Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Chapter thirty eight

- É sério isso Luca? Já é a segunda vez em menos de uma semana. Nini nem está conversando com você depois de descobrir que viemos aqui no outro dia. Nem comigo ela está falando... – Nick se queixou e prosseguiu com suas queixas enquanto me seguia junto do meu novo segurança.

Nunca me iludi pensando que seria fácil me livrar de Nick, ainda mais com meu velho na cola e a certeza de que ele colocaria Nick para vir comigo, eu vendo, ou nas sombras. Preferia que acontecesse na minha cara e que ninguém mais agisse pelas minhas costas.

No entanto, ele estava certo. Ou no mínimo parcialmente certo. Nina ainda não estava conversando comigo. E apesar de ter gostado da distância e de consecutivamente ter mais tempo para mim e cuidar dos meus animais que seriamente estava pensando em chamar o veterinário para vê-los, – a coisa realmente não estava boa – já tinha me acostumado com sua presença novamente.

Depois do ocorrido com a mamma e de tê-la ferido em uma crise idiota, nunca mais fomos os mesmos. Se é que um dia fomos uma família normal. Mas o que era considerado comum para nós, acabou ali. No exato momento que vi o sangue no pescoço bronzeado.

Me afastei. Me emancipei. Arrumei um terreno no meio do nada, e fui morar sozinho. Nunca mais ficamos sozinhos em um mesmo cômodo. Nunca mais fomos almoçar, apenas os dois no restaurante que ela amava em dia de semana. Nunca mais deixei que me convencesse, ou no mínimo se aproximasse para tentar me convencer...

A culpa era minha, mas tinha certeza de que foi ela que mais sofreu... A mulher mais linda que tinha conhecido e também o primeiro amor da minha vida, tinha me perdido muito antes que eu a perdesse... eu a fiz sofrer... e hoje sofreria pelo resto da vida sentindo sua falta... mas nunca mais poderia ou teria a chance para me aproximar novamente...

Se alguém me contasse o que aconteceria. Se alguém me dissesse que era o nosso último dia... ah, não faria diferença. A quem eu quero enganar? Eu nunca arriscaria, ela era importante demais para mim... mas ligaria... ligaria todos os dias e a ouviria por horas, mesmo que não me importasse com o que estivesse falando. Faria tudo que estivesse ao meu alcance e mais, apenas para ouvir sua voz de novo... apenas a sua voz já seria o suficiente.

- Vou procurá-la para conversar. – Garanti, olhando para Nick sério. Não poderia regredir de novo, e arriscar que o mesmo acontece. – Mas sou solteiro, Nina precisa entender isso.

- Merda, Andreeva. Você sabe que não é esse o problema. – Dei um pequeno sorriso ao ouvir meu sobrenome, contudo, isso só pareceu irritar ainda mais meu segundo segurança. Talvez fosse melhor desistir de expulsá-lo de perto, e apenas colocá-lo em segundo plano.

Nick não era do tipo que tratava com formalidade, a não ser que realmente precisasse, o que indicava que ele de fato queria minha total atenção para o assunto.

- Seja como for, resolvo depois. – Cortei, entrando no prédio da Luxúria, sendo seguido somente por Léo e Apolo.

Passaram quatro dias desde que o garoto começou a trabalhar para mim, e poderia afirmar que ele estava indo melhor do que esperava. Lealdade tinha um significado bem diferente entre ele e os membros do Clube. Percebi logo que ele era inflexível.

- Tem certeza de que uma bunda doce vale tudo isso?

O garoto tinha entendido bem minha relação com Maia. Apesar de ser uma acompanhante que também trabalhava como profissional do sexo para uma carta de clientes exclusiva, não era assim que funcionava entre nós. Tinha deixado de ser assim há anos.

- Não estou aqui por ela. – Afirmei, batendo na porta assim que chegamos diante dela, e Léo acenou dando a conversa por encerrada.

Não me submetia a vir ao apartamento de Maia em um prédio comercial, por ela em si. Só não conseguia arriscar com o que poderia sair do meu controle. E acontece que estava certo, foi exatamente o que aconteceu comigo e a maldita que se acha a dona do mundo. Confiei que poderia dar certo, mas olha onde estava novamente.

- Oi.

- Vamos. – Passei pela mulher, entrando, e segundos depois escutei a porta se fechar e os rosnados baixos de Apolo ao mais uma vez entrar no recinto.

O cachorro nunca gostou muito de vir aqui, e ultimamente ficava mais aborrecido ainda de ter que fazer qualquer coisa que não fosse ficar em seu território.

