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⋆ཻུ✧ FIFTY THREE་༘࿐

─ Entre os cinco melhores do país? Que demais!─ Gritou Hinata, seus olhos brilhavam em admiração. Bokuto ergueu os ombros, claramente com o ego inflado pela bajulação feita sem intenção.

Enfiei um pedaço de carne na boca, mastigando-o lentamente. Deus, então é isso que acontece quando dois idiotas se conhecem?

─ Não é? Não é?─ Meu melhor amigo começou a rir daquele jeito escandaloso dele.

─ Entre os cinco, e não entre os três melhores.─ Murmurei ao seu lado, desviando o olhar para longe, guiando mais uma carne até minha boca. Abri um sorriso quando senti que Bokuto se encolheu.

─ É verdade.─ Disse Kuroo, aquele sorriso provocador no rosto. Bokuto fez careta para ele.─ Ah, e o Ushiwaka, da sua região, está entre os três melhores.

Hinata se virou para o maior, com surpresa.

─ Três?─ Exclamou ele.

─ Ei! Agora fiquei para baixo!─ Falou Bokuto. Soltei uma risada e cutuquei o ombro de Hinata que me fitou.

─ Se quer enfrentar gente forte, deveria pesquisar sobre eles antes.─ O garoto piscou os olhos e balançou a cabeça, achando sentido nas minhas palavras.

Sorri para ele. Hinata seria igual ao Bokuto, caso se tornasse Ace como realmente sonhava.

─ E quem seriam os outros dois?─ Perguntou Lev, a boca cheia de carne. Kuroo virou-se para o primeiranista.

─ Tem o Ushiwaka, da região de Touhoku. O Kiryuu, de Kyuushuu, e o Sakusa de Kanto. São os três melhores Aces em nível colegial.

─ E claro que um deles tinha que ser de Miyagi.─ Resmungou Tsukishima enquanto Hinata e Lev soltavam o ar na mais pura surpresa.

─ E claro que Sakusa é melhor entre eles.─ Falei. Bokuto me empurrou, me fazendo soltar uma risada. Ele sabia muito bem que só falava do Sakusa para irritá-lo.

─ Ei, Tsukki!─ Exclamou o Ace.─ Você treina com minhas cortadas, então não pode se apavorar com o Ushiwaka!

─ Ele não é canhoto?─ Perguntei, cutucando as costelas de Kuroo que me encarou um pouco confuso.─ Ushiwaka não é canhoto?

Ele pareceu pensar um pouco antes de assentir em confirmação.

─ Parece que ele é como um canhão.

Foi inevitável não me lembrar daquele dia, o som da bola se chocando contra o piso com força total. Encolhi os ombros, lançando um olhar para Hinata e Tsukki. Droga, se eu tivesse certa, tenho pena deles...

─ Pode parar de me chamar de Tsukki?─ Disparou o mais novo na direção de Bokuto em um tom de respeito que eu não via muito ele usando.

─ Mas só porque os Aces são os três melhores, não quer dizer que o time deles também sejam.─ Balancei levemente a cabeça, concordando com as palavras de Kuroo e senti algo pesando no meu pratinho.

─ É! É!─ Falou o Ace da Fukuroudani, sua boca cheia de carne. A minha carne...

Lancei um olhar assassino para Bokuto, acertei um tapa no ombro dele e ele choramingou mas não parou de mastigar a porcaria da carne. Um novo melhor amigo, é isso que eu preciso.

─ Se bem que o Itachiyama, onde o Sakusa joga, é um favorito do Nacional.

─ Tá escutando?─ Murmurei para o garoto de cabelos bicolores.─ Vou estourar fogos bem na sua cara quando for massacrado pelo Sakusa, aí você aprende que não se deve roubar carne dos outros!

─ Yeji, você é tão cruel!─ Choramingou.

─ Então...─ Começou Hinata.

─ Se ganharmos deles, seremos o número um?─ Perguntou o garoto ruivo e o meio-russo em conjunto. Kuroo sorriu.

─ Vocês falam bonito, para quem são os dois piores.─ Falou em um tom de zombaria. Soltei uma risada da cara que os dois fizeram.

