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⋆ཻུ✧ ONE HUNDRED AND TWO་༘࿐

Muita coisa pode mudar em cinco anos, mas o que eu realmente não imaginava é que fosse acabar surtando e querendo arrancar meus cabelos. Tenho bastante certeza de que ia acabar tendo um ataque cardíaco e morrendo em algum momento quando vi aquele ser humano de dois anos de idade escalando o armário da cozinha porque tinha uma estranha fixação em taças de vidro, que eu, como uma adulta esperta e responsável, deixava no armário mais alto. E de que adiantava? De nada! Absolutamente nada!

-Pelo amor de Deus!- gritei, agarrando aquela menina e a puxando para meus braços antes que uma tragédia desgraçada acontecesse ali. E claro que ela ia começar a rir mesmo com meu olhar feio, colocando aquelas mãos pequenas nas minhas bochechas.

-O que aconteceu?- Suga perguntou, entrando na cozinha e eu apenas me virei para ele, mostrando Mei nos meus braços. Ele abriu um meio sorriso que já indicava que ele tinha entendido perfeitamente o que tinha acontecido. -Parece que a gente tem uma mulher aranha dentro de casa.

Estiquei um braço para dar um tapa em Sugawara enquanto apertava nossa filha em meus braços, que estava rindo da cara do pai dela, e provavelmente da cara de mãe também.

-Não fique a encorajando, Koshi Sugawara! - falei com irritação e ele apenas deu risada, pegando Mei de meus braços já que ela começou a gritar um "papai" bem animado, e beijando a bochecha dela com carinho, o que fez nossa filha rir e eu suspirar. Até porque, não consigo ficar brava vendo uma cena dessas.

Mei era uma cópia exata de Sugawara; a única coisa que ela tinha de mim, eram os olhos azuis como cristal e apenas isso. Talvez a personalidade agitada também viesse de mim... E acho que agora entendo perfeitamente o porque Yeji surtava comigo em muitos momentos, porque quanto mais Mei cresce, mais parece que vou surtar por causa da minha filha enérgica. Tudo só fica pior quando ela está com os gêmeos agitados de Yeji e Daichi, que já estão com quase quatro anos. Não sabia exatamente em que momento tudo isso tinha rolado, esse papo de deixarmos de sermos crianças e passarmos a termos crianças, e nem sei dizer se gostei muito dessa ideia já que perdi vinte anos de vida em dois anos graças a Mei.

Sabia que devia ter deixado o Kenma ser padrinho de Mei ao invés de Kuroo! Esse maldito consegue deixar Mei ainda mais enérgica do que ela já é naturalmente, e eu tenho plena certeza que vou acabar surtando em algum momento.

E só piora quando tenho quase certeza que estou grávida de novo, e definitivamente sei que vou surtar muito se eu estiver grávida mesmo e essa criança puxar a mim, como Mei, ao invés de puxar ao Sugawara. Um filho calmo! Eu só quero um filho calmo!

Suspirei, esticando minha mão e tocando nos cabelos acizentados de Mei. Não importava o quanto ela me deixasse louca, amava minha filha com todo meu coração.

-Tá tudo bem?- Suga me perguntou, arqueando a sobrancelha para mim e eu assenti antes de fazer cócegas em Mei.

-Tirando que essa pestinha quase me deu um infarto, tudo ótimo. - falei, sorrindo ao escutar a risada da minha filha soar. Suga apenas sorriu enquanto íamos para sala.

Me sentei no sofá e não demorou muito para Mei ter fugido dos braços do pai dela para tentar pular do sofá, e não demorei muito para pegar ela antes que fizesse alguma besteira e se machucasse. É exatamente o que dizem, bebês vivem constantemente tentando se matar!

Sugawara deve ter visto meu desespero na minha cara, porque começou a rir antes de me puxar para mais perto de si.

Eu suspirei, sentando no colo do meu marido e passando a mão pelos cabelos de Mei quando ela se aninhou contra meu peito, sua mão indo até o colar no meu pescoço e brincando com o pingente de estrela.

-Hinata me lotou de mensagens perguntando se vamos ver o jogo dele amanhã. - falei com um sorriso e Suga riu. -Kageyama só mandou um "espero que você venha", tem como dizer não depois de uma dessas?

-Mas você sabe que a gente não ia perder esse jogo por nada, não é?- Sugawara disse arqueando a sobrancelha e eu dei risada, assentindo. Claro que eu sabia disso, vamos finalmente ter a chance de ver Hinata e Kageyama se matando na quadra mas dessa vez em times opostos, oportunidade imperdível!

-E falando em jogo, eu já comprei passagens pra irmos pra Argentina nas férias.- falei com um sorrisinho para ele. -Se passar mais um mês sem Oikawa ver Mei, ele vai vir aqui só pra me bater.

Sugawara riu.

-Faz seis meses desde a última vez que você foi pra lá.- Suga disse, arqueando a sobrancelha, e eu dei de ombros.

-O que posso fazer se a Mei ama o tio Oikawa e ele ama ela? Iwa que vai acabar com ciúmes nessa história toda. - falei com uma risada, e Mei ergueu a cabeça pra me fitar com aqueles olhos grandes, sem entender nada.

Sugawara apenas balançou a cabeça com um sorriso, esticando a mão para acariciar meu cabelo e eu suspirei, apoiando a bochecha contra o ombro dele. Cinco segundos de paz; eu só queria cinco segundos de paz.

-Você não acha que eles já deveriam ter chegado?- Suga disse franzindo o cenho e eu torci o nariz, me dando conta que Yeji e Daichi estavam há uma hora atrasados.

-Bem, eles tem gêmeos, Sugawara. - falei, como se isso fosse explicação o suficiente, e Suga riu. -Se com uma só já temos problemas demais...

-Não fale assim.- ele disse com um sorriso, me beliscando de leve e eu fiz uma careta.

Suspirei, me inclinando para mais perto dele e o beijando de leve. Claro que não consegui fazer isso direito já que Mei se colocou no meio de nós dois, o que fez Suga rir.

-Que ciumentinha.- falei, cutucando de leve a barriga dela, que riu. -Sabia que conheci seu pai primeiro?

-Ele é meu papai. - Mei disse, me fazendo sorrir e Sugawara me largar só pra abraçar ela.

-Que traição. - falei dando risada, me levantando quando a campainha tocou e indo abrir a porta.

E percebi não importava quanto tempo tivesse passado, o que tivesse mudado ou não ou o quão difícil era ser mãe, porque eu amava cada momento disso. E acima de qualquer coisa, acima da minha carreira como cantora ou acima de todos os problemas, estava minha família. Isso era o que me dava a maior felicidade que eu poderia querer. Então, se eu estivesse mesmo grávida... No fim das contas, isso não seria nem um pouco ruim.

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