Chapter forty nine
Eu tinha ficado louca. Completamente, e incontestavelmente louca. Essa era a única explicação plausível.
Não só tinha dado a ele um apelido, e não um lembrete como o outro, mas a porra de um apelido de verdade, como completamente enlouqueci do nada, e não só pedi... caralho, pedi, quase implorei, para ele fazer amor comigo, como ainda pedi, porra, mais uma vez, para que fosse o maldito papai e mamãe, e o pior nem era isso.
Eu estava feliz como em poucos outros momentos já estive, e pela primeira vez em toda a minha vida, começava a acreditar que a merda que Ezra falava sobre os contos de fadas, – por mais que ele mesmo nunca tenha vivido um – poderia ser verdade.
- Porra, tem que ser alguma infecção cerebral. É a única explicação. Seja o que for que Zoe pegou, notícias e mais notícias chegam até mim, dia após dia, também de alguma forma me atingiu. E droga, eu não tenho a sorte de contar com um DNA modificado. – Olhei para os meus bebês silvestres mais uma vez. Havia tirado um tempo a mais com eles. Hoje o dia não seria fácil, e sinceramente, parecia que as horas não passavam de modo algum.
Já era o dia seguinte a todo acontecimento insano com Luca em seu escritório e à manifestação da minha loucura, ao, pela primeira vez na vida, beijar um homem publicamente que não fosse pelo trabalho. Mas, ainda assim, a hora parecia não passar de modo algum e a sensação era de um constante loop onde essa merda de julgamento simplesmente não passava.
Eu nunca, jamás, nikogda, mai, e poderia repetir na língua de todos os países que já estive, – o que era razoavelmente muitos. O meu trabalho não tinha fronteiras – mas não mudaria, eu nunca tinha deixado uma coisa dessas acontecer. Tinha beijado amantes, usado-os apenas para sexo, porém nada público.
Porque além de não gostar de levar algo assim para Mia, e talvez até alimentar falsas esperanças na pequena garotinha, ainda existia o fato de não querer mais um problema para mim. Contudo, aqui estava eu, a própria loucura em forma de pessoa, e não mentiria, isso estava saindo totalmente do meu controle. Porque o beijo na cozinha não tinha sido o único.
- Caralho. – Respirei fundo, tentando mais uma vez pensar no trabalho, pensar no que Luca estava prestes a fazer, e no carrasco ditador que mais uma vez tinha entrado em ação, me proibindo de até mesmo me aproximar do lugar onde seria o maldito julgamento.
Aproximei a pequena chinchila do meu rosto, acariciando-a com minha pele. O animal era mansinho, e ficava ainda mais fofinho quando eu fazia tal gesto, simulando farejá-la ao passar a ponta do nariz em seu pelo.
Era totalmente contraditório brincar com o animalzinho e pensar em sangue, em mortes, e em qualquer coisa que pudesse me ajudar a voltar a mim mesma durante o processo, mas ao lembrar de sangue novamente, aconteceu o que não deveria, foi o gosto do sangue dele que veio em minha boca.
Mas olhando para os animais que me cercavam, para Apolo que não me deixava um segundo do dia, e para Kratos, que agora era o cão que estava comigo e vinha mantendo um revezamento natural que eles mesmos escolheram, talvez a culpa por essa loucura toda não fosse apenas minha.
Todos sabiam que eu tinha um fraco por animais, e mesmo não sendo intencional, Luca era o próprio São Francisco de Assis, protegendo todos esses pequeninos, e não ficava só aí.
O homem além de ser um gostoso maldito, até o sangue era maravilhoso. Gustoso figlio di puttana (filho da puta saboroso). E ele não só acolheu todos esses animais, como acolheu os meus próprios bebês peludos, que, ao contrário de tudo, o amaram incondicionalmente, e hoje a discussão entre o senhor dado a ditador e eu, era justamente que ele não podia cuidar tão bem dos meus bebês.
Quando eu já precisei fazer isso? Hades, Kratos e Tânatos mal suportavam a presença dos meus familiares. Seria mais fácil perderem um braço ou tentarem envenenar os meus bebês do que eu reclamar de terem cuidado bem deles. Mas era isso que Luca e eu mais falávamos nos últimos dias, junto com a incessante luta contra o seu desejo que eu virasse uma planta e ficasse quietinha, esperando fazer fotossíntese para me curar.
