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Chapter thirty five

Dois dias se passaram, e nada da dona do mundo aparecer para se justificar ou dizer qualquer palhaçada que não ouviria de toda forma. Não ligava para o seu sumiço ou qualquer outra merda que estivesse fazendo, porém Apolo começava a sentir falta das ligações que sempre aconteciam quando ela não estava por perto.

Tanto o cachorro como os outros animais, pareciam crianças divididas sobre com quem iam ficar. Estava óbvio que sentiam saudade da rata que invadiu nossas vidas, mas ao mesmo tempo demonstravam não querer me deixar chateado com isso. O que só ressalta o lembrete de que deveria enviar uma generosa bonificação para a Srta. Soares. Mesmo com toda essa confusão que está acontecendo, e o quanto essa traição – e a de minha própria irmã que ainda duvidava que realmente não soubesse do que a amiga estava tramando – me afetaram, ainda continuava em meu perfeito controle.

A princípio, eu tinha solicitado sessões mais frequentes, contudo, desde o início ela me garantiu que ainda não via como algo necessário. Aparentemente, ela estava correta. Minha raiva e meus pesadelos estavam voltados para outra coisa nos últimos dias; mais uma vez, eu acordava duro em uma escala extremamente maior do que apenas uma ereção matinal, por ter sonhado comigo outra vez castigando e apertando o pescocinho daquela desgraçada, enquanto arrebentava a sua entrada e meu próprio pau, culpando a nós dois pelo ocorrido. Deveria ter desconfiado que ninguém ficaria tão tranquilo com a loucura que estava presente em mim. Figlia di puttana.

Desisti de enrolar mais na cama, e levantei recitando mais uma pequena lista de palavrões enquanto amaldiçoava a infeliz e caminhava para o banheiro. Hoje ainda resolveria meu probleminha de ereções constantes. Viajar com aquela infeliz tinha sido um erro por diferentes motivos, e esse era um deles. Ter sexo a disposição a qualquer momento do dia ou da noite, poderia facilmente viciar. Ainda mais se era com alguém tão problemático que nunca teve a chance de experienciar algo tão comum que mesmo jovens na faculdade experimentavam todos os dias.

Tive apenas quatro mulheres na minha vida, e três delas, Nina tinha o desgosto de chamá-las de profissionais do sexo. No entanto, foi com a única que não recebia esse título, que sofri a maior traição de todas e fui usado como tantas vezes Nini falou que estava sendo com as outras. Ironicamente foi com a única que não recebia o título vulgar de puta... que fui mais sacaneado. E também foi com ela... que tive o maior número de transas na vida.

Tomei um banho morno para ver se relaxava a mente, e depois de demorar mais tempo do que o comum durante as manhãs para mijar, fiz xixi sentado porque não tinha controle do meu próprio pênis que mesmo após o banho ainda persistia em ficar duro e não consegui nem mijar antes disso.

Me troquei rápido, escovei os dentes, e segui para a mesma rotina de todos os dias. Cuidei dos meus bichos que ainda pareciam confusos, e claramente tinham perdido um pouco de peso. Até mesmo Apolo tinha rejeitado sua refeição natural essa manhã. Testaria uma presa inteira mais tarde, não gostava de apelar para isso, mas sabia o quanto muitos deles amavam. Talvez isso fosse incentivo para animá-los.

Segui para a academia e depois de apenas alguns exercícios para cardio, decidi seguir com o dia. Ainda precisava de outro segurança, e de resolver o problema que voltava. Tudo que conseguia imaginar quando olhava para frente, era no número de vezes que treinei aqui com aquela dannazione, e vi sua bunda empinada fazendo agachamentos. Cazzo, comeria aquele rabo até meu cacete sangrar se ela estivesse aqui agora. Dannatamente infelice miserabile. Porra, eu queria aquele traseiro.

Me direcionei para casa, mais uma vez caminhando duro para o banheiro, e liguei a água morna outra vez, deixando que descesse sobre mim.

Os peitos deliciosos, todas as tatuagens camuflando a porra das cicatrizes externas e tinha quase certeza de que internas também... oh, a merda dos cabelinhos finos que ainda me confundiam se eram loiros ou ruivos... a buceta treinada para quebrar o pau do parceiro que a fodesse... – me lembrei de uma louva-a-deus na ocasião, ela certamente tinha acabado comigo. – o pescoço longo e altamente convidativo... ah e a porra daquele cu que me espremeu enquanto a enforcava metendo por traz... cazzo. Cazzo. Cazzo.