─ Hinata é o pior.─ Retrucou Lev.

─ Kenma disse que meus saques e recepções eram melhores!










─ É bom que você vença, Tsukki!─ Falou Bokuto com um sorriso, acertando tapas nas costas do garoto. Kuroo sorria para os dois, aquela malícia flutuando nas suas feições.

─ Parem com isso, tão parecendo os pais dele.─ Resmunguei, agarrando o pulso do garoto loiro e o puxando para perto.─ Ele é um corvo e vocês são uma coruja e um gato vão cuidar dos seus.

─ Ah?─ Soltou Kuroo, arqueando uma sobrancelha.─ Até onde sei, você queria ser uma gatinha.

Um sorriso lento surgiu nos meus lábios quando ergui o queixo na direção do garoto de cabelos escuros.

─ Só nos seus sonhos, gatinho.─ Estalei a língua. Acho que soltei um gritinho assustado quando senti mãos segurarem meus ombros.

─ Vamos, já chega de arrumar confusão.─ Falou Daichi, me puxando para longe e acabando por levar o Tsukishima juntos.

─ Mas eu...─ Fui cortada pelo olhar assustador do garoto, me virei para trás e ergui o dedo do meio na direção de Kuroo que soltou uma risada. Bokuto já estava nos seguindo, com certeza pra começar aquele seu drama.

E dito e feito. Mal sentei na grama que o Ace se jogou em mim, começando a chorar, abraçando meu corpo com força e depositando beijos nas minhas bochechas.

─ Não me deixa, Yeji!─ Ele soluçou. Não consegui evitar uma risada, abraçando ele em resposta.

─ Tenho que voltar pra Miyagi, Kou.─ O garoto pareceu chorar ainda mais.

─ Mas, mas...─ Ele repetiu com a voz trêmula.─ Seu lugar é comigo!

O garoto se afastou, só pra sentar no meu lado e abraçar as pernas, escondendo o rosto banhado de lágrimas entre os joelhos. Mas que corujinha mais dramática...

Estiquei uma mão, acariciando seus cabelos com leveza e encostando meu queixo na parte de trás do seu ombro, escorregando a mão por sua pele até alcançar suas costas, começando a fazer carícias ali.

Éramos muito pequenos quando os pais de Bokuto colocaram ele no vôlei em uma tentativa de fazer o garoto gastar as energias com algo que não seja os enlouquecendo aos poucos dentro de casa. Acho que foi meu pai que percebeu o talento dele para a coisa e o incentivou a continuar. Me lembro com clareza na primeira vez que assisti um jogo do Bokuto.

Em algum momento, eles estavam perdendo e dava para ver nos rostos da maioria dos jogadores que eles já tinham perdido a esperança de virar o jogo. Mas, então, o levantador ergueu uma bola, talvez tenha sido algo meio mal-feito pela cara que ele fez, só que Bokuto correu e simplesmente voou. Ele voou e cortou a bola com força, quebrando o bloqueio e marcar um ponto. Quando Bokuto voltou para o chão, eu só conseguia enxergar suas costas e os outros também. Antes mesmo de qualquer um, soube que aquele era o destino dele, tudo pareceu ganhar mais sentido quando o time pareceu melhorar drasticamente recuperando todos os pontos perdidos e assim vencendo com uma virada impressionante.

Naquele dia, eu soube que Bokuto nasceu para aquilo. Nasceu para ser um Ace e suas costas eram um exemplo daquilo. Certo, ele poderia ser o que for, mas ninguém pode negar que o garoto é um Ace incrível.

─ É, meu lugar é com você.─ Murmurei, cutucando suas costelas vendo-o se contorcer e soltar uma risada.─ Então, vejo você em Tokyo?

Bokuto piscou os olhos, se virando para mim.

─ Você vai ver meus jogos?─ Balancei a cabeça, negando.

─ Minha mãe vai gravar os jogos pra mim.─ Parei de falar, começando a pensar um pouco...─ Acho que posso vir comemorar depois da final.

─ Mas, você vai vir pro nacional, não é?

Soltei uma risada e cutuquei suas costelas mais uma vez.

