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XIV. I Love You

Havia um líquido viscoso e quente escorrendo pela sua testa quando Alaina recobrou a consciência. Mesmo que tentasse, estava sendo difícil de abrir os olhos, os sons estavam confusos e uma dor absurdamente grande estava se alastrando por todo seu corpo. Soltando um choro devido a dor, Alaina conseguiu abrir as pálpebras, piscando diversas vezes para tentar entender onde estava e o que estava acontecendo. Ela estava penturada de cabeça para baixo, percebeu logo, presa por conta do cinto de segurança. Uma onda de confusão a atingiu em cheio, fazendo ela se perguntar porque estava assim, onde estava e o que esgaba acontecendo. Alaina estava confusa e aquilo a deixou ligeiramente desesperada ao ser somada com a dor quando tentou mexer o corpo, sentindo uma imensa dificuldade e dor ao respirar.

-Alaina, acorda. Acorda, Alaina! - aquela voz chorosa e cheia de dor era de MeiMei, fazendo Alaina recobrar o suficiente de sua consciência. -Não tenta se mexer! Me diz que tá bem, por favor. - um choramingo de MeiMei foi o suficiente para fazer o coração de Alaina dar um salto no peito.

Mas a única coisa que ela conseguiu fazer, foi virar a cabeça para o lado; ela desejou profundamente não ter feito isso quando se deparou com River desacordado, sangue por todo o seu rosto. Alaina sequer tinha certeza que ele estava respirando, o que a fez começar a gritar desesperadamente, tentando falhamente soltar seu cinto de segurança.

-Se acalma! - MeiMei estava dizendo, tentando a alcançar. -A ajuda vai chegar logo! Você precisa se acalmar!

Ela não conseguia. A simples ideia de que algo pudesse acontecer com River era o suficiente para fazer o coração de Alaina rasgar em milhares de partes. Mas ela deveria ter se mantido mais calma, MeiMei tinha razão; uma dor insuportável em sua cabeça fez todos os sentidos de Alaina ficarem nublados mais uma vez.

Então, tudo ficou preto novamente.

Sua garganta estava seca e Alaina sentiu isso antes mesmo de abrir os olhos. Era como se sua saliva fosse uma lixa descendo por sua garganta, fazendo Alaina choramingar enquanto tentava abrir seus olhos. A luz forte do cômodo fez ela piscar algumas vezes até se acostumar, tentando entender o que tinha acontecido e onde ela estava.

Alaina não se lembrava de muitas coisas, se fosse ser honesta. Ela lembrava de ter entrado no carro com Aaron e MeiMei, e se lembrava que estavam cantando juntos e dando risada quando um carro passou no farol vermelho e bateu contra eles. Depois disso, Alaina lembra da sensação de desespero enquanto o carro capotava e ela apagava devido ao forte impacto que foi como um solavanco balançando todos seus ossos.

Ela se lembrava da voz de desespero MeiMei. E pior: se lembrava de River e de todo sangue escorrendo pelo seu corpo, do como ele parecia ferido. Aquela lembrança foi o suficiente para fazer Alaina tentar se mexer, mas o mínimo esforço foi o suficiente para enviar um choque de dor por todo seu corpo, a fazendo arfar em busca de ar, se desesperando ao notar a dificuldade em consegui-lo.

Deitada naquela cama de hospital, Alaina não demorou para perceber que estava com oxigênio ao redor do rosto para auxiliar em sua respiração. Havia um acesso em seu braço e o que provavelmente era um remédio estava conectado a ele. Ela demorou um tempo para conseguir entender que o quarto que estava não era um quarto qualquer, mas sim uma UTI, fazendo Alaina ficar um pouco mais preocupada. Onde estava MeiMei? E onde estava River? A ideia de que algo grave tinha acontecido com eles fez o coração de Alaina bater acelerado dentro do peito, o claro desespero preenchendo cada parte de seu corpo.