Bati uma com força, fazendo aquilo que poucas vezes precisei fazer na minha adolescência ou mesmo na vida adulta. Conseguia controlar muito bem a minha libido, e com apenas um encontro com Maia a cada três ou seis meses, algumas vezes até menos do que isso, já eram mais do que suficientes. Minha primeira transa tinha sido depois dos 20, e se consegui controlar a pior fase, pensei que seria tranquilo na vida adulta. O que era verdade até ter tanto à minha disposição...

Grunhi como um animal ao atingir o ápice, esguichando minha porra na parede que estava com o braço e a cabeça apoiada, enquanto me masturbava. Cada ejaculada com ela envolvida, era uma coisa estranha. Não parecia satisfeito... parecia querer mais. Provavelmente era essa a sina de quem tinha a vida sexual ativa. Quanto mais você trepava, mais você queria trepar.

Terminei meu banho, lavei a parede do banheiro com o chuveirinho, depois me sequei e fui me arrumar. Vesti uma roupa casual, e desci para o café. Ainda não tinha visto ninguém pela casa, e torcia para que estivesse realmente sozinho. As sessões de terapia tinham nos aproximado, mas não poderia dizer que queria voltar à mesma discussão dos dois dias que se passaram.

Fiz um carinho na cabeça de Apolo que mais parecia uma sombra silenciosa ao meu lado desde o ocorrido, e entramos na cozinha.

- Bom dia, filho. – Já era de se esperar que os folgados fofoqueiros não me largariam tão cedo. Ainda não sabia por que me iludia.

Acenei em resposta, procurando meu próprio lugar na mesa, agradecendo por pelo menos isso eles fazerem. A mesa do café estava pronta e bem abastecida. Meus animais poderiam não estar comendo como deveriam, mas eu estava.

- Ainda com essa palhaçada?

Bom dia para você também, irmãzinha. – Senti vontade de declarar, mas não valia o tempo gasto. Ignorei-a, como sempre fazia quando não queria me envolver em certos assuntos, e foquei em abastecer o meu prato e o copo com suco de abacaxi. Infelizmente, o sabor que a sem noção preferia.

- Pensou melhor no que disse sobre Nick? – Meu velho perguntou, e sinceramente já estava cansado da mesma conversa todas as vezes que nos reuníamos.

- Não, e pretendo resolver isso hoje. Quem sabe assim não me deixam em paz, e caiam na real de que não vou voltar atrás. – Contrapus com mais rispidez que o de costume, esperando que compreendessem que não queria recomeçar com a mesma discussão.

- Por quanto tempo pretende continuar com isso? – Nina indagou irritada, porém não foi isso que chamou minha atenção e me fez encará-la.

- Tudo bem, filha? – Nosso pai perguntou preocupado, e a analisei por um momento. Mas se era sobre a sem noção, como sua cara parecia me dizer, e era basicamente no que a vida da minha irmã mostrava se resumir, eu não queria saber de nada.

Voltei a atenção para minha comida, e deixei que as margaridas dissessem qualquer coisa que não me interessava.

- Ok, se você insiste mesmo com isso, tudo bem, mas... – Apenas ignorei, provavelmente continuava sendo um assunto que não me importava. – Filho? Tá me escutando?

Bebi mais um gole do meu suco, e olhei para o coroa que possivelmente queria entrar em acordo sobre qualquer coisa que não mudaria de ideia. Isso vinha acontecendo com frequência nos últimos dias também.

- Não, eu não vou procurar a sem noção. E não, não vou deixar de procurar outro segurança. – Disse, com firmeza, sem gastar tempo olhando para eles.

- Eu disse que ele não estava ouvindo. – Nini comentou em tom ríspido, e estranhei seu comportamento, mas vinha sendo assim ultimamente.

Ela insistia em se defender dizendo que não sabia de nada que a maldita estava aprontando – e por um lado até acreditava nela, a sem noção não parecia ser do tipo que compartilhava –, mas o que mais me irritava não era isso, era o fato dela ainda defendê-la. Defender aquela vadia traiçoeira, como ela mesma se nomeou, mesmo depois de arriscar colocar o nosso nome na lama.

- Entendo que não confie mais em Nicholas...

- Não vamos falar sobre isso de novo, pai. – Cortei.

- Espere eu terminar, tudo bem?

Ajudaria se respondesse não? Era óbvio que não. As padroeiras defensoras dos putos traidores, não se renderiam enquanto não tivessem o que queriam.

