Capítulo 4
–A sua casa, ela é extremamente grande.–Falei em uma tentativa de consegui quebrar aquele grande e imenso silêncio que reinava em seu quarto, enquanto observava Kook escolher algum jogo qualquer para podermos jogar.
–Grande até demais, um exagero para uma casa com apenas três pessoas.
–Isso não é bom? Você pode se esconder deles fácil. –Dei uma pequena risada após falar, logo vendo ele achar algum legal e colocar em algum sobre assassinato, algo que eu realmente achava interessante de se jogar, que pelo meu ver, parecia ser bom.
–Mas é meio ruim se perder em sua própria casa. –O mesmo riu levemente após falar, sentando-se novamente ao meu lado novamente, me entregando o controle, encostando sua cabeça levemente em meu ombro, o que fez-me sorrir de lado, o olhar de relance, vendo o teu olhar fixado na grande tela. –Mudando de assunto, como vai você e Jennie? Ela me parece não gostar muito de mim...
–Olhando de um ponto de vista, estamos bem, eu tentei ficar ela, novamente, e não deu certo, novamente. Realmente estou achando que sou assexual. –Suspirei fundo, olhando fixamente ao chão, mas logo vendo o teu olhar que parecia fixo a tela, voltando a mim, lhe olhando com os olhos semicerrados, com um certo olhar de dúvida. –Ela tem ciúmes seu por você ser meu melhor amigo, mas não acho que necessariamente ela não goste de você.
–Você sabe que não existe apenas héteros e assexuais, não é? –Sua mão que não estava a segurar no controle, desceu em direção ao meu braço, o acariciando, mas ele permanecia a olhar fixamente a tela, enquanto era possível ouvir o som da arma do jogo em que jogava-mos sendo disparada por toda extensão de toda a casa. –Você não precisa ficar com alguém que não gosta.
–Eu sei... Mas acho que eu não gosto de literalmente nada. –Ele não parecia estar muito satisfeito com o que eu havia dito, pois retirou tua pequena mão que estava em meu braço, abaixando o teu olhar, mas logo recompondo-se e voltando a olhar para a tela seriamente. –Eu não sou obrigado a estar com ela.
–Você não a ama, talvez você precise ampliar os seus horizontes, ficar com outras garotas, não sei, pode ficar simplesmente sem ninguém, só... Não continue a engando, ou até mesmo se enganando...
. . .
As palavras que encerraram a nossa conversa não conseguiam sair de minha cabeça, talvez ele estivesse certo sobre eu seguir a minha vida, seguir sem ela.
Ouvi novamente aqueles toques vindo da porta enquanto eu me banhava, então rapidamente peguei uma das toalhas que estavam sobe a bancada, abrindo a porta a encarar a garota que me olhava irritada.
–Você está aí a uma hora. Qual o seu problema?! –Disse Rose, a apertar os punhos.
–Oh, me desculpe, estava pensando, já irei sair. –Meus pensamentos ainda estavam a me deixe extremamente angustiado, então resolvi virar-me a fechar a porta, mas logo vi a porta ser empurrada com força, bruscamente.
–Eu não quero entrar, quero falar com você, melhor sair logo. –Estava a me olhar fixamente até que se virou a sair, andando em direção ao meu quarto.
Não conseguia parar de pensar pelo resto de meu banho, o que ela tanto queria falar comigo?
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