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Chapter forty two

Minha intenção ao sair da casa dos meus pais era simplesmente dirigir até o apartamento da maluca e aguardar por ela pelo tempo que fosse necessário, porém, quando estava na metade do caminho, me dei conta que Nina havia acabado de ser informada. Provavelmente deveria ser Mia ou o próprio pai de Cath – que parecia ter muito carinho por Nini – que tinha ligado avisando. E se era assim, imaginei que a sem noção não estava nem perto de chegar no estado da Virgínia.

Não sabia ao certo onde ela estava, ou mesmo tinha qualquer indicação sobre, mas era possível que demorasse horas ou até dias para chegar, tendo em vista que não conhecia seus ferimentos e não sabia nem ao menos se poderia ser transportada para casa. Contudo, conhecendo-a mesmo o pouco que conhecia, mas conhecendo a mim mesmo e às vezes tínhamos características bem parecidas, tinha absoluta certeza de que quando colocasse os pés em nossa cidade, se direcionaria para o apartamento dela. Era só uma questão de tempo.

Por isso, fiz o retorno com o carro e me direcionei para casa com Apolo, que aparentemente estava entrando em uma outra fase desconhecida. Assim que adentramos a propriedade e o tirei do carro, o cão saiu correndo por toda propriedade uivando para o nada, no entanto, isso foi mais do que o suficiente para chamar a atenção dos outros animais e deixá-los agitados como nunca vi antes, fazendo necessária a aplicação de medicação para não se machucarem. Sorte que tinha usado o medicamento em todos em algum momento de suas vidas.

Cuidei de cada um, incluindo Apolo, mas este foi preciso tentar acalmar apenas na base da conversa, nunca havia usado o remédio com ele, e com seu comportamento totalmente mudado nos últimos dias, preferi não arriscar.

Deixei com o cão o travesseiro que a sem noção usava no quarto de hóspedes, era provável que o cheiro estivesse fraco ou já sumido, mas foi o que o deixou parcialmente mais calmo. Apolo se deitou sobre parte do objeto colocando a cabeça para dentro da fronha, e assim ele ficou ignorando tudo ao seu redor no silêncio que ele tinha adotado, enquanto eu começava a trabalhar.

Virei a noite estudando casos semelhantes e analisando os dados que a promotoria tinha enviado sobre o andamento da investigação, quando recebi uma ligação que nunca imaginei receber. Era um número desconhecido, mas assim que atendi e a voz grave do outro lado da linha se identificou, fiquei completamente surpreso.

Era nada menos que o pai da sem noção. Pouco antes do sol nascer, ele ligou fazendo um pedido ainda mais inesperado do que sua própria ligação, e apesar de não estar em meus planos seguir nenhum dos pedidos que ele fez, não poderia negar que conhecia bem o sentimento de um pai que estava desesperado pelo filho, e já que nunca pude fazer nada que ajudasse o meu, faria para ajudar o pai da maluca. Contudo, não esperava que Cath estivesse tão ruim quanto aparentava estar.

Me direcionei para o seu apartamento, aguardando-a por mais minutos do achei que fossem necessários, já que seu pai tinha me falado que ela já havia saído da base, e quando ela abriu a porta, eu soube o porquê da demora. Cath mal conseguia se sustentar de pé, e me surpreendi por ainda ter conseguido puxar uma arma para mim com tanta rapidez e precisão.

Apolo chorou ao meu lado, assim que notou a sua presença. E sem que planejasse, mas foi bem maior do que eu, acabei explodindo ao ver o quanto ela estava debilitada e mais uma vez não parecia se importar. Como se aquilo não fosse nada para ela, e provavelmente não era. No entanto, era hipocrisia da parte dela ter cuidado de mim quando precisei, e estar ali para Nina, Mia, e por tantos outros que cruzavam o seu caminho, mas não fazer nada por ela mesma.

O ódio me subiu antes que conseguisse controlá-lo e sem pensar acabei falando demais. Notei assim que vi os olhos que sempre considerei não se encaixar com ela, virarem o que eu imaginava serem os olhos da própria morte. Não fui idiota a ponto de não perceber a ameaça em sua voz quando a sedei.

Cath me olhou com aqueles mesmo olhos da morte estampada, e por mais que nunca tenha me importado em cumprir com nenhuma de suas ordens, não era iludido para não perceber que o que fiz era sério e não tinha mais volta. Não me iludia em pensar que seu amor a Nina fosse me salvar de seu alerta.