─ Claro que sim! Tenho que vir apoiar os meus garotos favoritos, não é?









─ Vocês me dão nojo.─ Disparou na direção de Sugawara e Asuna, deslizando para sentar ao lado de Asahi.

─ Isso é inveja.─ Disse Suga, esticando sua língua, como uma criança. Soltei uma risada.

─ Eles sumiram por uma hora, você percebeu?─ Perguntei para Asahi, como se eu não estivesse escutando Asuna me mandar calar a boca.─ Não sei você mas achei meio rude, todo mundo se divertindo e eles se beijando por aí.

─ Você fala como se não fizesse o mesmo!─ Resmungou Asuna, jogando a jaqueta de Suga em cima de mim. Soltei uma risada alta, encolhendo os ombros.

─ Pare com isso, sua invejosa, eles estão aproveitando.─ Falou Asahi, me cutucando com o cotovelo. Eu o encarei com uma sobrancelha levemente erguida e ele sorriu, lançando um olhar para o casal.─ Mas achei meio rude mesmo, um desrespeito pra pessoas sozinhas que nem nós.

Asuna riu.

─ Cala boca, você é um outro invejoso, Asahi!─ Exclamou Suga.

Me encostei no ombro do meu amigo e soltamos risadas.










Dormir. Eu pensei que teria um tempo de paz depois de uma viagem de horas até Miyagi mas o meu erro foi mandar uma mensagem para Oikawa antes de apagar na cama. Só que o dia nem tinha amanhecido ainda quando minha tia me empurrou para fora da cama, levemente irritada e ela resmungou com um ódio que havia um garoto no andar de baixo querendo falar comigo.

─ Eu odeio você.─ Falei, colocando as mãos nos joelhos, tentando respirar. Oikawa não deixou de soltar uma risada, dando pulinhos na minha frente.

─ Ora, vamos, Yeji-chan, você não me odeia, até escreveu uma música para mim.

Eu o olhei com tédio.

─ Foi um erro.─ Falei, pondo as mãos na minha cintura, começando a voltar correr junto do garoto pelo parque.

Não sabia muito o que estávamos fazendo ali. Só sei que Oikawa jogou uma versão menor da jaqueta da Aoba Johsai em cima de mim e mandou que eu me vestisse para correr.

─ Foi nada!─ Exclamou o garoto, sorridente.

Deveria ser proibido alguém ser capaz de sorrir em uma hora daquelas. Meu Deus, o sol nem havia surgido no horizonte. Eu deveria estar que nem Asuna, desmaiada na minha cama.

─ Ah, e ela já está pronta?─ Perguntou Tooru, curioso. Balancei a cabeça, negando.

─ Falta só mais alguns ajustes.

─ Posso ser o primeiro a escutar?─ Ele soltou, seus olhos brilhando.

─ Não.─ Respondi sem hesitar. Tentei não me sentir mal pela forma que ele encolheu os ombros, levemente decepcionado.

Mas... eu não podia fazer nada. Queria que aquela música fosse uma surpresa grande, um presente digno para ele. Tooru ainda não sabia a dimensão do quanto foi bom para mim e Asuna, então eu queria mostrá-lo isso. Por isso que minha tia está revendo as negociações que negou no torneiro passado de vôlei.

─ Por que estamos fazendo isso?─ Soltei, parando mais uma vez para recuperar o fôlego.─ Por que me chamou pra correr com você?

Tooru desviou o olhar por um momento, mas então estalou a língua, voltando a me encarar.

─ Exercícios físicos podem evitar ataques de pânico.─ Franzi o cenho, confusa com sua resposta.

─ Como você sabe disso?

Mais uma vez, o garoto desviou o olhar e falou baixo demais. Não precisei falar nada para que ele pigarreasse, voltando a repetir o que falou.

─ Eu pesquisei. Achei que isso fosse ajudar você.

Pisquei os olhos e não demorei muito para abraçar Oikawa com força, incrivelmente agradecida. Ele também retribuiu meu abraço, me apertando contra seu corpo.

─ Obrigada, Tooru.─ Sorri, mesmo sabendo que ele não veria.─ Obrigado por tudo...

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