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❆ - ⌞ sunset ⌟ - ❆

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Uma semana se passou desde que Minho chegou. Além do garoto ter melhorado imensamente - com a ajuda de Jisung, óbvio - era como se o tempo frio, as noites de tremedeira, a falta de alimentos e a extrema quantidade de neve nunca tivessem existido.

O dia amanhecia conforme as fadas amavam. O calor de duas décadas atrás estava de volta. As flores floriam bem mais rápido do que um dia já foram capazes de florir. Assim como também os alimentos eram em abundância.

O lago congelado voltava a ter peixinhos e patinhos coloridos. Os moradores estavam mais contentes e assim mais animados com a nova velha vida.

A semana havia sido corrida, pois tudo voltava aos seus antigos hábitos. Os duendes voltaram a caçar, as fadas novamente abriram os comércios; as lojas e tudo que um dia havia sido fechado.

A padaria da senhora Kitchen estava de volta. A loja de roupas de Nali abria suas portinhas. O mercado do senhor Yang Kossy voltava a vender comidas. Kim Nuru voltava a abrir sua escola de magia e ensino.

Tudo estava perfeitamente bem. Felizmente.

ㅡ Em alguns meses novamente teremos casas fora dos troncos ㅡ Estavam tendo uma reunião. A Rainha Bang, juntamente de seu braço direito e esquerdo, conversavam com os moradores de FairyLand.

As fadas e duendes comemoraram com assobios e palmas.

 ㅡ Por isso os duendes terão que trabalhar a mais para que todos tenhamos um lar ㅡ Jessica continuou ㅡ As fadas ficaram encarregadas de cuidar do restante das coisas e dos comércios. Por isso prezo pela colaboração de todos, inclusive dos pequenos seres que temos aqui ㅡ Dizia olhando para as crianças que estavam separadas em um cantinho da sala.

Seungmin dormia com a cabeça no colo do príncipe Chris, este que lhe fazia um simples carinho nos cabelos ruivos.

Jeongin brincava de desenhar, usando tinta extraída das flores nas folhas recicladas das árvores - com um pouquinho de magia para que fosse possível pintá-la - junto de Hannah.

Felix conversava com Lucas sobre uma atividade que ele não estava conseguindo aprender - as crianças Bang's são muito inteligentes.

E Jisung falava com Minho de forma animada, como sempre.

ㅡ Estou tão animado com as casinhas na árvore! ㅡ Han contou, olhando para Lee que lhe olhava nos olhos.

ㅡ Hm, pra você que logo terá asas é fácil, poderá subir pelos ares, enquanto eu, infelizmente, terei que subir igual ao seu pai… E olha que nem sou um duende.

O moreno já havia aprendido sobre as fadas, mesmo que de início tenha ficado com medo e assustado com os costumes alheios, agora ele se sentia convidado a viver entre os místicos que lhe ajudaram.

Com o reino foi difícil de início. Não confiavam em Minho pois ele não tinha classe dentre todos ali presentes. Também tinha o fato de que ninguém sabia como ele havia entrado em FairyLand, muito menos de onde ele vinha.

Para todos Lee sempre dizia o de sempre. Sobre sua mãe: que era linda, de pele clara, olhos azuis e cabelos escuros como a noite sem estrelas. Mas ele não se lembrava onde morava, como era sua casa ou as coisas que costumava fazer quando estava com sua mãe.

ㅡ Clalo que não, Min… Olha, ainda vai demolar... E pui enquanto subilemos juntos ㅡ Pegou a mão de Minho, fazendo um sútil carinho. O mais velho piscou os olhos diversas vezes e desviou o olhar logo em seguida ㅡ E até lá, você telá uma classe. Eu sei.

ㅡ Tudo bem, mas eu vou te cobrar ㅡ Fez uma carinha de bravo ㅡ Se não acontecer, jogarei baba de sapo em seus cabelos azuis.

Han tapou a boca assustado.

Minho aprendeu na escola que baba de sapo descolore as coisas, e isso iria descolorir o cabelo azul do fada.

ㅡ Nãun fala isso… Eu tenho medo de sapo… ㅡ Manhoso e com os olhinhos lacrimejando, ele falou. Jisung nunca viu um de verdade, mas pelos livros com imagens, ele podia saber sobre o bicho verde e gosmento.

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ㅡ Min, vamos passear no lago? ㅡ Perguntou ao mais velho, segurando sua mão. Haviam acabado de sair do local de reuniões.

ㅡ Mas sua mãe disse que é para irmos tomar café da tarde ㅡ Disse Minho, lembrando o mais novo, que fez bico ㅡ E olhe, já está escurecendo ㅡ Apontou para o sol que quase tocava o horizonte.

ㅡ Nau aponte pala o céu, pode nascer uma veluga na ponta de seu dedo, e aí no dia seguinte ela estalá em seu naliz ㅡ Bateu na mão de Minho, que fez um "aí" ㅡ E por isso que eu quelo ir no lago, lá podemos ver o sol ir embola…

ㅡ Quer que eu vá com você ver o sol se pôr…? ㅡ Indagou, virando devagar a cabeça. Jisung concordou ㅡ Tudo bem, podemos ir, mas tem que ser rápido.

ㅡ Aee! Obligada, MinMin! ㅡ Saiu correndo, puxando Minho para a direção do lago.

O sol alaranjado iluminava o caminho entre as árvores, assim como iluminava as flores coloridas por todo o caminho de pedras até o lago.

As pedras que ficaram escondidas por muito tempo sob a neve. Estavam escuras, mas quando Jisung pisava, elas brilhavam em um tom azul.

Minho sorria com a cena, os mitológicos são seres tão mágicos. Jisung é tão mágico.

Ao chegarem na margem do lago, Jisung estava com os cabelinhos azuis grudados na testa, a ponta do nariz rosada e a mãozinha suada por ainda estar junto a de Minho.

ㅡ Eu… Nós... Te achamos aqui ㅡ O fada contou, apontando para o rio ㅡ Você estava lá no meio, e eu corri até você pala te salvar. Felix chamou nossos pais e eles te levalam até Althea. Fizemos um bom tabalho.

ㅡ Fizeram sim… Você me salvou. Eu sou grato ㅡ Soltou a mão de Jisung, mas apenas para se sentar na grama fresquinha ㅡ Senta aí.

ㅡ Sim, sim ㅡ Logo o fez. Lado a lado com Lee, mas sem se encostarem ㅡ Olhe, o sol já está sumindo.

E assim terminaram o dia, vendo o sol sumir e a lua surgir. Viram os vagalumes aparecerem e brilharem em volta de ambos. Era fofo o jeito que Jisung olhava-os. Minho e Han voltaram correndo para o tronco que moravam, pois precisavam se banhar e os Han's - em específico Nali - não poderiam ver os garotos ainda sujos.

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ㅡ Boa noite, Min ㅡ Jisung fechou os olhos, aconchegando-se próximo da parede.

Infelizmente eles ainda tinham que dividir a cama. Não era incômodo, cabiam ambos. Mas Gyuk ficava bravo com aquilo. Pode se dizer que à toa.

ㅡ Boa noite, Jisung. ㅡ Virou-se de costas para o mais novo, cobrindo-se.

E assim, como todas as noites, dormiram.