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Capítulo 5 - FINAL

— Minha querida, sobrinha. Preciso conversar sobre algo contigo — disse, Michael, e Naara estreitou os olhos sem ter muito entendimento. Seu tio estava extremamente sério e pensativo.

— O que houve, tio? — perguntou.

— Sei que você tem tido muita proximidade com Demetrian, então eu queria que, em segredo, você pudesse fazer um favor para mim — entregou o pen drive com a cópia das gravações das conversas — e entregasse isso a ele. É de suma importância que isso seja entregue antes que algo de terrível aconteça  a ele e a empresa.

— Tio, o senhor está me assustando. O que há nesse pen drive?

— Não conte isso a ninguém a não ser para o Senhor Demetrian. — Suspirou. — Pessoas estão tentando sabotar a empresa e prejudicar o presidente. Alguém deve estar por trás disso, mas ainda não sei quem. Porém, se isso vier a ser impedido, pode ser começando com estas gravações.

— Tudo bem, tio, Michael. — Suspirou, mirando o objeto em mãos.

Por um instante, ela se viu preocupada com Demetrian, pois sabia que se Michael falara daquela maneira era porque se tratava de algo muito sério. Michael nunca mentia e nunca tirava conclusões precipitadas. E as provas mostravam isso.

(...)

No dia seguinte, Naara ligou para Demetrian que logo colocou um enorme sorriso no rosto porque iriam ter um encontro, assim pensava ele.

No entanto, ao chegar no pequeno restaurante do subúrbio, escolhido por Naara, seu semblante passou a ser de preocupação e receio. Ao fitar Naara, com um olhar sério, começou a pensar no que tinha feito para vê-la com um semblante nada costumeiro. Ao se sentarem, então,  ela clarificou tudo:

— Demetrian, desculpa o local tão inóspito para alguém tão grande como você...

— Nao, eu não me importo com isso e, por mais que eu possua riquezas, não quer dizer que sou preso a elas — proferiu, esboçando um olhar triste, pois não esperava que ela o visse dessa forma.

— Desculpe-me. É que eu tenho certeza que você não frequenta esses lugares.

— Tudo bem. — Suspirou. — E então... Qual o motivo desse nosso encontro repentino? — perguntou. — E a essa hora da manhã — enfatizou.

— Isso. — Estendeu a mão, mostrando o pen drive.

— Um pen drive? — Estreitou os olhos.

— Uma pessoa me pediu para te dar isto. Há uma pasta com gravações de áudio de pessoas conspirando contra a sua pessoa. E é de suma importância que as veja; mas peço-te Greg: não conte isto a ninguém. Não ainda... Não sem tomar suas próprias decisões a respeito.

— Nunca pensei que alguém pudesse conspirar contra mim.

— Talvez estejam usando de sua fragilidade para tentar tirá-lo do poder. — Suas palavras deixaram-no pensativo.

— Quem foi a pessoa que te entregou isso? — questionou.

— Michael Sullivan. Ainda sim, peço-te segredo momentâneo quanto. Não quero que, de alguma forma, tentem contra a vida dele.

— Não esperava que fosse seu tio. Mas fique tranquila. Guardarei esse negócio entre nós e abrirei uma investigação, em sigilo, a respeito — disse, encarando-a e acariciando suas mãos. E ela sorriu com suas palavras. — Talvez seja muito cedo para te dizer isso, mas sinto que eu estou cada vez mais apaixonado por você — declarou, mirando-a com carinho, deixando -a ruborizada.

— Greg! — exclamou, risonha.

— Tudo bem. Leve-me na brincadeira — proferiu e abaixou a cabeça, um pouco desiludido a seu respeito.

— É quase impossível lidar com essas suas atitudes repentinas — proferiu, Naara, levantando-se. — Agora vamos, senão você pode se atrasar para seu trabalho.

