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⋆ཻུ✧ SEVENTY THREE་༘࿐








─ Desculpa.─ Murmurei, sentada ao lado de Kageyama no meio fio de frente para um Daichi que se agachou para fitar meu rosto. Ele suspirou, dando de ombros.

─ Não peça desculpas.─ Uma de suas mãos apertarem meu joelho e ele sorriu na minha direção. Encolhi os ombros.

Patética, deveria estar comemorando com ele por ter alcançado aquilo que mais queria, mas ali estava eu sendo consolada por ter passado quase uma hora chorando sem parar.

Suspirei. Lançando um olhar para Kageyama que parecia não se importar muito por estar do meu lado enquanto os outros simplesmente não paravam de gritar de alegria e falar sobre o jogo.

─ Vocês não precisam ficar comigo agora, a vitória é de vocês, deveriam estar se divertindo e não aqui.─ Falei. Chiei ao sentir o peteleco de Daichi em meu nariz, movi o pé, tentando derrubá-lo mas aquilo só o fez soltar uma risada que logo se tornou uma feição séria.

O garoto de olhos café pegou minhas mãos e as apertou levemente.

─ Você se acostumou a fugir para esconder o que sente, Yeji. Não posso culpá-la por achar um caminho que a fará sofrer menos, afinal eu não sei muito bem como reagiria se meus amigos estivessem se enfrentando em uma quadra, sabendo o quanto os dois lados desejaram aquilo.─ Ele suspirou mais uma vez, levando minhas palmas até seus lábios, depositando um beijo nelas.─ Leve o tempo que precisar e quando se sentir melhor, podemos sair para comer bolinhos, como sempre.

Então, ele se inclinou, beijando minha testa antes de partir para dentro do ginásio. Suspirei, deixando que minha cabeça tombasse para o lado e se encostando no ombro de Kageyama.

─ Sou uma péssima amiga.─ Falei, piscando os olhos, me sentindo cansada. Cansada por não saber lidar com sentimentos e sempre acabar me escondendo, chorando até não aguentar mais por conta daquela confusão. Era uma droga, Asuna estava certa em ficar tão irritada comigo.

Fechei os olhos com força. Patética, egoísta e simplesmente uma incapaz. Aquelas palavras me atingiram com força mais uma vez, pois elas estavam certas, realmente sou tudo aquilo e um pouco mais. Não saber lidar com tudo aquilo não estava só me destruindo, mas destruindo todos os laços que criei e isso apenas crescia minha vontade de simplesmente desaparecer.

─ Você nos ajudou nos treinos e sempre estava por perto, torcendo por nós. Não acho que seja uma péssima amiga, senpai. Afinal, se conseguimos vencer hoje foi por sua causa.─ Acho que soltei uma risada levemente arrastada quando Kageyama piscou os olhos e gaguejou um pouco quando se corrigiu.─ Por sua causa e da Asuna, claro.

O empurrei levemente com o ombro.

─ Obrigada, Tobio, mas ─ Suspirei, desviando o olhar para longe.─ isso me faz uma amiga ainda pior. Eu os apoiei durante todo esse tempo e quando vencem, simplesmente fujo de vocês para chorar como se tivesse o direito de...

Encolhi os ombros.

─ “Talvez, ela tenha sido forçada a esconder tudo que sentia durante os shows por isso sempre foge”.─ Falou Kageyama, pisquei os olhos, erguendo levemente a cabeça para fitá-lo.─ Foi Asahi-san que disse...─ O garoto se levantou, e se virou para mim, estendendo uma mão na minha direção.─ Ninguém a acha uma péssima amiga, todos sabem porquê você é assim e não se incomodam, pois você é importante para todos.

Abri a boca para dizer algo mas um grito escapou quando senti ser abraçada com força.

─ Yeji-senpai!─ Exclamou Hinata, deslizando e se pondo em minha frente com as mãos nos meus ombros, os chacoalhando.─ Onde você tava? Viu minhas cortadas hoje? Foi muito legal! Eu pensava que o Grande Rei pegaria a bola mas...

Hinata continuou tagalerando, tagalerando até que minha risada se fizesse presente e eu abraçasse o garoto ruivo com força, ainda rindo. Era estranho pensar que Hinata fosse um solzinho que acabou se perder pela terra, mas era impossível não pensar isso quando ele parecia iluminar tudo a sua volta.

─ Ei, vocês! O Daichi que vai pagar bolinhos pra todo mundo!─ Gritou Ennoshita.






─ Yeji?─ Pisquei os olhos, virando lentamente a cabeça para encarar Iwaizumi mas não me movi, além disso. Continuei ali, sentada na calçada em frente da Aoba Johsai com uma sacola de picolés na mão, tendo certeza que bastaria um movimento para me levantar dali pra que eu começasse a chorar.