Peguei-a no colo, e mesmo desacordada, Cath soltou um guinchado gutural, desfalecendo logo em seguida nos meus braços. Ela estava mais ferida do que conjecturei ao vê-la entrar.

- Vocês podem trazer a mala de volta? – Perguntei para os três cães que me observavam, me sentindo um idiota por estar conversando com eles dessa forma, sendo que provavelmente tinham um comando para tudo.

Apolo saiu do modo estático quando me viu abrir a porta, e antes que precisasse chamá-lo, ele nem se ateve aos outros cães, apenas passou direto como se estivesse fazendo a nossa guarda. Um dos cães que conhecia como Hades logo o seguiu fazendo o mesmo, e sem que precisasse chamar ou pedir uma outra vez, os outros dois cães me seguiram puxando a mala com eles.

Entramos no elevador, e tentei mexer o mínimo possível, quando notei que só com o pequeno balanço que o elevador deu, Cath fez outra careta se curvando involuntariamente para o meu peito, como se tentasse proteger o corpo.

Em segundos, todos descemos na garagem, e não precisei olhar duas vezes para encontrar seu carro. Ele se destacava de qualquer outro que tinha ali. Não eram muitos os que gostavam de carros antigos, ainda mais uma cor tão diferente como o dela. Mas seria extremamente mais confortável e seguro irmos no meu carro. Estávamos em quatro cães agora, e Apolo não era tão miúdo quanto os dela.

Me direcionei para o carro fazendo quase um malabarismo para abrir a porta, mas assim que encostei na maçaneta ela destravou. Coloquei Cath no banco da frente deitando um pouco mais o banco, ao mesmo tempo que ouvia uns pequenos resmungos que lembravam o de um animal ferido, e prendi o cinto no lugar, passando para a porta de trás indo ajudar os cachorros.

- Vocês... – Antes que completasse minha pergunta, que admitia ser idiota demais, eles eram cães de trabalho, afinal, obviamente conseguiriam entrar no carro sozinhos, por mais que meu carro não fosse do tipo esportivo como o da maluca era, os três pularam no banco de trás entrando no carro, como se não tivessem feito esforço algum, e Apolo entrou logo depois.

Não teria cinto para todos, e teria que tomar ainda mais cuidado ao fazer o trajeto para casa, porém o mais importante era que apesar de notar que os três cães da sem noção eram machos, nenhum dos quatro parecia estar procurando confusão. Nem mesmo Apolo, que era bem antissocial e parecia não gostar de nenhum outro macho chegando perto dele, e, recentemente como descobri, não admitir que chegasse perto da fêmea que ele imaginava ser dele, estava procurando por confusão.

Olhei para eles por mais alguns segundos, observando que procuravam uma posição no banco coberto por uma espécie de tapete para que Apolo não ficasse escorregando, e não senti que brigariam por território. Na verdade, estavam concentrados demais na sem noção, para se importarem com quem estava do lado deles.

Fechei a porta que eles haviam entrado, e peguei a mala que os dois cães lindos que ainda não sabia o nome carregaram deixando aos meus pés, e coloquei no porta-malas, seguindo direto para o banco do motorista.

Ainda era cedo, e apesar de muitos começarem a se movimentar para o trabalho, estávamos indo na direção oposta seguindo para a saída da cidade. Olhei o tempo todo para os quatro passageiros no banco de trás, e com exceção do fato de estarem atentos a cada pequeno gemido da maluca, eles não se moveram um centímetro até chegarmos na minha casa.

Desci, pegando primeiro a bolsa no estilo daquelas de academia, porém maior e mais reforçada, quase chegando a um estilo militar disfarçado, passando a alça maior por meu braço e pescoço, deixando que ficasse apoiada nas minhas costas. O objeto não estava tão leve assim para que os cachorros, mesmo sendo treinados para algo que imagino ser pior que o peso dessa mala, ficarem carregando de um lado para o outro.

Abri a porta de trás para os quatro desceram, e não demorou para que estivessem em uma formação que ninguém sabe quem ensinou para Apolo, mas os quatro logo estavam em posição de formação vic, cercando o carro, enquanto me direcionava para pegar a sem noção.

