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Capítulo 16

🎤  Te amo tanto, te amo tanto
   Que construo uma mentira bonita para você 🎶

Lisa Teige

A última vez que nós vimos foi no enterro do meu pai, ele me via uma vez por ano ou às vezes nem vinha.

Ele era o meu padrinho e principalmente o advogado da minha família, seu nome era Bernardo Fernandes.

Apesar de ser jovem, era um dos advogados mais renomados do país.

— Já que todos estamos presentes, tenho que abrir finalmente o testamento — Meu padrinho falou olhando pra nós.

— Que testamento? — perguntei confusa.

— O que meu irmão fez — Minha tia respondeu.

— Faz meses que ele morreu — falei, me segurando pra não chorar, pela lembrança amarga.

— Vamos entrar — Meu padrinho mandou — Calma, você vai entender melhor toda a situação filha — falou.

Apenas concordei com a cabeça, entrando na casa de campo do meu pai.
Sentia muitas saudades desse lugar, desde que o meu pai faleceu, não vim mais aqui.

Nós sentamos numa enorme mesa na sala de jantar, estava bem do jeito que me lembrava, os empregados eram muito competentes.

Me sentei ao lado do meu padrinho, meus tios e o meu primo sentaram de frente pra nós.

— Seu pai falou que só depois de um ano, poderia revelar o seu testamento — Meu padrinho explicou.

— Minha mãe devia estar aqui? — perguntei encarando o meu padrinho.

— Não é necessário — Meu padrinho respondeu, abrindo um grande envelope.

— Ken, leia fazendo o favor — Meu padrinho pediu.

— Porque eu? — Ken perguntou, cruzando os braços e encostando as costas na cadeira.

— Sei que você tem uma ótima leitura — Meu padrinho respondeu.

Meu primo pegou o papel que estava dentro do envelope e começou a ler em voz alta.

"Deixo todos os meus bens a minha única filha e principal herdeira Lisa Teige Evans que poderá desfrutar de tudo ao completar 21 anos.

E a sua guarda legal com a minha irmã Maggie Evans, que cuida da sua educação e também administra todos os seus bens legais.

Também deixo a minha irmã uma quantia de 500 mil a ela, que possa ajudar nas despesas de minha filha.

A minha viúva Geovania Harper Teige deixo somente a casa em que moramos."

Tirou um pequeno envelope branco de dentro do seu bolso.

— Lisa, veja esse CD era a última vontade do meu amigo — Meu padrinho falou uma expressão triste.

— Obrigada, padrinho — agradeci, vendo todos da família me encarem apreensivos.

Corri para o meu quarto, ainda bem que estava do mesmo jeito que havia deixado da última vez.

Uma amiga do meu pai era dona da fazenda no passado, mas infelizmente uma forte chuva atingiu a região fazendo perder todas as colheitas, então o meu pai comprou o lugar e ajudou a sobreviver.

Sentia as minhas mãos trêmulas, peguei o meu notebook, mas não estava ligando de jeito nenhum, provavelmente estava sem bateria.

Procurei o carregador na mala, mas não o encontrei, então, liguei o meu celular e mandei uma mensagem para meu primo pra ver se ele trouxe o carregador.

Estava com preguiça de ir, até na sala perguntar, esperei por sua resposta.

Vi que caiu uma mensagem daquele coreano estúpido.

" Coreano Estúpido 🙃 : Sonhou comigo coitadinha?

Coreano Estúpido 🙃 : Já que não vamos ser mais meios irmãos, tenho que lhe contar uma coisa.

Lisa Teige 💓: O que dessa vez, coreano estúpido?

Coreano Estúpido 🙃 : Acho que apaixonei por você.

Lisa Teige : Não sou a pessoa certa para você se apaixonar.

Coreano Estúpido 🙃 : Eu criei uma mentira sobre você, então?

Lisa Teige 💓 : Sim."

Bloqueei o número dele, apesar de admitir que me sinto atraída por ele, mas não podia me envolver com o filho do assassino do meu pai.

Até agora o meu primo não havia me respondido, então fui até a sala de estar para ver o que eles estavam conversando.

Pela pequena fresta que tinha na porta, percebi que o Ken não estava lá, apenas os meus tios ao lado do meu padrinho.

— Tenho certeza que foi o Jeon que causou o acidente que matou o meu irmão e eu tenho provas concretas — Minha tia falou raivosa.

Eu sabia que não era coisa da minha cabeça, no dia do acidente do meu pai, ele chamou a minha mãe pra jantar num lugar reservado, alegando que logo eles iam poder parar de se esconder.

— Mesmo com provas, não podemos fazer nada com esse homem agora, sabe o quão perigoso ele é — Meu padrinho falou.

Só se mandar matar alguém, ele realmente parece ser perigoso, mas o que me intrigava eram os motivos que o levou a fazer isso.

— Podemos contratar um segurança pra cada um de nós, aquele homem não pode ficar impune pelos seus atos — Meu tio propôs, pegando na mão da minha tia.

A cumplicidade deles era tão linda, que apenas com o olhar e um gesto poderiam confortar o outro.

— O seu irmão queria que a minha afilhada ficasse em segurança, então temos que pensar no bem estar das crianças primeiro — Meu padrinho aconselhou.

— Estava pensando em mandar ela e o Ken para um colégio fora do país — Minha tia falou.

— Tammy poderia ir também já que ela e a Lisa são melhores amigas, tenho certeza que se sentirá mais à vontade — Meu padrinho aconselhou.

Eu não importava pra onde fosse, se os dois estivessem ao meu lado.

— Um colégio interno fora do país, seria o suficiente para ficarem longe de tudo quando a bomba estourar — Meu tio propôs.

— É uma ótima ideia — Meu padrinho concordou.

Eu sabia que a decisão que eles tomassem, seria a melhor opção pra nós, então saí de lá.

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