— Eu não ligo de faltar por sua causa. — Deu-lhe uma piscadela. — E eu ainda sou o presidente — disse, em tom de brincadeira.

— Demetrian Gregory! E continuarás a ser até quando Deus permitir — disse ela, em tom de seriedade.

— Tudo bem, tudo bem... Não se preocupe. — Sorriu. — E muito me estima se, num futuro próximo, você estiver ao meu lado para continuarmos o legado dos meus pais, e deixá-lo para nossos filhos.

— Moço sonhador! — exclamou.

— O quê? Não é todo dia que digo uma coisa dessas e eu nunca digo a toa, minha cara.

— Disso eu não tenho dúvidas. — Sorriu.

Ao saírem do local, Naara despediu-se dele, pois não quis pegar a carona que ele lhe oferecera para ir para casa. Quanto a Demetrian, seguiu para a empresa um tanto pensativo a respeito do pen drive. Oras, ou outras, encarava o dispositivo em mãos, nas sinaleiras, mas sem saber como, de fato, proceder. Por fim, decidiu pegar o caminho de casa e avisou a seu braço direito, Tommy Goslov, que iria se atrasar um pouco, apenas isso.

Em casa, ele dirigiu-se a seu quarto e pegou seu notebook. Sentou-se sobre a cama e o ligou. Em seguida, encaixou o pen drive na entrada usb e esperou que fosse aberto a pasta. Ao abri-la, observou as escutas e se pôs a ouvir uma por uma. Seu semblante logo se tornara um misto de ira e incredulidade. As vozes eram conhecidas aos seus ouvidos. No entanto, ele respirou fundo e fez a coisa mais sensata que alguém de seu porte poderia fazer: contratar um detetive e um advogado e abrir uma investigação a respeito das ameaças.

Porém, para evitar fazer barulho nas mídias, ele mesmo entregou uma cópia, claro, dos arquivos e pediu sigilo, por enquanto, e que pusessem alguém em sua empresa com o objetivo de descobrir quem estava por trás de tudo aquilo, caso houvesse mandantes, mas o intuito era pegá-los principalmente no flagra de qualquer outra ação meticulosa.

Ao retornar para a empresa, tentou agir como de costume; o detetive e mais dois ajudantes seriam vistos como pessoas de negócios, aos olhos dos demais. Tommy, logo ao ver os homens com suas pastas, ficou curioso e seguiu a questionar Demetrian:

— Quem são eles?

— Não se preocupe quanto a eles, Tommy. São pessoas importantíssimas, mas você ainda não os conhece.

— Pertencem a qual empresa, então? Pois não sei se estamos em um bom momento para negociar com outras empresas que só pensam no quanto de poderio pode obter em cima de nós.

— Por acaso estamos em algum deficit? — Demetrian arqueou a sobrancelha.

— Não! De forma alguma, Gregory! — Engoliu em seco e isso não passou despercebido a Demetrian. Desde a escuta dos áudios, qualquer um poderia ser seu inimigo inclusive seu braço direito.

— Então porque temerias a presença deles? E afirmo com convicção que estão aqui para o bem da nossa empresa. E, se me der licença, terei, em primeira mão, uma conversa particular com eles. Depois, irei me dirigir a você e aos demais assessores.

— Tudo bem, então. — Goslov assentiu com uma pulga atrás da orelha.

Demetrian então, em particular, seguiu o plano com eles. Os mesmos estariam na empresa por cerca de uma semana, e, nesse tempo, colocariam escutas nas alas principais:  sala administrativa e contabéis, sala do próprio vice presidente, sala de reuniões, entre outras. Queriam pegar na boca da botija todos os envolvidos, pois se dessem sinal para as provas que já possuíam e prendessem os acusados, então não haveriam de descobrir se havia alguém mais com interesses obscuros, pois os tais de imediato iriam se camuflar; e assim se sucedeu.

