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⋆ཻུ✧ FORTY NINE་༘࿐

─ Você fez uma música pra esse tal de Oikawa? Aliás, o que diabos é um Oikawa?─ Gritou Bokuto, assim que coloquei os pés dentro do refeitório. Torci o nariz para ele e deslizei para o banco da primeira mesa que vi, só pra não ser atropelada quando ele corresse até mim. Asuna soltou uma risada na direção dele e lançou um olhar levemente desconfiado pra mim antes de ser arrastada até a mesa da Karasuno pelo Hinata que saltava repetitiva na sua frente.

─ O que foi, corvinha, quer virar uma gatinha agora?─ Pisquei os olhos, virando lentamente a cabeça para o lado e me deparei com aqueles olhos afiados. Ah, ah, agora sei porquê Asuna me olhou daquele jeito.

Eu estava sentada na mesa do Nekoma e Kuroo estava me encarando.

─ O que?─ E, sim, essa foi a primeira coisa que surgiu na minha mente.

O garoto deu aquele sorriso malicioso e apontou para os próprios cabelos. Mais uma vez, pisquei os olhos, levantando a mão e, ah, meus dedos roçaram nas orelhas da tiara em meio aos fios.

─ O namorado da minha tia tem um café de gatos.─ Murmurei, começando a puxar a tiara quando senti a mão de Kuroo tocar a minha, retirando meus dedos de perto dos meus cabelos.

─ Deixa...─ Ele sussurou. Eu podia sentir que todos estavam olhando para nós dois naquele momento.─ Você ficar melhor como uma gatinha.─ Kuroo disse aquilo, só que... Franzi o cenho, seguindo a linha de seu olhar e ele novamente estava fitando a parede.

Soltei uma risada, afundando meu cotovelo em suas costelas.

─ Você deveria começar a tentar conversar comigo, olhando nos meus olhos.─ Falei a ele. Um grito soou, olhei meio assustada para Nishinoya que gritava:

─ Tire as mãos da nossa Yeji!

Ele apontava uma faca na nossa direção. Kuroo riu ao meu lado.

─ Viu, eu disse.─ O garoto se inclinou um pouco para perto e sua voz diminuiu drasticamente quando sussurou:─ Cães de guarda.

É impressão minha ou olhos dele cintilaram?


Bocejei, andando pelos corredores com uma toalha levemente úmida nos ombros, realmente estava um pouco arrependida quando falei para minha tia que dormiria ali junto de Asuna, pois seria legal fazer uma festa do pijama com as gerentes dos times e com minha melhor amiga. Mas, acabei de tomar banho e saber que tenho que andar por uma vida inteira só para encontrar o quarto que as meninas estão me faz ter vontade de morrer, ou, de dormir nos corredores mesmo.

Resmunguei algo incompreensível, arrastando meus pés pelo piso. Sério, se fosse parar para pensar talvez fosse realmente melhor que eu simplesmente dormisse por ali mesmo. Porque, sinceramente já não sabia onde eu estava....

Suspirei, parando de andar. Que droga... Pisquei os olhos, lentamente começando a me virar para trás. É impressão minha ou eu...

Um gritinho assustado escapou quando fui pressionada contra a parede mais próxima, uma mão tampando minha boca. Um pouco surpresa, arregalei os olhos, fitando aquelas orbes avelãs. Mas o que...

Kuroo olhou ao redor, antes de começar puxar minha blusa para o lado. Um pouco confuso, segui sua ordem não explícita para deslizar pela parede, bem para onde ele queria. Estávamos indo para a parte mais escura do corredor, onde com certeza ninguém seria capaz de ver nós dois.

Por debaixo de sua palma, um sorriso cresceu em meus lábios. Mas que gato espertinho... Kuroo se afastou quando pareceu ter certeza que estávamos bem escondidos. Guiei minhas mãos para a cintura, apertando levemente minha pele por cima da blusa, aquela que roubei de Bokuto em algum momento e não planejo devolver.

─ A gente tá se escondendo dos meus cães de guarda?─ Perguntei, ainda sorrindo. Kuroo deu de ombros, se encostando na parede ao meu lado e não demorou para que ele apontasse para o próprio rosto.

─ Você vê isso aqui?─ Balancei a cabeça levemente.─ É bonito demais para que um cãozinho arranhar, mesmo sendo por causa de você.

Soltei uma risada.

─ Isso me lembra que você ainda não me disse o que quer dizer "alguém como você".─ Falei, empurrando levemente o garoto com o quadril. Kuroo ficou quieto e eu não precisava olhar pro seu rosto para saber que ele estava vermelho.

Um murmúrio saiu por sua boca. Eu o encarei com confusão. Dei uma cotovelada nele e sussurei:

─ Fale mais alto, gatinho.

Kuroo me encarou. Suas bochechas estavam vermelhas quando ele se desencostou da parede, se virando e ficando em minha frente. Acho que estava um pouco surpresa demais quando ele segurou meus ombros, me puxando para perto e mantendo seus olhos fixos nos meus.

─ Garotas como você são feitas de lítio, neodímio, oxigênio e sódio.─ Ele piscou os olhos, aproximando seu rosto do meu o suficiente para que seus lábios estivessem roçando nos meus enquanto continuava a falar.─ E sabe por quê? Por que você é Li-Nd-O-Na, entende?