Tirei a roupa, escutando Maya educadamente dizer para Léo ficar a vontade, e aguardei os poucos segundos até que ela viesse ao cômodo que estava.

- Não te esperava tão cedo. – Observou, tirando o robe, e em seguida, a camisola de renda.

Sabia que muitos homens se excitavam com essa coisa de despir o parceiro e usavam isso como preliminar, porém nunca me dei ao trabalho de fazê-lo. Com exceção da sem noção, nunca nem mesmo tinha tirado a porra da roupa de uma mulher.

- Não vim para conversar, Maia. – Tentei não ser tão ríspido, mas não adiantou muito.

Tínhamos nos tornado amigos com os anos. Não conversávamos tanto como alguém como o maricas do Nick fazia, contudo tínhamos um convívio agradável. Quando me acompanhava, sempre tinha coisas na qual poderíamos conversar.

Apolo, no entanto, não tinha conversa alguma com ela. Com ninguém, na verdade. Fora da família, apenas a sem noção, e recentemente a filha da sem noção, tinham a atenção do cachorro. E desconfiava que a garotinha da maluca só tinha essa atenção, porque Apolo estava há dias sem conversar com a fêmea que ele via como dele.

Maia sorriu, acenando, já acostumada com meu humor, se sentando na cama com lençóis de seda roxo bem escuro, aguardando o que ia querer.

Embalei meu mastro na proteção que trouxe, e a levantei virando para que ficasse de costas para mim.

- Posso? – Perguntei, após incliná-la com as mãos apoiadas na borda do colchão. Não usaríamos a cama, raramente usávamos.

- Tem lubrificante na gaveta.

Indicou a pequena mesinha ao lado da cama feita sob medida, e observei o quanto estava ansiosa. Seria a primeira vez que experimentaria o sexo anal com ela, e sabia o quanto ela gostava da modalidade. Já tinha me contado um pouco sobre suas aventuras apenas para tentar me convencer, mas nunca tive interesse e não poderia dizer que era isso que tinha agora.

Peguei o objeto, derramando nos lugares certos, e não dei tempo para que ela processasse. Logo meti para dentro, afundando até as bolas baterem em suas nádegas.

Não era novidade alguma não termos preliminares, e tinha notado a muito tempo que Maia tinha sua própria rotina de preparação para receber cada cliente que fosse ter. Não era à toa que sempre que chegava ela já estava sem calcinha e quase nua. As preliminares ela mesma fazia.

Soquei fundo, com pressa, segurando firme o quadril um pouco mais largo, com a bunda mais vantajosa e de um tom totalmente oposto ao único outro traseiro que tinha me enterrado.

Maia gemia alto, e meus grunhidos não eram muito diferentes. Segui com o vai e vem na proporção que os dois estavam gostando, sem intervenção alguma da parte dela, enquanto ela se esforçava para se equilibrar ao mesmo tempo que estimulava sua intimidade. Não demorou para que atingíssemos o nosso orgasmo.

Era uma rapidinha bem próxima de uma masturbação, se olhasse a questão de tempo. Porém, se afundar em alguém nunca tinha o mesmo efeito do que só se tocar. E, cazzo, as coisas tinham perdido ainda mais o equilíbrio depois da maledetta infelice.

Saí do buraco apertado, descartando rápido a embalagem na lixeira posicionada estrategicamente, e logo vesti meu cacete com outro preservativo.

Se antes eu gastava um certo tempo para me satisfazer, por ficar tanto tempo em abstinência, agora o meu problema era outro. Tive tanto a disposição, que seria difícil voltar a me acostumar a ficar sem. Certamente era mais fácil quando não se sabia o que era ter algo que fosse tão próximo do normal.

Ficamos nessa por uns 50 minutos, o que era um tempo razoavelmente mais curto do que costumava gastar quando a visitava. Mas tendo em vista que estive aqui três dias atrás, já era mais do que o esperado. Só deveria voltar com uns 3 meses, no mínimo.

Satisfeito com o que tínhamos realizado, descartei o outro preservativo na lixeira, caminhando para o chuveiro sem dizer nada para Maia, que praticamente caiu esparramada sobre a cama, recuperando o fôlego.

Tomei uma ducha rápida, como de costume quando vinha aqui, e peguei uma das toalhas limpas no aparador destinado me secando, depois saí a procura das minhas roupas.

- As coisas mudaram. – Olhei na direção da voz mansa, vestindo a cueca e a calça junto. – Você mudou. – Franzi a testa em sua direção, pegando a camisa social para vestir. – Não acredito que eu seja ou possa oferecer o que você deseja mais.

