Chapter forty five
- Hum, que porcaria. – Resmunguei antes mesmo de abrir os olhos, e esperava fortemente que acordar dessa forma não se tornasse um hábito. Ter uma merda de vida já era o suficiente.
Apesar de quê, eu não poderia dizer que estava um fracasso tão grande assim. Já tinha acordado de maneiras muito piores, e certamente com companhias muito menos agradáveis. E mesmo ainda de olhos fechados, mais uma vez saberia dizer perfeitamente onde estava.
O colchão no qual estava tinha sido maravilhosamente utilizado durante sessões prazerosas de sexo selvagem, e as duas beldades ao meu redor, eu reconheceria a presença delas em qualquer modo que estivesse.
Nina tem um aroma característico de rosas, e sua presença é tão leve, que duvido já ter encontrado outra pessoa como ela. Quase consigo ver uma aura branca e reluzente vindo dela.
E Mia, ah, minha pequena garotinha também tem um aroma doce e suave, porém aqui, mais relacionados à guloseimas, de fato, e um toque levemente ácido inesquecível. Em todos esses anos, acredito que nunca teve um dia que a encontrasse e ela não tivesse pelo menos uma dúzia de doces ao seu redor. Não importava se era um dia triste ou alegre, as pequenas guloseimas estavam lá. E quanto mais amargo era o dia, mais azedo era o doce saboreado também. Um espírito livre, com um passado de cárcere. Sua aura, provavelmente seria colorida como o arco-íris. Alegre, porém, com a possibilidade de trazer cores melancólicas também.
- Como você está? – Perguntou, assim que abri os olhos com o rosto virado em sua direção.
Não tinha um dia desde que a resgatei, que olhar para ela não me despertasse um misto de emoções desde o amor incondicional, até o mais destruidor e devorador que existe. Foi basicamente instantâneo. Assim que coloquei meus olhos nela, pequenininha e delicada naquele lugar pútrido totalmente discrepante com o rostinho angelical, algo despertou dentro de mim. Não sei se vi nela eu mesma quando pequena, ou se era outra coisa. Mas seja o que for, nunca mais consegui deixá-la ir.
- Melhor que da última vez que me lembro. – Fiz uma autorreflexão rápida, e realmente estava extremamente melhor do antes. O que me indicava que esse antes havia sido, no mínimo, dias atrás. Fato este que me surpreendeu mais do que o inferno poderia.
- Acho melhor eu ir chamar o Anthony. Dizer a ele que você acordou. – Dei um sorriso ladino em sua direção. Sua fala indicava movimento, entretanto, nem mesmo um gesticular saiu dela.
- Podemos ficar assim mais um tempo. – Virei o corpo com algum grau de esforço, mas este exponencialmente menor do que eu esperava.
Ainda não sabia quantos dias tinha ficado desacordada, e não me importaria em nada se estivesse ficado apagada por todo o julgamento daquele desgra... porra, verdade, ainda tinha isso.
Por um momento, minha mão foi a caminho do rosto de Mia, e sei que isso não passou despercebido pela garota que me encarou com uma leve decepção no olhar.
Eram poucas as vezes que eu lhe dava carinho, eram ainda menores as vezes que tínhamos a oportunidade de estar assim, e eram nulas as que uma recordação infernal não tomasse minhas memórias e me fizessem desistir de dar tudo que ela merecia. Não era boa o bastante para isso, e ela de fato merecia alguém muito melhor do que eu ao seu lado, mas isso simplesmente tinha acontecido. Não conseguia – e reconheço que nunca fiz esforço algum em relação a isso – me ver longe dela onde minha proteção não a alcance, e ela por algum motivo, também não ia embora... ou pedia para ir.
Minha mão seguiu para sua pele macia, surpreendendo a nós duas por ter feito isso antes mesmo de conseguir projetar o recuar costumeiro. Já estava fazendo carinho em sua bochecha quando percebi que o calor não vinha mais das cobertas que nos mantinha aquecida.
Apreciei o toque desperto. Era mais fácil fazer isso quando ela estava dormindo, praticamente inconsciente. Mia era uma garotinha pequena, mas, incrivelmente, mesmo depois de tudo, ainda conseguia dormir como um caminhoneiro em qualquer lugar que estivesse, às vezes até mesmo roncando como um também.
