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⋆ཻུ✧ ELEVEN་༘࿐

─ Ainda tô magoada, você me esqueceu! Minha melhor amiga me esqueceu!─ Exclamou Asuna, largada na minha cama. Fiz careta para ela antes de voltar minha atenção para o computador, o único que tinha em toda a casa, em cima da minha mesa. Enquanto digitava, falei:

─ Sua melhor amiga estava presa com o conselheiro! Só saí de lá no fim do intervalo, não deu tempo de ir atrás de você!

─ Mas você não disse o que ele falou pra você.

Fechei os olhos, encolhendo os ombros e quase ignorando as palavras de Asuna, ela com certeza ia esquecer isso se eu trocasse de assunto...

─ Parece que eu posso fazer e ser tudo.─ Murmurei, apagando uma letra, mesmo sabendo que era comum que eu errasse várias coisas enquanto escrevia no computador e que com certeza ele não se importaria de traduzir algumas palavras.

Asuna piscou os olhos de forma surpresa e depois soltou um sorriso animado, saltando da cama, vindo me abraçar mas ela parou quando viu o que eu estava fazendo.

─ Você tá escrevendo email?─ Fiz uma careta para ela mais uma vez.

─ É, esqueceu que tô sem celular?

E a cara que Asuna fez quase me fez desligar o computador e ir fingir que eu não existia pelas próximas horas. Sim, sei o quão diferentes somos, sei que ela provavelmente acha que eu escolhi ligar para todos os comentários negativos, mas não é bem assim. Isso não é uma escolha, é só... Eu não consigo evitar.

Não consigo ignorar quando chorei nos braços dos meus dois melhores amigos no vestiário do time de futebol por terem simplesmente me empurrado no meio do corredor. Não consigo ignorar que todos riram de mim, todos que eu considerava minimamente como amigos haviam rido de mim, ninguém pensou em me ajudar enquanto me xingavam de nomes horríveis e jogavam ovos, farinha em mim entre risadas.

Por que chorando? Pensei que
baleias como você gostassem de
bolo!

Encolhi meus ombros mais uma vez, meus olhos novamente se enchendo de lágrimas ao lembrar do desespero que acendeu em meu peito quando jogaram água e agarraram meus pés, puxando-me ao longo do corredor enquanto eu gritava, berrava, por ajuda.

Suspirei, passando uma mão pelo meu rosto em uma tentativa de espantar qualquer indício de choro. Era só que, depois de tantos anos, sendo chamada de inútil e forçada a ser quem não sou, você acaba acreditando que aquelas palavras são verdadeiras. E é por isso que apenas sinto falta de uma coisa em Tokyo: meus amigos. Apesar de tudo, eles me entendiam de uma forma que Asuna não parecia entender, mesmo sendo um pouco piores que ela.

─ O que é um Bokuto?─ Pisquei os olhos, me lembrando do que estava fazendo antes de ser arrastada para aquelas memórias inconvenientes.

─ É da Fukurodani.─ Murmurei, um pouco confusa com aquele interesse repentino dela. Tipo, ia fazer bem um mês que ela tá me vendo escrever no computador e nenhuma vez sequer ela me perguntou sobre.

Franzi o cenho quando ela segurou minha cadeira e começou a ler meu email. E, sim, fiquei um pouco preocupada com o sorriso que ela abriu.

─ Ele joga vôlei!─ Ela exclamou, animada. Lentamente, balancei a cabeça, confirmando sua afirmação.

─ É o capitão. Você deveria saber disso, nossas escolas viviam jogando uma contra a outra.─ Não fiquei surpresa com a cara que ela fez, como se tivesse de acabado descobrir a merda do Japão.

Acho que não tem uma pessoa mais idiota que Asuna no mundo. Meu Deus, a gente se encontrava nas partidas que tínhamos contra a escola da outra. Ela era uma das garotas que Yukie pedia para gritar “Bokuto, seu gostoso!” na arquibancada, mesmo sem saber exatamente o que era um Bokuto.

─ Espera! Você conhece o time da minha escola?

─ Tá falando do Nekoma?─ O que tá rolando aqui?

─ Sim! Isso! Você sabe alguma coisa do meu time de vôlei?

Por que eu tô sentindo que isso tudo vai acabar com uma Yeji arrependida de ter escutado Asuna e respondido o que ela queria?

─ Sei o que Kou e Akaashi me contam.─ Murmurei, me encolhendo ainda mais na cadeira, já começando a me arrepender.

─ Ótimo!─ Ela gritou, batendo as palmas e então, apontou para meu rosto.─ Amanhã, você tem que ir atrás de mim! Tá me escutando? Vai até minha sala no intervalo!

Balancei a cabeça rapidamente e quando me voltei para o computador, suspirei ao me dar conta que meu principal problema talvez fosse ter melhores amigos malucos, talvez eu fosse reclamar disso no e-mail do Akaashi.







Pisquei os olhos. Daichi olhou para mim e eu olhei para ele. Ambos sem saber exatamente o que fazer enquanto Asuna sorria enquanto nos observava, parecendo ansiosa para algo que só me faziam querer voltar para minha sala e passar o resto do dia dizendo para Asahi que sou péssima em socializar. Do jeito gentil que ele era, o garoto só ia rir para mim e passar a mão no meu cabelo, falando para eu me acalmar.