- Do que você está falando? – Indaguei confuso, fechando os botões da camisa.

Ela entendia mais de sexo do que eu, isso era fato. Contudo, desde quando sexo anal e uma trepada rápida na parede não era mais o que ela oferecia?

- Seja quem for que você conheceu...

- Que porra você está insinuando, Maia? Não fugimos tanto do comum assim. – Cazzo, por que ela estava rindo?

- Você pode não ter notado, mas você foi... – Estreitei os olhos em sua direção, sentindo uma ansiedade que não gostava de ter perto das pessoas. – carinhoso...

Gargalhei. Ela só podia estar brincando. Desde quando eu era carinhoso?

Nem com a minha amada mamma eu tinha sido carinhoso, ou no mínimo cedido. Ela claramente merecia um filho melhor para compensar a porcaria endemoniada que tinha, e talvez seja por isso que Nini chegou em nossas vidas. Minha irmã certamente era tudo que uma mãe poderia sonhar. Era grato por isso, ao menos assim minha mamma teve o carinho e amor que merecia. Esse foi o único motivo de não me jogar de uma ponte quando soube de seu assassinato. Ela tinha sido amada... e esperava que soubesse que no fundo eu também a amava mais do que tudo no mundo. Mais do que a mim... por isso não arrisquei me aproximar e feri-la mais uma vez.

- Você pode não ter notado, mas uma mulher sempre sabe o que se passa na cabeça do cara que tá fodendo-a. – Tentei não sorrir com escárnio, ao mesmo tempo que a observava se sentar e vestir o robe de seda.

Respeitava Maia, e nunca a julguei por sua escolha de trabalho. Conhecia sua história, e sabia que só chegara aqui porque tinha que alimentar os irmãos mais novos. Mas se sua história fosse a mesma da colega que convidou quando tentei algo diferente, também não importaria.

- Sabemos quando um homem vem aqui apenas para esquecer algum problema, ou para esconder o luto, como senti em você muitas vezes, e talvez hoje também um pouco.

Olhei para ela atentamente colocando a camisa para dentro da calça social, fechando o zíper, o botão, e o cinto em seguida. Ela tinha um ponto, e nesse, talvez não estivesse errada. Vinha sentindo mais falta da minha mamma do que em outros dias. Provavelmente a terapia tinha suscitado tudo isso. Vínhamos falando muito dela nas últimas sessões.

- Sabemos quando um homem está aqui apenas porque ele não presta. Trai até a água que toma para sobreviver.

Revirou os olhos, e conhecia bem o tipo que ela estava falando. Meu escritório estava cheio de casos que os parceiros recorreram à cláusula de infidelidade. Ian e Adara vieram por causa dela a princípio.

- E sabemos quando ele está aqui, porque sente falta de alguém, mas não admite... – Gargalhei alto, interrompendo-a.

- O que você tomou hoje? – Zombei com a voz mais grosseira do que imaginei que sairia, vestindo o terno sobre a camisa.

- No início você estava mais bruto que o de costume, – Voltei os olhos para ela de novo, com medo de tê-la machucado. Merda. – mas depois, você foi carinhoso...

- Você está ficando louca. – Ignorei-a iniciando minha caminhada para fora.

- Não sei quem é, ou o que tiveram, mas sei que você se sente mais livre com ela do que jamais esteve comigo.

Parei com a mão na maçaneta — era exatamente assim que me sentia com a sem noção. Mas ela tinha que acabar com tudo.

- Tá lendo mãos agora, Maia? – Desdenhei, girando a maçaneta para sair.

- Somos amigos, Luca? – Desisti da maçaneta olhando para ela.

- Sempre acreditei que sim.

- Então escute sua amiga que é mais experiente que você. – Fiz uma careta. Sem querer, ela tinha tocado na ferida.

- Minha amiga está enlouquecendo, não sei se vale a pena escutar. – Coloquei uma mão no bolso aguardando que continuasse. Devia isso a ela por todos os anos que aguentou a minha loucura e meus problemas.

- Você sente falta dela. – Ri com escárnio. – Não estou dizendo que está apaixonado. – Gargalhei ainda mais alto que antes – Eu sei que você não está. – Ela me repreendeu com o olhar, levantando-se da cama – Não senti culpa em você. – Caminhou até o frigobar, e eu só ficava mais confuso a cada argumento que usava.

Esperei que tomasse a água que escorria calmamente por entre os lábios medianos bem delineados.