Demetrian, com tamanha sabedoria, dirigiu-se aos seus assessores e ao vice, sobre eles, como pessoas interessadas em estar ligando-se a empresa e financiando a marca, mas para isso iriam analisar o andamento da mesma e se esta valeria a pena. Todos logo ficaram estupefatos pelo pronunciamento.

— Demetrian, essa empresa deles é um grande mistério e nunca nem ouvir sequer menção de sua marca, nem mesmo no exterior — disse, no fim da reunião.

 — Relaxe, Tommy. Daqui há uma semana você poderá tirar suas conclusões — respondeu, dando um tapinha em seu ombro.

Tommy não entendia coisa alguma, então apenas suspirou; não gostara dessa nova fase de investimentos que, segundo ele, era desnecessária.

— Aliás, estou cogitando em mudar a posição de uma pessoa dessa empresa. Vejo que tem contribuído bastante conosco e quero prestigiá-la com uma mudança de cargo. O que você acha? — questionou, Demetrian.

— Se tem favorecido a nós não vejo problema algum, afinal deveras pode ser que cumpra com excelência a função para qual for designado.

—  De fato, eu creio que cumprirá bem.

—  E então, quem seria essa pessoa? —  Tommy perguntou com curiosidade.

— Você o conhece: Michael Sullivan. 

O dito fez Tommy gargalhar, incrédulo.

—  O fiscal? — questionou, descrente, e Demetrian assentiu. —  Demetrian, duvido muito que ele consiga cumprir bem mais alguma função. Poderia deixá-lo onde está, ou tirá-lo da empresa e por alguém muito mais apropriado em seu lugar.

— Não vejo o porquê tanta despeita. Michael é um dos mais qualificados de nossa empresa e cumpre bem suas funções. Não devemos observar a conduta dos nossos para podermos prestigiá-los a cargos maiores? — questionou, sério. A postura de Tommy o desagradara.

— Se é assim que desejas... Quem sou eu para contestá-lo! — disse, com sarcasmo. — Mas tens o meu parecer — proferiu, aborrecido por dentro.

—  Pois bem, deixarei ele em sua função de fiscal, mas quero seu nome no topo do diário mensal da empresa. Quero que ele seja bem prestigiado. — Seu dito fez Tommy arregalar os olhos.

— Mas...

—  Sem mais, Tommy! Pelo amor de Deus! — exclamou. —  Pedirei para que a secretária organize isso e quanto ao resto deixo que você tome as providências. Quero chegar amanhã e ver o nome dele estampado no mural. —  Demetrian falou sorridente e Tommy revirou os olhos.

— Seja feita a tua vontade —  disse.

(...)

—  Mas que absurdo! — Tommy, em sua sala, declarou à chamada de vídeo com sua esposa.

— O que houve, querido! Você não é assim. Desabafe comigo.

— Tem um ser em nossa empresa que acaba de ter toda a atenção para si. Imagina?

—  Como assim? —  questionou, a esposa.

— Marie! Nem eu tive esse privilégio na minha vida, antes as pessoas tem desprezo à minha pessoa. Temo que, daqui a pouco, ele tome meu lugar na vice-presidência. 

— Se é assim porque você não faz algo para que ele seja expulso dela? — sugeriu, e Tommy gostou de sua ideia movida por ambição e inveja. — Você é o vice-presidente. Tem sua autoridade também.

—  Mas se houver alguma tentativa descabida da minha parte, Demetrian pode desconfiar, afinal já mostrei descontentamento à sua postura.

No instante em que ele profere tal coisa, Michael surge na sala afim de lhe entregar alguns papéis das últimas remessas que haviam sido checadas. Pois, precisava de sua assinatura, para depois ser passada ao presidente.

— Desculpe-me a intromissão, mas preciso que assine as fichas recebidas, senhor Goslov.

—  O maior infortúnio da minha vida é a sua presença neste exato momento. Dá-me logo isso e suma da vista — proferiu, rude. Michael não se rebaixou a sua postura e apenas entregou os papéis.

