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06. Bom, isso foi surpreendente

- Silêncio! - Ray gritou, tendo seu pedido atendido. Começou a andar à frente dos três e ao falar apontou para Charlotte que esperava pacientemente sentada em frente aos monitores. - Quem conseguir arrancar um sorriso desse ser mal humorado.

- Você é impossível. - a Page resmungou audivelmente, sendo ignorada por seu chefe e amigos.

- Vai ganhar um jantar pago no Lobster. - o super-herói completou, rindo animado ao ver os outros três começarem a comemorar.

Ele estava completamente entediado e ao ver Charlotte trabalhar de forma irritada, chegou a conclusão de que deveria fazer algo, então criou uma pequena competição para ver seus outros três ajudantes tentarem uma missão impossível em sua opinião. O Manchester não acreditava que sua pequena Charlotte estivesse com humor para se deixar levar por nada que eles fizessem naquele dia, obtendo assim uma diversão grátis em todos os sentidos.

- É só fazer ela rir? - Jasper perguntou apressado, levantando a mão como se precisasse chamar a atenção.

Ray revirou os olhos pelo gesto do garoto e iria assentir, mas Schowz tomou a dianteira e afirmou decidido.

- Com cantadas.

Após a fala do cientista, os outros três se encararam inseguros, Charlotte nunca foi muita fã de cantadas e ao olharem para a Page, perceberam que ela não estava em seu melhor dia. Ela os encarava em desafio, com uma sobrancelha arqueada e os braços cruzados, adotava uma pose intimidante.

- Mau não vai fazer.

Henry deu de ombros tentando soar despreocupado, sua irmã fez uma pequena careta, porém concordou no fim. Jasper foi o primeiro a dar um passo a frente, cruzou as mãos atrás do corpo e se inclinou um pouco para frente, abriu um sorriso iluminado quando perguntou à amiga:

- Você vem muito aqui?

- Mais do que gostaria. - respondeu de maneira seca o fazendo abrir a boca indignado.

O Dunlop virou-se na direção dos amigos sem saber como continuar, sentado no sofá giratório, Ray e Schwoz não escondiam os risos enquanto comiam batatas fritas.

- Aff, sai! - Piper empurrou Jasper para longe. - Você não está fazendo direito, por isso tá solteiro!

- Eu não saí da minha casa pra ser desrespeitado dessa forma!

- Como se você precisasse sair de casa pra ser desrespeitado. - desdenhou, olhando com interesse para as unhas quando o viu ficar vermelho de raiva e apontar o dedo em sua direção.

- Sua pessoa maligna e cruel. - seu tom era duro e continha uma mágoa que chamou a atenção da Hart. - Você não tem o direito de falar isso sobre mim, e pra falar a verdade eu já estou cansado de você e dos seus ataques!

Charlotte saltou da cadeira após ver a forma nervosa com que Jasper encarava Piper, Henry também se aproximou e colocou a mão sob o ombro do amigo.

- Jasper.

- Não, Henry. - se afastou prontamente do amigo para que ele não o tocasse. - Não peça pra eu me acalmar, eu já estou farto dela me atacando e principalmente estou exausto de ter medo dela!

- Não era bem isso que eu estava esperando quando disse que queria uma distração. - Ray sussurrou para o cientista que só conseguia assentir sem tirar os olhos dos outros quatro.

- Você age como se fosse dona de todos, como se devêssemos nos curvar por sua simples existência. - continuou, ignorando os olhares preocupados de Henry e Charlotte. No momento ele só conseguia ver Piper, que não sabia como reagir. - Não sei como sua mente funciona, mas em um mundo normal as outras pessoas não devem ter medo de você pra te ter ao lado delas, você não pode ter uma amizade de verdade se diminui seu amigo em cada oportunidade e não sabe nem como tratá-lo com gentileza.

- Você fala como se eu fosse a pior pessoa do mundo. - finalmente havia reencontrado sua voz, o que fez seu irmão e Charlotte darem um passo para trás. - Fala como se eu tivesse tornado a sua vida um inferno, eu não fiz isso!

