Chapter twenty one
Mesmo após 5 dias se passarem eu ainda não conseguia acreditar no que tinha acontecido.
Observando as marcas que desapareciam em minha pele, sentia minha vagina mais uma vez reclamar, querendo a porra daquele cacete delicioso. Só de relembrar a espessura...as veias saltando...o caralho do líquido na ponta e depois jorrando sobre mim como uma maldita mangueira que pela primeira vez desejei com todas as minhas forças colocar na boca...Mierda, eu estava fodida, e nem tinha sido comida de fato.
- Mas que inferno. - Amaldiçoei passando as mãos no rosto.
Não sou assim. Nunca na minha vida de merda depois que cresci, deixei algo assim acontecer. Jamais me deixei ser submissa e que o bastardo que fosse, fizesse o que quisesse. Não sem drogas, pelo menos. Mas mesmo assim, eu dava meu jeito. Agora com ele não. Eu abri as pernas como uma maldita cadela no cio, e deixei que ele fizesse o que bem entendesse e desejasse.
Se ele quisesse foder o meu traseiro a ponto de sair sangue como aquele animal fez com Elyna, caralho, eu tinha deixado.
- Disgrâce. c'était une putain de garce. - Como eu deixei essa droga acontecer? E o desgraçado que se achava o dono de tudo, ainda acreditava que mandava em alguma porra, e pela terceira vez eu lia a mensagem sem acreditar e doida para dar... - Cazzo.
Imagino que as marcas estejam sumindo. Termine essa merda, porque tenho uma obra de arte para fazer.
Quem esse cacete pensava que era, para continuar pensando que mandava em mim? Não descobri nada disso quando investiguei sobre ele. Que era grosseiro e metido a rei da porra toda, isso eu sabia. Mas essa coisa sobre seu lado sexual, isso não. Tudo que descobri dizia o oposto.
Infierno, minha buceta pulsava em antecipação. E essa nem tinha sido a pior das mensagens, ou mais atrevida delas. Horas depois de chegar para trabalhar, depois de termos parado a safadeza inocente, e ter ido na casa dele - porque o chefinho "exigiu" que fosse tratar dos animais com ele - recebi uma mensagem de voz.
Nunca mais me faça ligar duas vezes, responda assim que eu chamar.
Ele ordenou com a voz tão autoritária que até Elyna que tinha chegado a poucos segundos perto de mim, notara meu olhos mudando de cor. E aquilo foi a merda do inferno. A mulher me analisou de cima a baixo, e sendo experiente como era, descobriu fácil o que acontecia.
No entanto, também não posso negar, que esse caralho teve um ponto positivo e foi decisivo para ela me mostrar o restante de seu arsenal, ao viajarmos e ela me apresentar a sua base enquanto traduzia para ela fazer negócios, ao mesmo tempo que ela ilusoriamente me mostrava ter o escroto maior. - Se fosse realmente uma criminosa, talvez me sentisse tentada, porque a mulher era realmente uma rainha no crime.
Mas o inferno mesmo, veio depois disso, quando sem mais restrições, ela me mostrou tudo...E levou o resto de mim...
Elyna me apresentou a Luxure et mort e Luxure paisible, duas casas noturnas - se é que se pode chamar assim - voltadas para outros tipos de fetiche. - Se é que aquela porra pode ser vista assim também.
A própria rainha do inferno, tinha montado um crematório, onde ela falsificava a queima dos corpos e os roubava para expor em sua casa noturna Luxure et mort e vender para possíveis interessados. Os corpos mais caros, eram as virgens, os corpos de pele clara, e os ruivos. Esses últimos, Elyna disse que eram os mais raros, e quando ela teve a sorte de pegar uma que era o pacote completo, ganhou uma grana alta vendendo a criança de apenas 11 anos.
Nesse dia eu vomitei. Nem a morte trazia paz... Ainda pensava como aquela garotinha iludida e esperançosa... Ou parte de mim pensava.
Contudo a desgraça não acabou aí. Elyna me apresentou a Luxure paisible, uma casa noturna disposta em um pequeno hospital que ela mantinha, para que os clientes que gostassem da proposta, tivessem livre acesso. Sexo com pessoas em coma. Ambos os sexos eram expostos como produtos em vitrine. Como ela fazia para os machos tanto os de coma, como os mortos, ficarem duros, eu não tinha ideia e quase corri para não saber. Já era merda demais em minha memória.
