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Chapter forty six

É claro que eu sabia que esses dias com a sem noção apagada seriam um inferno, e que as coisas só melhorariam quando ela estivesse bem o suficiente para eu matá-la com minhas próprias mãos por ser tão imprudente. Afinal, quem em perfeita mentalidade pularia de um prédio para salvar um cachorro?

Porra, eu provavelmente faria qualquer coisa para salvar o Apolo, mas eu era uma doença que contaminava o meio em que vivia. Tinha certeza que, para muitos conhecidos de infância, isso até seria um presente para minha família. Mas a desgraça da mulher que ainda estava na minha maldita cama, mesmo que se considerasse uma amiga íntima da morte, eu precisava admitir, importava para as pessoas certas. Importava para o mundo e para aqueles tantos que eu descobri que ela salvara.

Ontem, o dia foi basicamente com Ezra contando sobre os incríveis feitos de sua pequena guerreira. Da sua persistência na infância. Dos ossos quebrados por não desistir de uma luta por mais que isso fosse machucá-la. Dos problemas e dos grandes traumas que essa sua teimosia causou nos adversários. Do orgulho e também do medo avassalador ao descobrir que a filha, o tesouro mais precioso que ele encontrou, tinha entrado para a equipe mais importante da marinha. O orgulho de todas as conquistas que ela adquiriu, e a dor de saber que provavelmente nunca seria o bastante.

Não por glória, mas pelo sofrimento que a aplacava como um punhal que a destruía a cada golpe e a cada memória revivida. O temor de que um dia não teria mais nada, nem mesmo a casca na qual ela já começava a se apresentar.

Segundo o senhor, Mia tinha sido uma luz, porém, o passado obscuro pareceu dar ainda mais determinação para que a morte crescesse dentro de Cath. E Nina era a pureza que ainda existia em sua filha. Mas ele disse que sempre soube, sua filha era movida pelo fogo, e se a calmaria e inocência de Nina não foram o suficiente para aplacar o que queimava dentro de Cath, seria preciso outra chama de igual teor para queimar com o dela.

Isso movimentou algo dentro de mim, por mais que soubesse que não tinha nada a ver com o assunto.

E agora, não só estava enfrentando as verdades que Ezra me contava sobre a maluca que eu ainda estava furioso e me deixava completamente confuso, como tinha mais companhia, e Léo sem saber quem eram nossos convidados, tinha me colocado na maior enrascada.

Hades, Tânatos e Kratos, estranhamente me seguiam desde que coloquei os pés para fora da cama, de alguma forma pressentindo a merda que viria. E diferente da escolta costumeira de dois cães sempre que Ezra estava presente, hoje tive a atenção dos quatro e agora de três me protegendo de perto. O que não era idiota para não saber que Apolo só sairia daqui por um motivo. Motivo este, que provavelmente me mataria junto a sua equipe extremamente bonita.

Cazzo, eles tinham sido escolhidos em um concurso de beleza?

- Léo – não sei se era prazeroso para o garoto me atormentar com a mesma pergunta todos os dias, ou se o líder do seu clube realmente estava interessado na sem noção. Mas seja como fosse, hoje ele poderia ter esperado um pouco mais. – Acredito que não te apresentei, não é? – Não, eu não tinha apresentado. Tinha achado uma perda de tempo na verdade. E acreditava fortemente que Nick já tinha feito as honras e apresentado Ezra para meu novo segurança, contudo parece que no Clube eles não compreendiam o quanto essa simples pergunta poderia ser perigosa, e agora estava me ferrando por minha falta de importância com coisas aparentemente irrelevantes. – Estes são Ezra, pai de Cath. – Dei ênfase para que ele compreendesse, e para seu crédito, ele rapidamente meneou a cabeça em um cumprimento que também servia como pedido de desculpas que logo foi dispensado pelo homem mais velho. – E os demais são Jake, Liam, Marcus, Ayla e Jin. Anthony você já conhece bem. Todos os membros da equipe de Cath na Marinha.