Cath soltou mais um grunhido, se encolhendo nos meus braços, e logo direcionei meus passos para dentro da casa. Lembrava de sua ameaça, mas queria fazer algo que até o momento não tinha reparado que fazia diferença.

- O que aconteceu, você fez algo? – Nina perguntou, assim que dei dois passos passando pelo hall de entrada, indo direto para sala. Contudo, por mais que me sentisse ofendido, não me dei ao trabalho de responder, apenas continuei caminhando.

Nem sabia o porquê de estarem aqui, porém, não seria estranho se a garotinha da sem noção soubesse da minha conversa com Ezra e tivesse pedido para Nina ficar por perto. Talvez por medo da teimosia da mulher que se achava a dona do mundo – isso não era novidade para ninguém – ou talvez por simplesmente não confiar em mim, e eu ser um desgraçado que já feriu a mulher que ela tanto se importava.

- Cuide dos três. – Ordenei com mais rispidez que o necessário sem olhar para trás, só para garantir que não estava disponível para contradições.

- Hades! – Escutei Nini chamar, e só então percebi que os três ainda me seguiam.

- Fiquem com Nina, vou cuidar da mãe de vocês. – Disse por impulso, e essa frase era ainda mais patética do que a anterior. Só esperava que o preguiçoso fofoqueiro não tivesse me ouvido.

Hades se aproximou, cheirando minha mão, logo depois cheirando sua dona, e sem que precisasse dizer mais nada, ele deu espaço para que os dois fizessem o mesmo, e após Apolo não ter se movido um músculo e eles de alguma forma parecerem compreender que Apolo daria a vida por essa infeliz, eles saíram como se nada estivesse acontecendo.

- Oi Hades, Tânatos, Kratos. – Escutei Nini cumprimentá-los, abrindo um leve sorriso voltando para o meu trajeto. Só a sem noção para ter uma seleção de nomes dessa. Duquesa era o mais normal entre eles.

Levei Cath para o meu quarto, colocando-a com cuidado sobre a cama. Analisei seu corpo por um instante, sentindo uma breve raiva passar pelos meus sentidos.

Nunca tinha reparado tanto em suas tatuagens, mas a quase total ausência delas estava me deixando perturbado desde o momento que a peguei no colo e ela grunhiu daquela forma. A maquiagem que usava ocasionalmente para tampar os desenhos e as vezes disfarçá-los modificando partes deles – já tinha notado isso algumas vezes, porém não era da minha conta – cobriam não só os desenhos que percebi sentir falta em sua pele, como também cobriam os hematomas que eram maiores do que o que estava exposto e ela queria transparecer.

Me direcionei a sua mala, procurando o que tinha certeza de que estava ali em algum lugar, sabendo que ela certamente ia reclamar quando acordasse, mas estava pouco me fodendo para isso. Ela tinha feito uma ameaça maior que mexer nas suas coisas.

- Filho? – Não gastei meu tempo olhando para o coroa ressabiado que de relance via perto da porta.

Apolo rosnou em alerta ficando em posição de guarda, realmente decidido a não deixar ninguém se aproximar.

- O que tanto procura?

Ignorei sua curiosidade, ainda vasculhando a mala a procura de algum removedor, até que encontrei uma outra bolsa de tamanho mediano entre suas coisas.

Ao abrir, encontrei alguns produtos básicos de higiene, algumas poucas maquiagens, muitos estojos de lentes e algumas caixinhas fechadas com esse mesmo produto de várias cores diferentes, e após retirar muita coisa da pequena bolsa que parecia ser mágica pelo tanto de coisas que ela escondia lá dentro, encontrei um produto escrito removedor. Se era o certo, eu ainda não sabia.

- O que é tudo isso?

Olhei para o meu pai brevemente, apenas para conferir se ele estava falando sério, e Apolo logo compreendeu minha irritação, dando um rosnado mais forte quando meu pai, como o velho fofoqueiro que era, deu um passo querendo ver melhor as coisas que espalhava pela cama. Não demorou para que o som de alerta dos outros três cachorros chegassem fraco até nós.

- Aconselho que vá embora, ou, no mínimo, se vire.

- Como? – Perguntou confuso, mas nem olhei para cara dele, começando a tirar a calça da sem noção.

- Cazzo. – Praguejou, ao me ver passando a peça pelos quadris estreitos e marcados exatamente como os de uma modelo, sem nenhuma outra peça os cobrindo.

