas costas quando o amigo a apertou entre seus braços; o aroma de Henry logo a envolveu, hortelã, canela e um toque do suave cheiro do amaciante.

- Quero ir pra casa.

Sussurrou contra o pescoço dele. Nunca foi de fugir das lutas, mas estava exausta de escutar perguntas indiscretas, comentários venenosos e olhares desconfortáveis. Henry se afastou um pouco e segurou seu rosto entre as duas mãos, a analisando em busca de uma prova de que ela estava realmente bem.

- Por que você não atendeu seu celular?

Um bico pequeno apareceu no rosto de Charlotte e Henry soube ali que ela deveria ter desligado o aparelho. Soltou o rosto dela e passou um braço sobre seus ombros, sentindo os braços dela envolverem sua cintura quando começaram a caminhar para a saída da escola antes que mais um grupo de fãs de Jackie aparecesse.

- Posso ficar na sua casa? - perguntou um pouco sem jeito.

Henry parou e olhou para ela.

- Você sempre pode ficar lá em casa.

Charlotte sorriu agradecia e esticou o pescoço para beijá-lo novamente na bochecha, porém o Hart pensou ter visto alguém e virou o rosto no exato instante. Seus lábios se tocaram rapidamente e os dois recuaram a cabeça surpresos. Os olhos de Henry refletiam seu nervosismo assim como os de Charlotte.

- Eu.

O Hart congelou sem saber como continuar a frase, engoliu em seco sentido que seu coração a qualquer minuto iria sair por sua garganta. Charlotte piscou lentamente e se aproximou de novo, levando uma mão ao rosto dele e passando o polegar por seu lábio inferior. Henry observou a forma como os olhos dela escureceram enquanto focavam em sua boca, a maneria adorável como a testa dela se franziu e os lábios cheios que se entre abriram levemente.

O coração de Charlotte batia enlouquecidamente, sua razão escorrendo por entre seus dedos e uma vontade incontrolável de beijar Henry Prudence Hart a consumindo. Levantou o olhar e encontrou os olhos de seu amigo brilhando com o mesmo desejo, seus rostos se aproximavam sem que notassem, era como se estivessem sendo puxados para a órbita do outro.

- Charlotte.

Seu nome saiu em um sussurro da boca de Henry, parecia mais um pedido do que um aviso para voltarem à realidade. Henry a encarou em uma clara pergunta, ela assentiu com um leve sorriso antes de ter seus lábios cobertos pelos dele. Era um beijo urgente, sentia as mãos dele apertarem sua cintura como se ela fosse escapar a qualquer momento. Henry suspirou em meio ao beijo quando os dedos dela encontram os fios de seu cabelo e os puxaram com uma certa possessividade.

Charlotte se sentia derreter nos braços do Hart, ele a beijava como se a necessitasse e ela retribuía da mesma maneira, era um desejo que fora fechado a sete chaves desde o sonho que haviam tido. Se separaram ofegantes, as testas coladas enquanto normalizavam a respiração. Henry não conseguiu evitar o riso que borbulhava em seu peito para sair.

- O que foi? - Charlotte indagou com a voz um tanto rouca, seus lábios inchados se abriram em um sorriso divertido.

- Nada. Só estou feliz.

Declarou sincero, seu coração esquentando quando a garota praticamente se iluminou à sua frente. O Hart passou novamente o braço sobre os ombros de Charlotte e os dois seguiram para fora da escola. Ele não precisava mais fazer A pergunta que tanto queria, mas com certeza ainda a levaria em um encontro. E ela se sentia mais leve por saber que seus sentimentos eram correspondidos.

Por maior que fosse a loucura que Jackie a jogou, Charlotte não iria deixar que ele apagasse a alegria que estava sentindo naquele momento. Mas ela ainda iria ter uma conversa séria com o ex, ele não tinha o direito de jogar a história dos dois para o mundo sem seu consentimento. Porém no momento ela possuía outro assunto mais urgente para resolver, ela teria que começar a compensar o tempo perdido em que ficara sem beijar Henry Hart.

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