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Chapter four

Faz três dias que estou em Norfolk de férias. Neste período, ajudei Ezra com algumas coisas que ele insistiu em dizer que não precisava, porém está velho demais para continuar com um trabalho tão estressante; maratonei alguns filmes bobos com Mia; e hoje marcamos de encontrar uma conhecida. Ezra estava certo, chegou a hora da garotinha que um dia fora tão alegre, socializar. Ela está pronta para isso.

- Vamos? - Perguntei ao chegar na porta do quarto de Mia. A garota parecia tudo, menos ela mesma.

Ainda distante, conseguia ver e até sentir seu nervosismo. Meus cães provavelmente estavam agitados com todos esses sentimentos emanando de Mia. Eles conseguem farejar de longe as discrepâncias em nossas hormonas.

- O que você está fazendo? - Indaguei.

- Eu não sei, será que ela vai gostar de mim? Você disse que ela é toda romântica e tem um fraco para vestidos fofos, será que ela vai gostar desse? Por Deus, eu não sei o que vestir.

Mia praticamente desabou sentada em sua cama. Seu desespero estava impresso na fala apressada e mecânica.

rrrrrrr. - Escutei o rosnado conhecido de Hades, e em segundos meus três bebês estavam ao nosso lado no quarto.

Tânatos vasculhou canto por canto do cômodo, enquanto Kratos vigiava a porta e Hades dividia sua atenção entre sondar Mia e eu. Nenhum deles via Mia como ameaça, eles tinham um pouco de ciúmes, mas se alguém a ameaçasse, teria o mesmo fim que se tivesse ameaçando a mim.

- Mia está confusa. - Expliquei fazendo carinho na cabeça de Hades, parabenizando os três por exercerem bem seu treinamento.

- Não estou confusa.

Como a típica adolescente que era, a garota que antes tinha os cabelos escuros como a noite, mas agora estão rosados lembrando algum doce, fez bico ao protestar e se levantar caminhando de volta ao closet.

- Você sabe que ela vai gostar de você por quem você é, e não pelo que veste. - Ignorei sua pequena teimosia.

- Mas de tudo que você me falou, parecemos ser tão diferentes, como poderíamos nos tornar amigas?

Revirei os olhos, as duas eram perfeitas uma para outra. Um yin yang, com curvas e muita curiosidade, elas seriam como amigas de infância.

- Se arrume logo como a Mia de sempre, ou vou desmarcar isso.

- Você não ousaria! - Algo inútil de se dizer.

- É claro que ela faria, mas não hoje não é querida? - Ezra sempre intervindo quando acredita que preciso ser mais paciente com algo.

Revirei os olhos mais uma vez, saindo do quarto. Do corredor, escutei Ezra dizer que qualquer coisa que Mia vestisse, a nova amiga iria adorar. E que Mia precisava apenas ser ela mesma. O que é totalmente ridículo, tendo em vista que grande parte dos seres humanos são pessoas desprezíveis, que vivem de máscaras justamente para esconder quem verdadeiramente são.

Eu diria para que Mia fosse o que quisesse ser, e mostrasse o que desejasse de si mesma. No entanto, talvez não seja a melhor pessoa para esse tipo de conselho, mesmo dispondo de minhas próprias máscaras.

Quase uma hora depois, Mia ficou pronta para sairmos. Estive quase desistindo desse encontro por umas 10 vezes, mas Ezra foi insistente o suficiente para me convencer de que isso era importante. Porém, ele não teve tanta sorte em me convencer a não levar meus cães, ou um deles pelo menos, já que o carrasco usou de sua autoridade militar sobre mim, e me proibiu com aquela conversa de que "os cães são propriedade do exército." - Balela, eles eram meus. Todos sabiam disso.

Mia conteve a risada quando saímos de casa e Kratos nos seguiu até o carro. Ezra fez questão de afirmar que só permitiria um dos cães ir, se fosse Kratos o escolhido. Segundo o Almirante, meu lindo cão de pelagem tigrada, era o "menos temperamental entre os três e o menos insensato". - Outra baboseira, todos eram perfeitos.

O lugar combinado era um pouco distante da base, o que me fez ficar mais tempo no volante do que gostaria.

- Não foi você que escolheu o lugar, não é? - Mia zombou da minha cara.