Liguei a câmera do celular para tirar uma foto da marca de mordida em meu pescoço que quase já havia sumido e enviar para o desaforado, porém assim que tentei enviar, a mensagem não foi.
Olhei para o lugar onde mostrava a antena do celular, e estava completamente sem sinal. A três andares abaixo do chão, meu celular e os pontos em meu ouvido estavam parecendo uma merda. Contudo, sem sinal de tudo, ainda não tinha ficado.
Elevei o celular para cima, subindo em cima da privada mesmo, porém nada pareceu funcionar. Toquei no ponto em meu ouvido, reparando que o chiado recorrente nos últimos 5 dias, tinha acabado de sumir de vez. Ou Brown tinha resolvido o problema, ou a paranoia que Elyna apresentava nos últimos dias, tinha tomado posse de seu cérebro.
A mulher andava esquisita. Tinha cancelado boa parte das reuniões com possíveis compradores, deixando apenas os mais confiáveis e antigos para serem atendidos. Estive com ela em grande parte dessas reuniões que restaram, mas em algumas nem próximo eu podia chegar.
Agora só esperava que o meu supervisor na CIA não tivesse feito um trabalho porco com os dados colhidos por mim e enviados para ele.
Chamei Brown baixinho pelo ponto, enquanto dava descarga mesmo não tendo usado o vaso. Mas nenhuma resposta veio do outro lado.
Sai do banheiro sendo recepcionada logo de cara por dois dos soldados mais próximos de Elyna. Eles não disseram nada, apenas apontaram a direção que deveria tomar.
Com o celular na mão, antes que alguém o tomasse. Sem olhar, apertei o comando que Brown colocou para emergências. Ele limpava tudo que fosse comprometedor, o que não tinha muito, porque um farejador que Brown colocou, limpava a cada minuto, mas devido às falhas no sinal, era mais seguro garantir com o botão manual. A limpeza dos rastros seria completa.
- Celular. - Exigiu segundos depois que apertei o botão. Esperava que essa limpeza fosse rápida.
Caminhamos pelo corredor, indo em direção a um setor que não tinha ido antes. A central de computadores e o que ouvi dizer ser a área de tortura.
Meu coração acelerou, enquanto olhava ao redor, e gravava o máximo de informações que meus olhos conseguiam ver. Amaldiçoei o fato de não ter viajado com a Duquesa, mesmo depois de Ezra me ameaçar. Sabia que ele não faria nada.
- Posso saber que droga é essa? - Perguntei irritada, entrando no papel.
- Me diz você Scorpion. É sorrateira como seu nome diz? - Elyna rebateu, sentada em uma cadeira distante da entrada onde ainda estava.
- O que você acha? - Contrapus com um sorrisinho esperto e sarcástico.
- Claro que você é. - Disse com orgulho e um pouco excitada.
A mulher era realmente viciada. Desviei os olhos dos seus, olhando o restante da sala. Estávamos na central de computadores. Menos mal. Mas o lugar estava cheio de seguranças. Ao menos 12, pelo que via em meu campo de visão.
- Vai me dizer sobre o que se trata isso?
Observei o homem que pegou meu celular, entregar o aparelho para o cara no computador. Esperava que desse desastre surgisse algum efeito bom. Olhei ele conectar o aparelho em um notebook, e não no computador principal, mas talvez fosse bom mesmo assim.
- Acontece que descobri ter um rato entre nós.
Deixei meus olhos arregalarem em surpresa, fazendo que virassem duas esferas carregadas de ódio depois.
- E que droga eu estou fazendo aqui? Já deveria estar longe.
Caminhei para perto do cara no computador, me atentando mais uma vez para o silêncio mortal em meu ouvido. Desejei isso tantas vezes nesses últimos dias, mas agora estava preocupada.
- E quem nos garante que o rato não é você? - Olhei com raiva para o homem que dava uma de fodão, depois encarei Elyna de forma cética.
- Sério isso? - Questionei fazendo gestos exagerados com as mãos.
- Vai mentir que três dos seus clientes foram presos na mesma época que você estava trabalhando para eles, e outros dois foram assim que você maravilhosamente concluiu o seu trabalho? - Indagou com escárnio e malícia na voz.
