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XV. Go Away


Alaina não queria voltar para casa. Apesar de não aguentar passar mais um segundo sequer naquela cama de hospital, comendo comida de hospital e sentindo uma imensa vontade de sair daquele lugar, ir embora significava ficar longe de River, e isso era algo que Alaina não estava conseguindo lidar. Tudo o que tinha acontecido com ele foi demais para ela, e não saber se seu melhor amigo iria se recuperar ou não e acordar era um verdadeiro pesadelo para cantora. Alaina fez questão de dispensar a mídia e dizer para sua acessora que cuidasse de tudo; o que ela menos queria, eram preocupações extras sendo que já estava cercada por preocupações demais.

Ela não teve tempo o suficiente ficando ao lado de River no hospital antes de ceder o lugar para os pais dele, deixando que seus próprios pais a levassem de volta para casa. Mesmo que não quisesse sair do lado de Aaron, Alaina também sabia que precisava cuidar de sua própria saúde, e ele ficaria extremamente irritado se ela fosse negligente em relação a isso. E mesmo que seu coração estivesse sangrando e doendo, ela foi embora para o apartamento que agora era sua casa e por algum motivo parecia extremamente vazio sem a presença de MeiMei e River, barulhentos demais para que ela se sentisse sozinha um segundo sequer.

Alaina permaneceu silenciosa quando sua mãe a ajudou a deitar na cama, arrancando uma careta dela pela onda de dor que percorreu seu corpo. Ainda assim, ela não ousou dizer absolutamente nada, apenas ficou na mesma posição que sua mãe a deixou pelas horas que se estenderam. Ela estava vagamente ciente de sua mãe vasculhando seus armários na cozinha, mas Alaina sequer tinha forças para se importar, encolhida na imensa cama de seu quarto enquanto seus olhos queimavam pelas lágrimas não derramadas.

Era engraçado o como a vida é frágil e uma grande incógnita. Em um momento, tudo está perfeitamente bem, sua saúde em dia e você está feliz. E no segundo seguinte, tudo poderia ser colocado a perder, muitas vezes por culpa de pessoas que sequer enfrentavam a devida consequência para seus atos malditos. Alaina se sentia frustrada e, muito mais do que isso, arrasada. Durante os último três anos de sua vida, Aaron River havia sido seu pilar principal, impedindo que Alaina caísse em um buraco profundo, sombrio e vazio. Ele havia sido a luz no fim do túnel quando ela pensou em desistir de tudo, de sua carreira e da felicidade, River estivera ali para estender a mão a Alaina e apoiá-la, dizer a ela que tudo ficaria bem. River era muito mais que um simples amigo, era família, e agora, era como se tivessem arrancado dela uma parte muito importante de si mesma.

Alaina sabia que River brigaria com ela se a encontrasse naquele estado, encolhida dentro dos lençóis, sem sequer mover um músculos, a verdadeira imagem de uma arte trágica. Mas Alaina não sabia o que mais deveria fazer, não quando estava perdendo tanto, não quando a culpa parecia corroer cada parte de si mesmo que não tivesse sido ela a grande culpada do acidente que havia deixado River em um estado crítico. Mesmo assim, Alaina não podia deixar de se sentir péssima, desejando nunca ter voltado para o Japão. Se tivessem ficado longe dali, agora os dois estariam juntos entrando na turnê de seu novo álbum em conjunto, e Alaina estaria imensamente feliz, pois teria River para atormenta-la durante todos os momentos. Ela definitivamente não estaria sentindo todo seu corpo doendo como se tivesse quebrado cada parte de si.

Segurando a vontade de chorar, Alaina rolou na cama de um lado para o outro, sem conseguir dormir. Tudo o que ela menos vinha fazendo nos últimos dias, era aquilo, não quando sua mente sempre voltava ao momento do acidente, a River, e ela tinha medo de que, quando finalmente fechasse os olhos, o perderia para sempre. Aquela era uma dor que ela não sabia se seria capaz de suportar, Alaina sabia que jamais existiria alguém em sua vida com tanto impacto quanto River, que esteve ao seu lado em momentos demais. Quando todos pareceram virar as costas para ela quando Alaina se tornou famosa, conhecer River havia sido como uma salvação, a impedindo de cair dentro da solidão. E agora, mais do que nunca, ela se sentia sozinha e abandonada.

