Capítulo 14
🎤 Eu queria que o amor fosse perfeito por si só
Queria que todas minhas fraquezas pudessem ser escondidas 🎶
Lisa Teige
Pisquei várias vezes tentando raciocinar, Suga me beijou e nos separamos só por causa da falta de ar.
— Deviam ter um pouco de mais respeito, há crianças no local — Maitê falou saindo irritada ao lado de Teresa.
— Porque fez isso coreano estúpido? — perguntei, o empurrando no ombro.
— Deveria me agradecer — falou, ignorando a minha pergunta.
— Pelo que? — perguntei confusa.
— Salvei você das suas amiguinhas — respondeu todo convencido.
— Não devia ter me beijado, seu coreano estúpido — falei, acertando um tapa na cara dele.
Deixei o dinheiro em cima da mesa e saí rapidamente de lá, peguei um táxi que passava na porta da sorveteria.
Ao entrar dentro do táxi, dei o endereço da mansão dos meus tios e em seguida mandei uma mensagem no whatssap pra ele.
" Lisa Teige 💋 : Oie meu branquelo.
Lisa Teige 💋 : Poderia fazer as chaves da minha moto pra mim?
Lisa Teige 💋 : Está dentro da minha bolsa em formato de panda.
Meu Branquelo 🖤: Tá bom, minha ruivinha."
Ao chegar na mansão dos meus tios, segui diretamente para o banheiro, pra tomar um banho relaxante.
Precisava tirar aquele maldito beijo da minha mente, tocava os meus lábios toda hora ao me lembrar dele.
Ao sair do banho, optei em escolher uma cropped de mangas longas branco escrito de rosa "Barbie", shorts de cós alto jeans num tom claro e na barra era desfiado, sapatilha preta e resolvi deixar os meus cabelos soltos.
Fiz uma maquiagem um pouco carregada, passando sombra preta nas pálpebras dos meus olhos e em seguida passei um batom vinho nos lábios.
Ao ir até a sala, vejo o meu primo ao lado da Tammy, vindo da direção da piscina.
— Oi amores — falei num tom fofo.
— Está nos chamamos de amores, então tenho certeza que quer algo — Meu primo falou, olhando em direção a sua namorada.
— Quero sair com as minhas pessoas favoritas apenas — falei vendo ambos me encararem — Estava pensando em passarmos as férias na casa de lago do meu pai — propôs.
— O que aconteceu dessa vez ? — Tammy perguntou preocupada — Você sempre vai lá quando estava fugindo de algo — falou preocupada.
— Nada não, só quero relaxar um pouco — falei desviando da pergunta.
— Vou ligar para os meus pais para mandarem os empregados arrumarem pra nós — Meu primo falou.
— Obrigada, meu branquelo — agradeci, indo para o meu quarto arrumar as minhas malas.
Ele se afastou de nós, indo conversar no telefone com os meus tios.
Tammy continuou me interrogando, tentei o máximo mudar de assunto, vejo o meu primo surgindo na porta do quarto.
— Vamos ficar quantos dias? — Meu primo perguntou.
— Uma semana — respondi.
— Tá bom, vou avisar — falou mexendo no celular, provavelmente estava mandando mensagem para algum dos meus tios.
Thammy se despediu de mim, provavelmente para tirar a roupa de piscina que usava.
Ficou apenas eu e o meu primo, ele se sentou na minha cama, continuando digitando a mensagem.
— Será que a Tammy vai? — perguntei, pegando a minha mala debaixo da cama, que sempre deixava pronta para caso de emergência.
— Não sei — respondeu — Espero que os meus sogros deixem dessa vez — falou.
— Se não deixar, irei convencer eles — falei decidida.
— Obrigado — agradeceu, saindo do meu quarto.
Suga
Minha cabeça só conseguia pensar em três coisas nesse momento: "Beijei a Lisa" "Beijei a minha meia irmã"/ "Beijei a minha coitadinha".
Até agora a ficha não caiu, desde que ela saiu pela porta da sorveteria não consegui me mexer, ainda estava com a mão na minha bochecha por causa do tapa que havia levado, foi muito forte e tenho certeza que deixou marca.
Paguei a parte da minha, peguei o carro do meu pai e voltei pra minha mansão.
A única coisa que tirei de tudo que aconteceu hoje, foi a certeza que estava gostando da Lisa.
Cheguei na minha mansão, mandei um dos empregados estacionar o carro e ao entrar vi a empregada limpando a sala, ela avisou que os meninos haviam saído.
Até que era melhor assim, iria poder colocar os meus pensamentos em ordem.
Fui em direção ao meu quarto, fechei a porta, m e deitei e acabei pegando no sono.
Algumas horas depois....
Acordo escutando gritos vindo do escritório, então fui correndo ver o que estava acontecendo.
As coisas entre o meu pai e a minha madrasta parece que começaram a desandar.
Pela pequena fresta da porta, resolvi observar o que estava acontecendo.
— Porque não quer casar mais? — Meu pai perguntou confuso pra ela.
— Sei que foi você que provocou a morte do meu marido, por meses tentei ignorar isso, mas não dá pra achar que foi uma coincidência — Minha madrasta respondeu.
Agora tudo estava sentindo, por isso a Elisa não gostava do meu pai.
— Não tem provas pra dizer que eu sou o assassino, aquela menina encheu sua cabeça de bobagens — Meu pai falou irritado.
— A pior burrada que fiz foi vir morar aqui e ter engravidado — Minha madrasta falou entre as lágrimas, ele não disse nada — Minha filha tinha toda razão, era uma péssima ideia desde do começo — falou se sentindo arrependida.
Vejo que ele segurou o braço dela com uma certa força, parecia que ia bater nela, já que levantou a mão direita em sua direção.
Não admito homem batendo em mulher na minha frente, percebi que estava na hora de intervir.
— Pai — o chamei, entrando dentro do escritório, vi que ele a largou e ela passou por mim chorando.
— O que está acontecendo? — perguntei, fingindo não ter ouvido a metade da conversa.
— Apenas não iria ter mais casamento — respondeu, com aquela discussão era de se imaginar que isso aconteceria, apenas fiz uma cara de surpresa — Irei resolver algumas pendências da empresa, então não me espere para o jantar — avisou.
— Tá bom, pai — concordei — Boa sorte — desejei, vendo ele sair do escritório.
Me sentei na sua cadeira giratória e deixei algumas perguntas invadirem a minha mente.
" Será que o meu pai realmente é um assassino?"
"Quais motivos o levaria a fazer isso?"
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