Capítulo 33
🎤 Eu sinto muito, mas é um
Amor falso, amor falso, amor falso
Por você, eu
Seria capaz de fingir estar feliz mesmo estando triste 🎶
Lisa Teige
Meu pai saiu com a moto dele, não entendo porque durante todos os anos eles esconderam quem era a minha verdadeira mãe.
Me lembro que o meu avô faleceu quando estava com quase 6 anos, pelo pouco que me lembro dele, ele era uma pessoa rígida e fechada.
Sempre procurei entender ele, afinal estava preso numa cama e não podia viver com antes.
Meu pai disse que não encontrou a minha mãe, mas sinto que a mulher que titulava ser a minha madrinha era ela.
Nenhuma madrinha mandaria presentes caros praticamente o ano todo.
Fui até o quarto do meu primo, quando os meus tios estavam em casa, eles não tinham permissão de ficar com a porta fechada.
Meus tios são muito conservadores quando estão em casa.
Então entrei, afinal a porta estava aberta, Ken estava jogando vídeo game sentando no chão e a Tammy deitada na cama dele, lendo um livro.
— Aconteceu alguma coisa, irmãzinha? — Tammy perguntou, marcando a página do livro e o fechando.
Ken parou o jogo, ela se sentou na cama dando espaço pra mim e o Ken se sentou do meu lado.
Contei tudo que meu pai havia me contado, ambos me encaram com uma expressão surpresa.
Era notável que eu não me parecia com a minha mãe ou a família dela, a história de ser parecida com a minha bisavó colou por muito tempo, afinal ninguém a conheceu.
— O nome Beatriz não é estranho — Ken falou me encarando.
— Está se lembrando de algo, querido ? — Tammy perguntou, tocando no seu ombro.
— Tem um anuário no porão, me lembro que quando estava procurando o ano passado uma fantasia de Halloween, vi um anuário com a foto dos nossos pais e esse grupo de elite está lá — falou.
— Então temos que ir até lá — sugeri.
Nós três seguimos até o porão, apesar de fazer tempo que ninguém vai lá, era tudo bem organizado e limpo, afinal de 15 em 15 dias a empregada fazia a limpeza.
Começamos a procurar dentro das caixas, até que encontramos o anuário da época que eram jovens.
Começamos a folhear até que paramos na página de anuário, onde tinha uma mulher ruiva sorridente, tinha os cabelos ondulados, olhos verdes e usava um uniforme muito parecido com os coreanos.
Em baixo da foto estava escrito Beatriz Ventura, então essa era a minha mãe biológica, claramente posso ver o quão parecida sou com ela.
Alguns dias depois...
Suga
Estava preocupado com a Lisa, já que não me ligava, não atendia as ligações e nem respondia as minhas mensagens.
Me comuniquei com o primo dela e a sua melhor amiga, ambos me disseram que ela estava enfrentando um momento difícil e que logo iria falar comigo.
Havia acabado de terminar mais um show, estava no camarim bebendo um pouco de água, até que vejo Jungkook vindo em minha direção, trazendo o meu celular.
— Uma tal de coitadinha está te ligando toda hora — avisou — Está deixando o pessoal da segurança louco — falou num tom brincalhão.
— Obrigado — agradeci, pegando o celular que estava com as mãos tremendo.
Não sei porque, mas sinto que talvez poderia ser o fim do nosso relacionamento.
Apesar de ser tudo a distância no momento, sinto muita falta de tê-la do meu lado.
" — Oie Lisa? — falei com um certo receio na voz.
— Oie meu amor — falou calmamente.
— Nosso relacionamento está em crise? — perguntei preocupado.
— Em que crise? — perguntou confusa.
— Não atende mais as minhas ligações e nem responde as minhas mensagens — respondi.
— Meu celular quebrou e o meu pai me deu outro — explicou.
— Como assim pai? Ele não tinha morrido? — perguntou confuso.
— Isso mesmo que você ouviu o meu pai está vivo — respondeu.
— Quando ia me ligar pra contar o que anda acontecendo com você? — perguntei.
— Você está ocupado gravando o videoclipe, não queria te atrapalhar com as minhas coisas — respondeu.
— Sabe que você nunca me atrapalha, né? — a lembrei.
— Ainda tenho as minhas dúvidas — falou num tom desconfiado.
— Porque? Porra, Lisa eu te amo tanto, você sabe muito bem disso, fiquei louco sem saber que andava acontecendo — justifiquei.
— Agora já sabe — falou num tom mal humorado.
— Sobre o clipe estamos gravando só a parte da dança em grupo, vai ter uma gravação do casal separado e adivinha quem vai ser o casal protagonista — contei.
— Você e aquela coreana lá — falou num tom de ciúmes.
— Sulisa, se não fosse nós dois, não iria gravar clipe nenhum, já que a musa inspiradora é você — a lembrei.
(Escuto a sua risada, até imagino ela com as suas bochechas levemente coradas)
— Onde vai ser gravado? — perguntou.
— Não sei ainda — respondi confuso.
— Ainda não estou de férias — me lembrou.
— Perfeito — falei todo animado.
— O que? — perguntou confusa.
— Tive uma ideia, agora tenho que desligar, nós falamos outra hora — avisei.
— Tá bom — concordou.
— Eu te amo, minha coitadinha — falei.
— Também, te amo meu coreano estúpido."
Imediatamente fui falar com o meu empresário a respeito da ideia que acabei de ter, por sorte ele topou e tenho certeza que o clipe irá ficar perfeito.
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