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Capítulo 1

"Ps: Muito obrigada por ter reescrevido esse capítulo pra mim Cailaine."

🎤 Por você, eu
Seria capaz de fingir ser forte mesmo estando machucado  🎶

Suga

Hoje finalmente chegou o grande dia que eu tanto havia aguardado: o início das minhas sonhadas férias.

Mal conseguia conter minha animação em viajar para o México com meus amigos, um destino meticulosamente planejado com grande antecedência.

Com o calor abrasador lá fora, corri para o chuveiro para me refrescar.

A água fria foi um alívio para o meu corpo ansioso, e depois de me secar cuidadosamente, fiquei em frente ao armário escolhendo com entusiasmo o que vestir.

     Decidi por uma blusa preta de mangas compridas, com as iniciais do nome do nosso grupo em destaque, como uma forma de mostrar a todos o nosso orgulho.

Combinei com uma calça jeans rasgada e um par de tênis confortáveis, ideais para caminhar pelas ruas da cidade.

Enquanto eu organizava minhas coisas na mala, ouvi distintamente os passos dos saltos altos da minha mãe se aproximando do meu quarto.

Ela entrou pela porta aberta, exalando elegância com seu vestido longo e ajustado que acentuava perfeitamente suas curvas.

Seu perfume delicado invadiu meu quarto e me fez sentir uma mistura de admiração e tédio.

     "Filho, já está tudo pronto para a viagem?" perguntou minha mãe, olhando-me com expectativa, enquanto eu terminava de arrumar a mala.

     "Sim, mãe. Eu e os caras estamos indo para o México. Vai ser incrível", respondi, sentindo uma onda de entusiasmo me inundar.

Minha mãe franziu a testa e olhou para mim com uma expressão séria.

"Cancela tudo, você vai para o Brasil", disse ela, com firmeza.

     "O quê? Por quê?" perguntei, confuso com a súbita mudança de planos.

     "Ei, ei, ei, mãe, eu já expliquei tudo para você e você concordou com a viagem", protestei, tentando fazê-la mudar de ideia.

     "Eu mudei de ideia. Comprei uma passagem para você ir passar um tempo com seu pai", disse ela, parecendo inabalável em sua decisão.

     Eu fiquei em choque. "Mas mãe, eu já fiz planos com meus amigos, nós vamos ter uma experiência incrível juntos. Eu não quero ir para o Brasil."

     "Se você não for, vou retirar todos os seus cartões, já que sou eu que te sustento", disse ela, jogando na minha cara sua autoridade.

     "Mãe, ainda vou fazer sucesso, vai ver", tentei argumentar.

     "Até lá, sou eu quem sustenta você", disse ela, saindo do meu quarto e deixando-me sozinho com meus pensamentos e a sensação de ter sido colocado contra a parede.

     Eu me senti frustrado e impotente, como se a minha mãe estivesse controlando a minha vida.

Mas então me lembrei de uma coisa: eu era um sonhador, um lutador, um empreendedor.

Eu sabia que ia fazer sucesso, independente das condições que minha mãe impusesse.

Eu respirei fundo e disse para mim mesmo: "Eu vou mostrar a ela que posso ser bem sucedido sem depender dela".

     A frustração e a raiva borbulhavam dentro de mim, como se estivessem prestes a explodir a qualquer momento.

Minhas mãos tremiam, e eu precisava fazer algo para aliviar a tensão.

Foi então que meus olhos pousaram no vidro de perfume na minha penteadeira.

Sem pensar duas vezes, agarrei-o com força e arremessei-o contra a parede, ouvindo o barulho estridente do impacto e vendo o líquido dourado espirrar em todas as direções.

O cheiro forte invadiu o quarto, tornando-o ainda mais claustrofóbico e opressivo.

     "O que foi isso?" perguntou minha mãe, que estava no quarto ao lado.

     "Não é nada", respondi, tentando disfarçar a raiva em minha voz.

    Enquanto o perfume impregnava o ar, senti uma onda de mágoa me consumir.

Como minha mãe podia me obrigar a fazer algo que não queria? Mas, por mais que eu não quisesse, tinha que ir.