Por baixo, Cath estava sem absolutamente nada, o que automaticamente fez meu mastro dar sinal de vida e precisar me controlar com o que teria que fazer agora. Limpar as pernas totalmente cobertas pela tinta esquisita que ela tinha usado.

Olhei bem para o caralho do seu corpo, com a pele clarinha levemente rosada, tendo um vislumbre perfeito do que seria seu copo sem as tatuagens, no entanto, por mais que suas pernas ficassem ainda mais deliciosas sem os desenhos que camuflavam muita coisa, cada tatuagem parecia ter sido escolhida a dedo para cobrir a pele imaculada. Era ao mesmo tempo uma profanação, e uma obra de arte que só agora ao ver tudo coberto, senti com força a falta delas.

- Por que está fazendo isso?

O coroa safado espiou, recebendo outro rosnado ainda mais raivoso de Apolo, e só contei os segundos esperando pelo que ia acontecer, já tendo coberto a boceta deliciosa com a calça que tinha tirado de seu corpo, caso contrário, eu não faria bem o meu trabalho ou poderia fazer bem demais, levando em consideração que estava disposto a tirar toda aquela tinta com a língua.

Hades, Tânatos e Kratos logo invadiram o quarto, quase fazendo meu pai se borrar de medo, e se posicionaram ao redor de Apolo, circulando a cama.

Meu cane corso olhava entediado para o coroa, porém, como se tivesse com uma risadinha sacana no rosto, deitado tranquilo perto da cama. E assim que os outros três notaram que era apenas alguém que não tinha o que fazer da vida, eles se deitaram tranquilos também.

Coloquei o produto incolor nas mãos espalhando bem, ao mesmo tempo que me concentrava para a missão que viria a seguir, e comecei a passar por sua perna, testando se daria certo. Em questão de segundos, toda aquela cobertura começou a derreter, começando a exibir os desenhos que estavam embaixo.

- Já que está aqui, pegue uma toalha, umedeça na água morna, e traga para mim. – Ordenei sem olhar para o coroa, derramando mais do produto direto em sua pele, esfregando por toda extensão, observando algumas manchas arroxeadas começarem a surgir.

- Merda, o que aconteceu com ela? – Sua voz saiu com raiva, e ele não era o único a estar assim. Entretanto, tinha certeza de que a causa de nossa raiva não era a mesma.

- Obrigado, agora pode ir. – Dispensei com a voz alguns tons mais grave, deixando nítido a minha irritação, e mesmo se meu pai quisesse me contrariar, Kratos ou Tânatos, ainda não sabia, não deu a ele essa oportunidade.

Minha frase parece que foi um comando para o cachorro que acompanhou meu pai até a porta do quarto, e esperou até que o homem se desse por vencido e fechasse a porta.

Seria bom ter ajuda, mas nem mesmo Nina, que certamente já tinha visto a maluca nua – porque ela simplesmente não parecia se importar muito para isso – era uma boa opção nesse momento. Algo me dizia que essa tinta estava encobrindo bem mais do que eu esperava, e não queria traumatizá-la.

Passei o pano morno molhado em suas pernas, tirando com menos trabalho do que esperava que seria, toda aquela tinta, sem receber muitos resmungos de Cath. Seu dorso provavelmente foi o mais atingido, então.

Ainda estava com raiva por tudo que preferiu esconder de mim e agir pelas minhas costas, e ficava com ainda mais raiva a cada nova marca que se destacava com total nitidez conforme eu limpava.

Esperaria que se curasse dessa porra, e a faria pagar de um jeito que o caralho das manchas em sua pele agora não seriam nada em vista das que farei.

Levantei a camisa larga que ela usava, dando de cara com os gêmeos apetitosos, porém, por mais que meu pau desse outro sinal dentro da cueca, ele teria que esperar até que chegasse a nossa vez de destruir esse corpo de vez. Porque se tivesse alguém nesse mundo que acabaria com essa mulherzinha infeliz, esse alguém seríamos nós.

Peguei o removedor, derramando mais uma vez com abundância na mão, logo começando a espalhar por sua pele com mais cuidado do que passei em suas pernas.

Esfreguei sua cintura fina, a barriga com gominhos sutis chegando às costelas, onde um grunhido alto despertou os cães perto de nós, trazendo-os rápido para o nosso redor. Uma mancha escura, quase vinho, dominava boa parte da lateral do seu corpo alcançando pelo que via, até as costas onde ainda pensava como faria para limpar sem machucá-la.