Garotinha petulante. A ignorei completamente, entrando no estabelecimento. O lugar tinha flores e folhagens disseminadas por todas as colunas e algumas estruturas decorativas. Uma escultura representando uma jovem mulher, dando a sensação de que a mesma fosse uma fada da natureza bem parecida com aquelas dos contos infantis, além de algumas mesas e cadeiras intercaladas a sofás, poltronas, e estantes com alguns livros disponíveis para leitura. - Arg, o lugar era a cara de Nina, julgava que a mesma até poderia ser proprietária do local.

- Uau, aqui é lindo. Diferente do que escolheria, mas eu amei!

- É claro que amou. - Rebati entediada, porque a expressão encantada no rosto da garotinha com cabelos com cheiro e cor de chiclete, não era surpresa alguma.

- Achei que não viriam mais.

Nina se aproximou quase matando Mia de susto, me fazendo dar um sorrisinho malvado. Uma boa recompensa por ter esperado quase uma hora.

- Malévola. - Mia resmungou.

- Acredito que sou bem pior que isso fofinha, mas agradeço se chegar naquela idade com uma aparência tão boa. - Contrapus sarcástica, fazendo Nina por algum motivo rir de nós duas.

Mia resmungou mais algumas coisas baixinho, mas logo se recompôs lançando um grande sorriso para morena com cabelos um pouco mais curtos que o de costume.

- Nina, esta é Mia King. Mia, esta é Nina Andreeva.

Dei espaço para que as duas se cumprimentassem, e assim como previsto, elas se deram muito bem. Ambas elogiavam uma à outra, tocando nos cabelos, pegando nas mãos observando as unhas "maravilhosas", e perguntando onde a outra tinha comprado determinada peça de roupa e conseguido pintar o cabelo daquela cor. - Droga, eu precisava mesmo ouvir esse papo de florzinhas?

Começando a ficar enjoada com todo esse papinho, fiz carinho na cabeça de Kratos convidando-o a me seguir até o sofá mais próximo. Sentei-me no mesmo, ficando o mais à vontade possível.

- Você nos deixou sozinhas. - Mia constatou um pouco sem jeito, alguns minutos depois que eu já tinha me sentado.

Arqueei a sobrancelha destacando o óbvio.

- Ok, não estávamos realmente sozinhas, mas nos conhecemos agora.

Pobrezinha, ela nunca ganharia com esse argumento. A encarei por mais alguns segundos com a sobrancelha arqueada.

- Desiste Mia, já me acostumei com a Senhorita Coração de Gelo. - Nina ironizou oferecendo uma piscadela para Mia, fazendo as duas sorrirem.

- Como vai Cath? - Abraços, típica demonstração de afeto desconcertante. - Diz que vai ficar por mais tempo dessa vez? - Implorou com as duas mãos unidas. Dramática.

- Ela vai. - Mia respondeu toda empolgada, com os olhos brilhando de alegria. Se não fosse por isso, lhe repreenderia agora mesmo...

- AHHHHHH.

Se tinha alguma dúvida sobre brigar com Mia, aí estava a resposta. A alegria desacerbada de Nina.

- Menos por favor. - Reclamei alto o suficiente para que as animadinhas ouvissem, e chamei o garçom.

Precisaria de mais do que café, para aguentar essas duas. E se não tinha a opção alcoólica, precisaria de muito doce.

Seria possível ter uma overdose de doce? - Por favor, diz que sim. - E tudo isso por culpa do maldito Ezra.

Fiz o pedido para o garçom que não foi nada discreto em me analisar, mas mesmo assustado com a quantidade de doces que pedi, não me julgou com o olhar. Talvez ele entendesse que seria uma tarde difícil ao lado das duas matracas felizes.

- Mal educado. - Nina e Mia reclamaram juntas.

Quem elas pensam que são mesmo? Minhas companheiras? - Descartei o drama das duas, voltando minha atenção para o meu celular. Observei as redes sociais do meu novo alvo, sem deixar de dar atenção ao lugar e a cada pessoa que transitava pelo mesmo.

Me distraí da conversa cheia de arco-íris e unicórnios, ao perceber por meio das redes sociais, que meu alvo era exatamente como o perfil que criei sobre ela. Claro que mostramos o que queremos na Internet, porém é nítido os detalhes expostos mesmo quando não desejamos.

- Senhoritas.

O garçom nomeado por sua plaquinha como Jawari, chamou nossa atenção se aproximando lentamente, mas confiante. O jovem de aproximadamente uns 24 anos, olhava atentamente para Kratos que o encarava fixamente deitado ao meu lado, contudo não demonstrava medo algum. - Interessante.