Eu não via meu pai há uma década e a ideia de reencontrá-lo era assustadora.

Por outro lado, eu podia sentir o peso da tristeza da minha mãe, apesar de suas tentativas de esconder seus sentimentos.

     Decidido a cumprir minha obrigação, coloquei o perfume em minha mala e mandei a mensagem cancelando a viagem com meus amigos.

Fui até a sala, onde minha mãe estava sentada no sofá, com uma expressão triste.

     "Mãe", eu chamei, sentindo um aperto no coração.

     Ela se virou para mim, os olhos marejados de lágrimas. "Oi filho", respondeu, com uma voz embargada.

     "Já estou indo para o aeroporto, mãe. Não se preocupe, eu vou encontrar o papai", eu disse, tentando soar mais confiante do que me sentia.

     Ela me abraçou forte, e eu pude sentir suas lágrimas molhando minha camisa. "Obrigada, filho. Você não faz ideia do quanto isso significa para mim", sussurrou ela.

     Desfiz o abraço, segurando sua mão. "Vamos para o aeroporto antes que eu mude de ideia", falei, tentando sorrir. Mas, por dentro, eu ainda estava com medo e confuso sobre essa reviravolta em meus planos.

     Ela apenas deu um sorriso discreto, mas eu pude notar que havia tristeza em seus olhos.

Fomos em direção ao carro, o silêncio entre nós era quase palpável, como se cada um de nós tivesse algo a dizer, mas não soubesse por onde começar.

Enquanto dirigia, ela olhava para mim pelo retrovisor, tentando esconder as lágrimas que ameaçavam cair.

     Quando finalmente chegamos ao aeroporto, eu sabia que estava em cima da hora e o nervosismo começou a me consumir.

Minha mãe se aproximou e me abraçou apertado, desejando-me boa sorte e pedindo que eu tomasse cuidado.

"Promete que vai tentar se dar bem com o seu pai?" ela perguntou, com a voz embargada.

     Eu sabia que ela estava se esforçando para deixar de lado suas inseguranças e preocupações, por isso eu prometi, mesmo que no fundo eu não soubesse se seria possível.

"Prometo", falei, abraçando-a novamente e sentindo o calor do seu abraço maternal.

     Ela me deu um beijo na testa e, sem olhar para trás, deixou-me entrar no avião rumo ao Brasil.

Eu sabia que seria difícil estar longe dela e dos meus amigos.

     Me acomodei na poltrona ao lado da janela, admirando a paisagem que ia ficando cada vez menor à medida que o avião ganhava altitude.

Sentindo o cansaço acumulado, acabei adormecendo, sonhando com o futuro que estava por vir.

     O avião finalmente pousou e o corredor do aeroporto se encheu de passageiros ansiosos para sair.

Peguei minhas três malas e comecei a caminhar pelo local, procurando pelo meu pai.

Foi quando os vi: um homem coreano de terno abraçado com uma mulher linda, ambos com uma aparência elegante que pareciam ter saído de uma festa.

Reconheci que era o meu pai, apesar de ter mudado um pouco desde a última vez que o vi.

Ele segurava uma placa com meu nome e parecia animado ao me ver.

     "Filho!" exclamou ele, sorrindo de orelha a orelha.

     Minha atenção foi imediatamente desviada para a mulher que estava com ele. "Quem é ela?" perguntei abruptamente, ignorando qualquer tipo de cumprimento.

     "Essa é a minha noiva, Geovania", respondeu ele, segurando a mão dela.

     Meu mundo desabou naquele momento.

Não podia acreditar que meu pai havia se casado novamente e não me contou antes.

Eu não estava preparado para isso.

      Tinha um pressentimento de que ela estava grávida, mas resolvi não dizer nada e evitei qualquer tipo de assunto ou contato visual com eles durante o caminho.

Ambos tentavam falar comigo, mas eu os ignorava.

Coloquei um fone de ouvido e aumentei o volume das músicas aleatórias, tentando esquecer que estava vivendo o meu pior pesadelo.

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