Me voltei para analisar seu rosto, ver se ainda estava retraído, percebendo que uma de suas lentes havia saído após esse último gemido de dor. Provavelmente Cath apertou tanto os olhos, que uma delas saiu.

Peguei a que saiu mesmo com as mãos sujas, – ela tinha várias dessas coisas em sua bolsa – observando que, diferente do que esperava, as lentes eram marrons. O mesmo castanho que sempre via em seus olhos e sempre considerei errado, mas acreditei serem naturais. Apenas mais uma máscara da parte dela.

Abri levemente sua pálpebra para ver o que mais essa infeliz escondia sobre si mesma, ficando chocado com o que vi, afastando minha mão rápido, e não foi porque seus olhos de repente pareceram me olhar. Eles eram... porra, eles eram verdes. Sempre achei que essa cor combinaria mais com ela, e agora só conseguia pensar em como essas duas orbes ficaram escuras quando a comi com força.

Olhei para os peitos deliciosos, que mesmo com ela desacordada e o quarto em temperatura ideal, estavam eriçados, me fazendo por um segundo querer chupá-los e morder deixando marcas mais prazerosas do que as que estavam em seu corpo no momento.

Massageei os gêmeos rápido, seguindo para o seu pescoço e ombros por baixo da blusa mesmo, não queria correr o risco de causar mais dano ao movê-la de modo errado, fazendo toda essa parte com pressa, sabendo que não era hora de enforcar esse pescocinho que sustenta a cabeça e consecutivamente a mente maluca, e acabar com sua vida. Porque, quando isso acontecesse, eu estaria com meu pau enterrado na boceta gulosa, arrombando-a enquanto apertava o seu pescoço a ponto de sufocar, e quando ela estiver perto do seu último suspiro, vou colocá-la de quatro e empalar seu buraquinho até o ponto do meu mastro querer sair do outro lado. Mas antes que seu fim chegue, vou fazê-la sufocar com o meu cacete e afogar com minha porra, enquanto me delicioso com os olhos verdes cheios de luxúria, e a expressão submissa de quem perdeu aquela pompa de dona do mundo. Infelice figlia di puttana...

- Luca, você me ouviu? Droga, por que não avisou? – Olhei para porta observando Nina virar de costas, e acabei sorrindo em meio a ruína que seria ter que esperar até a desgraça da mulher se curar.

- Outro olhar curioso? – Zombei, descendo a camisa, cobrindo seus seios, alçando a toalha em seguida, passando uma das partes mais limpas para tirar a tinta do seu tronco.

- Stronzo. – Virou em minha direção com as mãos cobrindo os olhos. – Por que não me avisou que ela estava nua? Eu perguntei se podia entrar.

Estava claro que não escutei uma palavra sequer do que Nini tinha dito antes de entrar, e certamente se Cath fosse outra pessoa, ia querer me castrar por deixá-la quase nua na frente das pessoas. Porém, como se tratava dela, eu tinha convicção de que essa não era uma preocupação que precisava ter.

- ... vocês dois são iguaizinhos. – Escutei apenas o final da frase, voltando minha atenção para Nini com a sobrancelha arqueada.

- Te garanto que o que tenho entre as pernas é bem maior que o dela. – Provoquei com um sorriso malicioso, descartando a toalha em qualquer lugar. Poderia me assemelhar a sem noção em certos apertos, mas ser iguais? Isso era exagero, para dizer o mínimo.

Ainda havia muita tinta para tirar, e por mais que seu corpo fosse três vezes menor que o meu, e tivesse lhe dado menos que a dosagem que ela tinha me dado naquele surto, não tinha certeza de quanto tempo o sedativo ia durar.

- Palhaço. Quis dizer que Cath faz as mesmas provocações comigo. – Disse por impulso, ficando toda vermelha assim que notou o que tinha falado, rapidamente desistindo do que veio fazer aqui, e saindo apressada do quarto batendo a porta.

Gargalhei com o seu desespero de menininha inocente, pegando a calça que cobria aquela tentação rosada, com os mesmos pelinhos que me lembrava. Bem ralinhos e aparados, cobrindo toda extensão me deixando com mais tesão ainda... desgraça de mulher.