O médico, apesar de ser assombrado pelo trabalho, era sempre muito educado com todos, e Léo, espírito livre como era, desconhecia um que ele não tivesse feito amizade fácil... ou talvez tivesse. Ele e Jin não pareciam estar de acordo. Porém, o último não estava desde que tinha chegado em minha casa. Julgava até que esse era o último lugar no mundo que ele gostaria de estar. E, na minha sincera opinião, eu não poderia me importar menos com isso.

- Vejo que a crise empregatícia é realmente verdade! – Cath exclamou surpreendendo a todos com sua chegada, e não poderia ter me chocado mais.

Que Apolo tinha ido atrás dela, eu já sabia. Que ela poderia ter acordado, eu também já desconfiava. O cachorro saiu em um desespero tão grande, que me espantou os outros três ficar, mas que ela estivesse tão perto? Isso era realmente uma droga.

- E você não deveria estar deitada, fingindo ser a Bela adormecida? – Contrapus com arrogância, fazendo uma análise rápida em sua aparência. Na melhor das hipóteses, ela estava... – Você está horrível. – Acabei dizendo em voz alta completamente irritado, me segurando para não avançar em seu pescoço agora mesmo.

Imprudente nem era uma palavra que se qualificava para representar Cath. A figlia di puttana estava mais branca que a própria neve. As olheiras estavam marcadas abaixo de seus olhos, e não era nada relacionado a cansaço. Cath estava completamente macilenta, e não passou despercebido o olhar dos demais na mesa. Não era a primeira vez que a viam assim. Não passou despercebido também, a tensão que se instaurou quando ela entrou no cômodo.

- Oh, engano meu ter pensado que você tinha gostado dos meus olhos. – Todos no cômodo olharam em choque para ela, parecendo só agora ter visto os seus olhos de fato. Uma coisa que tinha reparado em Anthony, ele pediu várias vezes para Cath olhar para ele, mas foi ele que olhou diretamente em seus olhos quando fazia os curativos. E não parecia ser apenas foco.

- Eles não mudam o fato de você estar destruída. Pensei que fosse melhor no trabalho. – Levei o copo de suco aos lábios, não me preocupando em nada para as esferas mortais que me encaravam.

Naquele tom, que era o certo, duvidava muito que alguma reação vinda deles, que não fosse tesão, fosse surtir algum efeito comigo. E o resto era bem próximo do que já tinha visto muitas vezes. Contudo, não parecia ser o mesmo para os visitantes.

- Como você está se sentindo, filha? – Ezra interveio quando a que se achava dona do mundo refez a postura doente, adquirindo algo mais próximo da folgada que era normalmente, e sorriu completamente diabólica em minha direção, recebendo um sorriso na mesma altura como resposta.

Se eu não podia ficar me lamentando e virar um zumbi andando por aí e me queixando da vida, ela também não tinha esse direito. Fora que isso certamente não fazia o estilo dela. O que, por si só, significava que a porcaria que ainda manchava suas costelas – eu conseguia sentir a droga do ferimento mesmo não podendo vê-lo de fato – ainda estava ruim o suficiente para fazer que, mesmo por um segundo, e mesmo sem perceber, sentisse pena de si mesma.

Nem mesmo quando me encontrou invadindo sua casa ela estava tão cabisbaixa como estava, e não era agora, depois de hibernar, que eu permitiria que ela ficasse. Ainda tínhamos trabalho para fazer. Depois... depois ela poderia sentir pena de si mesma em algum lugar bem longe da minha casa e principalmente da minha cama.

- Você não deveria estar procurando uma mulher para... – Praticamente rosnei em direção a maluca, fazendo um som involuntário com a garganta, repreendendo-a.