Ela precisava sair daquela cama, mas como faria isso quando todo seu corpo parecia uma geleia? Quando ela sequer estava conseguindo manter os olhos abertos direito, como se algo tivesse tentando a puxar de volta para a inconsciência? Suas costelas enviavam ondas de dor toda vez que Alaina se mexia, a fazendo soltar um resmungo alto de dor, lágrimas se acumulando em seus olhos. O que era aquela sensação? Porque estava assim? Ela não sabia o que tinha acontecido, mas sabia que estava doendo como o inferno.

-Alaina. - ela se assustou quando uma mão segurou a sua e uma voz chamou suavemente seu nome, fazendo ela tentar se virar, apenas para receber mais um choque de dor que a fez choramingar. -Não se mexe, você quebrou cinco costelas.

Cinco?!

Por um instante, ela apenas piscou os olhos, tentando entender o que Osamu tinha acabado de falar. Tentando entender o porquê ele estava ali com ela e onde estavam MeiMei e River. Tentando entender o que estava acontecendo e o motivo de ela parecer tão fraca e acabada daquele jeito. Lágrimas do mais puro desespero se acomularam nos olhos de Alaina, e ela viu a preocupação nos olhos cinza de Osamu.

-Você tá com dor? Eu vou chamar a enfermeira. - Osamu disse, começando a se afastar, o que deixou Alaina desesperada. Ela apertou a mão dele com a força que tinha (que não era muita, ela percebeu), tentando impedir que ele fosse embora.

-Não. - ela disse, torcendo o nariz com a dificuldade que teve em falar, sua garganta extremamente seca e dolorida. Ela levou sua mão até ali, massageando de leve em uma tentativa de fazer a dor sumir. Osamu deve ter se dado conta disso.

-Você ficou apagada por quatro dias e passou três dias entubada. - ele disse e havia uma preocupação verdadeira em seu rosto. -Você teve uma contusão pulmonar por causa das costelas quebradas, mas os médicos disseram que está se recuperando bem.

Ela não poderia importar menos consigo mesma. A maior preocupação de Alaina, naquele momento, era com MeiMei e River. Ela não queria saber sobre seu próprio estado de saúde, pois se eles estivessem bem, era o que importava para ela. Mas algo nos olhos de Osamu, incapazes de esconder toda a verdade dela, diziam que não, não estava tudo bem.

-Cadê a Mei e o River? - Alaina disse, seu corpo inteiro doendo pelo esforço que era falar, respirando com tanta dificuldade que a assustou por um instante. Provavelmente assustou Osamu também, pois ele agarrou a mão de Alaina, a impedindo de tirar a máscara de oxigênio no rosto.

-Para de ficar se esforçando e deixa isso no lugar. - ele disse e havia irritação em sua voz enquanto ele afastava a mão de Alaina. Ela fez uma careta e o olhou seriamente, sabendo que Osamu estava, em partes, fugindo de sua pergunta. Ele apenas suspirou. -MeiMei está bem, ela saiu do hospital no mesmo dia e está com o Rin, não precisa se preocupar. Ela teve apenas alguns cortes, mas já está melhor.

Silêncio.

Alaina sabia que ele não estava contando tudo. Ela sabia inclusive o que Osamu estava tentando esconder, pois o conhecia bem demais.

-O bebê, Osamu, ela perdeu, né? - Alaina disse, sentindo seus olhos queimarem. Osamu não disse nada, apenas assentiu, e Alaina suspirou, sentindo algo dentro de si mesma doer. Ela sabia o como MeiMei tinha ficado feliz; tudo isso para ser arrancado dela no segundo seguinte, só parecia cruel demais. Insuportável demais para aguentar. -O River?

Osamu ficou em um silêncio tão profundo que deixou Alaina ainda mais preocupada. Pela expressão em seu rosto, a situação de River não era nada boa. Aquilo fez ela tentar se levantar, dor percorrendo todo seu corpo. Osamu foi rápido em a pressionar de volta contra o colchão, olhando Alaina com irritação.

-Para de fazer isso. - ele disse seriamente. -Quer ficar pior? River está na UTI, ele passou por uma neurocirurgia, e o que eu sei é que está em um coma induzido para esperar o cérebro dele melhorar. Não sabemos de mais nada, só os pais dele quem recebem as notícias.

