Jogo perigoso
Carmella Narrando
Mais torturas na minha pessoa, nunca batam na cara de um assassino, da sempre merda.
Ben: Olhe nos meus olhos Carmella. — Ordenou — Parece que você não é tão imune assim a minha persuasão
Eu não queria, mas era mais forte que eu. Assim que olhei em seus olhos eu senti minha pele queimando, berrei de dor, logo depois eu senti a dor dele arrancando minhas tripas, era demais para minha cabeça, a dor era muito real. E o sangue..
Quando Ben terminou eu queria estar morta, mas ele sabia exatamente onde fazer e quando parar para que isso não acontecesse
Ben: Diga sim e tudo isso acaba.
Carmella: Não!
Então ele voltou a me torturar, dessa vez eu estava acorrentada embaixo de um lago, meus pulmões ardendo pela falta de dar, a água doce entrando e enchendo meu corpo, minha consciência estava indo embora quando voltei. Tossi cuspindo água no chão.
Ben: E agora?
Carmella: Sim.
Ele sorriu vitorioso
Ben: Boa garota.
Quando anoiteceu eu fui amarrada a uma cadeira de frente ao computador dele. Eu já tinha comido o que ele havia me dado, e trocado de roupas:
Carmella: Eu vou fazer o que?
Ben: Eu não aguento mais ficar preso nesse jogo, preciso que você me tire daqui.
Carmella: Eu nunca fiz algo assim na vida.
Ben: Ou você faz ou morre.
Ele sabia como barganhar com alguém.
Carmella: Ok ok. É como eu faço isso?
Ben: De o teu jeito.
ARGH!! Era mais fácil invadir os Arquivos da área 51 do que tirar alguém de um vídeo game.
Se bem que eu conheço uma garota que é viciada em jogos e pode me ajudar nisso, mas eu preciso sair desse lugar antes.
Carmella: Oh fada
Ben: Sou um Elfo!!!!
Reviro os olhos.
Carmella: Ben eu conheço alguém viciada em jogos, era uma amiga que ensinei a hackear também, eu posso encontrar ela e ver se ela me ajuda nisso.
Ele me olha pensativo
Ben: Como se eu fosse confiar em você.
Carmella: Então fique no jogo. A escolha é sua.
Dois podem barganhar aqui amigo! E de quebra posso conseguir fugir daqui. Eu sou um gênio.
Ben: Ok. Mas se você tentar alguma coisa eu lhe mato.
Carmella: Como? Você não pode sair.
Droga!! Dei mancada.
Ben: Posso, mas não por muito tempo e nem me distanciar muito. Faz parte da maldição.
Deve ser igual uma tornozeleira elétrica da polícia.
Ben me tirou dali e fui encontrar com minha amiga.
Ben: Cuidado, ah bastante assassinos aqui perto.
Carmella: Ata. Até parece que vai brotar alguém aqui. — Ele me olhou irritado — Ok, ok
Por um lado era bom estar fora daquele jogo, mas eu ainda me sentia estranha desde que vi aquele garoto.
Carmella: Quem era aquele garoto de cabelo cinza?
Ben parou tenso
Ben: O que você disse?
Carmella: O garoto que eu pensei que fosse você.
Ben: Eu já te disse que só tem eu naquele lugar.
Carmella: Então por que está tão tenso?
Ele me segura pelos ombros
Ben: Eu não estou tenso! Pare de falar disso. — Então me solta — Vamos logo ver essa sua amiga, eu não tenho muito tempo.
QUEBRA DE TEMPO
Com certeza o Ben Drowned está escondendo alguma coisa, isso me faz querer saber o que é, e quem é aquele indivíduo de olhos vermelhos.
Ao chegarmos na casa dela eu a vi sentada num balanço perto da casa dela, corri e pulei nela.
Carmella: Vacaaaaa!!!
???: Aí piranha. Quase passei de faz..— Ela tira os fones — OMG CARMELLA!! — Ela me abraçou apertado — Disseram que você morreu no convento.
Carmella: Eu quase morri mesmo. Preciso da sua ajuda Julie.
Puxo o Ben, ela grita dando pulinho de alegria.
Julie: Esse e o melhor cosplay de Link do Majora's mask.
Ben: Eu não sou um treco desses.
Ela nos olhou confusa.
Julie: Vocês fumaram quantas ervas?
Carmella: Muitas, digo nenhuma. Esse é o Ben mesmo, preciso que você nos ajude a tirá-lo do jogo.
Julie: Ok isso é pegadinha do Silvio Santos? Onde estão as câmeras?
Ben: Vamos embora Carmella, ela não serve pra nada.
Julie: HEY!! Se você é tão bom porque não sai você mesmo?
Ela avança nele, esqueci que a Julie tem temperamento agressivo.
Seguro ela, pois o Ben já ia tirar sua espada.
Carmella: Calma pequeno gafanhoto. Eu sei que você consegue.
Julie: Vocês já tentaram terminar o jogo? Isso pode te libertar.
Ambos batemos com as mãos na testa. ALGO TÃO ÓBVIL QUE NÃO PENSAMOS NISSOOOO!!!!
Julie gargalha.
Julie: Preciso do jogo. Vou criptografar ele e tirar os bugs da lenda, com isso posso jogar ele normalmente.
Ben: Parece que ela é melhor que você.
Dou um tapa nele, ele iria me punir mas pelo menos eu fiz.
Ben: Faz isso de novo, eu duvido.
Julie: Vocês parecem até um casal. E eu aprendi tudo com ela.
Ben estende o jogo na mão dela com receio.
Ben: Cuidado com o que você vai encontrar, não entre na porta com o nome DarkLink gravado, entendeu?
Julie: Ok. Você quem manda elfinho.
Ela pega o jogo e corre pra casa, Ben se desequilibra e quase cai, por reflexo eu segurei ele.
Carmella: O que você tem?
Ben: Estou muito tempo fora do jogo. — Ele diz baixo.
Que merda. Eu poderia aproveitar isso para fugir...
Ouvimos um grito dentro da casa, era a voz de Julie, rapidamente fomos pra dentro e vimos minha amiga com o braço sangrando e o Sonic com os dedos cheios de sangue.
Ben/Carmella: Sonic? — Dizemos em uníssono
Então sinto uma dor nas costas e recuo caindo no chão.
Ben: Carmella, você está bem?
Carmella: Ah claro eu só cai porque estou estou com sono. — Rosno em sarcasmo
Julie sai correndo com o Sonic atrás, ela quase tem a garganta cortada por ele quando o mesmo a empurrou pro chão, Ben sacou sua espada e rapidamente a protegeu fazendo cum corte nele.
Sonic.EXE: Ben Drowned — Fala com a voz distorcida — Não entre no meu caminho.
Julie: E pensar que o Sonic foi o primeiro jogo que me viciou.
Ben: Não toque nelas Sonic, elas são minhas presas.
Faço sinal para Julie e ela vem me ajudar, ambas corremos pro quarto e nos trancamos, dava pra ouvir barulho de lutas lá em baixo.
Julie: Minha nossa, olhe suas costas. — Ela rasga a manga do casaco e começa a fazer pressão.
Carmella: Rápido, vamos fugir.
Julie: Mas e o Ben?
Carmella: Ele vai se virar.
Ela afirma com a cabeça e abre a janela, porém leva uma facada no ombro e cai novamente dentro do quarto.
???: Não tão rápido gracinhas.
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