Em cada assinatura, poderia se ver a rispidez com que ele rubricava. O semblante de Tommy estava tão enfezado que, em uma palavra dita por Michael, poderia ocasionar em um berro.

— Aqui estão as assinaturas. Agora saia.

Michael nada respondeu e apenas pegou a papelada e deu as costas, retirando-se. Ele não entendia o motivo pelo qual seu superior encontrava-se tão irritado para que sua presença fosse um tremendo incômodo.  

Enquanto isso, os agentes gravavam tudo o que era dito por Tommy em suas conversas particulares em seu escritório. Os mesmos logo suspeitaram de suas intenções. Se agiu assim com uma pessoa de posição inferior o que não faria ao seu superior? Questionaram-se. Puseram-se então a estar atentos a cada passo dado por ele.

(...)

Mas, seria Naara quem realmente entenderia as atitudes de Goslov.

Na mesma semana, encontrou o mesmo num restaurante conversando com alguns homens. Esses se alegravam e tintilavam suas taças num pressuposto de harmonia. 

Naara, movida pela curiosidade, sentiu de se aproximar e se assentou numa mesa cerca deles. De onde estava, poderia ouvir cada palavra dita:

— Meus caros, temo que ainda esta semana a cadeira principal possa ser passada a mim. Claramente, Demetrian está sem condições de continuar exercendo a função diante de suas últimas ações — proferiu. — Se ele firmar um contrato com pessoas de notórias atitudes duvidosas, será um estouro. Outros concordam comigo.

— De fato, pelos seus ditos, suas ações não têm sido das melhores desde que ele se divorciou. Mas também ter uma mulher como aquela deveras era um tamanho infortúnio. — Gargalharam.

Naara engoliu em seco e sentiu que tinha que correr e contar a Demetrian o que ouvira antes que fosse tarde. Ela se levantou de onde estava e deixou o local. Os homens observaram a sua saída com receio, mas tentaram não dar importância e continuaram a conversar.

Do lado de fora, ela chamou por um táxi. Quando este chegou, logo pediu para ir a Gregory's entertainment.

Ao chegar, pagou a corrida e não demorou a correr portas adentro. As pessoas miravam-na com despeita à sua imagem de simplicidade, mas ela não se importara; queria falar com Demetrian a todo custo.

— Olá, eu gostaria de falar com o senhor Demetrian Gregory.

—  Sinto muito, moça, mas é preciso marcar um horário. Gostaria de deixar algum recado?

—  Não, não será necessário —  disse, afastando-se e tentando pensar em como falaria com ele. Pegou o celular novamente e tentou ligar para ele. Por conta das pressas, não pensara nisto com antecedência. — Vamos, atende — falou consigo.

Para seu alívio, antes mesmo de ter a ligação atendida, viu demetrian conversando com um de seus funcionários, com alguns documentos em mãos. Naara não perdeu tempo e correu a seu encontro.

— Demetrian! —  bradou, chamando a atenção de todos a sua volta. 

Ele a encarou, surpreso com sua presença, e sorriu; disse mais algumas palavras para seu funcionário e se aproximou dela:

— Nao! O que fazes aqui? Estou surpreso.

—  Preciso falar com você urgentemente e não pode ser aqui. —  E ele mirou o público que os observava e teve que concordar.

—  Vamos ao meu escritório. 

(...)

No escritório, ela não perdeu tempo em proferir:

— Seu vice-presidente deseja assumir o seu lugar.

E ele riu, incrédulo.

—  É sério, Greg. Ele acha que você não é mais capaz de dar conta da empresa e falou sobre você estar querendo entrar numa empreitada de investimentos com empresa de origem duvidosa. Disse que seria sua derrocada e ele assumiria o seu lugar.

— Pensei que ele apenas tinha inveja de seu tio e não também era tão ambicioso a querer a minha cadeira.