- Não senti culpa em você. Isso sempre acontece quando o cliente é apaixonado por alguém. Ele se sente culpado, mesmo não tendo um compromisso sério...

- Vá direto ao ponto. – Disse, ríspido, ficando impaciente. Ela claramente estava conversando com a pessoa errada. Nick se daria melhor com essa conversinha.

- O ponto, meu querido amigo, é que você sente falta dela...

- Uma porra que sinto...

- Ah, sente sim. Você não fodeu o meu traseiro, porque de repente sentiu vontade. – Senti minhas bochechas esquentarem, era patético que ela soubesse o quanto era inexperiente. – Se confiou nela o suficiente para se soltar como queria, e até tentou experimentar comigo, mas seu novo segurança não está na sala porque você conseguiu, então precisa arrumar outra pessoa que sinta o mesmo, ou simplesmente fazer as pazes.

- O caralho que vou fazer as pazes. Ela me traiu, porra. – Esbravejei, por impulso, logo me amaldiçoando por ter caído nessa merda de conversinha de mexeriqueiras, fazendo Maia me olhar completamente chocada com a notícia.

- Vocês estavam namorando?

- O quê? Não, tá doida? Ela é a culpada por meu escritório estar em todos os jornais nos últimos dias. – Garanti, rápido, mas me amaldiçoei por continuar com essa conversinha de maricas.

- Ela é uma policial? Porra, como você não me contou isso? Então é por isso que não tem reservas com ela? Caralho, ela deve ser fodona. – Praticamente gritou, toda animada, e esse era o fim dessa merda de conversa. Eu não era nenhuma tricotadeira como meus familiares.

Virei em direção a porta novamente, e já fui abrindo antes que ela continuasse com qualquer coisa ridícula que parecia passar pela cabeça insana dela nesse momento.

- Na próxima vez que quiser se satisfazer, vá atrás da sua mulher. – Declarou um pouco mais alto por eu já ter atravessado a porta.

- Ela não é minha mulher. – Contrapus com rispidez olhando de relance para ela que agora estava na porta, e moleca como era quando sentia que estava tudo bem para agir normalmente comigo, Maia sorria maliciosa e divertida fazendo gestos que não conhecia, porém a julgar pela cara de Léo eram todos vulgares.

Ignorei os dois idiotas que sorriam em cumplicidade, mesmo não conhecendo a infeliz maldita que acabou com toda minha rotina e cronogramas, saindo pela porta do micro apartamento ou quarto, tendo em vista que isso aqui estava mais para um hotel chique.

- Se ela não é mais a sua mulher, vou falar com o chefe que ele pode investir. – Léo me alcançou, sem fazer muito esforço, já que caminhava tranquilo pelo corredor seguindo para o elevador.

- Anda conversando demais com Veterano. – Estranhei que não tivesse simplesmente ignorado o que disse, no entanto, até gostava de conversar com os motoqueiros. Me sentia mais normal assim.

- Somos irmãos. – Deu de ombros, apertando o botão do térreo, sorrindo simples.

- Como disse para o seu irmão, a mulher é uma rata. – Disse, observando as portas se fecharem dando lugar ao movimento suave e característico do elevador.

- Pelo que percebi ela está mais para um lince. Chegou e eliminou os ratos que estavam perto de você.

Não seria capaz de mentir, sua reflexão sobre o assunto me perturbou. Ele não estava errado, entretanto, também não estava completamente certo.

Seguimos para o carro onde Nick nos aguardava, assim que o elevador abriu as portas no Hall de entrada.

- Para onde? – Léo perguntou sentando-se no banco do motorista, enquanto ignoramos Nick mais uma vez reclamando por ter que ir no banco de trás junto com o cão que, segundo ele, o odiava.

- Para casa.

Um silêncio automaticamente se instaurou no carro, e não saberia dizer se Nick, sendo a mexeriqueira que era, tinha contado para Léo sobre a situação. Contudo, de todo modo isso não importava agora. Após 20 anos fugindo, estava voltando para casa.

Nota do Autor

Olá amores, como vocês estão?

Pensei que daria para voltar no fim de semana, mas infelizmente aconteceu alguns imprevistos por aqui e não consegui..

Mas hoje estou de volta, e vamos ter capítulo hoje, amanhã, e se tudo der certinho, uma maratona de capítulos de Os Herdeiros de Delos..

Se preparem para muita leitura, e por favor não esqueçam de deixar sua estrelinha 🌟, e seu comentário..

Até o próximo, tudo de melhor sempre 😘..

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro