Chapter one
*capítulo sem revisão profissional*
- Mais um dia, mais uma missão, um dia a menos para alcançar meus objetivos. – Digo como se fosse um mantra, ao me levantar da cama e espreguiçar.
Como sempre, não estou nada animada com a perspectiva de ter mais um dia de vida, mas repetir essas palavras me trazem algum ânimo, isso não posso negar.
Caminho tranquilamente para o banheiro do meu dormitório, no intuito de realizar minha higiene pessoal. Os nossos quartos aqui não são grandes e muito menos luxuosos, contudo, já agradeço aos céus por ter um banheiro só para mim. Eu morreria se não o tivesse.
Com a higiene em dia, saí do banheiro, indo logo em seguida para o meu quarto e depois em direção a cozinha para preparar algo no qual seja no mínimo comestível.
- Vocês sabem que não somos do corpo de bombeiros, não é mesmo? – Debochei com um sorriso irônico, sem me importar de estar usando apenas uma camisa enorme que um dia fora de um dos garotos. Nem lembro mais de quem eu roubei, mas pela falta de estilo e cores, com certeza não foi do Johnson.
- Além de que vocês não são heróis como os nossos adoráveis combatentes de uniforme vermelho. – Provoquei mais uma vez, agora com um sorriso malicioso enquanto me sentava à mesa junto com os demais que já estavam se alimentando. A minha intenção não era irritá-los, mas sim distrair da tensão que todos estão carregando.
Turan ergueu a mão em um high five se juntando a mim na provocação com uma expressão safada no rosto, como se tivesse se imaginando com os lindos heróis.
Com unanimidade, todos os outros integrantes da equipe reviraram os olhos para nós, balançando a cabeça em negativa e bufando. Eu sei o quanto isso era chato, mas infelizmente acabava por ser uma realidade em muitas cidades. Porque para muitos, policiais, agentes federais, exército e muitas outras categorias, não são exatamente bem recebidas ou ovacionadas quanto os bombeiros. Os queridos de uniforme vermelho estão sempre salvando alguém, mas nós da segurança, em contrapartida, estamos sempre por aí prendendo ou matando alguém. – Então por que deveríamos ser vistos como heróis, não é mesmo?
- Não perco em nada para aqueles palhaços de vermelho – De La Rosa pronunciou irritado, mas mantendo o sorriso. – Sou mais gostoso que a maioria, e ainda tenho um sotaque que só desperta o interessa das minhas presas. – Completou com um olhar safado, e agora foi a minha vez e de Turan revirar os olhos. Convencido.
- Além de que somos nós que salvamos a bunda deles todos os dias. – Meu segundo no comando, Prasad, argumentou sem muito interesse na conversa. Ele, como todos aqui, sabe que faço isso apenas para aliviar o clima.
Não era todos os dias que tínhamos uma bela mesa posta para o café da manhã ou para qualquer outra refeição que fosse. Isso só acontecia quando a missão que nos era designada, tinha mais risco de morte ou captura, do que de ter qualquer êxito.
- O que nos torna melhores e mais fodões.
Grenier intervém com o mesmo pensamento de De La Rosa. Esses dois não aceitam de modo algum, que exista alguém nesse universo que seja melhor do que eles – em qualquer sentido.
Todos – exceto os dois convencidos, claro – chacoalharam a cabeça em negativa, mas depois acabamos rindo da situação. Após esses 10 anos juntos, acabamos nos tornando uma família estranha. Somos irmãos. E não importa o que aconteça, sempre estaremos lá um pelo outro.
Contudo, não somos fofinhos como muitos poderiam pensar. Como em qualquer família nós brigamos, e diferente da maioria das famílias, as vezes acabamos por atravessar o proibido e cometemos um incesto ou outro.
Não consegui conter a risada maliciosa que surgiu com esse pensamento. O que não passou despercebido por Turan, que me encarou com outro sorriso malicioso insinuando que queria saber de tudo depois.
Me concentrei em minha comida, e às vezes interagia em alguma das trivialidades que todos conversavam. A tensão da equipe ainda era palpável, mas como sempre, não nos deixamos abalar. Fizemos nossa refeição como se fosse a última...Mas se voltássemos...seguiríamos com a vida como sempre fazemos. Sendo gratos por voltar mais uma vez inteiros.
- Oi. – Olhei na direção da porta sem me assustar.
Já tinha me acostumado com o jeito silencioso e até mesmo sorrateiro de Prasad. Não era à toa que seu codinome nas missões era Ghost. Se ele não quisesse, ninguém veria sua entrada ou saída dos locais. Ele era realmente muito bom no que fazia.