- Mas definitivamente não a tornou mais fácil. - rebateu, soltando uma risada sarcástica que fez a Hart sentir seu coração apertar.

- Então por que você ainda fica? Por que ainda vem quando eu chamo? Por que continua ao meu lado se eu só sou uma pessoa egoísta, fria e cruel?! - gritou irritada, o empurrando com pelo peito a cada pergunta. - Por que você ainda está aqui?!

Jasper a segurou pelos pulsos e a encarou sentindo seu corpo tremer em raiva, mas quando baixou o olhar, paralisou ao ver os olhos da Hart brilharam em lágrimas que ela claramente tentava segurar. Piper fechou a boca em uma linha fina, seu peito subia e descia por conta de sua respiração ofegante, encarou Jasper tentando reunir toda a sua dignidade para não chorar na frente dele, não poderia deixar que ele visse o quanto suas palavras a haviam destruído.

- Jasper.

Henry chamou hesitante, o Dunlop então soltou Piper e após um último olhar para ela, os deu as costas e saiu rapidamente para o elevador. Não olhou para mais ninguém enquanto as portas se fechavam. Charlotte olhou para a Hart, notou como ela fechava e abria os punhos ao inspirar o ar profundamente e soltar de forma devagar, ela olhava para o chão e seu cabelo cobria parte de seu rosto, mas a Page sabia que ela estava tentando controlar seu nervosismo.

- O que fazemos?

Henry se colocou ao seu lado e Charlotte soltou um pequeno suspiro ao responder.

- Esperamos ela se acalmar um pouco.

Ray percebeu que naquele momento eles deveriam ficar a sós, então puxou Schowz pelo braço para saírem da sala. Os dois que restaram esperaram mais alguns minutos e não esconderam a confusão quando Piper levantou a cabeça com um enorme sorriso no rosto e falou em um tom animado.

- Bom, isso foi surpreendente.

- Você está bem? - Charlotte perguntou preocupada.

- Por que não estaria? É só o Jasper.

Henry se irritou, seu melhor amigo havia saído destruído e Piper estava agindo como se nada tivesse acontecido. Olhou de forma dura para ela e avisou Charlotte.

- Vou atrás do Jasper.

- Henry. - a Page chamou, pegando sua mão o fazendo parar e pediu. - Não seja tão duro com ela.

- Estou tentando, Char.

Prometeu, se inclinando para beija-la rapidamente e depois ir de encontro à Jasper. Charlotte o observou sumir pelos tubos e depois voltou-se para Piper, a garota perdeu toda a pose que havia construído quando seu irmão saiu e agora claramente tentava controlar as lágrimas.

- Você não está bem. - afirmou, se aproximando quando a Hart sentou nos degraus em frente aos tubos.

- Claro que eu não estou, Charlotte. - retrucou, com a voz embargada e o rosto vermelho. - Eu não sabia que ele se sentia assim e escutar tudo isso foi como se ele estivesse quebrando meu coração com uma marreta.

A confissão dela a surpreendeu, não esperava escutar algo tão sincero vindo de Piper em relação à Jasper. Encarou a loira que mordia o lábio e olhava para os próprios pés de forma desolada, abriu a boca ainda mais surpresa quando a realização desceu sobre ela.

- Você gosta dele. - esperou por uma reação que não veio, a outra somente deu de ombros como se aquilo não fosse importante.

- Que diferença faz agora que ele me odeia?

- Ele não te odeia, Piper.

- Acho que você não escutou o mesmo que eu, então. - falou sarcástica, não se dando ao trabalho de olhar para ela.

Charlotte sabia que não iria conseguir mais nada dela, então passou o braço ao redor de seus ombros e a puxou para mais perto. Piper encostou a cabeça no ombro da Page e se permitiu chorar silenciosamente.

- Ele deveria saber.

- Ele não precisa saber de nada. - declarou irritada. - Ele não vai querer saber de nada.

- Essa sua crença de sempre querer estar certa ainda vai acabar com o mundo.

A voz de Jasper as assustou, se separaram rapidamente e Piper o encarou meio envergonhada, mas ainda irritada.

