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⋆ཻུ✧ TWENTY FIVE་༘࿐


O jogo mal começou e eu tinha certeza que minha tia me mataria, minhas unhas estavam todas roídas, meus esmaltes já foi pro saco há muito tempo. Essa porcaria mal começou e eu já estava muito perto de começar a chorar que nem uma criancinha de tão nervosa que eu tava com o futuro resultado daquilo.

Oikawa era incrível, claramente ele ganharia o mundo se conseguisse chegar no Nacional, o tipo de jogador que todos iriam admirar. Mas, por um outro lado, o Hinata corria com toda a sua velocidade para cortar todas as bolas possíveis e bloquear, Kageyama que finalmente encontrou um time que se encaixasse, assim podendo alcançar o que ele não conseguiu no fundamental. Isso tudo tirando os garotos que estavam no terceiro ano que nem eu e Asuna, essa é a última chance deles de finalmente alcançar o que desejaram por três anos inteiros sem parar.

Me encolhi ainda mais na cadeira de plástico, sentindo meus olhos lacrimejarem ao desenrolar da partida. Os garotos estavam indo bem, dando tudo de si. Eles queriam tanto, desejado tanto por aquilo. Eles mereciam mas...

Acho que vou chorar. Asuna gritou alguma coisa ao meu lado, talvez por algum ponto que os garotos acabaram de fazer. Esquece, o "acho" vou chorar, com certeza.

Quando eu treinava para ser idol, o estresse era grande demais e acabava que chorar se tornou uma rotina. Toda vez que me sentia pressionada demais ou forçada demais, chorar era minha primeira ação antes de qualquer coisa. No fim, isso acabou se tornando minha primeira reação para tudo. Poderia estar com muita raiva, mas chorar seria a primeira coisa que ia fazer. Poderia tá mais feliz do que nunca mas sempre acabaria chorando que nem uma idiota.

E agora, vendo meus amigos disputarem um contra o outro, chorar é a única coisa que vou conseguir fazer. Tudo piora quando Oikawa começou a marcar o Tanaka nos saques e ele mal estava conseguindo recepcionar a bola.

Asuna xingou Oikawa, lançando um olhar mortal para a torcida da Seijoh. Meu Deus, vou me desfazer em lágrimas se ela jogar um sapato neles. Eu não deveria ter saído de casa hoje, deveria ter dito alguma desculpa e continuar na minha cama, pelo menos eu não estaria passando por tudo, não acredito que ter amigos era um inferno tão grande assim...

Tive que impressão que Asuna começou a gritar ainda mais quando o Sugawara entrou... Aí meu Deus, sair de casa foi mesmo um erro.

Karasuno estava pedindo muitos tempos, isso era ruim, quer dizer, não tem como ser ruim, eles estão arrumando a melhor forma de vencer, não é?

Meti uma mão na minha cara, esfregando a palma com o rosto. Senti algumas lágrimas escaparem pelo canto dos meus olhos. Tenho impressão que minhas mãos tremiam.

Asuna gritou mais uma vez.

Tá legal, já chega, eu preciso sair daqui...

─ Onde você vai?─ Pisquei os olhos, lançando um olhar para Asuna que me fitou curiosa. Eu não tinha nem percebido que...

─ Vou só no banheiro, já volto...

A garota de cabelos rosas tentou falar algo mas eu já estava andando pelos corredores. Tive a certeza que minhas mãos estavam tremendo quando as ergui para limpas as lágrimas no momento que meu choro começou.






Quando retornei para as arquibancadas, tinha certeza que o tempo que passei no banheiro, tentando fazer que meu rosto deixasse de estar tão vermelho por causa do breve choro no correor. Asuna não me disse nada, apenas se agarrou ao meu braço e não soltou mais. Mordi os lábios, sentindo-me mais nervosa do que estava antes.

Era quase o fim do segundo set. Droga, eu demorei tanto assim para voltar?

Não demorei nem um pouco pra me encolher na cadeira, novamente com os olhos cheios de lágrimas, só observando todos os garotos na quadra se esforçando cada vez mais para conquistar aquele último set.

Me odeio tanto por ser assim. Tudo ficaria mais fácil se eu não fosse tão sentimental ao ponto se chorar por qualquer coisa. Droga, parecia que eu estava na quadra do jeito estava tão nervosa e sempre a um passo de chorar por nunca saber como lidar com a pressão.

Asuna fincou as unhas no meu braço mas não me importei, sabia que ela estava um pouco mais pior do que eu pela forma que mordia os lábios e já havia parado de gritar com todo mundo ao seu redor.

Há muito tempo, tinham ultrapassado os trinta pontos e a tendência é dos números só subirem. Meus ombros se encolheram ainda mais... Eu choraria, não importasse o que acontecesse, eu ia chorar como nunca havia chorado na minha vida e aquilo pareceu claro quando a bola que Hinata cortou foi bloqueada.

O apito soou. O jogo terminou.







Me escondi no banheiro. Quando Asuna correu para a entrada dos portas, pronta para consolar nossos amigos e ser o suporte que Sugawara provavelmente precisava, eu simplesmente fugi. Agora, estou em frente ao espelho do banheiro.

Eu fitava uma garota que possuía os olhos vermelhos e bochechas vermelhas por causa daquelas lágrimas que não pararam de rolar, os lábios trêmulos deixando que soluços escapem.

Funguei mais uma vez, puxando papel higiênico de caixa e esfregando ele por todo meu rosto enquanto caminhava para fora do banheiro. Tá bom, já chega, precisava falar com os garotos....