- Ficamos preocupados. – Ronronou as palavras, inclinando a cabeça de encontro ao meu toque que ainda permanecia em sua pele.
- Uma bobeira, eu diria. – Sorri sarcástica. – Nós duas sabemos que tenho um pacto com minha digníssima senhora. Meu momento ainda não chegou.
- Não diz isso. – Mia estremeceu sob minha mão, e precisei esconder o rosto no travesseiro para encobrir a gargalhada. Não queria que Nina, que milagrosamente continuava com seu sono de princesa, despertasse agora.
- Oh, não é tão ruim assim. Ser emi...
- Por Deus, não diz essa palavra. – Ri de novo, me inclinando e dando um beijo em sua bochecha, que me assustou após ter ocorrido, e ao olhar para Mia, a garota estava ainda mais assustada do que eu.
Mia ficou muda. Não sabia se era pelo choque, ou se por estar se esforçando para não deixar as lágrimas que inundavam seus olhos caírem, mas apostaria que era pelos dois.
- Você poderia me dar espaço para levantar? – Perguntei, depois de um tempo, esperando um pouco mais até que ela absorvesse a situação. Para que nós duas absorvêssemos.
- Não acho que seja prudente, você dormiu por quatro dias inteiros, estamos no início do quinto. – Explicou, voltando a ficar preocupada, e o gesto de incerteza me garantia que ela estava mais uma vez dividida entre ir procurar pelo médico ou ficar comigo. Ela estava tão absorta, que nem passou por sua cabeça apenas enviar uma mensagem para Johnson.
- Vai ficar tudo bem. – Garanti, mesmo que fosse a puta de uma mentira. Virar de lado já tinha me causado uma dor dos infernos, me relembrando do motivo de estar em uma cama.
- Já que não vou conseguir convencê-la – Sorri travessa, olhando para ela ao dar um aceno positivo. Ela não ia mesmo. Ninguém conseguia me fazer desistir de algo quando tomava minha decisão. Nem mesmo ela ou Ezra. –, deixe-me chamar Anthony para ao menos tirar sua sonda.
Fiz uma careta de nojo e fúria imediatamente, mas que logo foi substituída por uma de compreensão. Quatro dias inconscientes eram quatro dias sem ir ao banheiro naturalmente. Outro motivo para me pôr para fora dessa cama.
Ergui o cobertor macio que me cobria, Mia já estava de pé com uma expressão de repreensão sabendo qual seria o meu próximo passo, porém como sabíamos a resposta, ela nem ao menos tentou me impedir.
- Luna. – Mia suplicou me fazendo congelar no lugar por alguns segundos, mas isso eu não poderia conceder a ela.
Por mais que agora estivesse no meu controle, a última coisa que me sentia confortável de fazer era estar vulnerável na frente de outros. Ela sabia bem disso. Estar aqui em meio a minha recuperação já era um diferencial grande demais, por mais que não pudesse dizer que odiei acordar com ela ao meu lado, ou que não apreciei o fato de despertar limpa e cuidada. Mas a questão ia mais além do que isso... ia até onde eu não tinha controle sobre aquele passado.
- Me deixa te ajudar. – Pediu, carinhosa e preocupada, quando minha perna fraquejou ao dar o primeiro passo para fora da cama, contudo, não ousou dar um passo em minha direção, o que me fez me odiar ainda mais por isso.
A culpa era toda minha, eu que coloquei esse medo nela para se manter distante, principalmente quando estivesse com qualquer nível de dor, e que também nunca se aproximasse quando eu estivesse desprevenida, mas me matava mesmo que apenas pensar que poderia machucá-la.
- Está tudo bem. – Menti. Obviamente não estava tudo bem, mas tinha quase certeza de que a fraqueza era devido ao fato de ficar inerte e sem me alimentar de algo sólido durante esses dias.
Segurei forte com uma das mãos a lateral do meu corpo na região mais danificada, e com a outra mão, indiquei com a cabeça para que Mia me entregasse a bolsa com a diurese da sonda.
Assim que me entregou, caminhei devagar, obrigando meus músculos a despertarem. Tudo que não precisava agora, era cair e fraturar novamente as costelas que lentamente se curavam.