Me afastei, adquirindo sanidade novamente, e antes que vestisse sua calça novamente, me direcionei ao meu closet pegando uma cueca nova para vesti-la.

A maldita estava sem peça alguma por baixo da calça, e era bem a cara dela fazer um caralho desse, contudo, não deveria ser adequado largá-la no meio do jardim sem uma peça íntima lhe cobrindo adequadamente.

Comecei a vestir minha peça de vestuário nela, antes que perdesse a cabeça de vez e me colocasse entre suas pernas beijando os lábios que ao movimentar suas pernas para vesti-la, notei que estavam brilhosos e molhados... Cazzo. A filha da puta estava excitada... essa infelice tinha que ser muito resistente para o sedativo não fazer efeito 100%.

Chegar a essa conclusão só me deixou com mais raiva. Porque obviamente esse era um indicativo que ela já se medicou outras vezes. Seja para contenção, ou... para outra coisa... porra, eu mataria aquele desgraçado do James e do Charles se ele tivesse acobertado esse tipo de coisa.

Arrumei a roupa em seu corpo, vestindo a calça e colocando a blusa de volta no lugar, depois a tomei em meus braços mais uma vez. Se essa merda não estava fazendo efeito direito, eu poderia facilmente ter apenas mais alguns minutos ou até mesmo segundos para levá-la até os animais.

Desci com ela nos braços, seguindo para a parte externa, não dando atenção para nada que meu pai ou Nina tentaram falar quando passei por eles sendo escoltado pelos quatro cães.

Coloquei-a como uma daquelas princesas que Nina me obrigava a assistir, deitada no meio do jardim na parte que os animais ficavam, e não demorou para que todos a cercassem com ansiedade.

Apolo se deitou com a cabeça apoiada cuidadosamente sobre seu quadril, e muitos outros fizeram o mesmo, velando o seu sono. Porém o que me surpreendeu mesmo, foram os três cães sentados ao meu lado, como se estivessem esperando por alguma ordem vinda de mim.

Me agachei na altura deles, fazendo carinho em seus pelos, e rapidamente eles me circularam, farejando minhas roupas e minhas mãos. Era certo que ambos estavam impregnados com o cheiro da maluca deitada no meu gramado.

Olhei as coleiras em seus pescoços dizendo propriedade da marinha americana, seguido de um número de identificação, e por seus nomes. Kratos tinha a pelagem tigrada, como de Duquesa, porém, com a mesclagem de tons mais escuros. Hades, com os pelos meio rubros em algumas partes, e Tânatos com pelagem escura e certas partes puxando para o caramelo. Os três eram completamente lindos, e era nítido na definição de seus corpos o quanto eram bem cuidados.

- Vem, vamos comer algo. Devem estar com fome. – Chamei, me levantando, não precisando repetir ou olhar para trás para ver se me seguiam.

Do mesmo modo que na outra vez que vi Hades, ele me escoltou, sendo imitado por Tânatos e Kratos, que agora sabia identificar bem. Voltamos para casa, e assim que coloquei os pés na cozinha, as três Marias fofoqueiras já me aguardavam.

- Onde você a deixou? – Nina perguntou enraivecida, e minha irritação já começava a se direcionar para eles.

- Algum propósito para estarem na minha casa? – Indaguei, ríspido, mesmo já sabendo a resposta, apenas para que percebessem que não eram desejados por aqui.

- É um ingrato mesmo. – Nick resmungou, mexendo incomodado na cadeira, e não demorou segundos para que os três cães avançassem um passo em sua direção rosnando, fazendo ele cair no chão ao tentar se afastar rápido.

- E você é um castrado mesmo. – Debochei, fazendo carinho nos cachorros ao passar por eles, me direcionando para geladeira.

- Co-como você fez isso? – O idiota gaguejou fazendo um barulho que imaginei ser dele se arrastando no chão para se afastar mais dos cachorros que voltaram a rosnar assim que ele abriu a boca, contudo me concentrei no que estava fazendo sem dar muita importância para o drama dele.

Peguei algumas presas inteiras que tinha comprado para ver se Apolo se animava um pouco, mas nenhuma delas tinha surtido tanto efeito, quanto ter a maluca ao seu lado.

- Novos amigos, cara? Gostei. – Léo chegou tranquilo, e olhei para ele com a sobrancelha arqueada, sentindo outro tipo de raiva começar a correr em minhas veias.