- Procure outro segurança – olhei para o meu pai, surpreso. – mas não demita Nicholas.

Então aí estava a pegadinha. Mas isso não me importava — não tinha intenção alguma de demiti-lo, de qualquer forma, só iria mudá-lo de lugar. Porém tinha entendido o que meu pai queria dizer, e desde que tivesse outro segurança da minha confiança ao meu lado, não ligava que Nick passasse o dia andando de um lado para o outro como uma barata tonta. Ele já não fazia nada mesmo.

- Tudo bem.

Os dois patetas sorriram como se tivessem conseguido um grande feito, e não gastei tempo em corrigi-los. Terminei meu sanduíche, tomei o restante do meu suco, e limpei a boca com guardanapo, me preparando para sair.

- Há alguma chance de você estender a mesma cortesia para Cath. – Encarei Nina, já de pé ao lado da mesa. – Permita que ela seja sua tradutora até que esse acordo seja fechado. Falta pouco mesmo, não é?

Era dois tipos distintos de traições, vinda de duas pessoas que tinham significados diferentes para mim. Nick era família, e Cath, a maldita não significava muito para mim. Pelo menos não depois de ter quebrado o pouco de confiança que tinha concedido a ela.

- Esse é o trabalho dela, filho. – Papai tentou ser a voz da razão entre nós, mas sabia o quanto ele próprio tinha ficado furioso quando descobriu o envolvimento da amiguinha da filha nisso.

- E tem muito mais sobre esse assunto que você não sabe, Luca. – Nini completou com tanta convicção na voz e um olhar que nunca tinha visto ela dar para ninguém, que fez um leve incômodo crescer dentro de mim.

Vinha conversando constantemente com Adara e Ian, recebendo suas atualizações. James e sua esposa eram realmente dois filhos da puta que se divertiam em abusar de criancinhas, e o desgraçado do Charles era outro miserável que não ligava para esconder podres como este. James obviamente não era seu único cliente desprezível. Alguns pais que venderam seus filhos para o senador, eram tão miseráveis quanto eles. Muitas crianças tinham passado pelas mãos do infeliz. Cogitavam até que a filha falecida do desgraçado, tinha sido sua vítima.

Não culparia a criança por ter fugido de um pai como esse. E se ele a tinha tocado como muitos sites afirmavam, era melhor correr o risco nas ruas do que morar em um inferno como esse. E mesmo a morte, foi uma opção melhor do que viver com pais de merda como aqueles.

- Sei diferenciar as coisas, Nina. Não comprometerei um contrato por causa de uma ratazana qualquer – Minha irmã me olhou furiosa com a referência – ,mas existem muitos que sabem fazer o mesmo que ela por aí.

Desdenhei sem me importar de estar praticamente ofendendo Nina junto. Não poderia fazer nada se ela tinha escolhido uma cobra venenosa para ser sua amiga.

- Duvido que encontre outra igual, Cath é...

- Alguma notícia sobre o envolvimento do escritório? – Nosso pai mais uma vez interveio, quando notou meu sorriso debochado e o olhar furioso e cheio de promessas, da caçulinha da casa.

Ao contrário da sem noção, Nini era uma amiga fiel. Ela defenderia a infeliz até sua morte e talvez ainda depois dela. Não sabia o que tinha entre elas, entretanto já tinha percebido que nada que Cath fizesse, poderia mudar o que ela sentia a respeito da mulher.

- Talvez eu não seja o único a ter ido para a cama com o inimigo. – Recebi um tom corado em resposta das bochechas de Nina.

- Não foi desse jeito. – Se defendeu, quando percebeu que estava encarando-a com a sobrancelha arqueada.

Acabei dando uma gargalhada gostosa, que já tinha uns dias que não dava, e Nini ficou ainda mais vermelha, enquanto nosso pai encarava de um para o outro chocado. Safado como o coroa era, talvez estivesse se sentindo excluído. Ali eu tinha certeza de que ela não tinha sentado.

- Já dormimos juntas, mas nunca teve nada sexual. Nem mesmo encostamos uma na outra. – Disse rápido e ri mais ainda do seu desconcerto.

Se não a conhecesse e estivesse na cara que ela era virgem, e realmente devota a Deus e aos costumes de sua igreja, poderia facilmente acreditar que elas tiveram algo. Diferente do castrado do Nick, e do coroa safado que ainda estava chocado quando saí da cozinha, Nini era do tipo ovelhinha inocente, e por mais que tivesse certeza de que não fosse o tipo que a sem noção gostava, não achava que fosse imune também.