- Posso ajudar... – Olhei para ela, interrompendo seu raciocínio. – Não tranque a porta. – Ordenou, e me lembrei da mesma ordem que ao que parecia séculos atrás, fora dada ao chefinho quando ele foi tomar banho depois de sua crise.
Encostei a porta, e só quando estava de frente para o enorme espelho na bancada da pia, percebi que um sorriso genuíno estampava meu rosto.
Olhei para o meu reflexo por alguns segundos, mas agora não era momento para pensar em nada disso. Precisava tirar essa coisa nada divertida de dentro de mim.
Encontrei minha bolsinha de produtos de higiene na pia, e a vasculhei procurando pelo que ia precisar, me encaminhando logo depois para o vaso sanitário ao lado, fazendo o procedimento que os anos de treinamento e a prática solitária me ensinaram ser necessários, tirando aquela merda de dentro de mim, descartando o líquido e jogando a bolsinha fora em seguida, fechando a sacola de lixo, que por sorte, Luca era organizado até mesmo nisso, e colocava mais de um saco de lixo na lixeira.
Descartei o saco fechado na lixeira sob a pia, e me despi recitando uma longa lista de palavrões ao decidir que até minhas costelas se curarem, iria andar nua por aí, ou apenas de roupão. Não ergueria meus braços novamente para nada que não fosse matar alguém. Para isso eu ainda tinha prontidão.
- Tudo bem aí? – Escutei a voz contida, tendo a certeza de que ela estava se segurando para não entrar.
- Cath Acordou? Tem muito tempo? Como ela está? Você já contou para alguém? Chamou Anthony? Ah, pode deixar que falo para todos e busco o médico. – Sorri com o desespero de Nina, ela sempre ficava afoita quando estava ansiosa.
- Se quiser me ajudar, pode vir me dar banho. Será mais útil do que qualquer outra opção. – Cantarolei com a voz um pouco mais alta, tendo certeza de que os murmúrios e a risadinha eram ela reclamando e Mia rindo da situação. – Qual é, Nina, sua religião não ensina que precisa cuidar dos enfermos? – Indaguei, segurando o sorriso, com a clara provocação.
- Tenho certeza de que consegue fazê-lo... Sozinha. – Sua voz saiu incerta, e sorri, mais uma vez sabendo o quanto ela estava vermelha, e que não seria difícil convencê-la.
- Por favor, Nina. Não seja má. – Encenei com uma voz suplicante, contendo riso ao me deliciar com a água morna tocando minha pele.
- Mia pode te ajudar, tenho certeza de que não seria um problema para ela. – Ah, uma cordeirinha de fato adorável.
- Um filho não deve ver a mãe no banho. – Engoli em seco, só notando, ao terminar, o que tinha insinuado.
Nunca nem mesmo tinha chegado perto de confessar algo assim. E, por mais que dissesse para mim mesma que não passava de teatro, e que não disse as palavras diretamente, algo estava implícito ali.
- Você precisa mesmo de ajuda? – Perguntou tão baixinho, que mal consegui ouvir.
- Sim. – Não, eu não precisava. Ou era isso que eu falava para mim mesma sempre que estava em uma merda como essa, e mal conseguia me manter em pé sozinha.
Foram quase cinco dias de pura inércia, provavelmente muita dor, e agora que parei para pensar nisso, muitos pesadelos reais. Então por que infernos eu não poderia aproveitar desse momento que estava sendo obrigada a passar acompanhada, para torturar outro um pouco também?
Nina entrou de cabeça baixa, seguindo até o box e mal conseguindo ter certeza de por onde estava passando, de tão baixa que a cabeça estava.
- Se não olhar para mim, como vai conseguir me ajudar? – Resmunguei sofrida, acrescentando um toque de impaciência para parecer real.
- Do que você precisa? – Indagou, erguendo a cabeça, mas sem ousar me olhar.
Não precisava de nada, realmente. Era a primeira vez que despertava tão limpa em um momento de cura tão desgastante, e não precisava lidar com o vômito e os outros resíduos repugnantes em consequência aos pesadelos mais terríveis que sempre tinha quando os ferimentos eram graves como os de agora. No entanto, ainda que estivesse aparentemente limpa, foi inevitável não desejar por um banho.
- Pode me ajudar com a esponja? – Não tinha plano algum de usar o acessório, contudo, me pareceu mais leve do que provocá-la com uma massagem onde a sonda fora inserida na uretra.
