🎤 Eu estou tão cansado desse
Amor falso, amor falso, amor falso 🎶 

Lisa Teige 

Acordei com o meu celular tocando, na tela estava escrito "Amor".

Rejeitei a ligação dele, bloqueei o número e apaguei o contato.

Olho no relógio que estava na cabeceira da minha cama e vejo que marcava dez horas da manhã.

Me levantei indo tomar um banho, por incrível que pareça consegui dormir muito bem.

Ao terminar o meu banho, saio usando o meu roupão preto que parecia ser um vestido muito curto.

Saio cantando do banheiro, dou de cara com Suga sentado em cima da minha cama, me lembro de ter trancado o quarto ontem a noite.

Ele estava usando uma camiseta de mangas longas preta, calças jeans num tom escuro com vários rasgos do joelho, tinha alguns detalhes bem góticos com alguns detalhes metálicos  e uma all star preto.

— O que está fazendo no meu quarto? — perguntei irritada.

Ele me olhou de cima para baixo e deu uma mordida nos seus lábios inferior de um modo bem sexy.

Foi aí que me lembrei que ainda estava usando o meu roupão ainda.

— Seu pervertido, saia do meu quarto agora — mandei, apontando o meu dedo para o lado da porta do meu quarto.

O irônico é que ele nem se mexeu, então resolvi lhe ignorar indo até o meu armário, pegando as minhas roupas íntimas e um vestido de alcinhas finas rendado preto num comprimento médio.

Fui me trocar no banheiro, não sei porque aquele garoto era tão insuportável.

Quando as minhas colegas de sala diziam que ter um irmão podia ser ruim às vezes, achei que era exagero, mas agora vejo que é verdade.

Vesti a minha roupa, dei uma penteada nos meus cabelos e faço uma trança lateral simples.

Saio do banheiro e percebi que ele ainda estava no meu quarto, pego um par de coturno pretos de salto e me visto.

— Está muito linda, irmãzinha — me elogiou.

— Obrigada — agradeci, meio desconfiada — O que você quer comigo? — perguntei o encarando.

— Você vai me levar pra conhecer a cidade — respondeu.

— Pensei que só falo isso pra não irmos num passeio "família" — falei, fazendo aspas com os dedos na última palavra.

— Mudei de idéia, não vou ficar trancado nessa mansão com um dia tão lindo lá fora — falou.

Queria negar o pedido dele, mas admito que precisava sair pra esfriar a minha cabeça.

— Não sou muito de passear pela cidade, conheço poucos lugares — falei indiferente.

— Não tem problema não, só quero sair daqui um pouco — falou.

— Tá bom, então vamos ligar para o meu primo, ele conhece vários lugares — falei.

— Quero que seja só nós dois — falou.

— Porque? — perguntei ficando ainda mais confusa.

— Não me dou bem com muitas pessoas estranhas — respondeu meio tímido.

— Tá bom — concordei.

Ele parece ser gente boa, ontem estava estressado por isso deve ter agido daquela maneira comigo.

Descemos as escadarias da mansão, indo em direção à cozinha.

Vimos minha mãe e o meu padrasto tomando café da manhã, numa mesa enorme e farta com várias coisas gostosas. 

Minha mãe estava usando um vestido vermelho com bolinhas branca de alcinhas longo, ela estava com o cabelo amarrado em um coque alto.

Já o meu padrasto estava usando um terno cinza.

— Bom dia, Lisa e Suga — Minha mãe e o meu padrasto falaram em um perfeito couro.

— Bom dia — Eu e o Suga falamos ao mesmo tempo.

Nos sentamos nos lugares desocupados que haviam na mesa.

— Fico muito feliz que vocês dois estão se dando bem — Meu padrasto falou com um enorme sorriso nos lábios. 

— Somos praticamente irmãos, temos que nos dar bem — Suga falou,sorrindo para mim.