- Você sempre escuta as conversas dos outros escondido?

Charlotte se levantou ao escutar o tom seco na voz dela. Jasper não se intimidou e se aproximou da loira.

- Acho que devemos conversar. - declarou simples, ignorando o bufo impaciente dela e se colocando à sua frente. - Uma conversa sem gritos, Piper.

- E essa é a minha deixa. - Charlotte avisou, apontando para os elevadores e quase correndo para sair dali.

Quando chegou à frente deles, Henry desceu pelos tubos, ela então deu meia volta e correu para pegá-lo pela mão antes que ele abrisse a boca. O Hart a seguiu confuso e só reagiu quando as portas de metal se fecharam.

- O que foi isso?!

- Falei para não ser muito duro com ela.

Declarou, com um sorriso provocador no rosto, Henry não entendeu o que ela queria insinuar e resolveu que era melhor nem perguntar naquele momento. Ele então rodeou a cintura da garota com seus braços e apertou o botão para subirem, foi rápido e desconfortável como sempre.

- Nunca vou me acostumar.

Charlotte resmungou, saindo do elevador com o braço dele ainda a segurando perto. Henry sorriu e a virou para ficar de frente para ele.

- Ainda podemos ganhar aquele jantar. - lembrou animado, olhando então para a câmera de segurança e gritando por seu chefe. - Schowz! Sei muito bem que você está assistindo a gente, então faz um favor e chama o Ray!

- Não precisa gritar.

A voz do cientista tomou a loja antes de seu chefe perguntar impaciente.

- O que vocês querem?

- O jantar, óbvio.

- Vocês não vão ganhar. - o Manchester afirmou triunfante. - Você tinha que fazer ela rir com uma cantada e nada até agora.

Henry e Charlotte trocaram um olhar meio entediado e divertido antes de Schowz entrar na conversa.

- Tenta perguntas, Henry. Elas sempre funcionam.

- Tenho até medo de perguntar, mas que tipo de perguntas? - Charlotte indagou tendo prontamente um exemplo.

- Tipo, seu pai é eletricista? Porque você acabou de eletrizar meu coração.

- É horrível você estar orgulhoso por isso. - Ray disse, enquanto Henry ria e Charlotte tentava fazê-lo parar.

- Faça melhor então, o que eu duvido já que você não arranja uma namorada há meses.

- Vo-você, você não ouse, Schowz!

- E acabou o nosso jantar. - Charlotte afirmou, sabia que as discussões deles iriam durar horas. - Bela tentativa, Hen, mas ficamos sem o jantar grátis.

- Aí que você se engana, baby.

Declarou, sorrindo orgulhoso quando a mostrou um cartão de crédito amarelo com o nome do Manchester.

- Ele sabe? - perguntou surpresa pela atitude.

- Como você sabe bem, temos algumas horas até ele notar. - respondeu, escutando os gritos que os outros dois trocavam ainda soarem pela loja. - Que tal comermos lagosta para comemorar nossos seis meses?

- Essa é uma proposta que não vou recusar. - concordou animada, deixando-se ser arrastada pela mão para longe dos gritos

- Mas eu teria vencido a competição.

- Claro que sim, querido. - tentou esconder o riso em uma falsa tosse, o que o fez parar de repente e se virar para ela indignado.

- Teria sim. - estreitou os olhos quando a viu morder o lábio em uma clara tentativa de permanecer séria. - Ganharia com uma pergunta.

- E qual pergunta seria? - resolveu ajudá-lo, mesmo que internamente soubesse que ele era péssimo flertando.

- Agora não preciso mais fazer perguntas.

- Como assim? - indagou confusa, o vendo se aproximar até que seus narizes se tocassem.

- Porque todas as respostas encontrei em você. - abriu um sorriso carinhoso que a desnorteou.

- Você é um bobo. - disse, rindo um pouco antes de colar seus lábios aos dele. - Mas eu te amo mesmo assim. - falou em meio ao beijo o sentindo sorrir também.

Xxxx

Joguei dois shipps e saí correndo, beijos

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