Capitulo 5
🎤 Eu sinto muito, mas é um
Amor falso, amor falso, amor falso 🎶
Lisa Teige
Bruno me encarou de uma maneira que nunca havia feito antes, ele sempre foi um bom namorado.
Torcia para que no fundo tudo isso fosse uma montagem mal feita da Maite com a Teresa, para tentar me fazer sofrer.
— Preciso de só cinco minutos pra falar com você — Bruno falou.
— Não quero conversar — falei irritada.
Bruno se aproximou de mim, agarrou o meu braço e apertou com muita força.
Suga fechou a mão direita dando um forte murro na cara dele.
— Próxima vez que tocar nela novamente, irá ser pior — Suga falou.
Bruno revidou, ambos começaram a brigar feio, fui correndo chamar os seguranças do meu padrasto, que rapidamente foram separar as briga e levaram Bruno pra longe.
Suga estava muito irritado e com alguns arranhões no rosto.
Voltamos pra dentro da mansão, meu padrasto ao ver a situação do seu filho se assustou.
— O que aconteceu, filho? — Meu padrasto perguntou preocupado.
Suga não respondeu, apenas subiu as escadas em direção ao seu quarto.
— Onde está a caixa de primeiros socorros? — perguntei, para um dos empregados que estava limpando a sala.
— Irei pegar pra senhorita, aguarde um segundo — respondeu.
— Tá bom — concordei.
Em poucos segundos, a empregada trouxe a mala com os primeiros socorros, agradeci ela e fui em direção ao quarto do Suga.
A porta estava aberta, então eu entrei sem bater na porta.
Ele estava deitado na sua cama, encarando o teto fixamente, mas ao perceber a minha aproximação, vira a cabeça para o lado, pra me observar.
— O que está fazendo aqui? — perguntou confusa.
— Vim lhe fazer um curativo— respondi.
— Olha não sei o que você e aquele cara tinha, só quero te deixar um aviso nunca mais te defendo de nada, nem sei porque te defendi — avisou.
— Ele costumava ser o meu namorado, mas descobri que ele estava me traindo — expliquei — Mas sabe de uma coisa, não te pedi para me defender — falei toda irritada.
Deixei a caixa dos primeiros socorros em cima da mesinha do seu quarto e saí de lá.
Não sabia que os coreanos podiam ser tão grossos, me pergunto o porque concordei em sair com ele.
Fui em direção ao meu quarto e me sentei em cima da minha cama.
Peguei o meu celular e digitei o número do Ken.
" — Branquelo? — falei.
— Oie? — falou do outro lado da linha.
— Poderia vim me buscar? — pedi.
— Onde? — perguntou.
— Irei te mandar o endereço por mensagem, tá bom? — falei.
— Tá bom — concordou."
Mandei o endereço para o meu primo, me levantei e peguei a minha mochila colocando algumas peças de roupas.
Minha mãe entrou no meu quarto, com uma expressão nada boa.
— O segurança me contou que o Suga estava brigando na rua com um rapaz que tem as mesmas descrições do Bruno — contou — Meu marido falou que ele estava machucado — contou.
— Foda-se o Suga e o Bruno — gritei irritada.
— O que está acontecendo, filha? — perguntou.
— Nada, irei pra casa da minha tia — respondi, colocando a mochila nas minhas costas.
Quando passei por ela, rapidamente segurou o meu braço, com uma força que ficou roxa.
— Me solte agora — mandei — Você não me ama e não está nem aí, me trouxe para morar com estranhos sem avisar — falei irritada.
— Eu te amo, mas sabe que mereço ser muito feliz — falou.
— Merece sim e eu também — falei, empurrando ela pra minha cama.
Tranquei a porta e sai correndo, escuto ela batendo a porta com força e pedindo para eu não ir.
Ao sair na porta da mansão, vejo que o Ken estava do lado de fora com o carro estacionado na porta.
Entro no carro e peço pra ele acelerar o carro, ele nem protesta, apenas faz o que eu pedi.
Ouço a minha mãe gritando meu nome pela janela do meu quarto.
Ken me encarou com uma expressão confusa, provavelmente pedindo por alguma explicação.
— O que aconteceu? — perguntou.
— Bruno me traiu com Maitê, meu novo irmão brigou com ele e odeio morar nessa mansão, não quero brincar de família feliz com a minha mãe — respondi.
— Sério? — perguntou surpreso.
— Sim — respondi.
Chegamos na mansão da minha tia, aquele era o lugar que eu sentia uma certa paz.
— A tia está? — perguntei.
— Não, a minha mãe está no trabalho, mas você sabe que pode ficar o tempo que quiser — falou.
— Obrigada — agradeci.
Ele me seguiu até o meu quarto, joguei a minha bolsa em cima da cama.
— Como era sua nova mansão? — perguntou.
— Horrível ainda ganhei um irmão grosso, já basta a minha mãe estar grávida daquele homem — expliquei, fazendo uma expressão de nojo no meu rosto.
Vejo a Tammy entrando no meu quarto, parece que ela também estava em casa.
— Se seu irmão for igual o pai deve ser muito gato — Tammy falou, tirando sarro da minha cara.
— Tammy, devia ter me esperado sair para falar umas coisas dessas — Ken falou com um irritado.
— Parece que está carente hoje, meu branquelo — falei, sarcástica começando a rir dele.
— Irei falar pra preparar o nosso almoço — Ken falou saindo emburrado.
Eu e a Tammy começamos a rir da cara dele.
— Você finalmente vai vir morar aqui agora? — perguntou, olhando pra minha bolsa.
— Pretendo — respondi — E respondendo a sua pergunta meu irmão se parece com o pai, mas não tem graça nenhuma — expliquei.
— Aconteceu alguma coisa? — Tammy perguntou preocupada — Você não está com uma cara nada boa — falou.
— Descobri que o Bruno está me traindo com a Maitê, através de uma foto que tenho certeza que foi ela que me mandou — respondi.
— Eu vi uma foto deles juntos no instagram da Maitê — falou.
— Não acredito que você segue aquela puta? — perguntei irritada.
— Não, mas a minha mãe é amiga da família dela— me lembrou.
— Verdade — concordei.
— Sinto muito por você estar passando por isso — Tammy falou me dando um abraço e em seguida o Ken se juntou a nós.
Nos separamos do abraço, me sentei na minha cama e cada um deles sentou do meu lado.
— Infelizmente estava vivendo o que chamam de amor falso, ele não me amava de verdade e eu nem sei porque estava com ele — falei suspirando bem fundo.
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