Terminamos de nos servir e comer o que havia na mesa, ao terminamos, nos despedimos deles.

— Tenha um ótimo passeio, crianças — Minha mãe falou.

— Não somos mais crianças a muito tempo, mãe — falei.

— Até logo, senhora — Suga falou gentilmente.

Ao sairmos da mansão e fomos caminhando somente pela vizinhança, tínhamos andando somente três quadras.

— Achei que íamos de carro ou moto — Suga  falou.

— Tenho apenas 15 anos, não posso dirigir ainda — respondi sendo irônica, já que dirijo a moto que pertencia ao meu pai.

— Irei pedir o carro para o meu pai — falou, correndo em direção à mansão.

Suga sumiu do meu campo de visão, nem percebi que o Bruno estava vindo em minha direção.

Bruno estava usando uma camiseta vermelha, calças jeans num tom claro e um sapato preto.

— Oie minha ruiva — falou com um belo sorriso no rosto.

— O que está fazendo aqui? — perguntei num tom irritado. 

— Nós precisamos conversar — respondeu.

— Não temos nada pra conversar, eu vi umas fotos suas aos beijos com a Maitê — respondi.

— Deixa eu lhe explicar como as coisas aconteceram, por favor — pediu — Eu amo muito você — se declarou.

— Me ama? — o questionei, vendo ele me encarar com a mesma expressão de antes — Você não ama ninguém, é só mais um traste nesse mundo — falei.

— Lisa me deixa explicar tudo por favor — pediu, agarrando os meus dois braços com muita força. 

— Me solte, Bruno — pediu.

Comecei a me debater, até que ouço a voz do Suga, vindo por trás de mim.

— Largue a minha irmã agora — mandou irritado. 

Bruno me soltou rapidamente e encarou Suga.

— Não sabia que a minha namorada tinha um irmão — Bruno falou confuso. 

Suga 

Acordei eram nove horas da manhã, então tomei um banho rápido e me vesti.

Fui ao quarto da minha nova irmã, que estava com a porta meio aberta. 

O estranho é que não a vi lá, então escuto o barulho do chuveiro, então iria lhe esperar terminar, me sentei em sua cama.

Quando saiu, estava usando apenas um roupão curto preto, por impulso mordi os meus lábios, a minha nova irmã era muito gostosa.

Tivemos uma breve conversa, até que ela foi ao banheiro para se vestir.

Em alguns minutos, ela apareceu já arrumada, fomos pra cozinha tomar o café da manhã e nossos pais já estavam lá.

Quando estávamos andando pela vizinhança, percebi que íamos andando, era melhor sair de carro, então pedi para ela me esperar.

Tenho habilitação de moto e carro, mas o meu veículo favorito sempre foi a moto.

Meus pais não gostam muito disso, vou ver se o meu pai me compra uma moto, não gosto muito de carros, mas esse é o melhor meio de me locomover por enquanto.

Corro de volta pra mansão, vejo que o meu pai estava sentado no sofá lendo um jornal.

— Pai — o chamei.

— Oie filho — respondeu — Já se desentendeu com a Lisa? — perguntou curioso.

— Não, pai — neguei — Poderia me dar as chaves de um de seus carro pai? — pedi.

— Pega qualquer carro que estiver disponível na garagem — falou — Peça as chaves ao chofre — avisou.

—  Ta bom, obrigado pai — agradeci.

Fui em direção a garagem,o chofre me acompanhou e acabei escolhendo uma ferrari vermelha.

Saio da garagem já dirigindo, subo a rua pra me encontrar com a minha irmãzinha, percebi que um rapaz estava segurando as mão dela e ambos estavam discutindo.

Me aproximo e mando ele soltá-la, rapidamente ele a colocou no chão, ela ao meu encontro me dando um forte abraço. 

"Quem será que é esse cara?" me pergunto mentalmente.

Não sei porque senti uma enorme necessidade de protegê- la.