Caralho de homem, até a minha equipe, um bando de assassinos, que muitos pacifistas amavam crucificar, ele recebeu como fazia com os membros de sua própria família. Por Deus, eu enlouqueceria. E se estava chamando por Ele, eu certamente já tinha enlouquecido, e isso só reafirmava os nomes que eu sabia que Luca gostava de se referir a mim, trazendo à minha memória algo que tinha acontecido aqui mesmo, no dia anterior.
Eu tinha acabado de constatar exatamente toda essa loucura que se passava dentro de mim, sentindo meu sangue ferver nas veias. E antes mesmo que conseguisse processar o que estava fazendo, eu, a porra da Camaleão, a filha da puta sorrateira da Scorpion, a vadia assassina, a emissária da morte sem coração, – entre tantos outros titulos que ja recebi – estava pulando como uma maldita adolescente nos braços da muralha cheia de músculos fodidamente gostosa, já tomando seus lábios com urgência, mas que obviamente, ele não me daria o controle. Não naquele momento, e definitivamente não depois de ter tomado a decisão por nós dois, e ter o beijado na frente de sua própria irmã e do seu novo segurança.
No entanto, era Nina que representava o maior problema e tornava aquilo mais íntimo ainda. Ela era família. E não só a família dele, como também era uma das poucas pessoas importantes para mim.
Abanei minha cabeça espantando tais memórias. Só pioraria mais a minha situação, se deixasse minha mente vagar livre por aí, e coloquei o pequeno animalzinho de volta em seu habitat, decidida a tentar mais uma vez convencer Luca de pelo menos me deixar estar mais perto de onde seria o julgamento, mesmo sabendo que as chances eram poucas.
Todos tinham fechado um conluio forte contra mim, e agora não apenas toda minha equipe estava completamente vestida para combate e mantinha posição em todas as saídas da casa da maldita Docinho, como Ezra também achou mais seguro, e que eu ficaria mais calma perto de todos esses animais, – e odiei ele estar certo, mas mentiria para mim se dissesse o contrário. Esse lugar no meio do nada era exatamente o que eu vinha procurando para os meus bebês quando eles se aposentarem, e hoje até cogitei a possibilidade de tirar um tempo com eles. Estava cansada. Sobrecarrega. E isso tinha me feito ficar lenta.
Em outros tempos, duvidava fortemente que fosse necessário pular de um prédio para salvar os meus cachorros. Além de que, em outras circunstâncias, eu jamais teria deixado algo assim chegar a acontecer. O impasse teria sido resolvido muito antes de virar um problema de fato. E agora, todas as múmias que serviram com Ezra, – e parte de mim até gostava deles, os velhinhos eram bem divertidos, contavam histórias constrangedoras sobre os casos de Ezra, e não tinha tempo ruim para beber – estavam também na propriedade da Docinho, e tinham o único objetivo de me manter aqui, junto, claro, de todo um comboio dos Delos.
Mia e Nina fizeram questão de contar a Luca sobre minha, – se é que podemos dizer assim – amizade com eles, e obviamente, pensando no futuro, já que tinha certeza de que Zoe e sua mãe nunca me trariam e disponibilizariam algo assim sem me consultar, eu acabei permitindo que contribuíssem para minha própria prisão.
Caminhei de volta para casa, os Delos tinham chegado antes do sol nascer, e agora estavam escondidos como ervas daninhas espalhados pela propriedade. Eu seria uma líder horrível se não reconhecesse a capacidade deles. Provavelmente os únicos que realmente conseguiriam me manter aqui.
Passei pelos cômodos que seria preciso de modo sorrateiro. Não queria esbarrar em Mia ou Nina agora, conhecia bem os limites que as duas estavam por minha causa, e não queria precisar lidar com isso tão cedo. Se possível, talvez nem esbarraria com elas hoje. De certo, isso seria o mais seguro.
Entrei no quarto de Luca sem muita cerimônia, vínhamos dividindo o mesmo cômodo há quase 30 dias. A privacidade de cada um já tinha ido para o inferno, e nem pensaria na questão da divisão do banheiro, porque o desgraçado simplesmente não entendia os limites sagrados que um banheiro exigia.
Observei a porta do banheiro aberta – o infeliz realmente não temia pela vida, e continuava ignorando totalmente qualquer queixa minha. Luca terminava de escovar os dentes, fazendo o enxágue, secando a boca depois.