Ela tinha visto minha ficha na empresa de fachada de tradutores para criminosos. Olhei para Elyna novamente, ela estava furiosa com a possibilidade, porém não deixava de me encarar com desejo.
- Se você sabe disso, então também sabe o que aconteceu com os outros dez. - Frisei, sentando-me despreocupada quanto ao assunto.
Era mais do que culpada, mas confiava na porcaria do meu trabalho.
- Eles estão bem, mas não diria o mesmo sobre muitos de seus associados. - Então ele não era um completo idiota escroto.
- Mas aí você está querendo demais né? Agora tenho que prestar conta da vida de associado também? - Sorri com escárnio. - Estamos em um mundo onde cada um sabe a droga que faz, e que a roda gira. Uma hora estou por cima, mas na outra posso estar por baixo. - Observei Elyna que sorria maliciosa, com minha escolha de palavras.
- Vai negar que tem alguma coisa a ver com isso?
Observei a luzinha da câmera piscando. Ou ele estava me filmando, ou era alguma espécie de analisador de retina bizarro. Voltei o olhar para o idiota, e o desgraçado sorria confiante, seguro de suas habilidades.
- Que fiz o meu trabalho? Não, não vou. - Garanti com segurança.
- Nega estar envolvida com as prisões?
- Sim. Não tive nada a ver com ninguém que fez o trabalho, e nem participei de organização alguma. - Declarei com sinceridade e firmeza na voz, olhando diretamente para ele e fingindo não ter visto a câmera, e depois olhei para Elyna mostrando estar decepcionada. - Agora se era só isso, eu já vou indo, não vou ser presa pela burrice de alguém.
Fiquei de pé determinada, e dois seguranças se aproximaram ficando à espreita.
- Você o conhece?
Olhei entediada para a foto apresentada. Não era quem eu tinha pensado que fosse. Outra organização estava metendo os pés pelas mãos, e esperava que isso não ferrasse com tudo depois.
- Não que me lembre. - Eu lembrava. Lembrava de cada um deles.
- Tem certeza?
Olhei para Elyna raivosa, como em uma pergunta silenciosa de até quando ela deixaria essa palhaçada continuar, e ela me analisava profundamente buscando ver até a minha alma.
- Absoluta. - Declarei olhando direto para ela.
- Você pode ter manipulado ele, oferecendo essa buceta arrombada sua...
- Não trepei com subalterno algum. - Interrompi, encarando o desgraçado, expressando uma fúria mortal e indignada.
- E essas marcas em seu pescoço e perto dos peitos, acha que não conseguimos ver? - Não tinha tentado escondê-las mesmo. E isso corroía o ego de Elyna cada vez que as via.
- Não é da sua conta, não devo satisfação a subordinado algum. Agora se você tem algo a reclamar - virei para Elyna - fala, e depois me paga, que vou embora. Nosso acordo era apenas um teste e isso não está dando certo.
Virei para sair, mas voltei para buscar o meu celular com o bastardo metido a inteligente. Alcancei o aparelho pronta para puxá-lo, mas ele o segurou junto com minha mão.
- Porque as suas conversas e os números não dão em nada. - Ele era bom, por isso Brown ainda não tinha conseguido restabelecer nossa conexão.
Elyna me encarou desconfiada com a notícia, se aproximando para checar o que ele estava falando. Ela pegou o celular olhando as mensagens e depois ligações, por fim entregando-o de volta para mim.
- Mas ela...
- Ela tem um hacker que provavelmente é melhor que você, - rosnou aborrecida para seu funcionário - nossa conversa e ligações, também estão codificadas.
- Claro. Celulares se perdem todos os dias, o mínimo que posso fazer é não chamar atenção para meus clientes e consecutivamente para mim.
- Pode voltar para o seu quarto. - Afirmou fazendo um gesto de cabeça para que seus homens me deixassem passar.
- Eu vou embora.
Não tinha planejado isso para cair fora, porém meu trabalho já tinha sido feito, agora poderia aproveitar a oportunidade e sumir.
- Se a polícia está cercando, eu estou fora. Como disse, não vou ser presa pela burrice de alguém. - Argumentei determinada.
- O forte está fechado, só abre quando descobrir o traidor. - Se aproximou como um animal, diante da presa. - Mas prometo a você, que nada lhe acontecerá, se não estiver envolvida.