Observei o tal Jawari colocar tudo adequadamente sobre a mesa, depois perguntar as duas tagarelas de bico torcido, se tinham feito suas escolhas. O garoto era confiante, muito educado, sabia colocar bem uma mesa, parecia não se importar com o desdém de clientes que se achavam melhores do que ele... - Humm, isso realmente poderia dar em algo. - Analisei olhando-o sair, e soube que teria que voltar para o chá com o chapeleiro maluco mais vezes do que desejaria ou suportaria.

- Não fala que você ficou a fim dele? - Nina perguntou tentando parecer imparcial, mas a ruga em seu nariz de miss, e a tensão em seus ombros, deixavam evidente o seu contragosto.

Qual o problema dessa garota hoje? - A observei por alguns segundos, chegando à conclusão de que isso não era sobre mim, Nina estava chateada com outra coisa.

- Ele parece ser legal, talvez isso seja bom. - Mia destacou, roubando um de meus bolinhos.

Encarei a ladra lançando olhares de morte em sua direção, contudo, a petulante apenas deu uma risadinha e mordeu meu bolinho.

- Comida não se divide. - Repreendi pegando meu bolinho de volta e puxando tudo para perto de mim.

- No exército vocês dividem. - Nina tentou resgatar a nova amiga, conhecendo bem o meu apreço por comida.

- Ninguém está morrendo ou vai morrer aqui Nina. - Refutei afirmando o óbvio.

- Quem sabe, pessoas morrem a todo momento. - Mia argumentou levando a mão na direção de outro bolinho.

- Ninguém vai morrer aqui. - Destaquei com a voz firme, dando um tapa em sua mão, e ela recuou reclamando.

Jawari, que se aproximava da mesa novamente, escondeu o sorriso ao ver nossa pequena briga. - Observador. - Após servir às meninas, se retirou educadamente e silencioso.

Devotei minha atenção à comida em minha frente, deixando as duas mexeriqueiras fofocarem. Horas pareciam ter se passado, quando o garçom pela milésima vez voltou à nossa mesa, mas dessa vez não tínhamos pedido nada.

- Posso trazer água e alguma coisa para ele comer?

Apontou pra Kratos e instantaneamente o encarei como se pudesse ver sua alma e lhe matar apenas com um olhar.

- Desculpe. É só que já tem um tempo que vocês estão aqui. Ele pode estar com fome ou sede, hoje está bem quente e a raça dele costuma beber muita água.

Poderia ser grossa e dizer que saberia se meu cachorro estava com fome ou sede, e pelo que vejo nas expressões divertidas de Nina e Mia, as duas esperavam que eu tivesse tal atitude. Porém, tudo nesse cara grita que ele está sendo sincero. O que se pensar bem, não faria diferença alguma, mas hoje faz.

- Ah, entendi.

Dei um meio sorriso relaxando meus ombros e voltando meu corpo em sua direção, mostrando que estou aberta ao que disse.

- Você poderia trazer uma garrafa de água mineral e panquecas com fatias de Bacon?

- Pensei que ele não comece coisas com trigo, você deseja que faça com uma receita diferente? Posso passar para o cozinheiro. - Ele entende de cães e é bom com eles, porque Kratos está tranquilo em tê-lo por perto.

- E você está certo. - Sorri e as duas garotas ao meu lado logo arregalaram os olhos assustadas.

- As panquecas são para mim. - Dei outra risadinha, e Nina e Mia se entre olharam como se estivessem vendo um alien.

- Você ainda consegue colocar alguma coisa para dentro? - Jawari perguntou cético, olhando os pratos quase vazios que ele tinha trazido pra mim.

- Você se assustaria com tudo que eu ainda consigo comer. - Afirmei levando um churros a boca, que fez Jawari me olhar por algum tempo, mas não demorou em se retirar. - Discreto.

- Vo-cê... - Mia gaguejou com as bochechas vermelhas, mas não conseguiu dar continuidade, apenas olhou para Nina.

- Cath, você sabe que isso pode ter tido uma conotação errada, né? - Nina perguntou com calma.

A encarei olhando bem em seus olhos, contudo não respondi nada. Ambas se entreolharam sem saber como agir ou o que falar, mas não perdi muito tempo lendo suas feições, e voltei para o meu celular. As duas garotas pareceram não saber o que fazer depois do ocorrido, e não demorou muito para que fossemos embora.