Cath poderia dizer o que fosse, mas eu sabia o que era perder um dos pais. Sabia o que era se arrepender, e nunca mais ter a chance de reconciliar. Ela não faria isso, não na minha frente. Não comigo sabendo que isso não passava de um papel.

- Eu deveria te examinar. – Era uma sugestão de Anthony, percebi. O médico sabia melhor do que qualquer um que sua General não deveria estar desfilando por aí, e que era óbvio que não estava bem ainda, mas pelo que parece, nenhum deles tinha bolas para dar uma ordem a mulher. Mesmo Ezra eu duvidava que desse qualquer ordem a ela que não fosse exclusivamente do trabalho.

- Preciso de açúcar. – Cath desdenhou com gesto de dispensa para Anthony, se afastando para a bancada, olhando tudo ao redor.

- O que você está sentido? – O médico perguntou mais uma vez, se levantando e automaticamente fazendo todos tomarem uma postura de alerta, porém não se aproximou da mulher que ainda parecia procurar. Não era sempre que tinha doces em casa, e aquela que os trazia não estava de bom humor comigo até alguns dias atrás. Ainda não estava, na verdade.

Todo o clima razoavelmente descontraído tinha passado. As poucas histórias da equipe de quando Nick estivera junto com eles, tinham morrido assim como o que estampava no rosto de Cath quando nos encontramos naquele apartamento.

Não tinha ideia do que acontecia entre eles, ou mesmo do que tinham passado juntos, mas uma sombra densa e negra cobria a todos eles. E com Cath por perto, isso parecia se intensificar ainda mais. Não conseguiria nem mesmo chutar a história por trás, entretanto, algumas coisas eu logo percebi. Eles matavam e morriam um pelo outro. O respeito e a honra era o aço que os mantinha unidos. E, sem dúvida alguma, todos em unânime, acreditavam que deviam a vida a mulher que comia quadradinhos de açúcar, após desistir de procurar.

- Não ouse colocar mais nenhum na boca. – Ordenei ao perceber que ninguém mais o faria, no entanto, como não éramos exatamente normais, não demorou para que Cath me olhasse com as pupilas dilatadas, obviamente me desobedecendo como sempre, e levando outro cubinho lentamente aos lábios.

Levantei-me da cadeira com o temperamento de sempre, esse era só mais um dia comum perto dessa mulherzinha que só Deus sabe como sobreviveu a Marinha, se ela não conseguia seguir simples ordens.

Tomei o pote com os cubinhos de sua mão, que não mostrou resistência alguma ao deixá-los ir fazendo um alvoroço começar, e os pés das cadeiras arranharem o piso sendo empurradas de supetão para trás. Ezra parecia ser o único que se manteve no lugar.

- Ei, vocês não têm educação? – Ela repreendeu, olhando para sua equipe, e em seguida parou os olhos em Nick, o avaliando. – O que aconteceu com você?

Nina tossiu, parecendo engasgada, ficando quase tão pálida quanto Cath, porém, antes que um dos integrantes de sua equipe, Marcus, fosse ajudá-la, a maluca que mostrava a cada dia ser mais louca, estalou a língua em aviso.

- Se tocar nela, eu corto suas mãos. – Eu não esperava por isso, e muito menos sabia onde ela conseguiu aquela faca, mas sua equipe não parecia surpresa.

- Idiota. – Ayla deu um tapa na cabeça de Marcus, que resmungou erguendo as mãos se afastando.

Olhei para Nick, ele era o único que conhecia esse time, fora o próprio Almirante, claro, mas pelo sorriso ladino que preenchia seu rosto e a risadinha de Mia, não acreditei que qualquer um deles fosse dar alguma resposta.

Nick deu de ombros, nitidamente fazendo pirraça indicando com a cabeça Léo, que só agora tinha percebido não ter se movido do lugar também, e ria da situação.

Estreitei os olhos em sua direção, já o estudando. Não poderia estar prestes a perder a porra de outro segurança. Fottuta donna.