Vozes cochichando foi o que tirou Alaina daqueles pensamentos que de nada iriam ajudá-la naquele momento. Ela franziu o cenho em confusão, pois sabia que seu pai tinha voltado para cidade onde ele e sua mãe estavam morando já que teria que voltar a trabalhar no sia seguinte. A mãe de Alaina havia insistido até demais em permanecer ali, e Alaina não teve forças o suficiente para dizer que estava tudo bem e que ela conseguiria se virar, afinal, ela tinha muitos funcionários justamente para isso.

Mas era estranho, pois, naquele momento, as únicas pessoas que deveriam estar ali, eram Alaina e sua mãe já que a cantora havia dado férias a todos durante aquele período de recuperação. A única pessoa que ainda estava constantemente em contato com Alaina, era sua acessora, Sam. Mesmo assim, Alaina sabia que não era ela, pois havia deixado extremamente claro que não queria receber ninguém em sua cada, muito menos para visitas. Tudo o que ela queria fazer, era se afundar em seus cobertores pelo restante de seus dias.

Com um gemido infeliz de dor, Alaina rolou de um lado para o outro até conseguir se levantar, se apoiando com força contra a parede para não cair quando o fez. Respirando fundo, ela levou a mão até suas costelas, fazendo uma careta pela pontada de desconforto que a atingiu em cheio. Apesar de suas dores terem melhorado consideravelmente em relação a quando acordou no hospital, ainda era um grande incômodo, mas ela poderia lidar com isso. Pelo menos naquele momento, enquanto abria vagarosamente a porta do quartobe se encaminhava em direção ao barulho das vozes.

Alaina só não esperava encontrar sua mãe na cozinha, em cochichos preocupados com Osamu. Aquilo apenas fez a cantora piscar os olhos em choque e confusão. Depois do dia que Osamu havia dito que a amava, que haviam se abraçado e Alaina chorado, ela não deixou que deixassem Osamu entrar mais em seu quarto de hospital. Ela tinha plena consciência que estava sendo mesquinha, mas ela definitivamente não precisava daquilo para somar a dor em seu peito, não naquele momento. E tudo que cercava ela e Osamu parecia estar sempre rodeado de sofrimento. Ela já estava tendo sua cota de dias ruins.

-Por que você está aqui? - Alaina conseguiu dizer, sua voz soando mais dura do que ela pretendia. Aquilo atraiu o olhar de sua mãe e Osamu para si, ambos parecendo perplexos por ela ter se levantado e se esforçado indo até ali, o que só fez Alaina se irritar. Sim, ela tinha sofrido um acidente que a gerou consequências ruins, mas ela não era uma incapaz, podia muito bem sair da cama e caminhar quando bem entendesse, mesmo que isso ocasionasse dores por todo seu corpo (era um efeito colateral que ela conseguia lidar. -Não me olhem desse jeito!

-Você deveria estar na sua cama. - foi a única resposta que ela teve de sua mãe, que a olhava tão seriamente que se Alaina não estivesse tão estressada, teria estremecido. Mas ela apenas devolveu o olhar duro, sua mão apertando com força a quina da parede que estava usando para se apoiar, não confiando em suas próprias pernas para mantê-la de pé.

-Quero que vá embora. - foi tudo o que ela disse, olhando intensamente para os olhos cinza de Osamu. Ele não ousou dizer uma palavra, ainda olhando para Alaina com compaixão, o que só serviu para deixá-la colérica. -Não preciso de você e menos ainda da sua pena, Osamu.

-Pare de ser sem educação! - a mãe dela estava irritada agora, o que só serviu para deixar Alaina irritada também. -Você vai parar com esse drama e vai ser agora. Eu vou no mercado, não tem nada que presta nessa sua cozinha, e Osamu vai ficar aqui para você não ficar sozinha, sua mal agradecida.