Voltei mais uma vez no meu quarto, escovei os dentes e peguei minhas coisas para sair. Ia dar uma passada breve na empresa, e na parte da tarde iria aonde acreditava que encontraria meu novo segurança. Pesquisei bastante, e cheguei à conclusão de que poderia ser uma parceria interessante no fim. Uma que a sem noção teria dificuldade de quebrar ou sobrepor.

- Estamos quase acabando, senhor. – Adara me atualizou, e fiz uma nota mental de dar um bônus digno do que estava fazendo.

A pobrezinha já estava há duas noites sem dormir, e por mais que este fosse o seu trabalho, não tinha sido com essa função que fora contratada.

Se a polícia, com sorte, – não estava acreditando nem um pouco no que a sem noção dissera – não fizesse uma auditoria, eu mesmo faria, e não esperei que batessem em minha porta. Começamos antes mesmo de colocar os pés na empresa depois que cheguei da Rússia.

- Mas ainda vamos demorar um pouco, são muitos casos. – Adara suspirou cansada, e ao mesmo tempo decepcionada. A conhecia o suficiente para saber que não gostava de perder, o que era um dos motivos de tê-la contratado, mas principalmente não suportava injustiças. Uma verdadeira ambientalista, que também focava em peso nas questões sociais.

- Mas já passamos por todos os sócios com índole questionável ou que não estejam exatamente do nosso lado. – Ian declarou, orgulhoso, buscando animar a namorada, e acabei sorrindo irônico. O amor jovem poderia ser bem inocente.

- Ultimamente estou mais preocupado com os aliados. – Os dois se mexeram desconfortáveis com meu tom de voz, porém não ficaríamos aqui tricotando as infelicidades da minha vida.

Levantei-me pensando nas últimas coisas que descobrimos, e perderíamos uns poucos clientes para o próximo ano. Uma dúzia, ou duas talvez. Contudo era algo a se sacrificar para limpar a casa de vez.

Não poderíamos encerrar os contratos agora, ou chamaria atenção demais, porém já estavam marcados e a qualquer desculpa suficiente para justificar suas saídas, isso aconteceria. O que não demoraria tanto, já que foram marcados por um motivo.

- Estão dispensados. – Ambos se levantaram juntos, ainda incomodados. – Mas não se esqueçam de olhar a fundo os aliados também.

- Vai nos investigar também? – Tirei os olhos da janela, que estavam atentos ao movimento lá fora e, ao mesmo tempo, observavam Adara e Ian pelo reflexo, voltando minha total atenção para eles.

- Já investiguei. – Informei, voltando para minha cadeira. – E investiguei de novo depois que a merda foi jogada sobre nós. – Me olharam do mesmo jeito que Nick fez dias atrás, decepcionados e magoados. – Não preciso dar motivos para vocês ou qualquer funcionário do porquê estou fazendo isso, – Os encarei deixando de lado um pouco da rigidez na voz – tudo que faço ou fiz é para proteger o escritório, o que inclui vocês.

O casal estava comigo desde a adolescência quando se meteram em confusão e eu os livrei de ir para cadeia, mas depois dos boatos sobre a dispensa de Nick e obviamente o fato de não estar me acompanhando durante todo o tempo, deixava todos em uma corda bamba. Afinal, se o cara que era o meu braço direito e confiava com minha vida desde que me ajudou pela primeira vez, era dispensável, todos eles também seriam. Não estavam errados, no entanto.

- Descobrimos que Cath saiu em uma missão. Isso também foi para o bem do escritório? – Ian indagou em tom de brincadeira, mas sabia que como investigador, vulgo fofoqueiro Master, só queria jogar verde para saber o que estava acontecendo entre nós.

Nunca nenhuma outra mulher teve algum poder, ou andou por aqui como aquela sem noção fazia. A desgraçada conseguiu conquistar ou manipular, todos que quis. Porém, ainda me perguntava como? Já que a infeliz era exatamente como eu — de poucos amigos.

- Com sorte, o mundo terá um problema a menos. – Adara fez uma careta ao me encarar. Eu sabia que não deveria desejar a morte de ninguém, no entanto, ainda estava com raiva e com o orgulho ferido por causa da traição. Gostaria eu mesmo de dar fim aquela vidinha da dona do mundo.

- Talvez aconteça. – Olhei para Ian que anunciou simples, sondando-o. Não era mais um de seus truques.

- Que minha irmã tenha se despedido, então.