- Eu... É... – Limpou a garganta antes de voltar a dizer. – ... posso chamar meu irmão, ele que fez sua limpeza esses dias.
Franzi o cenho em sua direção, inclinando a cabeça para o lado, permitindo que a água caísse com mais intensidade sobre meu ombro e depois seios.
Não era novidade que Luca fizesse o que bem entendesse, mas me limpar, essa era uma novidade para mim. A não ser, é claro, que não quisesse uma pessoa cheia de vômito em sua cama. Porque tinha uma vaga lembrança de que em algum momento isso aconteceu. O que também era estranho, já que era do time que pensava que pessoas em coma não se lembravam de nada.
- Nina, olhe para mim. – Ordenei com suavidade, e ela obedeceu. Porém, antes de olhar diretamente para mim, ela olhou para cima, e só depois foi abaixando o olhar até que este encontrou o meu.
- Como você está? – Perguntei, pegando o sabonete líquido e lavando as partes importantes.
- Neste momento, desconfortável. – Sorri com sua inocente sinceridade, observando as bochechas coradas.
- Oh, que pena. Adoraria que não fosse assim. – Sorri ainda mais com o tom escarlate tomando seu rosto. – Mas já que é, poderia pegar uma toalha para mim?
É claro que não deixaria minha cordeirinha ir tão fácil assim, outros também precisavam sofrer além de mim. Ainda mais que as duas sabiam bem que não gostava de companhia nesse momento. Elas mereciam ser castigadas. E talvez parecesse manipulador da minha parte, mas nunca seria abusiva com elas. Nunca obrigaria nenhuma das duas, nem mesmo por chantagem a fazer o que elas não queriam.
Nunca pediria que Nina me tocasse, mesmo que apenas para um banho que realmente se eu fosse sincera sobre o que sentia – o que obviamente eu não era – não conseguia tomar sozinha com precisão, e não tinha mentido totalmente, realmente não considerava adequado que Mia me visse nua. Sabia que não era o mesmo que aqueles malditos fizeram comigo, mas não queria colocar a garota nessa posição. E, no fundo, não tinha tanta certeza de que conseguiria me manter de pé por mais muito tempo. Minhas pernas estavam fracas, e sentia que não estava muito distante de um colapso de pressão baixa. Precisava me alimentar de algo sólido.
Além de quê, por mais que Nina se sentisse envergonhada, eu sabia que não era pelo meu pedido em si, era algo dela mesmo. Um dia quando ou se ela arrumasse um marido, – se esse sobrevivesse – não tinha dúvida de que ela seria da mesma forma na frente dele. Nina era tímida e inocente por natureza.
Vesti o roupão que a bella ragazza estendia para mim, olhando em qualquer direção que não fosse a minha, grunhindo ao elevar os braços para vestir a peça simples.
- Definitivamente eu ficarei nua a partir de agora. – Observei, trincando os dentes para o simples ato de amarrar a faixa que o roupão tinha, já começando a caminhar para fora do banheiro.
Um pequeno rastro de água certamente me seguiria, mesmo após secar os pés, mas se realmente dependesse de mim o ato de me secar, essa seria outra coisa que aconteceria livremente.
- Como você está? – Mia perguntou, preocupada, assim que abri mais a porta que Nina deixou com uma fresta maior ao entrar. – Troquei os lençóis. Quer que eu a ajude a se deitar? Precisa descansar.
Olhei os cabelos ainda da cor de chiclete bagunçados, Mia estava visivelmente nervosa, mordia os lábios como sempre fazia quando estava exasperada, e nem ao menos me deu a chance de responder uma pergunta antes de embalar em outra.
- Ah, ela já está ótima. – Nina respondeu por mim em um bufar cheio de resmungos, passando por mim, assim que ultrapassamos a porta do banheiro.
Ri, divertida, para o seu ainda desconcerto ao esticar qualquer dobra invisível da cama perfeita que Mia havia feito, se sentando logo após com sua postura de princesa, ao mesmo tempo que contive um gemido de dor ao sentir uma pontada infernal em resposta ao simples movimento de sorrir.