-Prefiro ficar sozinha. - Alaina retrucou. A mãe dela pareceu prestes a bater em Alaina, ignorando completamente o estado de saúde de sua filha.

-Não te perguntei nada, Alaina - a mulher mais velha respondeu, agarrando sua própria bolsa antes de caminhar em direção a porta, fazendo Alaina se irritar quando ela simplesmente saiu, deixando Alaina sozinha com Osamu.

Sem dizer uma palavra, Alaina se virou o suficiente para olhar Osamu, que não havia se mexido, ainda com os olhos grudados nela. Alaina sentia raiva; por mais que o amasse, isso nunca foi o suficiente para Osamu. E tudo o que ela menos precisava naquele momento, era da piedade dele. Se Osamu não era capaz de estar ao lado dela em todos os momentos, sendo eles bons ou ruins, Alaina tampouco o queria agora, em uma situação que ela preferia passar com pessoas que não haviam a abandonado de milhares de maneiras possíveis como Osamu havia feito. Ela tentou tudo o que pode para reconquistá-lo, mas nada havia sido o suficiente, e a ideia de que Osamu havia apenas se arrependido porque Alaina quase morreu a irritava o suficiente para não querer olhar para ele naquele momento.

-Vá embora, Osamu. - ela disse, os nós de seus dedos ficando esbranquiçados tamanha era a força em que ela serrava os punhos. -Eu realmente não preciso dessa merda agora.

Ele ficou em um terrível silêncio, a fitando com um carinho que só servia para irrita-la. Alaina queria gritar com Osamu, queria brigar com ela, mas mais do que isso, queria poder se permitir chorar em seus braços. Mas ela não faria aquilo, não novamente, não depois de tudo o que havia sido perdido entre eles.

-Eu só quero cuidar de você, Alaina, nada além disso. - Osamu disse com uma calma que só serviu para fazer Alaina revirar os olhos. Ele deu um passo em sua direção, e ela deu um passo para trás. Aquela clara recusa o atingiu em cheio, mas Osamu fez questão de esconder isso muito bem. -Você é importante para mim. Eu só quero seu bem.

Alaina riu, sem nenhum humor.

-Não pareci nem um pouco importante pra você nos últimos anos. Você fez questão de fazer eu me sentir um nada, mesmo depois de tudo o que rolou entre a gente naquele dia na sua casa. - Alaina retrucou, balançando a cabeça. -Se só consegue me amar de vez em quando, Osamu, não preciso que sequer me ame. Não quero um amor incompleto. E quero que me deixe em paz.

Se as palavras de Alaina o atingiram, Osamu não demonstrou. Apenas se aproximou de Alaina mais uma vez até que ela não tivesse para onde fugir, parando diante dela, seus olhos presos aos de Alaina. Ela apenas respirou fundo, desejando em silêncio que tudo pudesse ser diferente entre eles.

Mas não podia.

-Não é só de amor que vive uma relação. - Alaina disse em um sussurro, empurrando sutilmente Osamu para que se afastasse dela.

Osamu abriu a boca para dizer algo, mas a campainha tocando foi o suficiente para fazer Alaina franzir o cenho e ele se calar. Se o porteiro não havia anunciado nada, provavelmente era a mãe de Alaina, ou alguém liberado por ela.

Antes que Alaina pudesse se mover, Osamu já estava caminhando em direção a porta, com Alaina o seguindo o mais rápido que conseguia, o que não era muito. Ela definitivamente não queria visitas naquele momento.

Ela não conseguia ver quem era, mas viu Osamu ficar tenso no segundo em que abriu a porta, fazendo a cantora ficar confusa. Quando finalmente chegou até Osamu, Alaina o empurrou para que saisse da frente. Olhos verde oliva fitavam Alaina e ela deu um suspiro, seus olhos enchendo de lágrimas que ela nem sabia que estava prendendo até aquele momento, sentindo a tensão em seu corpo se dissipar.

-Hajime. - ela sussurrou, baixinho. Hajime Iwaizume ignorou Osamu Miya completamente, mas abriu um sorriso para Alaina que fez ela ter ainda mais vontade de chorar.

-Oi, Alaina.

Data: 26/08/24

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