Capítulo 12
🎤 Por você, eu
Seria capaz de fingir estar feliz mesmo estando triste 🎶
Suga
O GPS não encontrava nenhum local próximo para que eu pudesse estacionar o meu carro.
Por fim resolvi estacionar na rua mesmo, retirei o celular do bolso e comecei a procurar o instagram da Lisa.
Vi que ela estava postando fotos na praia com uma amiga dela, curti a foto e resolvi deixar um comentário.
Tenho que admitir que a coitadinha tem um belo corpo assim como a sua amiga.
Havia me esquecido que meu pai deu endereço da casa do primo dela, onde ela estava ficando.
Coloquei no gps e comecei a seguir as instruções do GPS, depois de mais de 20 minutos, estava em frente à mansão dos tios delas.
Estacionei o meu carro e fui em direção à ela, que estava parada na porta da mansão sentada em cima de uma moto conversando com o primo dela, parecia que havia acabado de chegar da praia.
Era o mesmo primo dela que estava na balada, ela estava usando ainda sua roupa de praia e ele estava bem despojado usando uma camiseta branca, shorts estilo surfista azul marinho e a crocker preto.
Me aproximei dela e vi que o sorriso desapareceu dos seus lábios ao notar a minha presença.
— Nossa ficou triste de me ver? — perguntei sendo irônico.
— O que faz aqui? — perguntou, desviando da minha pergunta.
— Sua mãe tem urgência de falar com você — respondi firmemente.
— Amanhã à tarde, passo por lá — falou friamente.
— É pra agora — falei.
— Você não manda em mim — falou cruzando os braços na altura dos seios.
— Vai com o coreano, prima — Ken falou baixo no ouvido dela, mas escutei perfeitamente.
— Devia ouvir o seu primo — falei com sorriso pervertido.
— Ken — Lisa o repreendeu, suas bochechas estavam vermelhas devido à vergonha.
— Parece que ele é o mais sensato da família — falei, me aproximando da Lisa à pegando no colo, a girando para trás de mim.
— Me solte seu troglodita — Lisa falou me dando murros nas minhas costas.
— Não — falei — Sua mãe precisa de você e você dela, não sei porque está sendo tão mimada — esclareci.
— Ken não vai me ajudar? — perguntou.
Vi ele negando com a cabeça e entrando pra dentro da sua mansão.
— Você vai ver — falou irritada.
A levei em direção ao meu carro colocando cinto de segurança nela e a encarando firmemente.
— Se descer desse carro, irei dirigir com você no meu colo — falei olhando pra ela bravo.
Ela é uma garota tão irritante, maldito dia que foi entrar pra minha família.
No caminho todo, não falamos nenhuma palavra, acho que no fundo foi melhor assim.
Liguei o rádio deixando algumas músicas da rádio local invadirem as caixas de som.
Pela investigação que pedi pra fazer sobre ela, ainda não estava tão claro tantas coisas, tenho certeza que quem pediu pra investigar antes sobre elas foi o meu pai.
Me lembro perfeitamente que todas as suas ex esposas, ele pediu pra fazer isso, segundo ele, nunca daria seu sobrenome pra qualquer uma.
Afastei aqueles pensamentos, ao dirigir em direção ao estacionamento do hospital.
— Não estou apropriada para entrar num hospital — falou, quebrando o silêncio entre nós.
— Não tem nada errado com você, você está ótima — falei a encarando confusa, pra mim ela estava muito linda.
— Irei entrar no hospital vestindo roupa de praia? — perguntou me encarando novamente com a típica expressão de ser óbvio.
— Ah, é verdade — respondi me lembrando desse fato — Mas nem deu pra saber — falei, encarando vendo que era só por causa da blusa curta que ela trajava.
Fui até o porta malas do meu carro e peguei uma blusa preta de frio com o símbolo da minha banda.
Sempre carregava essa blusa comigo, era uma maneira de eu sempre estar conectado com a música.
Retirei a minha camiseta cinza cinza que tinha listras pretas, entreguei pra ela e vesti a minha blusa de frio.
Quando ela se vestiu, ficou parecendo um vestido nela, ela enfiou a minha camiseta dentro da saia dela.
— Obrigada — agradeceu dando um sorriso tímido.
— De nada — falei — Ficou muito melhor em você — falei piscando pra ela, a deixando envergonhada.
Entramos dentro do hospital, vi ela seguindo em direção ao quarto da mãe dela e eu fiquei na recepção esperando pelo meu pai.
Espero que as coisas corram bem entre a mãe dela e ela, tenho certeza que é uma garota de bons sentimentos, mas infelizmente aprendeu a bloqueá-los.
Vejo o meu pai vindo em minha direção, com uma expressão neutra.
— Obrigado por ter trazido ela, filho — Meu pai agradeceu.
— Não precisa agradecer pai — falei — Vamos na cafeteria aqui perto pra comer algo, eu sei que o senhor deve não ter comido nada — expliquei.
— Você tem razão, filho — concordou.
Seguimos em direção à lanchonete que tinha perto do hospital, me lembro que quando passei por perto, vi que faziam salgados enormes e pelo cheiro que exalava pareciam ser muito bons.
Nos sentamos numa mesa que tinha vista pela janela que tinha um belo jardim, a garçonete se aproximou de nós e fizemos os nossos pedidos.
— Eu sei que você deve estar se perguntando sobre o que a Lisa gritou hoje mais cedo no hospital — Meu pai começou a falar — Realmente quando comecei a me envolver com Geovani, ele ainda estava casada com o Ethan — revelou — Eu não queria me envolver com a esposa do meu amigo..... — ele começou a falar, mas o interrompi.
— Pai, não precisa me dar explicação nenhuma — falei, vendo ele me encarar confuso — Você é um homem adulto, sabe o que faz, não me deve nenhuma explicação — falei dando os ombros.
Desde que os meus pais se separaram, aprendi que os adultos não são perfeitos e que às vezes as decisões deles não devem influenciar a minha vida.
Então não tenho direito de julgar as suas decisões ou se meter na vida deles.
Vejo a garçonete trazendo o nosso pedido, eu pedi uma coxinha com frango e catupiry e uma coca cola zero.
Já o meu pai pediu um sanduíche natural com um suco natural de acerola.
Comemos em silêncio e resolvemos não tocar mais naquele assunto.
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