Deu um beijo no meu pescoço, depois se afastou com raiva. Era sempre assim quando via as marcas. Tinha certeza de que se ela não quisesse tanto essa pele, já teria arrancado de mim.
Caminhei para o quarto que estava ficando, por total insistência minha, e me deitei na cama esperando que Brown aparecesse. Contudo 6 horas se passaram, e nada. Ao que parece, o hacker deles era melhor do que imaginava.
- Não cansa dessa posição? - Brown enfim cantarolou em meu ouvido, depois de mais uma hora esperando. Já era noite lá fora.
- Será que devo procurar outro hacker? - Limpei a sujeira imaginária das unhas, ainda deitada como se nada estivesse acontecendo.
- Se estiver falando daquele merdinha, pode ir tirando esse sorrisinho da cara.
Estava sorrindo? Virei a cabeça na direção do espelho, mas era óbvio que minha expressão tinha mudado assim que Brown disse aquela informação descabelada. Desde quando estava sorrindo feito maluca? E por que o inferno estava sorrindo?
- Tenho notícias que você não vai gostar muito.
- Fale de uma vez. - Declarei no mesmo tom sussurrante de antes, caminhando para o banheiro.
Desde que entrei nessa droga de quarto, dois homens faziam a ronda do lugar, nunca me deixando sozinha. As sombras por baixo da porta, se movimentavam e às vezes se afastavam, porém logo outras voltavam.
A porta era espessa, mal dava para ouvir o que eles diziam lá fora, e provavelmente o mesmo acontecia com eles. No entanto, as câmeras identificadas em meu primeiro dia no quarto, garantiam a quem estivesse do outro lado, uma boa supervisão do meu comportamento.
Escutas também tinham sido encontradas, mas essas eu disfarcei com música. Assim que entrava no quarto, colocava para tocar. No banheiro a água ajudava na interferência, mas mesmo assim mantinha a cautela.
- Faz três dias que os aparelhos celulares e qualquer coisa conectada a internet de nível pessoal, não está funcionando.
Isso não podia ser verdade, recebi mensagens de Mia e Nina todos os dias. Até mesmo suas ligações chegavam para mim, apesar de não as atender.
- O merdinha que você está pensando em contratar - ciumentos... tirei a roupa do corpo para disfarçar a conversa no banho - confundiu o sinal.
Droga. Deixei a roupa no chão do banheiro mesmo, entrando no box, enquanto minha mente trabalhava a mil. Esse hacker era realmente bom. Expulsar Brown por uma hora não era um feito para qualquer um, mas sete? Isso era impressionante. Deveria ter imaginado que mais coisa tinha acontecido até esse fator decisivo acontecer.
- A falha em nosso sinal, não era porque você está chegando no inferno de tão abaixo da terra que está. Era por causa da interferência. - Praguejou do outro lado da escuta, tinha certeza de que ele estava mais do que puto nesse momento. - Você ficou três dias off.
- Mas e as mensagens e ligações que venho recebendo todos os dias? - Perguntei virada na direção da parede.
Agora alguém estava tendo um belo show enquanto tomava banho. E usei isso ao máximo para distraí-los do que de fato acontecia.
- Todas atrasadas. As últimas de um dia atrás. - Merda. - O sinal estava programado para voltar de tempos em tempos, assim o TI conseguia analisar os aparelhos e tecnologias que todos usavam, ao mesmo tempo que ninguém desconfiava. Aposto que disseram às pessoas que trabalham no forte todos os dias, que estavam passando por reparos. - Enfoirés.
- Mas, e nossas conversas? Você constantemente me atualizava. Como não percebemos o desencontro das conversas?
- Você não teve tanto tempo assim, esqueceu? E pensamos que era por estar no quinto dos infernos.
Maldición, era exatamente por isso que detestava níveis subterrâneos. Mas era sempre a mesma coisa. Todo criminosozinho do caralho, tinha um fetiche pelo subterrâneo. Mesmo que fosse apenas para esconder sua grana, ou mandar os mortos para o caralho.
- Ok. E onde estamos?
Agora estava ansiosa, não podia negar e nem mesmo entender. Ambas estavam em segurança. Por que isso agora? Por que depois de tanto tempo fazendo o mesmo trabalho, e correndo os mesmos riscos?