Sabia que era um risco do seu trabalho, e por mais que a odiasse no momento, ainda senti meu corpo estremecer com a possibilidade mais real do que Nina quisesse acreditar. Talvez no fim estivesse na hora de fazer as pazes com minha irmãzinha. Ela não tinha culpa de ter o coração mole e ter uma amiga pilantra. Nini era nossa salvação e luz que iluminava os dias ruins. Por mais que estivesse com raiva, não desejava que mudasse.

- Dessa vez, eu realmente espero que sim. – Adara declarou, olhando para baixo, e sabia o quanto isso era sério para ela, seus pais tinham partido cedo. – Porque o rádio ficará em silêncio por alguns dias.

Cath estava indo para um lugar onde comunicação não era permitido, o que significava que ela estaria sozinha. Totalmente no escuro sem ajuda do governo. Como ela ainda conseguia fazer essa merda? Cazzo.

- Podem ir, qualquer coisa importante me ligue. Tenho assuntos para resolver fora. – Ian me encarou fofoqueiro, procurando adivinhar meu próximo passo. – Tenho um funcionário para substituir. – Disse ríspido, e vi eles engolirem em seco. Quase ri com a preocupação deles. Cath ao menos tinha me ensinado uma coisa boa, ver a dor do outro era melhor do que olhar para a minha.

Sorri observando eles saírem, e juntei as poucas coisas que trouxe e que levaria comigo. Tinha dois destinos ainda. Ambos completamente indiscretos, e não poderia levar papéis do escritório que exigiam sigilo.

Garanta um tempo para mim hoje a noite. – Digitei, deixando minha sala e seguindo para o elevador. Nini me odiaria por voltar aos velhos costumes, e agora mais do que antes, precisava de um segurança que confiasse.

- Não deveria andar sozinho.

- Não deveria andar com quem não faz o seu trabalho também. – Rebati sem dar importância para o sem bolas traidor do caralho.

- Luca.

O nome saiu em tom de protesto, seguido de resmungos de reclamação, porém certamente estava melhor guardado com apenas Apolo ao meu lado. O cão andava desanimado, contudo, nunca decepcionava quando o assunto era espantar pessoas.

- Vou com você.

- Você não trabalha mais para mim. – Respondi ao tom impertinente, no entanto, reconhecia que não tinha muito o que fazer. O coroa já tinha deixado claro o seu desejo, e por hora não pretendia discutir sobre isso. Tinha outros meios para me livrar do preguiçoso que nunca fazia o seu trabalho.

Meu carro já estava na porta, – Nick certamente estava me cercando – então abri a porta de trás deixando Apolo entrar prendendo-o adequadamente no banco, e entrei no banco do passageiro, permitindo que Nick entrasse ainda chateado no banco do motorista.

Não conversamos no trajeto, porém não seria estranho não o fazer se não fosse pelo clima pesado que se instaurara entre nós. Nick não era só meu segurança, como também era meu melhor amigo. Nos conhecemos quando ainda éramos apenas dois jovens tolos em uma boate, e me meti em uma briga por ainda não conseguir entender direito o meu transtorno.

Naquela noite ele me salvou de matar alguém, e nunca mais voltei em um lugar como aquele. Tentei contratá-lo para ficar ao meu lado, e só depois descobri que era irmão de Nina. O conhecia por nome e fotos, mas o exército tinha mudado ele completamente. O corpo tinha dobrado de tamanho, e o sorriso fácil que aparecia nas fotos, nunca mais fora visto. Com ele, eu vi que a tristeza poderia chegar para todos, e não só para aqueles de espírito ruim como eu. Não era como o que acontecia comigo, mas não poderia dizer que era menos doloroso ou que talvez não fosse até mais difícil.

Poucos anos depois ele aceitou a minha oferta que estava em aberto por quanto tempo fosse necessário, e foi muita história depois... muitos salvamentos... talvez fosse por isso que a decepção era tão grande, e as coisas se tornaram tão complicadas.

Nota do Autor

 
Olá amores, o acharam do capítulo?

Estão com raiva do querido Luca, ou entendem o lado dele?

Vocês são do tipo que perdoa fácil; são mais do tipo rancorosos; ou são o terceiro tipo, perdoam, mas não querem saber mais?

Quero saber, em? Kkk

Por favor não esqueçam de votar 🌟, e amo ler a opinião de vocês, e tenho sentido falta disso nos últimos dias 😥..

Até o próximo, uma semana cheia de bênçãos para todos 😘..

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