Haviam lágrimas nos olhos de Alaina enquanto culpa preenchia seu corpo. Ela nunca deveria ter voltado para o Japão; ela nunca deveria ter trazido River com ela.

-Os pais dele estão aqui? - ela disse num sussurro.

-Sim. - Osamu suspirou, passando a mão pelos cabelos. -Eles também aparecem bastante aqui pra saber se você acordou e está melhor. Seus pais e os pais dele estão um pilha de nervos nesse momento.

-Eles vão me odiar pelo que aconteceu com o River. - ela disse num sussurro, lágrimas escorrendo. Osamu franziu o cenho para ela por um instante, esticando a mão para limpar sua bochecha.

-Claro que não, Lala. - Osamu disse com uma suavidade que ameaçou destruí-la. Fazia muito, muito tempo que ela não escutava Osamu falar com ela daquele jeito, deixando Alaina um pouco mais sensível do que já estava. -Eles estão preocupados com você, não com raiva. Ninguém tem culpa de nada, Alaina, só tem culpa o motorista que bateu o carro contra o de vocês, e ele está preso.

Era difícil acreditar nisso quando sentia seu coração tão pesado dentro do peito. Difícil de acreditar quando não sabia se River iria se recuperar e nem como MeiMei estava lidando com tudo o que tinha acontecido. Alaina não disse mais nada, no entanto. Apenas permaneceu em silêncio, deixando que as lágrimas saíssem, olhando para os olhos cinza de Osamu por um longo, longo instante.

Ela queria gritar. Por tudo que estava acumulado dentro de seu peito, Alaina queria gritar e chorar, e colocar para fora sentimentos que carregava há anos. Queria dizer para Osamu que não era justo que ele fosse atrás dela apenas agora em que ela estava em uma cama de hospital e queria gritar com ele e dizer para que fosse embora. Mas se fosse ser sincera consigo mesma, Alaina não queria que ele fosse. Ela tinha medo do quão quebrada ficaria quando estivesse completamente sozinha, sem nada para desviar sua atenção de tudo o que tinha acontecido.

Por isso, ela apenas olhou para Osamu por um longo tempo, se permitindo lembrar de uma época onde tudo era diferente entre eles. Onde eles eram próximo e não existiam tantar muralhas entre os dois. Onde ela tinha plena certeza que passaria o resto de sua vida ao lado de Osamu, e nada mais fazia sentido além daquele fato. Mesmo que aquilo fosse apenas uma doce ilusão.

Mesmo assim, quando Osamu se aproximou dela e se sentou ao seu lado, Alaina permitiu que ele a abraçasse com carinho, tomando cuidado para que ela não sentisse dor. Deixou que Osamu, em silêncio, passasse os dedos pelo seu cabelo enquanto ela se agarrava a sua camiseta e chorava baixinho por tudo aquilo que havia perdido em tão pouco tempo. Por tudo o que havia acontecido e pelas coisas que não podia concertar. Naquele momento, Alaina se deixou ser amparada e se deixou acreditar que tudo podia melhorar. Até mesmo se permitiu acreditar nas palavras sussurradas de Osamu em seu ouvido, pelo menos daquela vez:

-Eu te amo, Alaina.

Mesmo que ela soubesse que aquilo jamais poderia ser uma verdade. Não novamente, não depois de tudo o que havia sido perdido entre eles. Naquele momento, ela se apegou a aquilo como se fosse tudo o que a restava, e Alaina não estava mentindo quando respondeu:

-Eu também amo você, Osamu.

Mesmo que no fundo ela soubesse que jamais poderiam ser algo bom um para o outro. Que jamais poderiam, novamente, se iludir com a imagem de um futuro um ao lado do outro. Por mais que desejasse isso, Alaina sabia que era apenas um sonho. E que nem todos podem ser realizados.

boa tarde povo bonito!
tudo bem com vocês?
espero que sim!

um capítulo recheado de
sofrimento pra vocês s2
espero que gostem!
esperando os fãs do querido
river irem ler a fanfic dele
que tá lá no meu perfil

bjs na bunda
~Ana

Data: 26/08/24

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