- Olá. – Respondi com tranquilidade, analisando sua postura.
Todos estavam cansados. Com exceção de mim, todos os demais estão há 10 anos na equipe. Um tempo recorde para esse trabalho. Geralmente os oficiais como nós, ficam no máximo 8 anos. Isso se a equipe não passar por nenhuma perda, caso contrário, o período de permanência cai drasticamente.
Nosso trabalho não era fácil. Eu me culpava por eles ainda estarem aqui, contudo não conseguia convencê-los de que o Semper Fi, não se aplicava a mim.
- Só queria ver como você estava.
Mentira, ele e os demais sabem perfeitamente que nada disso me abalava. Não como a eles pelo menos.
- Eu estou ótima, assim como esperado. – Debochei, jogando o cabelo sobre o ombro, me aproximando mais dele.
- Agora você, eu já não diria o mesmo.
- É o pior momento para entrar nessa droga de país! – Exclamou impaciente, passando as mãos freneticamente sobre o cabelo.
- Vai dar tudo certo. – Garanti.
- Você não pode fazer essa promessa... Nenhum de nós pode. – Me sentei em seu colo – já que agora estava sentado em uma poltrona no canto do meu quarto, e coloquei uma perna de cada lado do seu quadril.
- Eu posso e eu vou. – Ele soltou um suspiro pesado, sabendo que não haveria discussão. A vida deles era inegociável para mim.
- Eu odeio isso. - Praguejou dando um leve aperto na minha coxa.
- Não é o que parece. – Zombei com um sorriso perverso, rebolando sobre seu membro que começava a ganhar vida.
- Você é uma praga traiçoeira. – Me amaldiçoou por mudar o foco da conversa, contudo não reclamou ao escorregar a mão por dentro do blusão e apertar minha bunda.
Dei uma risada irônica, quando ele subiu a mão um pouco mais para chegar a minha cintura e arregalou os olhos de surpresa.
- Ela precisava de um pouco de ar fresco. – Afirmei dando de ombros, ao me referir ao fato de que estou sem calcinha.
- Mulher desgraçada, meu pai. – Resmungou apertando minha cintura, me pressionando em sua extensão que estava prontinha para qualquer desafio.
Sem esperar por mais tempo, ele que estava apenas com um calção simples de treino, tirou seu amigo para fora, enquanto eu tateava a gaveta da mesinha ao lado da poltrona que estávamos, em busca de um preservativo.
- Não precisamos disso, você sabe. – Reclamou impaciente, mas já tinha conseguido uma embalagem.
- Sim, precisamos. – Rebati vestindo seu membro com o silicone, o ouvindo praguejar e gemer ao sentir meus dedos tocando-o.
Prasad não estava totalmente errado sobre não precisarmos do preservativo. Fazemos exames periódicos exigidos pelo trabalho, e eu uso DIU. O que o idiota gostava de dizer, "que literalmente é uma barreira que impede os seus nadadores de passar". Porém, não estava disposta a arriscar e ele sabia disso. Essa não era sua primeira tentativa de me pegar sem a embalagem mágica que salva as nossas vidas. O que era incomum da sua parte, porque essa é a primeira coisa que ele fazia ao sair à caça.
Prasad nunca deixava de levar uma quantidade exagerada de preservativos, porque segundo ele "é melhor sobrar do que faltar". E nunca confiava no preservativo alheio. Afinal, "nunca se sabe o que uma louca pode querer aprontar, não é". – Abanei as memórias de acontecimentos anteriores, quando ele me ergueu e começou a me invadir lentamente, descendo-me sobre sua extensão.
Ficamos com nossa diversão por algum tempo, e depois que chegamos em nosso ápice, Prasad não demorou para me pegar no colo me levando para o banheiro. No caminho, olhei para o relógio no quarto e em seguida peguei mais dois preservativos no armário do banheiro.
Ainda teríamos algum tempo para aproveitar e nos desestressar, porque era isso que a transa entre nós significava. Alívio de tensão. E com os outros não era diferente, sempre que ocorria de nos entregarmos aos nossos desejos mais primitivos, era porque estávamos muito nervosos com algo. Não somos exclusivos de ninguém, os garotos e Turan vivem pegando pessoas de fora. Comigo era um pouco diferente e mais complicado, mas eu ainda tenho os meus fixos também. Um em cada país, como diz a cantora Anitta.
Nota do Autor
E aí, gostaram?
Não se esqueça de votar e deixar seu comentário. Ambos são muito importantes..
Obrigada pela presença, um grande abraço..
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro