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prólogo

PARK SEONGHWA SEMPRE TEVE O HÁBITO DE SE PERDER EM HISTÓRIAS, qualquer tipo, mas nunca imaginou que um dia seria engolido por uma.

Oras, como assim? Tem uma explicação, mas precisamos recuar umas horinhas no tempo.

A tarde estava tranquila como sempre, com o vento balançando as cortinas da sala de estar do pequeno apartamento do Park e a luz dourada do sol iluminando a capa magnífica de Fairytale, o mais novo romance que ele comprara numa livraria da esquina onde mais amava comprar seus livros. O livro chamara sua atenção de imediato, com sua capa misteriosa de um vilarejo cercado por florestas densas e montanhas azuis que pareciam tão distantes quanto inalcançáveis.

Uma capa maravilhosa, chamativa ao seu ver, mesmo se mostrando perfeitamente que é um livro antigo por mais versões novas que tenha.

Enquanto lia cada página, Seonghwa sentiu-se embalado pela narrativa suave e detalhada, que falava de um protagonista anónimo que acordava em uma vila, mas que logo se via enredado em um mistério sombrio à medida que lia as páginas.

Cada linha parecia escrita para ele; cada descrição, tão vívida que podia sentir os cheiros e ouvir os sons. Antes que percebesse, seus olhos começaram a pesar por conta do cansaço do trabalho que tinha voltado há cerca de meia hora, a voz narradora em sua mente enfraquecendo, até que tudo ficou em silêncio.

Quando abriu os olhos, não estava mais no sofá. O primeiro sinal de que algo estava errado foi justamente o cheiro. Não era o aroma de papel velho e café para se manter acordado depois de noites mal dormidas que o esperava, mas o frescor da grama molhada e da madeira recém-cortada.

O segundo sinal foi o céu acima de sua cabeça: azul tão claro que parecia pintado, com nuvens tão fofas que poderiam ser arrancadas e jogadas ao vento.

E então ele viu a vila, aquela vila.

Casas de madeira com telhados de palha formavam um círculo quase que perfeito em torno de uma praça central, onde uma fonte de pedra esculpida jorrava água cristalina — e nossa, o quanto era cristalina era impressionante.

Crianças brincavam completamente descalças, com suas risadas ecoando pelo ar dando um ar belíssimo ao ambiente. Adultos caminhavam com cestas cheias de frutas e pães, acenando para ele como se fosse um velho amigo.

O Park sentiu um arrepio subir pela espinha. Ele não sabia como, mas aquela cena era exatamente como a descrita no livro.

— Bem-vindo! — disse uma voz suave ao seu lado. Virando-se, Seonghwa encontrou uma mulher com um vestido azul e cabelos presos em um coque solto.

— Onde estou? — ele perguntou no mero impulso, confuso. A mulher inclinou a cabeça, como se a pergunta fosse desnecessária, completamente óbvia.

— Está em Fairytale, é claro. Andou bebendo? — O nome ressoou como um sino em sua mente, fazendo-o recuar um passo — tanto que tentou ignorar a pergunta seguinte, sobretudo porque também lera uma pergunta igualzinha no livro, mas em outro contexto e não lembrava exatamente quem fora..

Não era possível. Ele estava sonhando. Só podia estar.

Mas, quando olhou para as próprias mãos, tocou a fonte e sentiu o frio da água.

Tudo parecia absurdamente real.

Ele se lembrou do livro, o maldito livro que parecia ainda mais real para si. Das páginas que ele ainda não terminara, mas estava perto. Do mistério que começava justamente quando o protagonista acordava na vila depois de dormir na sua terra natal.

E, o mais assustador, lembrou-se de que a narrativa era inconclusiva. Não havia final, porque o autor nunca o escrevera — mas também só soube disso porque a vendedora que lhe vendeu o livro conhecia muito dele e era seu livro favorito, sempre recomendando para comprarem, não sendo só por marketing, mas sim por ser justamente seu livro favorito.

Seonghwa engoliu em seco, sentindo o peso do que aquilo significava. Se a história era mesmo Fairytale, ele não sabia como aquilo terminava, e muito menos se sairia vivo para descobrir.

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