- Não lembro de ter mandado mensagem. – Afirmei, arrumando minha postura, colocando a vasilha com as carnes sobre a bancada. Tudo que não precisava era de mais um traidor na minha vida.

- É outro dia, esqueceu? – Contrapôs calmamente, sem ligar para os animais que o encaravam com atenção, porém, não era idiota de fazer um movimento brusco também.

Analisei seu argumento por uns segundos, olhando no relógio em meu pulso em seguida. Ele realmente chegava todos os dias nesse horário, e logo depois saíamos para o escritório.

Eu acenei em positivo deixando isso de lado, me direcionando para a dispensa. Poderia colocar a carne no chão mesmo, tinha certeza de que eles estavam acostumados a comer em qualquer lugar, porém Apolo tinha muitas vasilhas de comida e água que poderia emprestar para os filhotes da sem noção.

Alcancei três das maiores, trazendo comigo de volta para a cozinha, ainda sendo seguido por minha nova escolta.

- O que você...

Rrrrrrr.

- Acho melhor calar a boca, mano. – Léo declarou tentando conter o riso. Assim que Nick abriu a boca para falar, os três cães começaram a rosnar em coro. Até o coroa e Nina seguraram o riso. Nenhum animal parecia gostar do preguiçoso.

- Deixa ele, não chamei ninguém para minha casa mesmo. – Todos, com exceção de Léo que sabia estar só fingindo, olharam para mim com cara de indignação, e foram ignorados sem pesar algum.

Coloquei a lebre em uma vasilha, o pato em outra, e duas codornas em outra, posicionando cada vasilha na frente dos cães que me olhavam. Só esperava que não brigassem com a comida sendo oferecida tão perto uma da outra.

Eles ficaram parados diante das travessas me olhando, e me virei na direção de Nini que dava umas risadinhas de quem sabia algo que não sei.

- Você tem que dar permissão para eles comerem. – Sorriu ao dizer, e só franzi o cenho em sua direção. Colocar a comida diante deles, já não era permissão o suficiente? – Se não der a ordem, eles não vão comer. – Falou, seria, e mais uma vez olhei para os cachorros sentados quase babando na comida, mas não avançam um centímetro sequer.

- Podem comer. – Ordenei, me sentindo bobo e achando que talvez fosse uma piadinha sem graças de Nina, ela vinha fazendo algumas pirraças desde que voltei a ficar com Maia, no entanto, sua expressão não mostrava que era alguma brincadeira, e logo os cães atacaram as presas inteiras.

- Eles são seus? – Léo indagou, olhando impressionado para a obediência dos animais, e não poderia dizer que estava muito diferente dele. Os pequenos devem ser impressionantes no trabalho.

- Só nos sonhos dele. – Nick debochou, mas rapidamente foi repreendido por Hades que deixou o coelho para rosnar para ele.

- Enquanto estiverem na minha casa, comendo da minha comida, são meus. – O tom de posse em minha voz surpreendeu até a mim. Estava acostumado a não dividir os meus animais e não gostar de dividir o que era meu com ninguém, porém, até para mim isso tinha sido possessivo demais.

- Isso quer dizer que a dona deles também é sua enquanto ela estiver por aqui? – Espertinho. Mas era óbvio que os fofoqueiros de plantão teriam contado algo para ele, e agora aguardavam a minha resposta como urubus sobrevoando a carniça.

Escutamos o interfone tocar, e tive certeza de que não foi só para Léo que essas Marias abriram a boca.

- Pergunte isso de novo se ela não cumprir com a ameaça quando acordar. – Declarei, simples, deixando todos ainda mais atentos, e pelo alvoroço que os cães arrumaram saindo de rompante, o visitante na entrada não seria o único a interromper nossa conversa. Cazzo.   

Nota do Autor

Olá amores, como estão?

Se eu contar que preparei tudo para a postagem do capítulo ontem, mas acabei sendo interrompida, e depois esqueci, vocês não acreditariam.. No entanto, é verdade 🤦‍♀️..

Só fui lembrar hoje, que não tinha postado, mas agora aqui está..

Espero que tenham gostado, e por favor não esqueçam de votar 🌟 e comentar.. E se quiser, compartilhe com os amigos 🤭.. Bora chegar nós 1k de visualizações 😍..

Uma semana cheia de bênçãos, até o próximo 😘..



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