Óbvio que gostaria de ter ido embora a 3 horas atrás, ou nem ter vindo, mas já era alguma coisa conseguir ir em 3 horas e meia.

Em casa, Ezra nos perguntou se algo tinha dado errado? - Até ele sabia que quando as duas garotas se juntassem, seria amizade eterna e dificilmente íamos conseguir desgrudá-las. - A culpa obviamente caiu sobre mim, mas preferi gastar meu tempo recuperando minhas energias matando a saudade dos meus bebês.

Saindo, escutei Ezra dizer que "não dou ponto sem nó, que sempre penso vários passos a frente e que certamente eu tinha algo em mente". Talvez ele estivesse certo... Ou talvez apenas queira brincar com alguém que gosta de animais tanto quanto eu.

A semana passou como previsto, auxiliei Ezra. Matei tempo com Mia. Fui obrigada a estar presente nas conversas por facetime com Nina. Não pude esfolar Mia quando ela deu com a língua nos dentes e contou para Nina sobre coisas pessoais minhas. E fui proibida de desligar a ligação quando estivesse entediada. Segundo Ezra, "se isso ocorresse eu nunca conversaria com ninguém". - Arg, ele precisa transar mais. Larga do meu pé cara.

Saindo do meu quarto preparada para supervisionar o treinamento dos novatos no galpão de simulações, escutei o som típico de chamada do Facetime. Até tinha mais algum tempo para ficar de bobeira, porém na velocidade da luz, sai sem que percebessem. Ninguém me obrigaria a fazer isso de novo.

Andei apressada até que estivesse a uma distância segura da casa de Ezra, e voltei a caminhar com meus cães tranquilamente pela base, observando algumas pessoas desviarem de nosso caminho. Apesar da presença deles ser comum por aqui, os cães não se dão bem com todos e muito menos com outros de sua espécie.

Chegamos no local de treino, e as equipes estavam prontas do lado de fora esperando o sinal de início. Hoje seria uma simulação simultânea, um sinal para todos. Antes de liberar a entrada, ordenei que todos ficassem em linha para checar o equipamento. Temos várias regras em campo, e uma das mais importantes é a segurança. Sem ela todos correm risco.

Muasau, meu atual subordinado nos dias que estou aqui, ajudou na checagem de todos os equipamentos, com os ombros tensos temendo por qual seria minha punição para aqueles que não se prepararam de forma adequada. - Preocupação boba eu diria, a punição era óbvia.

- Você tem certeza disso? - Muasau sussurrou, quando declarei que quem estava com equipamento faltando não ia, e quem estava com ele errado teria um atraso de 10 minutos para sair.

Não respondi sua indagação, apenas voltei os olhos para as telas que nos permitiam acompanhar cada equipe em seus respectivos percursos.

- Dez minutos é muita coisa... O boneco de salvamento pode morrer nesse período. A-além de que para aqueles que ficaram de fora, só daqui três meses teremos um novo treinamento como este. Até lá eles não poderão fazer nada além de treinar e treinar. - O novato falou pausadamente, pisando em ovos com receio de como eu reagiria ao seu comentário.

Com os ombros caídos e meio corcunda, sua expressão corporal me garantia que ele não estava me desafiando, apenas temia pelos colegas. O encarei atentamente por alguns segundos, com a testa franzida e a sobrancelha levemente arqueada em uma pergunta silenciosa.

- Eu sei. - Disse derrotado. - Na vida real não teríamos uma segunda chance nem tempo extra, deveríamos agradecer por ter essa oportunidade. - Completou com um suspiro.

Muasau era um bom soldado, acreditava na causa, mas também não estava cego para os erros dentro da base. Ele seria um grande soldado no futuro. Talvez até um ótimo líder.

O treinamento passou, e algumas equipes foram vitoriosas. Mas outras, como era esperado devido ao seu atraso, saíram por um fio. Deixei Muasau parabenizar os colegas vencedores, sabendo que eu não o faria, e depois passei as diretrizes corrigindo todas as falhas das equipes. Eles teriam uma longa lista de treinamentos nos próximos dias.

Dispensei todos, e caminhei junto de Muasau para o centro de comando. O garoto era um dos pupilos de Ezra, não tinha muito o que eu pudesse fazer para afastá-lo. Não quando eram ordens diretas de um Almirante quatro estrelas, afirmando que isso era parte do trabalho, "treinar outros para nos substituir."

- Olha, que interessante, chegou sem brigas hoje?