- Todos estão onde deveriam estar? – Perguntou, como sempre, de alguma forma notando minha presença, olhando para mim de relance por alguns segundos.
Sorri com sarcasmo, me aproximando mais. Poderia estar exausta do trabalho, e certamente estava com a mente destruída depois de tudo que já vivi e presenciei, no entanto, ainda tinha orgulho de manter essa parte sorrateira que com o tempo se tornou instintiva para mim. Porém, mesmo assim, Luca sempre notava minha presença sem que precisasse me fazer notar. Mas talvez – e provavelmente era de fato isso – fosse a aura da morte e destruição que me acompanhava aonde quer que eu fosse, que sempre o alertava da minha presença.
- Eu deveria saber sobre isso? – Contrapus com escárnio, chegando diante da bancada da pia, me impulsionando para sentar sobre ela e observá-lo arrumar o cabelo que como de costume, estava curto e metodicamente bem cortado.
Apolo e Kratos apenas o farejaram por alguns segundos, recebendo um olhar carinhoso como resposta, depois logo se distanciaram indo para só Deus sabe onde, mas provavelmente era o mesmo lugar onde Hades e Tânatos estavam, já que ambos não estavam aqui.
- Eu sei que você sabe. – Declarou com segurança, me olhando, e acabei sorrindo novamente, mas dessa vez um sorriso mais próximo do genuíno.
Era impressionante que ele me conhecesse tanto, mesmo com toda a minha falta de vontade em me fazer conhecida, e o meu total desinteresse em mostrar a verdadeira eu, mantendo sempre várias máscaras em uso.
- Tudo como deveria estar. – Me contive em dizer, sabendo que, por mais que ele malditamente conseguisse me ler melhor do que muitos especialistas nunca conseguiram, entender sobre táticas de segurança, já era pedir um pouco demais, mesmo que não duvidasse que ele conseguisse interagir facilmente com o assunto. Seu raciocínio era rápido, e diante de suas próprias dificuldades, sua observação do ambiente era ainda melhor.
- Você conseguiria passar por eles? – Indagou com a sobrancelha arqueada em desafio, realmente me conhecendo mais do que eu gostaria de admitir. Mas, devido à minha loucura recente, já tínhamos passado disso. Então me limitei a sorrir o mais diabólica possível. – Foi o que pensei.
Suspirou, lavando as mãos novamente após arrumar o cabelo e olhando para mim depois, como se tentasse descobrir o que deveria fazer.
- Conseguiria, não vou mentir. Mas apenas com muito incentivo. Os Delos realmente não são fáceis. – Luca me analisou estudando minhas respostas, como tinha certeza e já o presenciei fazendo o mesmo com os casos que trabalha. – Contudo, conhecendo as táticas deles, e principalmente conhecendo os responsáveis por eles, se de fato fosse necessário, bastaria um telefonema. – Informei com sinceridade, tendo total ciência de que não adiantaria e não era do meu feitio mentir.
Não gostava que tentassem me enganar, e preferia não ser hipócrita com aqueles que me rodeavam. Confiança, mas principalmente lealdade, certamente eram uma via de mão dupla.
- Certo. – Refletiu. – Com exceção de Ezra, todo seu incentivo está exatamente aqui nesta casa. – Pensou mais um pouco. Entretanto, ele não poderia estar mais equivocado, e acredito que as duas vezes que dirigi com total imprudência pelas ruas da cidade deixavam isso bem claro, por mais que, naquele momento, eu não justificasse da mesma forma que o faria hoje. – Ezra estará seguro...
- Não tenho dúvida disso. – O interrompi, esse realmente não era um assunto que me faria sair daqui. Há muito tempo aprendi que o coroa conseguia se cuidar muito bem sozinho.
- Então faremos um acordo. – Olhou bem para mim, deixando a toalha que tinha secado as mãos sobre a bancada, dando um passo para o lado, ficando a minha frente, contudo, ainda mantendo uma certa distância. – Você sabe fazer o seu trabalho, e é boa nisso. Seu pai parece ter garantido que eu soubesse sobre isso. – Afirmou em seu tom ríspido, mostrando estar entediado quanto a parte de Ezra. No entanto, ele não me enganava. Tinha analisado o comportamento dos dois quando estavam juntos, e realmente tinham se dado muito bem.