- Vai sentar, vou pegar a sopa para você. – Ordenei, pegando seu braço e empurrando-a levemente em direção a cadeira que eu estava observando outra comoção acontecer, mas dessa vez se afastando e se posicionando como se fossem lutar.

Revirei os olhos para a falta de culhões de todos, escutando os resmungos em uma extensa lista de palavrões proferidos em mais línguas do que saberia nomear. A mulher era simplesmente um poço infinito em relação a linguagem... pelo menos no que se referia a palavrões.

- Oh, você fez sopa para mim? – Indagou com escárnio e eu gargalhei não me dando ao trabalho de olhar para trás, enquanto seguia para geladeira em busca do recipiente.

Peguei uma panela, colocando todo o conteúdo do recipiente para aquecer, conhecendo o quanto ela conseguia comer, e nesse meio tempo, ignorei todo e qualquer comentário totalmente irrelevante sobre os vermelhinhos – seja eles quem fossem, não me preocupei em saber – serem mais educados, e por isso as pessoas os preferirem. Mia, Ayla e até mesmo Nina, para minha surpresa, concordaram com a besteira que tinha sido dita.

- Se tivesse feito, era melhor testar para veneno. – Não me esqueci de seu comentário, ao colocar uma tigela de sopa diante da maluca que após ter iniciado a conversa, apenas observava a discussão acalorada que mesmo Ezra tinha se envolvido. – Você é uma peste. – Conclui, compreendo o que ela tinha feito.

- Você precisa aprender muito ainda, Docinho. – Sorriu com escárnio dando de ombros trincando os dentes em seguida, e me perguntei se ela conseguiria levar a colher até a boca, se não conseguia nem mesmo fazer um gesto curto de jogar de ombros.

No entanto, sem me surpreender de fato, Cath apenas colou os braços no corpo, levando a tigela aos lábios, e assim encolhida, ela foi tomando a goles curtos, e até mesmo forçados, da sopa de legumes e carne.

Passamos um longo tempo assim, com Cath comendo lentamente, enquanto ignorava totalmente o time no qual ela trabalhava. E talvez Nina estivesse correta e não fossemos tão diferentes assim, apesar de que certamente ignorávamos as pessoas por motivos diferentes.

Nick, o fofoqueiro de sempre, falava do que certamente não era da conta dele, unido a Nini, Mia, Léo – que, para infelicidade de meu pai, fechou uma parceria forte com as meninas. E seja qual deus ele serve, era melhor pedir que o protegesse, porque Cath estava com olhos de serpente sondando sua presa – e a Ezra que parecia confidenciar alguma coisa ao grupinho, já que eles ficaram chocados, depois adquiriram uma expressão conspiratória no rosto. O que quer que eles estivessem aprontando, estava na hora de confundir as línguas e dissipar a multidão.

Olhei para a sem noção, e ela pareceu ter a mesma compreensão que a minha, porque em segundos a ordem tinha sido dada, e as pessoas rapidamente foram expulsas para irem atormentar outra pessoa que não fosse ela. Ezra voltou minutos depois, no entanto, olhando carinhoso para a filha, que revirou os olhos. E não demorou para eu escutar os rosnados raivosos do meu pai, – ele estava chegando todo dia por volta deste horário, mas geralmente mais cedo um pouco – latindo ordens inúteis para Léo e Nick, mas ele não me enganava.

- Nenhum deles têm bolas? Acho que agora sei por que seu subordinado não conseguiu segurar você depois de todo esse tempo juntos. – Declarei com deboche quando Ezra fez um cafuné no cabelo da filha, voltando para sala de onde surgira a voz de meu pai.

Os dois haviam se dado bem, talvez até montassem um clube dos pais com filhos problemáticos. Fofocar, parece que os dois adoram. O que foi uma surpresa quando percebi isso no Almirante, porém não duvidava que seja isso que tenha o ajudado a chegar aonde chegou. Diferente dos fofoqueiros da minha família, saber de tudo pode ser a diferença entre uma sentença de morte e uma missão de sucesso. Saber os sussurros certos era crucial.