Muasau e eu prestamos continência comigo me segurando para não revirar os olhos no decorrer da mesma, e o bastardinho segurando para não rir da provocação. Ele ficava todo soltinho quando estava perto do seu protetor, pobre iludido.

- Pode ir Muasau, preciso conversar com Cath a sós.

Ezra era formal comigo na frente da maioria das pessoas, mas parece que esse bastardinho é realmente importante pra ele.

- O que foi dessa vez? - Perguntei sem paciência, as pessoas amavam inventar histórias quando eu estava na base. Parte disso eu sei que era por curiosidade, mas o restante eu sabia que eram fofoqueiros sem ter o que fazer.

- Você sabe que não dou ouvidos a boatos. - Revirei os olhos.

Claro que não. "O bom e atencioso Almirante, jamais agiria de injustiça com alguém. Ainda mais se tratando de sua querida filhinha adotiva." As pessoas tinham prazer em repetir isso pelos corredores.

- Mia me ligou. - Foi direto ao assunto, conhecendo que eu estava ficando ainda mais irritada.

Encarei-o sabendo que só viria merda dessa ligação. - O que esses dois queriam de mim agora?

- Mia me pediu para conversar com você sobre um pedido que Nina pediu para Mia repassar a você, já que você não atendeu o telefone ou respondeu as mensagens do grupo que elas criaram.

Me repreendeu com os olhos, claramente decepcionado. Mas em minha defesa, eu não aguentava mais tanto arco-íris, unicórnio e coraçõezinhos.

- Acredito que a proposta seja uma boa alternativa para o seu projeto de férias. - Disse sério, parecendo realmente acreditar no que falava.

- Duvido muito. - Desmereci.

- Você ainda nem ouviu a proposta...

- Não preciso. - Interrompi. - Não estou interessada em nada que seja fruto da imaginação das duas escoteiras.

- Mesmo se isso der total acesso ao escritório que deseja pesquisar? - Perguntou com um sorrisinho zombeteiro.

Maldito, ele sabia o quanto entrar naquele escritório era importante para mim. Poderia ter muitas respostas se o fizesse.

- Não importa, não vou entrar em um negócio que as ursinhos carinhosos planejaram. Isso é furada na certa.

- Mesmo que você pudesse trabalhar com o chefe, e com isso ter a confiança necessária por parte dos outros funcionários, para realizar uma análise completa?

Droga, isso me daria acesso. Muito acesso. Eu poderia fazer o que quisesse, talvez até conseguisse mais do que esperava. Era tentador.

- Sinto muito, você não me convenceu. As winx não possuem poder algum sobre mim.

- Mesmo que eu te garanta um cúmplice?

Desgraçado. Ele sabe que não tenho problema algum em trabalhar sozinha - não que esse fosse um trabalho - mas poderia ser interessante estar com outro igual.

- Já disse, não estou interessada em nada que as pequenas espiãs demais tenham planejado.

Ezra gargalhou quase caindo da cadeira. - O que esse velho estava arrumando agora? Enfim teve um surto psicótico?

- Você não acha que está vendo desenhos infantis demais? - Zombou.

Oh velho maldito, parece mais uma assombração fofoqueira, do que um Almirante condecorado.

- E o senhor não cansa de se intrometer na vida alheia? Depois ainda falam que mulheres que são fofoqueiras. - Resmunguei.

A Maria fifi riu mais um pouco, para só depois se recompor. Esse velho precisa transar mesmo.

- Tudo bem, mas vai ser uma pena uma amante de animais como você, perder a chance de conhecer espécimes tão raras.

Filho da puta desgraçado. Ezra é o caramba, ele é o próprio Lúcifer. - Levantei irritada, e juro pelo que é mais sagrado, eu mataria esse velho se ele não fosse meu superior. Desgraçado dos infernos.

- Para o inferno com essa proposta, e vê se arruma uma vadia para comer e me deixar em paz. - Bufei me encaminhando para sair desse inferno.

- Vai aceitar a proposta? - O palhaço gritou de sua cadeira pomposa, e não consegui impedir meu dedo do meio de aparecer. Bastardo.

- Vou avisar a Mia que você aceitou. - Eu mataria esse velho punheteiro. Inferno de homem miserável.



Nota do Autor

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Ainda não respondi todos os comentários anteriores, mas farei..Muito obrigada por deixar cada um 🥰.. E podem usar gifs se quiser, quase morro de rir quando me deparo com eles kkk..

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