Luca, na maior parte do tempo, era antissocial. Usava muito Apolo para ajudá-lo com tal coisa, mas em seu perfil nunca passou despercebido que isso não passava de medo pelo que poderia acontecer. Coisa que, com Ezra, ele não tinha esse problema. O homem era velho quase como o próprio Matusalém, mas ainda tinha um soco que conseguia derrubar homens da estatura de Luca com uma facilidade impressionante. Não duvidava que também viesse daí a recente amizade com o clube de motoqueiros.
- E sei que, como a mal-educada sem noção que você é, certamente já pesquisou tudo sobre a minha vida, e sabe que sou um dos melhores na minha área. – Declarou com mais rispidez ainda, e nisso, eu reconhecia o seu real aborrecimento, porém não era nenhuma observação nova. Ele que superasse.
Mas é claro que ele não faria isso porque eu desejava, ou mesmo estava ordenando mentalmente. E percebendo o sorriso de quem não estava dando tanto crédito assim ao que ele falava, contudo, eu mesma não tinha notado minha reação involuntária até receber um tapa de aviso em minha coxa, seguido por um aperto forte no lugar e um olhar de aviso, com ele ficando entre minhas pernas, mesmo sem permissão para isso. Seria mais uma marca que o desgraçado deixaria.
- Então apenas me deixe fazer o meu maldito trabalho, e me desobedeça mantendo essa bunda gostosa e atrevida dentro da minha propriedade, e acerto toda a sua desobediência depois. – Isso com toda certeza não deveria ter o efeito que teve, e eu tinha convicção de que não era esse o objetivo dele, as artimanhas eram sempre minhas. Entretanto, a insanidade me alcançava a cada momento mais. – E depois... aí faça o que você quiser.
Não precisei de explicação para essa pouca afirmação. O tom sério em sua voz só me garantiu mais uma vez que não era a sua intenção me provocar antes. Luca estava falando sério sobre o assunto, e sua última afirmação deixou clara uma coisa que não esperava vindo dele. Ele não se importava com nada que eu fizesse com James depois. Porra, ele tinha me dado carta branca.
Encarei seus olhos, absorvendo a força, a determinação, e o desejo de justiça, ao mesmo tempo que a certeza de que seria inevitável que eu fizesse algo em algum momento transitava por ali. Ele sabia que não tinha como me impedir, e seu olhar não parecia me julgar, mesmo já tendo visto o que eu queria fazer.
- Não era isso que você queria? – Sim, eu queria vê-lo humilhado, julgado e condenado. – Então aguarde o momento. Além de quê, Nina talvez não estivesse completamente errada, temos isso em comum também. Você não permitiria que aquele miserável saísse impune pelo que fez a todas aquelas garotinhas. Então não seja impulsiva agora, deixe que ele responda por seus atos.
A raiva emanava de suas palavras, aquecendo ainda mais meu sangue que começava a querer borbulhar, mas ele estava certo. Não era a única que merecia justiça ou ter o direito de confrontá-lo, por mais que soubesse que nenhuma outra faria o mesmo que eu. Elas também precisavam de seu próprio desfecho.
- Ficarei aqui. – Disse, decidida. – Vou acompanhar o caso com David e Docherty, e farei o meu melhor para me controlar. Mas não prometo não sair daqui a qualquer momento se eu vir que meu querido papai está arrumando algum modo de sair livre de tudo isso colocando pessoas em perigo.
Obviamente não me importava com tanta gente assim, mas já tinha assinado minha sentença para o hospital psiquiátrico uma vez, não precisava fazê-lo de novo.
- Estou à frente de você nisso, uma das pautas do dia é solicitar que o julgamento seja fechado e o júri fique isolado até que a sentença seja dada. – Dei um meio sorriso superior, nitidamente o confrontando, contudo, ele parecia não fazer ideia sobre onde estava minha preocupação de fato. Era obrigação da polícia proteger o júri, não minha. – E para que não fique muito entediada, – me olhou com um sorriso presunçoso, apertando mais uma vez minha coxa, convocando minha total atenção. – estou disposto a permitir que você faça o que quiser para se divertir com os nossos convidados, enquanto eu estiver fora.
Ah, essa era uma tentativa clara de me distrair, e não me iludi com o sorriso maldoso que surgiu em seus lábios. A Docinho era quase como Nina. Por mais que ele fosse ríspido, e tenha entrado em algumas das minhas brincadeiras para torturar sua família, eu tinha certeza que precisava de muito desespero para me dar carta branca para, usando as palavras dele, me divertir. Tinha certeza de que a essa altura do campeonato, ele já conhecia bem o meu tipo de diversão favorito.