- Quem falou sobre isso a você? – Cath abaixou a tigela, por um minuto, e não sei se era só azar ou o outro a conhecia bem, porque nesse exato momento, o agente que vinha encarando Léo e a mim durante minutos, entrou no cômodo com uma expressão séria.

- Podemos conversar? A sós. – Olhou para mim, completando, e precisei me segurar para não esbravejar que estava na droga da minha casa. Se eles queriam privacidade, eles que fossem para o inferno conversar lá.

Cath o avaliou bem antes de fazer qualquer esforço para responder, e se eu tinha pensado que o olhar dela para Jin não tinha sido um dos bons, agora mesmo eu considerava que era melhor ele correr. Seu olhar desviou por alguns segundos para a faca em cima da mesa, e Jin também percebeu isso, porque com cautela deu um passo para trás mantendo uma distância maior.

- Não vamos conversar sobre isso aqui, ou mesmo agora. Estou bem, e agradeço por se preocupar. Pode se juntar aos outros ou ir embora, eu não ligo para qual das opções você vai escolher. – É, definitivamente temos muitas coisas parecidas. Mas duvidava que fosse gastar do meu tempo dando todo esse discurso se não estivesse disposto a conversar com alguém. Provavelmente só ignoraria o pedido e sairia. Mas, olhando para Cath debilitada, não acredito que a saída fosse ser tão dramática quanto ela costumava fazer. E, pensando bem, até que ela fazia isso muitas vezes. Mia e Nini que o diga.

Jin a saudou com uma continência que, pelo pouco que sei, julguei perfeita, virou no lugar como um soldado, depois se retirou com um andar bonito e determinado de quem não tinha dado a conversa por encerrada, mesmo que o olhar de Cath para ele fosse conselho o suficiente para que ele nunca mais voltasse a tocar naquele assunto.

- Um mostrou ter criado bolas recentemente. Uma pena que não tenha feito nada produtivo com elas. – Algo tinha mudado, não era só o fato de hoje ter descoberto o nome de um dos amantes de Cath. – Ele disse algo a você? Fez algo? – Interrogou virando o corpo o quanto pode antes de fazer uma careta virando em minha direção, me confundindo totalmente com o olhar que pairava naquelas incríveis orbes verdes. Não tinha ideia do que se passava ali, não era nada parecido com o que já tinha presenciado em qualquer uma das películas que mascaravam seus olhos.

- Não, mas pelo que vejo, ele disse algo a você. – Devolvi com um tom frio tomando minha voz, e meus pensamentos trabalhando para compreender o que poderia ter acontecido para que ele deixasse a mulher que normalmente se achava dona do mundo furiosa, mas ao mesmo tempo que ela não o matasse de imediato... – O que ele te fez? – Dei ênfase no mesmo tom que ela, percebendo que a pequena palavra em específico poderia dizer mais do que preocupação, se é que era isso que aquele olhar novo significava.

- Nada que quando a hora chegar não possa ser resolvido. – Ela olhou para o ensopado por alguns instantes, e o que transpareceu em sua face já era informação o suficiente para começar. Não era no mesmo nível que vi na primeira vez que vi ela defender a filha, porém isso já era uma resposta por si só. Tinha acontecido com ela, e não com outro.

- Preciso fazer uma coisa. Vou falar com Mia e Nini para vir te fazer companhia. – Por sua careta, eu sabia que ela tinha odiado a ideia, contudo, ambos sabíamos que não era inteligente ela ficar sozinha nesse momento. – Coma um pouco de pão com molho, isso vai te dar açúcar de modo natural. Mas se não for o suficiente, ainda deve ter algum sorvete na geladeira. – Ordenei, recebendo o fantasma de um sorriso divertido em seu rosto, sabendo que ela não poderia ou conseguiria se esforçar muito, e saí com um sorriso sarcástico no rosto, conhecendo bem o que ela começava a sentir.