- Bom dia. – Encurtei o espaço entre Mia e eu, que ainda estava próxima e certamente tinha visto algo em meu rosto ficando ainda mais preocupada, e me inclinei dando um beijo em sua bochecha logo após sussurrar o cumprimento. – Preciso andar um pouco. – Afirmei quando me afastei, como se fosse informação o suficiente, não dando importância para os protestos que vieram tanto de Mia quanto de Nina, que ficou de pé com uma rapidez e uma graça fluida que só ela tinha, enquanto me direcionava para fora do quarto.
Cada passo era uma facada nas costelas, mas sabia que precisava me movimentar, mesmo que fosse por apenas um pouco. Havia passos em uma recuperação que precisavam ser alcançados, e não reter gases no corpo correndo o risco que eles fluam para trás do músculo do peito, trazendo uma dor aguda, estava no topo da lista ao lado da importância de fazer minhas necessidades biológicas naturalmente e conseguir me alimentar. Não sentia vontade de fazer nenhum deles, no entanto, por mais que soubesse que era o principal.
- Mais um dia, mais uma missão, um dia a menos para alcançar meus objetivos. – Murmurei entre dentes, mais uma vez apoiando involuntariamente a lateral do corpo. A missão do momento era colocar a vida em ordem, e depois desfrutar da tortura e da morte mais prazerosa que já tive em toda minha vida. Assim eu esperava.
- Desça com calma, por favor. – Mia suplicou quando, depois do que parecia horas andando sobre brasas vivas, alcancei as escadas, sendo flanqueada por elas.
Ainda não tinha visto nenhum dos meus bebês, e começava a ficar preocupada com isso. Passou por meus pensamentos o impulso de assobiar para eles, mas rapidamente me lembrei do ato de sorrir, assim como a dor que o mesmo me trouxe. E se meus peludinhos ainda não chegaram aqui, era certeza que estavam distraídos com algo minimamente importante para eles. Mas antes de dar dois fatídicos passos para descer, meu garotão negro pareceu ter sido convocado por meus pensamentos deprimentes de dor e morte.
- Oi, bebê. – Deixei que ele alcançasse a palma da minha mão sozinho. Apolo era grande o suficiente para fazê-lo, e apoiei a mão na região pouco abaixo de seu pescoço quando ele colou junto a mim para me apoiar.
Não soube de onde ele tirou o gesto, porém, também não tinha dúvida de que ele era inteligente o bastante para que seus próprios instintos falassem por ele.
Desci mais o longo número de degraus que, diante da minha vista que começava a embaçar, parecia ter se multiplicado de uma hora para outra, seguindo a passos cada vez mais lentos e dolorosos para onde eu queria ir: Cozinha. Precisava de uma água gelada para tentar aplacar o fogo mortal que queimava em minhas veias, memória, e nos órgãos que as costelas ameaçavam perfurar a cada movimento limitado.
Com mais uma longa série de passos com a respiração reduzida e equilibrada, escutei o que foi informação o suficiente para explicar o porquê do sumiço dos meus bebês. Luca não estava sozinho...
- E aí, já tem sua resposta? A dona deles também é sua enquanto ela estiver por aqui? – E acabava de entrar em mais apuro ainda.
Nota do Autor
E aí bebês, foi como esperavam?
Gostaram do momento mãe e filha?
Ficaram com pena da cordeirinha inocente?
Entenderam o que estava acontecendo, ou ficaram com raiva da Cath?
Espero realmente que tenham se lembrado que Cath ama provocar sua Nina, e se ficaram em dúvida mesmo depois de lerem o capítulo, quero ressaltar o que a própria Cath falou, e dizer que isso só ficou incomodada assim, porque é tímida. Nina é uma das poucas personagens que conhece Cath de verdade, e ela aceita todas as partes dela, mesmo essa que ama provocá-la..
Mas agora mudando de assunto... Um dos nossos bebês peludos apareceu, mas cadê será os outros em?
Quem está com o chefinho em? Será que Maia tem liberdade para fazer visitas a casa do Chefinho? Será que foi Ezra que conseguiu ir visitar a filha? Será que o restante da equipe de Cath apareceu? Ou será que a amiga gênio, também conhecida como Zoe, foi visitar a Maluca?
Façam suas apostas, e que vença o melhor 🤣..
Um ótimo fim de semana, e por favor não esqueçam de votar 🌟 e comentar.. Até o próximo 😘..
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