—  Inveja de meu tio?

—  Ele tem algo contra Michael. Só não sei o quê. —  Suspirou.

—  Você acredita em minhas palavras? — perguntou.

— Sim, acredito, Nao. Desde o dia em que você me trouxe o pen drive e eu escutei aqueles planos de sabotagem, não desconfio de nada mais. Mas não se preocupe, cada um deles pagará bem caro por suas atitudes —  disse, tomando o celular  e ligando para o detetive e seus companheiros que ainda estava observando a empresa. — Preciso que os senhores venham ao meu escritório. Acredito que tenho o que vocês precisam para colocar alguns no xadrez e, de fato, irei processá-los por injúria e conspiração.

—  Tem certeza do que irás fazer, Greg? — questionou, Naara,

—  Absoluta. — E sorriu de soslaio para ela.

Em um minuto, os agentes já estavam em seu escritório; escutaram os ditos de Naara e os mesmos, de imediato, pediram que reportassem aos camaradas. Seria o dia em que os jornais iriam ter o que falar. Demetrian fazia questão de expô-los.

— senhor, Demetrian, esse caso, a partir de agora, está nas mãos da justiça. Os que tentaram atrofiar no quadro enumerativo da empresa certamente serão indiciados por conspiração e desvio de dinheiro, pois descobrimos que têm havido roubos na parte financeira e balanços adulterados.

— O quê? 

— Exatamente. 

— Mas que droga! Como isso aconteceu bem debaixo do meu nariz? — Suspirou, indignado. — É possível saber o quanto foi desviado?

—  De certo que sim, mais de 500 mil dólares para duas contas de dois de seus empregados. E, por incrível que pareça, os mesmos dos áudios.  

E os ânimos de Demetrian se exaltaram. Uma enorme fúria tomou conta de seu ser, contudo Naara se aproximou dele e segurou em sua mão. Ele a mirou com tristeza, e ela o ameigou em seus braços dizendo:

—  Estou aqui. Estamos aqui —  Referiu-se a Deus. — Isso será resolvido com a ajuda de Deus. 

— Eu sei... —  respondeu.

—  Iremos dar todo o laudo ao senhor e o senhor pode entregar tudo ao seu advogado. Provas é que não faltam.

(...)

Quando Tommy soube do que ocorrera e de que ele fora chamado na justiça para depor, assim como os outros dois, ficara sem chão e com muita raiva de Demetrian. Não tinham como ocultar as provas e nem tinha como fugir do fato que estava sendo também expulso da empresa com a pior fama possível.

As mídias logo repercutiram o escandâ-lo e Demetrian não se importou com isso. Apenas queria que a justiça fosse feita.

Quanto a Naara, ela se tornou seu porto seguro em meio a todo o processo. E ele não demorou em colocar Michael no posto vago da vice-presidência. Ele sim, às suas vistas, era alguém merecedor de tal posição.

— Fico extremamente honrado, senhor Demetrian. — Sorriu.

— Fique mesmo. Você fez por merecer há muito tempo. O melhor dos fiscais apesar de tudo o que ocorrera, mas não tinha como adivinhar que na parte econômica os desvios seriam feitos. 

— Verdade. E quanto a minha sobrinha? Qual é de fato o relacionamento de ambos? — E ele riu diante da curiosidade de Michael, mas foi sincero:

— Se dependesse só de mim, eu estaria casado com ela sem pestanejar. Sou completamente apaixonado por ela — admitiu.

— Minha sobrinha é durona e com razão. Não gostaria que ela estivesse com alguém que não teme a Deus. — Michael tomou uma postura paternal e Demetrian se sentiu encabulado com sua declaração.

—  Pois eu tenho a certeza que se não fosse por vocês, usados por Deus, eu teria sido deposto da minha própria empresa — respondeu.

— Certamente.

—  Muito obrigado por tudo — agradeceu.