Segui para sala de estar, onde o novo bando de desempregados que invadiu a minha casa ria e dava alguns empurrões no jogador ao lado, tentando atrapalhar a corrida que os personagens do Mario faziam na tela grande, e olhei para Nini indicando a cozinha com a cabeça.

Minha irmã rapidamente puxou Mia que, ao que parece, torcia para que Ayla ganhasse, e com isso tentava fazer Léo, que era o primeiro na corrida, ficasse para trás.

Nunca pensei que pessoas como eles, que viviam na ação, gostasse de um jogo tão infantil, porém, ao julgar pelo sorriso enorme no rosto animado de Ayla, talvez fosse exatamente isso que eles precisassem.

Olhei para Ezra por uns segundos antes de seguir para fora do cômodo sendo acompanhado por Hades – que estranhei ter saído de perto de Cath, ele provavelmente era o mais apegado e ciumento com ela –, por Tânatos, e mais atrás o Almirante não demorou a se direcionar.

- O quanto você sabe sobre o que acontece ao seu redor e nas missões que manda seus soldados? – Indaguei em tom ríspido, assim que o senhor fechou a porta atrás de si, mas tinha certeza de que Ezra já tinha notado que não era particularmente voltado para ele.

- Tudo. Algumas coisas em detalhes, outras apenas depois que retornam para base e noto ao observá-los ou a fofoca ultrapassa os alojamentos. Por que está interessado nisso? Como civil, não há nada que eu possa...

- Não preciso que me conte nada. Mais cedo ou mais tarde, eu vou descobrir de qualquer forma. – Tinha aprendido dolorosamente isso com James. – Mas sei que não deve ser negligenciado. – Ezra estreitou os olhos em minha direção. – Não sei quando exatamente, ou mesmo o que, mas algo mudou entre Jin e Cath.

Ezra riu de gargalhar, e foi a minha vez de estreitar os olhos em sua direção, esperando que a sua mente voltasse a funcionar e ele lembrasse de com quem estava conversando. Pouco me importava se Jin era um dos amantes dela. Provavelmente a maluca tinha muitos outros por aí.

- Minha filha vetou a presença do segundo em seu comando na última missão que tiveram. – Parou por alguns segundos, refletindo. – A princípio, pensei que era pela segurança dele. Teoricamente, o comandante Seelie já está aposentado, e por mais que minha filha finja, todos sabem o quanto ela se preocupa com aqueles que estão sob suas ordens. Muitos podem até xinga... arr... – Limpou a garganta, notando que falava demais. – Vou procurar saber o que realmente aconteceu.

Já era um começo, mas ao que parece, existia muito mais do que ela precisava aguentar, que eu não sabia. E pelo visto, não era chamá-la de vadia, ou qualquer outro sinônimo ruim. 


Special Team Alpha Seven –  Integrantes além da nossa linda Cath

Nota do Autor

Olá amores, como estão?

Me perdoem pela demora para postar.. Tenho muitos capítulos prontos, contudo, nem sempre tenho um tempinho próximo ao PC para postar.. Além de como acredito que já avisei, - mas se não tiver avisado, fica o aviso - minha leitora beta esteve viajando nos últimos 15 dias, mas agora já está de volta kkk.. E estou preparando mais 2 capítulos para deixar prontinho aqui para postagem..

Mais uma vez me desculpem, e um recadinho, estejam atentos a cada trechinho dos capítulos, porque temos informações gritantes vindo por aí..

Ah, e não costumo postar a imagem que escolhi para os personagens, mas se vocês quiserem é só dizer que posto os outros aqui também.. 

Uma ótima semana para todos, até o próximo.. Provavelmente quinta ou sexta 😘..

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