Pisquei os olhos. Deus, eu estava louca ou ele acabou de me dar uma cantada usando a tabela periódica? Acho que estava sorrindo quando guiei minhas mãos para o rosto do garoto, deslizando os dedos pelas maçãs de seu rosto antes de puxá-lo na minha direção, chocando nossos lábios um contra o outro.

Nos minutos seguintes, Kuroo e eu não passávamos de uma bagunça dos estalos que soavam quando nossas bocas se afastavam para se juntar novamente, de suspiros que acabavam escapando quando minhas unhas arranhavam a nuca do garoto em uma busca de aprofundar o beijo.

Sentindo os lábios um pouco tímidos de Kuroo deslizar pela pele sensível do meu pescoço, não deixei de minha mente viajar para um pouco longe demais, para olhos que possuíam cor de café mas logo tratei de afastar aqueles pensamentos para longe com um tapa.

Afundei as mãos nos cabelos macios de Tetsurou, trazendo ele mais uma vez para meus lábios, pois precisava pensar nele, naqueles olhos avelãs e nos seus beijos nesse exato momento.


Meus lábios estavam um pouco dormentes e vermelhos demais. Deus, Kaori e Yukie iriam encher meu saco se eu chegasse no quarto no estado que estava. Meu cabelo estava um pouco parecido demais com um ninho que fazia um bom tempo que estava tentando dar um jeito mas Kuroo fez um bom trabalho em bagunçá-los. Gato maldito, isso é o que ele era.

Suspirei, jogando um pouco de água no meu rosto. Tá, tudo bem, eu precisava pensar em alguma coisa para justificar como aparentemente sumi por quase uma hora se o horário do celular de Kuroo estivesse certo. Lancei um olhar para a porta, sabendo que o garoto não estaria ali por ter recebido uma ligação de Yaku que surtou um pouco com a demora do capitão. Talvez ele tenha entendido o que estava rolando quando simplesmente não consegui segurar uma risada com o "O que foi? Você achou o Mestre dos Magos e seguiu a merda do conselho de um velho catatônico?"

Droga, Asuna iria me engolir quando soubesse daquilo... E Bokuto ia fazer um drama tão grande que com certeza faria com que eu desejasse desesperamente sumir.

Estava saindo do banheiro em passos arrastados, passando a mão minha blusa tentando não fazê-la parecer tão amassada. Foi quando um corpo esbarrou no meu e ia ser jogado no chão se mãos não tivessem segurado minha cintura.

─ É a terceira vez que isso acontece.─ Balancei minha cabeça, ainda me recuperando do susto, minhas pernas apertando os braços que rodeavam minha cintura. O garoto riu, deixando que eu ajustasse minha postura.

Respirei fundo, colando as mãos nos meus joelhos enquanto soltava um sorriso para Daichi, abri a boca para falar algo quando ele ergueu as mãos, me interrompendo.

─ Não, deixa eu adivinhar.─ O garoto colocou as mãos nos quadris.─ Você está perdida.

Franzi as sobrancelhas levemente, acertando um tapa no seu ombro fazendo-o soltar uma risada.

─ Você é tão previsível, estrelinha.

─ Você é tão você, idiota.

Daichi me encarou, um sorriso ainda adornava seu rosto quando ele ergueu a mão, dando um peteleco fraco no meu nariz. Avancei na direção dele, tentando acertar um tapa nele enquanto o garoto soltava uma risada, se focando em desviar de mim. Malditos reflexos são esses!

Pisquei os olhos, levemente surpresa quando Daichi agarrou minhas mãos em um gesto rápido e me pressionou contra a parede mais próxima. Pisquei os olhos novamente. Eu notei que ele estava perto demais, tão perto que podia notar que o castanho de seus olhos alteravam entre um tom escuro e um só um pouco mais claro, como se fosse aquele café que aos poucos se adicionava leite. Seu hábito batia meu rosto. Inconsciente dos próprios atos, um suspiro escapou por nossos lábios quase que em sincronia.

─ Asuna está com Suga?─ Sim, a primeira que se passou por minha cabeça. Daichi piscou os olhos, parecendo se dar conta da nossa posição quando recuou alguns passos, soltando uma risada um pouco envergonhada e com aquele tom de "O que diabos acabou de acontecer?".

─ Ah, sim, ela está lá no quarto com Suga e os garotos.─ Ele mordeu levemente os lábios, abaixando um pouco o olhar antes de desviá-lo para longe.─ Quer que te leve até lá?

Ele voltou a me encarar, bem nos olhos. Tudo bem, Yeji, não é como se você literalmente tivesse perdido todo o ar quando ele fez aquilo. Não é como se aqueles olhos cor de café estivessem tão intensos que meu corpo se arrepiou.

Movi os ombros, tentando me livrar daquela sensação quando soltei um sorriso sem graça na sua direção.

─ Você me levaria?

─ Claro, sobe aí.─ Daichi disse, virando-se de costas para mim e agachando levemente. Soltei uma risada.

─ Isso é sério?─ Falei, me aproximando e tocando nos seus ombros.

─ Só sobe.─ E eu o fiz, liberando mais uma risada sentindo o garoto agarrar minhas coxas enquanto eu abraçava seu pescoço para não acabar caindo.

Daichi se moveu, balançando levemente para equilibrar-se, o que me fez rir ainda mais, principalmente quando ele começou a correr pelo corredor.

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