─ Oi, Iwai.─ Murmurei, voltando a minha posição inicial de fitar a rua como se tivesse algo muito interessante na calçada. Ouvi o suspiro do garoto e não demorou muito para que ele se sentasse ao meu lado.

─ Desculpa ter fugido.─ Ele deu de ombros, esticando a mão para pegar a sacola das minhas mãos.

─ Não se sinta mal por isso.─ Disse, simples. O garoto me empurrou levemente com o ombro e me fez soltar uma risada.─ Sei que era complicado.

Balancei a cabeça, negando.

─ Era complicado, mas Asuna ficou até o fim, eu deveria ter feito o mesmo.─ Murmurei. Iwaizumi estalou a língua e me empurrou mais uma vez com o ombro.

─ Você e Asuna são pessoas diferentes, Yeji.─ Ele resmungou, mas não parecia nem um pouco irritado.─ Lidam com as coisas de forma diferente e está tudo bem, você sempre acaba vindo e para mim, isso tá bem.

Fiquei em silêncio, vendo-o se levantar com a sacola nas mãos. Pisquei os olhos para sua mão estendida na minha direção, mas ainda assim, eu a aceitei.

─ Vamos, o pessoal vai ficar feliz em ver você.

Balancei a cabeça, concordando e deixei que ele me puxasse para dentro do ginásio.










Estávamos parado na frente um do outro. Iwaizumi havia sumido com os picolés e com certeza deve tá distribuindo eles para o pessoal do terceiro ano que estava na quadra enquanto eu estava ali. Seus olhos castanhos adoráveis me fitavam, esperando da mesma forma que eu estava. Mas, com certeza, Oikawa esperava algo totalmente contrário de mim que estava pronta para escutar que eu não deveria estar ali, mesmo sabendo que Tooru jamais diria aquilo para mim.

Então, sem dizer nada, simplesmente suspirei, mordendo os lábios de maneira nervosa quando abri os braços e... Não hesitei em abraçar Tooru quando ele se lançou contra mim.

─ Desculpa por não ter vindo antes.─ Murmurei contra seu peito, já sentindo as lágrimas começando a brotar no canto dos meus olhos. Senti o garoto balançar a cabeça, antes de afundar ainda mais seu rosto na curva do meu pescoço. Fechei os olhos, abraçando-o com ainda mais força.

E não demorou muito para que sentir o tecido de minha blusa molhado. Chorei junto a Oikawa, me agarrando com força a ele. Pela primeira vez, tentando ser a mesma coisa que Tooru era para mim, um mártir...

Ainda estávamos chorando quando nos sentamos no piso, ambas costas encostadas na parede e meus dedos brincando com os dele, molhando-se aos poucos por conta das minhas lágrimas.

─ Argentina?─ Murmurei, minha voz escapando um pouco trêmula demais. Oikawa fungou, balançou a cabeça. E eu fiquei quieta.

─ Não é algo que estava pensando tem pouco tempo, eu só...─ Ele piscou os olhos, lágrimas escaparam e o garoto pareceu ainda mais nervoso quando encostou a testa no meu ombro, soluçando.─ Yeji-chan, fala alguma coisa.

─ Cala boca, Tooru. Tô pensando em como vou te visitar.─ Murmurei. O garoto pareceu surpreso.

─ M-me visitar?─ Ele soltou. Assenti em confirmação.

─ Você é meu amigo, Tooru. Não vou deixar a gente se afastar só por você estar seguindo seu sonho.─ E eu achei que era meio impossível chorar mas do que já estávamos chorando, só que Tooru me provou o contrário quando se agarrou ao meu pescoço.









─ Eu quero cantar todas as músicas que gravamos naquele dia no estúdio com a J.─ Comentei para Asuna, mordendo um pedaço de um picolé que Iwaizumi conseguiu guardar para mim. A garota piscou os olhos, fitando meu computador, onde todos os arranjos que fizemos estavam salvos.

─ Acha que a gente consegue?

Balancei a cabeça, confirmando.

─ J já fez um remix de todas as músicas e mandou.

─ Então, é só a coreografia?─ Perguntou Asuna, estalando a língua e guiando as mãos para minha cintura.

─ Na verdade, eu estava pensando em perucas.─ Murmurei, chamando a atenção de seus olhos.─ Você ficaria bem com uma peruca ruiva, tipo laranja no mesmo tom que o do Hinata.

─ O que?─ Ela soltou em uma risada.

─ Tia tá fazendo as nossas roupas tendo os uniformes da Karasuno como base, talvez a gente devesse fazer uma homenagem para aqueles dois...

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