- Estão bem. Pelo menos é o que diz nas mensagens. - Deixou uma exalação profunda escapar, e soube que deveria sair daqui agora.
Desliguei o chuveiro, odiando o fato deles tentarem me proteger. Meu trabalho era difícil, mas o deles também era. Não entendia o porquê da hipocrisia, esse mundo era uma porcaria mesmo.
Sai do box seguindo para o quarto, completamente nua sem ligar para a água que escorria pela minha pele e descia ao chão. Escutei mais uma vez o suspiro de Brown, porém dessa vez outra coisa era indicada. Torci para que os idiotas nas câmeras, pensassem o mesmo.
Coloquei minha mala sobre a cama, jogando todas as minhas coisas lá dentro. Tinha passado horas demais, e se alguma coisa estava acontecendo com as minhas meninas, eu...
- Inferno.
Queria esfregar as mãos no rosto, talvez puxar os cabelos, mas nem isso eu podia fazer. Vesti uma lingerie qualquer que encontrei, coloquei uma calça, camiseta regata, minha jaqueta e bota, enfiando todo o resto dentro da mala e fechando.
- O que você vai fazer? - Seu tom era de preocupação. - Avisei a CIA quando nosso sistema ficou off, mas não acredito que tenham mobilizado pessoas o suficiente para te ajudar e...
- Ninguém vira Brown, a missão é mais importante.
Dei por encerrada nossa conversa, mesmo ouvindo suas lamentações ao fundo. Sai do quarto com a mala, dando de cara com os dois brutamontes na porta. Um deles eu ia adorar fatiar. Assim como ele fez com o pequeno garoto em coma. Machista dos infernos.
- Onde pensa que vai?
- Embora, não é óbvio? - Respondi sem olhar para os dois, continuando meu caminho.
O desgraçado número dois, falou em seu ponto anunciando o que estava acontecendo, e isso só me deu mais coragem para prosseguir. Se Elyna me quisesse morta, estaria assim que virei as costas para eles. Porém, ao contrário disso, ligaram para informá-la. Minha vagina estava importante mesmo.
Revirei os olhos pensando o quanto essa porcaria era clichê, seguindo pelo corredor enorme.
- Encontrei o traidor. - Elyna sibilou entrando na minha frente.
- Não me interessa. - Interessava sim, mas passei por ela fingindo que não.
- Para onde vai, seu trabalho ainda não acabou...
- Não temos contrato algum. - Parei olhando para ela, como uma amante traída. - Isso era um teste. Ele não deu certo. Agora estou indo embora. - Completei simples.
- Vou organizar a casa e te trarei de volta. - Disse determinada tentando tocar meu rosto, mas esquivei.
Era a primeira vez que fazia isso com ela, e a mesma não gostou nada. Seu maxilar ficou trincado, e ela rapidamente se afastou um passo. Alguém morreria hoje. Seus olhos estavam completamente negros, o castanho em volta da menina escura, tinha praticamente sumido.
- Enquanto isso, estarei na praia. Chega de lugares escuros e subterrâneos. - Brinquei como uma verdadeira mulher bipolar, que está ficando apaixonada, mas quer resistir.
Estreitei o espaço entre nós, indo até ela e dando um beijo no canto de seus lábios, cheirando o seu pescoço em seguida.
- Aproveite o sol.
Deslizou a mão por minha pele, me fazendo lembrar de outro toque incomparável ao dela.
- Nos encontraremos em breve.
Espero que nem no inferno. - Foi o que senti vontade de responder, mas infelizmente não poderia fechar essa porta ainda. Não sem antes ter certeza que a missão realmente acabou.
Acenei em positivo, voltando a andar pelo corredor com seus homens abrindo passagem. Em aproximadamente 15 horas, estaria em Norfolk, Virgínia. Mais tempo do que o comum, mas era preciso.
Nota do Autor
Boa noite amores, tudo bem por aí?
O que acharam do capítulo? Estão gostando do desenvolvimento da história?
O que será que vai acontecer com Elyna? Será que Cath está livre da rainha do inferno? Ou será que foi apenas uma pausa para algo pior?
Me conte tudo, e por favor não esqueçam de votar 🌟 e comentar, será um prazer conversar com vocês..
Beijinhos 😘..
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