Encolhi os ombros, talvez eu precisasse do Asahi e suas palavras consoladoras agora.

─ Yeji é amiga do capitão de vôlei da escola dela!─ Exclamou Asuna, agarrando meus ombros e os balançando.

Dei tapas na mão dela, a encarando com raiva antes de notar os olhos de Daichi em nós duas. Encolhi os ombros e quis sumir. Observei o garoto piscar os olhos e parecer surpreso com as palavras de Asuna quando as raciocinou.

─ É por isso que sabe tanto sobre vôlei.─ Ele disse, por fim.

─ Não é tanto, só sei algumas coisas.
─ Murmurei, piscando os olhos e desviando minha atenção para longe.─ Só o básico...

Eu podia sentir minhas bochechas um pouco quentes demais com o sorriso que ele acabou de me lançar.

─ Mas o importante é que ela sabe coisas do Nekoma, não é?─ Soltou Asuna, dando um tapa nas minhas costas. Arfei com a força dela, lancei um olhar para ela, uma promessa que eu ia retribuir aquele tapa e seria mil vezes pior. Asuna me ignorou, continuando a sorrir para Daichi.

─ Por que querem tanto saber do Nekoma?─ Perguntei, puxando uma cadeira próxima e agarrando um lápis, começando a anotar tudo que lembrava dos resmungos do Bokuto após algum amistoso contra o Nekoma.

Tá legal, defesa é a especialidade então bloqueios e recepções fortes. O levantador, um loiro com cara que não dorme há dias, é o cérebro. Estalei a língua... Acho que é só isso.

─ Vamos jogar contra eles.─ Pisquei os olhos com a resposta de Daichi.

─ Em Tokyo? Não é muito longe? Eles são da capital.─ Falei, rasgando a folha e a entregando para o garoto que não demorou para pegá-la, analisando-a.

─ Nekoma e Karasuno são rivais. Quando eles se encontravam, era chamada “batalha do lixão”.─ Pisquei os olhos e sem querer, acabei soltando uma risada com o nome. Daichi me olhou. Respirei e quase me engasguei com minha própria risada.

─ É que “batalha do lixão” ─ Ri mais uma vez.─ é um nome meio...

Daichi sorriu, uma mão foi colocada no meu ombro.

─ Pode apostar que eu sei.─ Ele estava sorrindo. Mais uma vez. Para mim. Minhas bochechas ficaram vermelhas e encolhi os ombros fazendo com que sua mão se afastasse de mim.

Asuna riu atrás de mim e não me segurei, acertei no seu rosto fazendo-a gritar enquanto a empurrava para trás.

─ Espero ter ajudado, papai corvo!─ Gritei para o garoto, tirando minha melhor amiga sem nenhuma noção dali.










─ Você estava certa.─ Disse Asahi. Estávamos sentados na grama perto do colégio, esperando a boa vontade da Asuna de aparecer para que fôssemos  para casa logo. Estava escurecendo e minha tia ia comer nossa pele com legume se chegássemos atrasadas pro jantar.

─ Sobre?─ Mordi o bolinho, soltando um resmungo baixo pelo o mesmo estar quente. Fazia mais de uma hora que comprei ele e ainda estava quente.

─ O vôlei.─ Pisquei os olhos e a gente se olhou, lentamente abri um sorriso para ele.

─ Então, você vai voltar a ser o Ace?─ Ele encolheu os ombros, parecendo uma mistura de constrangimento e nervosismo. Toquei no ombro de Asahi, estendendo minha sacola de bolinhos para ele e o observei pegar a sacola com hesitação.

─ Suas costas devem servir de inspiração para seus colegas de time. Derrube todas as paredes em seu caminho. Todas as bolas devem ser cortadas.─ Falei a ele. O garoto me olhou com confusão enquanto mordia um bolinho.

─ Caminho do Ace, é uma camisa que tem na nacional.─ Expliquei.─ Um amigo meu sempre diz e usa as regras para tudo. Ele disse que um bom Ace é o apoio do seu time, não importa como. E bom, uma partida pode até ser perdida, mas se você continuou cortar as bolas e nunca desistindo de ultrapassar o bloqueio, então você continuou a cumprir seu papel até o final e é isso que importa.

Asahi ficou quieto, muito quieto. Sorri para ele mais uma vez e cutuquei suas costelas com o cotovelo.

─ É engraçada que seus amigos pensem assim e você que é o Ace não. Isso faz você o pior Ace que já existiu, sabe disso, não é?─ Soltei uma risada. Asahi piscou os olhos e se encolheu.

─ Yeji, você é cruel.

─ Você é mais. Seus colegas de time precisam de você e você está os deixando na mão.

Não demorou muito para que ele estivesse andando na direção do ginásio com alguns empurrões meus. Suspirei, mordendo meu bolinho mais uma vez. Acho que vou precisar ir atrás de Asuna... Que Bokuto me perdoe mas o email de hoje vai demorar um pouco.

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