- Mas sem sangue no meu gramado. – Olhei para ele indignada. Qual graça teria nisso? – Sei que nessa mente maluca e completamente sem noção você tem muitos planos arquitetados. – Sorriu para mim com sarcasmo, compreendendo minha pergunta, mesmo que não tivesse feito-a. – Use a que não colocar os nossos... – deu ênfase com deboche e superioridade. Não importava o que eu disse, para ele tudo continuaria sendo dele. E em um surto de insanidade, eu compactuei com essa merda toda. – ...animais em risco. Você sabe que muitos ficariam loucos com o cheiro de sangue.
Isso era verdade, e certamente não colocaria a vida de qualquer um deles em risco. Meus bebês sempre seriam a prioridade. E vai saber que tipinho de sangue ruim meus novos brinquedos tinham.
- Tenha um ótimo dia na escolha do júri. – Disse realmente pela primeira vez no dia empolgada com algo, e mesmo me odiando por ter feito o que fiz, comprovando minha total insanidade, já era tarde.
Assim que terminei de falar, envolvi seu rosto com minhas mãos, puxando-o para um beijo que foi correspondido no mesmo momento, sem precisar gastar tempo pedindo passagem com a língua.
Luca invadiu minha boca com sua língua pecaminosa que me deixava à sua mercê mesmo em um simples beijo, reivindicando e controlando cada ato, mostrando sua completa soberania que mais uma vez não foi questionada.
Ainda queria aconselhá-lo sobre o perfil das pessoas quando dele fosse escolher o júri, mas já sabia que não era a única profile que existia, e que não era de hoje que trabalhavam com isso em seu escritório. E mesmo o conhecendo o bastante para saber que ele também queria fazer suas próprias ressalvas de segurança aos convidados, ou no mínimo aos seus funcionários, vi em seus olhos que ele também não o faria. Surpreendente e silenciosamente, decidimos apenas confiar um no outro.
Envolvi minhas pernas ao redor de sua cintura sem me importar que provavelmente estava amassando a calça que ele já tinha vestido para sair, sentindo sua protuberância que logo me fez gemer ao senti-lo pressioná-la contra mim.
O desgraçado sabia o que fazia comigo com esses toques possessivos, e não se importava nem um pouco em abusar deles, deixando suas mãos vagarem pelo meu corpo mais uma vez em dominância, me fazendo ter certeza de que se continuássemos assim, eu nunca mais teria a pele sem marcas roxas.
- Você não vai se atrasar? – Me obriguei a concentrar, mesmo quando seus lábios desceram para o meu pescoço, mais uma vez o marcando, e minha vontade fosse saltar dessa maldita bancada, e descer sua calça desesperadamente junto com sua roupa íntima, o jogando no chão mesmo, já sentando sobre o cacete gostoso.
- Se você calar a boca, não. – Rebateu, autoritário, me dando uma mordida forte no pescoço em seguida, e não foi possível nem ao menos disfarçar.
Estremeci como a merda de uma garotinha virgem, sentindo o meu líquido de repente molhar o tecido do micro short de treino que coloquei essa manhã, e mais uma vez não tinha me dado ao trabalho de usar uma calcinha. Hijo de puta caliente.
Tomando os meus lábios novamente com voracidade, o infeliz se afastou, mas apenas o suficiente para colocar as mãos entre nós, me fazendo ter certeza de que em segundos estaria completamente perdida.
Nota do Autor
Oi amores, como vocês estão?
A autora aqui andou passando um pouco mal na semana passada, mas agora já estou melhor graças a Deus.. Me desculpem pelos atrasos..
Estou me dedicando a escrita, para em breve finalizar as duas histórias que estou escrevendo.. E assim que terminar, pretendo vir com uma maratona para vocês..
Então por favor me suportem mais um pouco kkkk, que logo teremos uma grande maratona de capítulos, tanto aqui, quanto em Os Herdeiros de Delos. E assim que terminar a postagem de Delos, já vou começar a postar o Spin-off da saga, que interage diretamente com Fake e o que virá logo mais..
Então paciência amores, e obrigada por acreditarem em mim.. A autora não está parada kkk..
Tenham um ótimo fim de semana, até o próximo capítulo que espero ser no próximo sábado 😘..
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