— Não tem de quê — disse, Michael. — Eu que agradeço. E aliás não gostaria de dar uma palavra com Naara? — sugeriu, arqueando a sobrancelha.

—  Então esse é o verdadeiro nome dela? Naara? — riu, mas não se sentindo enganado, pois não tinha essa visão a respeito deles. Ele ponderou apenas que tinha um motivo especifico para usar um apelido ao invés de seu nome real.

—  Sim. Eu que pedi que ela se dirigisse a ti como Nao.  Não foi por mal, mas temia pela sua segurança.

— Não sou um monstro, Michael! —  E riu novamente; dessa vez retraído.

—  E sei disso, só não queria que aquela carta estranha a levasse a uma situação desagradável.

—  Ah! — Então ele compreendeu. — A carta. Tinha me esquecido dela... 

— Eu não esqueci. —  Antes que ele pudesse dizer algo mais, Naara se aproximou, risonha.

—  Ah! Tenho certeza disso. — E lhe deu uma piscadela, risonho e tímido afinal.

— Vou deixá-los a sós por um instante —  respondeu, Michael.

E, ao se retirar, eles encararam um ao outro por um breve tempo e sorriram. 

—  Se eu apareci em sua vida foi com um propósito que jamais eu poderia imaginar, mas Deus sabe o que faz... — Naara proferiu. — E aliás, eu não tinha a  pretensão de te conhecer naquele dia; foi apenas a curiosidade. Se fosse uma pegadinha, meu tio, que estava do lado de fora à espreita ligaria para a polícia — acrescentou e sorriu de soslaio. Ele apenas a encarou sem reação, mas um tanto surpreso e, no fim, contente por ela aparecer em sua vida.

— Não a julgo. Provavelmente, em seu lugar, eu faria o mesmo — proferiu.

— Então eu estou perdoada? — questionou, divertida.

— E por quê não a perdoaria? Eu amo você, Naara! — declarou, risonho, deixando-a ruborizada. 

— Demetrian Gregory... — Mirou-o. — Se te serve como um consolo, eu te dou o meu sim. 

E ele parou para tentar entender o que isso significava até se recordar da sua primeira declaração a ela e que fora claramente rejeitado pela moça bela à sua frente. Contudo, entendeu que há um tempo certo para tudo e que algumas adversidades a mais são necessárias para ver o melhor desabrochar de uma relação. Então ele sorriu e a puxou para um longo abraço e disse:

— Agradeço a Deus por colocá-la em minha vida e não vejo a hora de estarmos em um altar perante a ele selando a nossa união.

E ela se afastou para mirá-lo, espantada por suas palavras. Porém sorriu largamente e abraçou novamente e proferiu:

— Isso significa um encontro com Deus?

— Certamente. Diga-me o que devo fazer, porque eu serei eternamente grato a ele por tudo.

— Demetrian Gregory, confessa a Deus, o meu Deus, como o seu Senhor e Salvador?

— Sim, eu confesso — disse, risonho. — E acredito que ele é além do que eu possa imaginar ou pensar — acrescentou.

— Eu te amo, Greg. 

Pela primeira vez, ele ouvia a sua confissão e isso o alegrou muitíssimo a ponto de deixá-lo com os olhos lacrimejando. Pela primeira vez, ele realmente via que havia encontrado amor e não somente isso, o verdadeiro Amor que a trouxe para perto dele. 

— Eu também te amo muito, Nao.

FIM

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CONTO INSPIRADO NA HISTÓRIA DE ESTER. LEIAM O LIVRO DE ESTER.

ESPERO QUE TENHAM GOSTADO! ATÉ O PRÓXIMO CONTO!

QUE DEUS VOS ABENÇOE!

PLAYLIST - CONTO TRÊS

 Charmaine- not fair
Moriah Peters- Well done
Ben Rector - wanna be loved

Tyrone Wells - a beautiful place to be
Charmaine- epiphany


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