Não tinha o direito de estar tão mal assim quando eram eles que estavam na quadra, quem estavam jogando e dando tudo de si para conquistar um objetivo. Eu não tinha jogado, minhas lágrimas não deveriam estar ali e...

Não tive forças para resmungar nada quando senti alguém esbarrar em mim, apenas funguei mais uma vez, um soluço escapou por meus lábios e lá estava eu chorando como se tivesse acabado de perder sei lá um parente...

─ Yeji-chan...─ Ergui a cabeça e rapidamente assoei meu nariz, descartando o papel na lixeira mais próxima. Antes de forçar um sorriso para o garoto que franzia o cenho, parecendo bem preocupado comigo.

Respirei fundo e acho que chorei ainda mais quando falei:

─ Desculpa.

Oikawa piscou os olhos, surpreso.

─ Desculpa? Mas, pelo o que? Yeji-chan, você não fez nada!

Balancei a cabeça, negando.

─ Eu acabei esquecendo que você venceu hoje, desculpa por isso.─ Gesticulei, evitando olhar para o rosto do garoto.─ Foi um bom jogo, você foi incrível com aqueles saques e o Iwaizumi também foi bem legal com aquelas cortadas, quer dizer, eu não teria esperar menos, tipo, ele é o Ace.

─ Yeji-chan.

─ E, ah, aquele líbero também foi incrível, nada passava por ele. O bloqueio também foi ainda mais incrível. Seu time é bem talentoso, Oikawa.

─ Yeji-chan.

─ Você merece chegar nas Nacionais, olhe só para você! Um levantador incrível que traz o melhor do seu time a tona, isso sem contar dos saques, levantamentos e cortadas que você faz, é tudo muito incrível.

─ Yeji-chan!─ Pisquei os olhos, notando que Oikawa acabara de segurar meus ombros. O garoto me fitava, sério. Ele respirou fundo, soltando um suspiro e enfim, abrindo um pequeno sorriso.─ Você não precisa fazer isso. Está tudo bem...

De novo, balancei a cabeça, negando. Guiei minhas mãos até as de Oikawa.

─ Não, não está. Nunca esteve bem, Oikawa. Eu não consigo, você entende?─ Minha respiração estava trêmula.─ Eu não consigo fazer isso, não consigo ser igual a Asuna, não consigo parar de ser a Jinx. Eu só... Eu acho que tô cansada, é, depois de tudo, só tô cansada...

Oikawa não me disse nada. Apenas me olhou por um longo tempo e rodeou seus braços em torno de mim, me apertando contra seu corpo. Solucei, agarrando a jaqueta dele com força, me permitindo chorar por tudo pela primeira vez.

Me permitindo chorar por ter perdido tudo, inclusive a mim mesma. Me permitindo chorar por não ser forte o suficiente para lidar com aquilo sem desabar, me permitindo chorar por saber que talvez nunca volte a ser Yeji complemente, nunca vou deixar de ter aquelas cicatrizes marcadas na minha alma.













Asuna me abraçou com força, assim que me viu. Fazia um tempo que consegui parar de chorar com ajuda de Oikawa, a bolada que ele levou do Iwaizumi por estar atrasando todo mundo me fez dar risadas até engasgar.
Pisquei os olhos, voltando a mim e apertando Asuna em resposta.

─ Onde você tava? Fiquei preocupada.─ A voz dela estava um pouco rouca e os olhos também estavam um pouco vermelhos. Asuna chorou, talvez não como eu e pelos mesmos motivos mas aquilo me fez abraçá-la mais uma vez.

─ No banheiro, ele tava cheio.─ Era uma mentira. Asuna sabia muito bem disso mas não deixou de cutucar levemente meu nariz e me puxar para seu lado.

─ Os garotos foram comer, mas eles devem estar esperando.

Balancei a cabeça, a seguindo sem nem ao menos questionar. Acho que eu não tinha mais forças para isso...









Eu estava fora do restaurante. Não conseguia encarar os garotos, Asuna entendeu aquilo e me deixou ali, só para ver se conseguia algum suco ou doces pra nós duas. Encolhi os ombros, puxando a gola do meu moletom até ele cobrir meu nariz, abaixando a cabeça.

Covarde, eu era covarde demais. Eles eram meus amigos e nem ao menos conseguia encará-los para consolá-los. Eles haviam passado por uma derrota, uma derrota quando estavam tão pertos e ali estava eu agindo como se fosse uma estúpida imbecil. Nem ao menos coloquei os pés na quadra, não deveria estar me sentindo assim, não deveria, eu não podia.

Enfiei uma mão no bolso do meu moletom e fitei o papel que eu guardei ali naquela manhã ainda. Mordi os lábios com força. Droga... Eu era patética, simplesmente patética.

─ Yeji!─ Chamou uma voz que conhecia bem até demais, não me virei para encará-lo, não conseguiria lidar se visse o quanto aquilo estava doendo nele.

Fiquei quieta vendo ele se sentar ao meu lado com um prato cheio de comida no colo. Pela primeira vez desde que o conheci, Hinata estava de cabeça baixa.
Não falamos nada por um bom tempo, logo respirei fundo e estendi o papel na sua direção.

─ É a sua música.

Ele pareceu confuso. O garoto ergueu a cabeça e me encarou, arregalando os olhos.

─ Mas, mas, você disse que...

Dei de ombros, desviando o olhar para longe.

─ Eu sei.─ Suspirei.─ Mas, eu já escrevi e você vai chegar lá.

Hinata pegou o papel, seus dedos estavam um pouco trêmulos. Ele nem leu antes de me entregar o papel de volta.

─ Você canta para mim?

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